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POLO / UNIDADE:
RIO CLARO SP
CURSO:
ADMINISTRAÇÃO - BACHARELADO
COMPONENTE CURRICULAR:
PROJETO DE EXTENSÃO I - ADMINISTRAÇÃO
PROGRAMA DE EXTENSÃO:
PROGRAMA DE CONTEXTO À COMUNIDADE.
FINALIDADE E MOTIVAÇÃO:
A realização de atividades extensionistas no curso de Administração vinculadas ao
Programa de Contexto à Comunidade tem o objetivo de estreitar o relacionamento
do saber universitário com a comunidade, por meio das contribuições na resolução
de problemas sociais presentes no contexto e, por outro lado, possibilitar o
desenvolvimento de competências e soft skills específicas no corpo discente do
curso. As ações poderão ser realizadas em diversos locais, dependendo do problema
identificado, sendo algumas possibilidades: Associação de Bairro, Prefeitura, ONG,
Igreja, Escola, Micro e Pequena Empresa.
COMPETÊNCIAS:
• - Reconhecer e delimitar problemas e identificar oportunidades;
• - Promover a comunicação no ambiente organizacional interno e externo;
• - Coordenar e integrar as diferentes áreas funcionais da organização.
PERFIL DO EGRESSO:
O perfil do egresso idealizado pela IES para o curso de Administração possibilita a
formação do Administrador generalista, crítico, reflexivo, propositivo, humanístico e
dinâmico, capaz de aplicar tecnologias inerentes à sua área de atuação, sendo que
pelas atividades extensionistas vinculadas ao Programa de Extensão Contexto à
Comunidade, esse egresso poderá desenvolver habilidades e capacidade para
conduzir atividades referentes à compreensão da realidade social, cultural e
econômica do meio em que está inserido, direcionando suas ações para a
transformação da realidade e para o desenvolvimento social e da qualidade de vida.
SOFT SKILLS (COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS):
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
O principal objetivo da extensão universitária do curso de Administração por meio do
Programa de Contexto à Comunidade é a geração do novo saber que ocorrerá devido
à aplicação do conhecimento adquirido no curso durante a busca da contribuição à
resolução de problemas contextuais à sociedade, e, ainda, ao desenvolvimento social
e da melhoria da qualidade de vida, dessa forma, oportunizando que o corpo
discente
realize ações embasadas na sua aprendizagem multidisciplinar.
CONTEÚDOS:
I - Sociologia, ética e direitos humanos;
II - Teorias da administração;
III - Comportamento organizacional.
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:
CINTRA, Josiane. Comportamento organizacional. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016.
CIZOTO, Sonelise Auxiliadora. Homem, cultura e sociedade. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2016.
MASCARO, Laura Degaspare Monte. Direitos humanos e cidadania. Londrina: Editora
e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
RODRIGUES, Edna de Almeida. Teorias da administração. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2016.
RELATÓRIO FINAL
Aluno e Aluna, após realizar suas atividades de extensão, é necessário que você o formalize,
enviando esse Relatório Final para ser avaliado junto ao seu Ambiente Virtual (AVA) e
também para você poder comprovar sua atuação.
Para o preenchimento, busque as anotações junto ao TEMPLATE PCDA para auxiliar na
apresentação das atividades desenvolvidas.
Todos os campos são de preenchimento obrigatório!
Durante a ação:
As transformações verificadas nos últimos tempos, em todos os domínios, desencadeiam
mecanismos de organização, numa lógica reflexiva das organizações aprendentes. A Estrutura
Organizacional é a forma como uma escola ou qualquer outra organização em geral, se
articula para desenvolver as suas atividades. Não existem estruturas organizacionais
acabadas ou perfeitas, estas vão-se adaptando adequadamente às transformações, por
forma a funcionaram eficazmente, atingindo os objetivos e, por conseguinte, a missão da
organização, na linha das organizações que aprendem, se organizam e qualificam. Toda a
organização é composta por uma estrutura, processos e resultados.
Existem variáveis que contribuem para a escolha da estrutura organizacional adequada a
cada organização vai depender do meio ambiente em que opera, a sua estratégia, a
tecnologia de que dispõe e as características de seus participantes. A Estrutura
Organizacional é a forma pela qual as organizações se coordenam. Na sequência das
atribuições e competências que lhe foram consignadas, a escola adotou uma Estrutura
Organizacional Mista, opção organizativa que se justifica pela complexidade técnica e
diversidade das suas atribuições. O empenhamento e o compromisso organizacional criam a
convicção de responsabilidade partilhada pelo sucesso do desempenho da organização, com
enfoque para a estrutura organizacional sobre a qual repousam os ideais da identidade da
escola.
Neste sentido, a sociedade exige da escola uma organização assente em modelos abertos à
mudança, à inovação e aos desafios crescentes dos avanços tecnológicos, a organização da
escola carece de novas coordenadas sociais, para responder aos permanentes desafios. Para
Mintzberg, entende-se por estrutura total de formas nas quais uma organização divide o seu
trabalho em tarefas distintas e as coordena. Essa estrutura que a grande maioria das
empresas adotam e, segundo Oliveira , é aquela deliberadamente planeada, e formalmente
representada, em alguns aspetos, em organogramas. No seguimento deste convite, tudo
indicava que o ambiente era propiciador e favorável à realização do estágio. De salientar que
nesse ofício constava o requerimento ao Diretor para coordenar o estágio e o de autorização
para utilização dos dados produzidos, no presente relatório . Os pedidos foram aceites no
órgão de gestão, como assessora. O objetivo primordial da mesma foi definir as bases
orientadoras para o estágio e para a conceção dos documentos estruturantes a realizar ao
longo do mesmo.
Foram ainda apresentadas as diretrizes para a construção do primeiro documento, a proposta
de estágio, para ser entregue à orientadora e, posteriormente, à Universidade. Salientou-se
que as horas apresentadas nas folhas de registos de presença, apenas, se destinaram a um
controle, tal como está estipulado na lei, visto que na realidade aquelas horas de trabalho
foram bastante excedidas. Este fato permitiu estar mais vezes presentes aquando das
tomadas de decisão observando, com maior rigor, como se administra uma Organização
Escolar. O desafio foi árduo, pois conciliar a função de docente, a assessoria de direção e o
estágio requer organização e coordenação das diferentes atividades a realizar.
Tinha-se a perfeita noção que muito haveria para aprender durante a realização do estágio,
prevendo um ano intenso e trabalhoso, mas expectante e estimulador. Após os formalismos
próprios deste processo, o passo seguinte, foi acompanhar as dinâmicas implementadas
pelos elementos do órgão de gestão, bem como observar e executar da melhor forma as
funções
atribuídas pelo Diretor, para o cargo, que no momento estava a exercer. Relativamente ao
processo de coordenação da equipe de autoavaliação da Escola, o trabalho realizado
desenvolveu-se em paralelo com o trabalho realizado pela referida equipe, constituindo o
seu enfoque mais detalhado no decurso deste trabalho.
Analisou-se o dossiê que integra os documentos produzidos até à data, no âmbito do
estágio. De seguida, relatou-se o desenvolvimento do processo de autoavaliação, área
específica de intervenção, dando ênfase às situações constrangedoras com as quais deparou-
se, mas também como as que superou-se, adaptando à realidade da escola e das pessoas
que nela coabitam. Após análise da documentação produzida e do dossiê criado para o
processo de autoavaliação da Escola, a Orientadora apresentou algumas sugestões de
melhoria para o processo, sugerindo algumas estratégias para um desenvolvimento mais
eficiente. Neste sentido, colocou o seu olhar crítico, no processo em curso de autoavaliação
da Escola, uma vez que tinha sido convidada pela equipe para desempenhar a função de
Amigo Crítico, no âmbito do primeiro processo de autoavaliação a ser implementado na
escola.
Desta maneira, procedeu-se a um relato pormenorizado de todas as atividades realizadas, as
angústias, receios e dúvidas, assim como as estratégias utilizadas para as tentar ultrapassar,
sabendo que que a melhor forma de aprender é aprender com os erros e aprender com os
outros. Ao longo do estágio, por vezes, teve-se a sensação de que as dúvidas obrigavam a
procurar e a produzir conhecimento de aspetos da organização e que a mesma desconhecia,
ou por falta de informação ou por possibilidade de querer saber mais e melhorar através do
autoconhecimento. Neste sentido, Guerra aponta que A avaliação pode ser um caminho de
aprendizagem para aqueles que a realizam e para aqueles que dela aproveitam. Concorda-se
que o processo que amplifica organizacionalmente o conhecimento criado pelos indivíduos e
que o cristaliza como parte da rede de conhecimento da organização . Tendo presente que o
estágio tem como objetivo compreender as dinâmicas do órgão de gestão da Escola, ao
longo do percurso observando, as situações que foram surgindo, apresentando sempre que
necessário, uma solução para o problema, quer por iniciativa quer quando solicitada.
Da análise dos documentos estruturantes da Escola, resultou uma recolha de informação
pertinente que serviu de suporte à construção de documentos orientadores e à criação de
uma imagem de Escola. Nesta perspectiva, a avaliação da escola deve ser um propósito de
todos, de modo a conferir rigor à avaliação obtendo assim informações reais, o que permite
fazer um diagnóstico dos pontos fracos e fortes da organização, o que configura a
possibilidade da organização poder vir a melhorar. Tal como os indivíduos, também as
instituições/organizações podem aprender. Deste modo, na organização do ‘triplo I’ espera-
se que toda a gente seja capaz de pensar e aprender tão bem como fazer.
E, nesta linha de pensamento, a melhoria da escola implica forçosamente momentos
continuados de avaliação, de diagnóstico, de comparação com outras instituições, de uma
cultura de reflexão e de melhoria das práticas educativas. Na senda de Guerra A avaliação é
considerada um processo de conhecimento e só faz sentido se for considerada como um
elemento decisivo da melhoria institucional. Também Azevedo apresenta uma ideia de
avaliação da escola como um processo contínuo e essencial para se conseguir alcançar a
melhoria do Sistema Educativo.
Após a conclusão do estágio, deu-se continuidade às funções que estavam inerentes,
coordenando as atividades, procedendo à distribuição, recolha e análise dos questionários,
bem como à redação do relatório final do trabalho desenvolvido pela equipe responsável
pela dinâmica da autoavaliação da escola. O contato com os procedimentos levados a cabo,
em tempo real, dia após dia, e ao longo de quatro meses de estágio, permitiram presenciar
a dinâmica intrínseca aos órgãos de direção, administração e gestão da escola
nomeadamente, o Diretor, o Conselho Geral e o Conselho Pedagógico , possibilitando,
paralelamente, identificar algumas diferenças entre os referidos órgãos de gestão da escola.
Caso necessário, houve mudança de estratégia para alcançar o resultado:
NA
Resultado da ação:
No decorrer deste percurso, como estagiária considerou-se estar perante uma escola
aprendente. Desde o primeiro dia do Estágio, até ao último foi dada a possibilidade de
crescer quer a nível pessoal quer profissional, desenvolvendo competências, alargando
horizontes e aprendendo a ver cada vez mais longe.
Esta aprendizagem irá influenciar o desempenho e, consequentemente, a imagem que a
Escola tem enquanto profissional. Permitirá desenvolver um bom sentido de boas práticas e
novas aprendizagens que só em contexto real foi possível adquirir, pois cada dia passado, em
contexto de estágio, possibilitou aumentar as capacidades de planeamento e de visão da
organização educativa.
Este percurso constituiu uma aprendizagem, aprender a avaliar a escola onde exercem
funções, não nos parece tarefa fácil. Porém, pequenos núcleos receptivos à inovação e à
mudança desencadeiam focos de reflexão, discussão e gradual aceitação desta ferramenta ao
serviço da melhoria, reconhecendo as vantagens da mesma para o futuro da escola e dos
seus atores.
Foi, sem sombra de dúvida, uma experiência rica em conteúdo e profundidade que fez
crescer e perceber a autoavaliação como um processo recheado de um conteúdo rico, não
apenas para a prestação de contas, mas para a organização escolar enquanto espaço
autónomo, autossuficiente e autorregulado.
Senti um grande contentamento pelo trabalho conseguido, pelas experiências vivenciadas,
mas acima de tudo, uma enorme satisfação por termos iniciado um processo de melhoria da
escola..
Conclusão:
Chegado ao final deste trabalho, há sensação de convicção de que existem questões latentes
que seria essencial estudar, mas que necessitam mais tempo e disponibilidade. Destacou-se
a análise do relatório da avaliação externa, da responsabilidade de a articulação entre a
avaliação interna e a avaliação externa. Neste campo, seria pertinente apostar num trabalho
de avaliação da liderança de topo, no intuito de perceber as suas implicações no
desenvolvimento do processo de autoavaliação da escola. Outro aspecto muito importante a
estudar, diz respeito à implementação de planos de melhoria, sobretudo no que concerne à
qualidade evidenciada nas áreas prioritárias ou dando continuidade ao trabalho iniciado no
Estágio ingressando num novo ciclo de estudos.
O percurso não foi fácil, mas conseguido com sucesso, o que permite afirmar que o trabalho
desenvolvido proporcionou conhecer e reconhecer a satisfação dos atores face aos serviços
prestados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPO OBRIGATÓRIO – Siga a normas ABNT, para isso consulte sua Biblioteca Virtual;
Utilize como referências bibliográficas as indicações do Campo: Indicações Bibliográficas e
as demais referências utilizadas no desenvolvimento do seu projeto.
Azevedo, J. (2003). Reforma Educativa e Governabilidade da Educação. Buenos Aires: IIEE.
Alaiz, V., Góis, E. & Gonçalves C. (2003). Auto-avaliação de escolas – pensar e praticar.
Porto: ASA.
Alves, M. P., 2009. Avaliação e Qualidade das Organizações. Escolar Editora. António, N. e
Teixeira, A. (2007). Gestão da Qualidade. Lisboa: Edições Sílabo, Lda. Boutinet, J. P. (1992).
Antropologie du project. Paris: PUF.
Clímaco, M.C. (2007). Na Esteira da Avaliação Externa das Escolas: Organizar e Saber Usar
o Feedback. Correio da Educação, 1 (315)
Fialho, A. M., R., C. M. & Ferreira, J. M. (2002). Viver a Avaliação de Escola. Memória de
uma Experiência. Lisboa: Plátano.
AUTOAVALIAÇÃO DA ATIVIDADE
Realize a sua avaliação em relação à atividade desenvolvida considerando uma escala de 0 a 10
para cada pergunta, assinalando com um X:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
() () () () () () () () () () (X)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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• Caso queira contribuir com maior detalhamento, traga seu depoimento/ sugestão.