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Preparação ao chegar no local de prova

1) Sente-se num lugar confortável

2) Organize sua mesa, seus lanches, suas 2 canetas e documento

3) Respire fundo, medite, concentre-se, tente esquecer do mundo lá fora, acalme-se.

4) Fale para si mesmo: “Eu sou capaz. Eu fiz tudo o que podia. Eu realmente estou
preparado. Eu sou capaz de passar e ser aprovado no curso XX na faculdade YY”.

Princípios gerais do primeiro dia:


0) Pular qualquer questão em que VOCÊ SINTA DIFICULDADE e marcá-la para resolver numa 2a
leitura.
1) Monte o esquema do projeto de texto: I A1 A2 C // Pessoas Porque/Como Causas
Consequências Exemplo Repertórios

2) Ler o tema da redação quando a prova for entregue e ninguém estiver olhando (é
possível roubar fingindo que não sabia que podia ler ou fazer isso se sentir que os
fiscais são bobos) -> Geralmente fica por volta da metade das folhas e no final da
página). Se isso não for possível, então dedique os 15 – 30 minutos iniciais da prova
para fazer o passo 2.

3) Pensar o projeto de texto e preenchê-lo. Lembre-se que pode escrever no verso da


última página para já ir esboçando tudo.

4) Tendo o esqueleto da redação (pode continuar a fazer isso se o sinal que a prova
iniciou tocar), parta para as questões.

5) 15 Linguagens, 15 humanas, 10 linguagens, 10 humanas, rascunho da redação, 20


linguagens, 20 humanas. Vá pulando questões com textos muito longos ou que sejam
complexas. Como em matemática/naturezas, cace as fáceis/médias para fáceis, mas
não fique pilhado em classificar toda questão. O ideal é fazer todos os passos até
então em cerca de 2h30.

6) Veja quanto tempo falta. Volte na redação e dê uma olhada, faça correções, avalie
para ver se está boa e se não há furos/pendências e que as competências estão bem
trabalhadas.

7) Passe a redação a limpo na folha de redação, volte para as questões e reveja as


questões que não foram resolvidas. Tente fazer, mas não gaste tempo demais nelas.

8) Revise as questões que foram feitas até então


9) Na última hora de prova, marque aquilo que tem certeza e vá para o que restou. Fique
pensando nas questões que não sabe até próximo do final da prova. Marque o que
faltar e vá para casa

- Nem sempre uma alternativa que está correta responde ao comando. Atente-se às palavras
chaves do comando -> Essas palavras-chave também são fundamentais para distinguir entre 2
alternativas que parecem corretas!
- Atenção para quando há alternativas específicas/pontuais que estão corretas, mas há uma
alternativa mais genérica que atende ao comando de maneira mais ampla, completa -> A
genérica será a correta (em 99% dos casos)
- Em humanas e linguagens, as alternativas corretas sempre dialogam com o texto e
comumente possuem palavras/termos/ideias que resumem os principais pontos do texto
- Cuidado extremo com palavras muito fortes: impede, veta, previne...Prefira alternativas mais
suaves como: sugere, possibilita, indica, aponta...
- Cuidado com questões cujos termos sejam muito específicos. Muitas vezes, as alternativas MAIS
ABRANGENTES são as corretas.
- Cuidado quando há diferentes características presentes no texto, mas o comando fala
PREDOMINA/PREVALECE (ou algum outro sinônimo)
- Aquilo realmente é uma característica do texto/época/vanguarda? Realmente aconteceu
aquele evento?
- Quando ficar em dúvida entre 2+ alternativas muito próximas e que parecem responder ao
comando, pense no seguinte:
1) Há alguma informação no texto que torne errado alguma parte (ainda que só uma palavra)
da alternativa?

2) A alternativa responde plenamente ao comando?

3) Realmente está sendo dito isso no texto ou é uma inferência do leitor ?


4) Qual(s) palavra-chave(s) da alternativa mais está relacionada ao conteúdo do texto?
5) Qual a principal mensagem que o texto quer passar? Tente achar a alternativa que está mais
relacionada com ela.
Método IHM (instalando a habilidade em mim) -> Linguagens por competências e habilidades

Competência 1 - Gêneros Textuais (enfoque em estrutura, características do texto)


H1 - Características dos gêneros textuais
H2 - Resolução de problemas sociais
H3 - Função social do gênero (Qual a função esperada de determinado gênero?)
H4 - Reflexão crítica acerca dos gêneros + dupla função do gênero (Quando um gênero assume
uma função ALÉM da sua própria convencional)
Competência 2 - Língua estrangeira
H5 - Vocábulos e expressões (foco está em uma expressão, que o contexto vai te ajudar a
entende)
H6 - Novas Tecnologias e informações
H7 - Estrutura linguística + função e uso social da língua (campanhas publicitárias, padrões de
uso da língua)
H8 - Diversidade cultural e linguística (multiculturalismo)
Competência 3 - Linguagem Corporal
H9 - Manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de
um grupo social
H10 - Transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas (corpo,
movimento) (Fatores sociais que influenciam os hábitos corporais; Percepção AMPLA sobre corpo e
saúde -> Visão que extrapola a questão física/dos exercícios e alcança noções políticas, sociais)
H11 - Linguagem Corporal como meio de interação social considerando limites de
desempenho e alternativas de adaptação

Competência 4 - Artes
Alerta: Na competência 4, as palavras-chave menos aparecem no gabarito
H12 - Reconhecer diferentes funções da arte e do trabalho dos artistas em diferentes
contextos sociais – (Características e diferenças entre manifestações artísticas + Diferenças entre
manifestações e suas funções + Refuncionalização de objetos + Novos significados que elementos
assumem na obra artística)
H13 - Arte como forma de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos (Como
a arte é um reflexo de um determinado contexto/ideal/cultura)
H14 - O valor da diversidade artística e das interrelações de elementos de diversos grupos
sociais e étnicos (Como as diferentes manifestações artísticas se relacionam num contexto)
(Elementos que compõe as obras + Recursos artísticos + Diferentes influências + Diversidade:
gêneros, elementos, temáticas, origens)
Competência 5 – Literatura
H15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção (situando
autores, aspectos do contexto histórico e político) (Escolas literárias e o período delas)
H16 – Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do
texto literário (Escolas literárias e as características delas)
H17 – Reconhecer a presença de valores/experiências/vivências/perspectivas/estigmas
sociais e humanos no patrimônio literário nacional

Competência 6 – Sistema Simbólico (enfoque na mensagem, na ideia que quer ser passada)
H18 – Progressão temática, organização e estruturação dos textos (termos interdependentes,
anáfora, catáfora, conectivos...)
H19 – Funções da linguagem (a predominante no texto)
H20 – Patrimônio linguístico e identidade (patrimônio imaterial x material, objetivo e função do
patrimônio, como a identidade de um povo está ligada à cultura e ao patrimônio dele + reflexão
sobre a história do português brasileiro, preservação de idiomas indígenas, ou idiomas falados por
grupos minoritários.)

Competência 7 – Confronto e análise de opiniões/pontos de vista


H21 – Recursos verbais e não verbais para modificar hábitos e comportamentos (combina-se
imagem e palavra para determinado fim. Não se pode separar um do outro, pois são elementos que
atuam simultaneamente)
H22 – Relacionar textos (identificar pontos em que convergem ou divergem)
H23 – Identificar objetivo do autor e qual o público-alvo (deve ser inferido pela análise dos
argumentos)
H24 – Reconhecer Estratégias argumentativas para o convencimento do público (Diferenciar
tema de opinião de argumentao)
Competência 8 – Língua Portuguesa
H25 – Marcas que singularizam variedades (Qual a variedade? Coloquial, formal, regional –
geralmente nordestina)
H26 – Relacionar variedades linguísticas e seu uso (influência da situação na variedade
linguística adequada)
H27 – Diferentes usos da norma padrão (Análise de CONTEXTOS -> natureza protocolar/jurídica,
conversa informal contexto
Competência 9 – Novas Tecnologias
H28 – Função e impacto social das diferentes tecnologias (o foco é em uma tecnologia
específica, na sua função ou no impacto que ela gera)
H29 – Identificar as tecnologias da comunicação e da informação (o foco também é em uma
tecnologia específica, porém agora o que a questão quer é que você identifique as características de
linguagem dessa nova tecnologia)
H30 – Relacionar as tecnologias ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que
elas produzem (o foco aqui são os padrões de comportamento ou os conhecimentos gerados a
partir das novas tecnologias)

* Artes
Movimentos artísticos
 Tropicalismo -> Exaltação da cultura brasileira com toque de crítica social. Há forte teor de ironia,
metáfora e crítica, pois teve seu auge no período ditatorial.
 Arte Contemporânea: Público interage com a obra ou faz parte da criação dela
 Futurismo -> Romper, superar o passado, efemeridade, inovação tecnológica + arte rápida. O
moderno supera o antigo.
 Surrealismo -> Valoriza o inconsciente e a representação da realidade onírica e irreal (sonhos), sem
se preocupar com realismo, técnica rígida ou em representar a realidade;
 Expressionismo -> Caracterizado por explorar o psicológico humano, dando destaque à tristeza,
solidão, angústia + uso de grossas camadas de tinta e contraste
 Cubismo -> Sobreposição de formas geométricas e elementos + planos irregulares + uso de
fragmentos de objetos. Obs: Pablo Picasso incluía máscaras africanas em suas pinturas. Dica: é
possível compararmos o CUBISMO QUE TRABALHA COM FIGURAS COM UMA POESIA QUE
APRESENTA UMA SOBREPOSIÇÃO DE IMAGENS.
 Impressionismo: ausência de contorno nítidos, representação fiel da paisagem cotidiana, mistura de
tinta direto na tela e com pinceladas rápidas, sombras luminosas e coloridas
 Dadaísmo ("A destruição também é criação"): caráter crítico e questionador, quebra de paradigmas,
ilógico, revolucionário e altamente socialista/anti-capitalista
 Fauvismo: utilização da cor pura, sem misturas, de modo a delimitar, dar volume, relevo e
perspectiva às obras ++ formas simples ++ não fiel ao real ++ cores fortes e vibrantes (em geral)
 Body Art: usa o corpo como parte da obra (suporte de expressão)
 Pop art: Arte com elementos da cultura popular
 Minimalismo: Combinação de formas sintéticas no espaço

Técnicas artísticas
 Xilogravura (pintura que usa madeira pra “imprimir” a figura em outra superfície)
 Equilíbrio assimétrico
 Pixel arte (Usa pixels – menores pontos digitais visíveis - para construção da obra)
 Acróstico -> tipo de poema onde certas letras formam uma palavra/frase quando lida de certa
maneira.

* Literatura
Movimentos literários

 Trovadorismo (séculos XII a XV) -> Uso de instrumentos para auxiliar na musicalidade das cantigas /
amor sofrido / Gótico
 Humanismo (séculos XV e XVI) -> Põe o homem em evidência (antropocentrismo) / racionalidade /
cientificismo
 Classicismo/Renascimento (século XVI) -> Literatura Renascentista / Busca pela perfeição /
Objetividade / Humanismo / Influência e retomada da Antiguidade Clássica / PERSPECTIVA +
COMUNITARISMO + SIMETRIA + PERFEIÇÃO (ARTE RENASCENTISTA)

Obs: Medida Velha -> facilita a memorização em decorrência da musicalidade (Verso com cinco
sílabas métricas (redondilha menor) e de sete sílabas métricas (redondilha maior) x Medida Nova
(versos decassilábicos heroicos)

 Quinhentismo (século XVI) -> Primeiro movimento brasileiro / Exaltação da Terra (recém
“descoberta”) / Conquista material e espiritual / Literatura voltada ao espírito desbravador, comercial
e ultramarino português
 Barroco (séculos XVI, XVII e XVIII) -> Claro e escuro / Linguagem rebuscada / Influência religiosa /
Contraste / Exagero / Cultismo (jogo de palavras) X Conceptismo (jogo de ideias) / Dualismo e
conflito espiritual
 Arcadismo (séculos XVIII e XIX) -> Simplicidade (influência iluminista) Bucolismo / Classicismo /
Retomada das ideias clássicos / Caráter indianista
 Romantismo (século XIX) -> Idealismo (em especial da mulher) / Folhetins e caráter bucólico /
egocentrismo / nacionalismo (e indianismo) / Arte de fuga (distanciamento da realidade seja na
morte, vícios ou melancolia) / Denúncia Social / Indianismo (1° fase)
1. Primeira Fase (indianista) -> idealização da figura indígena + forte nacionalismo + exaltação da
pátria
2. Segunda Fase/Byroniana (ultrarromântica) -> aproximação com a morte + exagero de sentimentos e
idealização destes
3. Terceira Fase (condor) -> Aborda temas sociais como abolicionismo + abordagem realista do amor
 Realismo (século XIX) -> Preocupação em representar a realidade como ela é (arte fidedigna à
realidade) / denúncia social / Objetividade
 Naturalismo (século XIX) -> Determinismo /Personalidade patológica (morbidade, loucura) /
Cientificismo / Animalização do homem
 Parnasianismo (século XIX) -> Valorização da cultura clássica / arte pela arte (preocupação com a
estética/forma em detrimento do conteúdo)
 Simbolismo (séculos XIX e XX) -> Misticismo / Versos Sonoros (aliteração e musicalidade)
 Pré-modernismo (século XX) -> Sincretismo literário / cunho nacionalista e regionalista /
Regionalismo / Quebra com o academicismo / denúncia da realidade / Incorporação de elementos
parnasianos e simbolísticos
 Modernismo (século XX) -> Início com a Semana de Arte Moderna (1922) -> Linguagem coloquial e
um tanto objetiva / Busca por identidade brasileira (porém usava-se elementos europeus, indígenas
e afrodescendentes para construí-la) / Nacionalismo (com fase ufanista, indianista e exagerada
durante o segundo período) / liberdade e originalidade / arte crítica / Humor / temática sociopolítica
(segunda fase)
 Pós-modernismo (séculos XX e XXI) -> Individualismo / Ausência de padrões fixos / pluralidade de
ideias e estilos / influência tecnológica

* FIGURAS DE LINGUAGEM -> Anáfora (retomar algo dito) e catáfora (introduzir algo novo) /
Metáfora X Metonímia // Anacoluto (a interrupção da estrutura oracional) // Hipérbato (inversão da
ordem direta dos elementos de uma oração ou período) // Apóstrofe (interrupção de uma narração
para se dirigir ao leitor ou ouvinte)
* Funções da linguagem
 Poética -> preocupação com a estética e a forma em que a mensagem é passada (forte uso de
metáforas ou metonímias) -> intencionalidade estética (foco na mensagem)
 Emotiva -> transmitir emoções e sensações do eu lírico para quem lê -> Enunciador fala sobre si
(foco no enunciador)
 Metalinguística -> código explicando o código (foco no código). Ex: dicionário
 Conativa/apelativa -> persuadir/influenciar o leitor ou FAZER UM APELO AO INTERLOCUTOR
(NÃO PRECISA SER NECESSARIAMENTE PARA INFLUENCIAR O LEITOR) -> enunciador fala
com o interlocutor (foco no receptor)
 Fática -> testar, romper ou estabelecer o canal de comunicação (foco no canal)
 Referencial -> linguagem objetiva + informar (foco no referente)

Português
Tipos de texto e suas características
- Injuntivo -> Tem a finalidade de instruir/informar o leitor sobre alguma coisa e, para isso, utiliza
geralmente o modo imperativo e a segunda pessoa
- Dissertativo -> Por meio do raciocínio lógico (indução ou dedução), esse texto traz informações,
defende posições e levanta reflexões acerca de um determinado assunto. Pode ser: objetivo (Autor
traz apenas informações e fatos, agindo de modo impessoal) ou subjetivo (Autor traz questões
pessoais ao abordar o tema) e se difere entre dissertativo-argumentativo (busca convencer alguém)
x expositivo (expõe informações sobre algo)
- Narrativo (há passagem de tempo) -> Possui tempo (linear/não linear e pode apresentar recursos
como: flashback, digressão (narrador interrompe a sequência do texto para introduzir reflexão
pessoal) ou monólogo interior/fluxo de consciência (quando o narrador interrompe a narração para
inserir os pensamentos íntimos das personagens), espaço, enredo, personagens e narrador
(primeira/terceira pessoa e onisciente/observador) e divide-se em Introdução / desenvolvimento /
clímax / desfecho
- Descritivo (Caracteriza algo/alguém, mas SEM DESENVOLVIMENTO TEMPORAL) -> A descrição
pode ser subjetiva (com teor pessoal e geralmente com vocábulos que enaltecem ou desmerecem) x
objetiva (impessoal)
Gêneros Discursivos

O que caracteriza a linguagem informal não é necessarimente o uso de expressões/interjeições OU


inversões sintáticas OU ocultações, mas de: Erros gramaticais (como pegar ele em vez de pegá-
lo) /// gírias /// uso repetido de uma mesma palavra com significados distintos

 Composição estilísticas: Tipo de linguagem: Denotativo (real, literal) x conotativo (figurado) /// Nível
de Formalidade: Formal x Informal (O que caracteriza a linguagem informal não é necessarimente o
uso de expressões/interjeições OU inversões sintáticas OU ocultações, mas de: Erros gramaticais
(como pegar ele em vez de pegá-lo) /// gírias /// uso repetido de uma mesma palavra com
significados distintos) /// Composição Estrutural: Prosa (texto organizado em parágrafos, produzido
em linha reta e sem/pouca preocupação com o ritmo e a métrica dos períodos) x Verso (há
preocupação com o ritmo sonoro e a metrificação das palavras. É o tipo de estrutura dos poemas e a
divisão é feita em ESTROFES LINHAS).
Gêneros Textuais
 Campanha -> Influenciar/persuadir o leitor a fazer determinada coisa. Possui caráter injuntivo (dar
determinada instrução). Tem público-alvo grande.
 Propaganda -> Mesma função da campanha, mas com um público-alvo menor e mais específico
 Notícia -> Sua função é comunicar, de modo imparcial e objetivo, o acontecimento a que
se refere. É produzida em terceira pessoa, de modo que não há diálogo entre o enunciador e o
interlocutor do texto.
 Reportagem -> Similar a notícia, mas aborda o fato de maneira mais profunda e completa.
 Artigo de Opinião -> Um jornalista ou convidado comenta o fato abordado e traz suas opiniões
acerca desse. Há uma posição sendo defendida e há argumentação para tentar convencer o leito do
ponto de vista abordado.
 Editorial -> Trata-se de um texto escrito, na maior parte das vezes, em terceira pessoa, para
expressar o posicionamento do grupo de jornalistas sobre a matéria mais importante da edição
diária.
 Carta do Leitor -> Texto em que o próprio leitor comenta alguma matéria anteriormente publicado
por uma revista ou jornal
 Charge e Tirinha -> Critica determinada coisa e utiliza imagens e linguagem conotativa
 Divulgação cientifica -> Divulgar ciência para o público utilizando linguagem simples
 Crônica -> textos curtos que trabalham questões do cotidiano. Há narração
 Resumo -> sem teor crítico ou pessoal, meramente expositivo.
 Resenha -> Apresenta as principais informações de modo relativamente profundo sobre algo, mas
com avaliação crítica e com toque de pessoalidade
 Sinopse -> Também apresenta as informações sobre algo, mas de modo muito mais conciso e com
menos/nenhuma pessoalidade
 Paródia -> é uma repetição de uma obra já existente sob uma nova perspectiva, podendo estar ou
não relacionada com zombaria e riso.
 Anedota: narrativa breve de um fato engraçado ou picante e com um desfecho inusitado
 Flyer: convidar um público para determinada coisa
 Transcrição de entrevista oral: utiliza a NORMA-PADRÃO E COERENTE PARA TRANSCREVER O
QUE FOI DITO NA CONVERSA. LOGO, CONVENCIONALMENTE NÃO HÁ HESITAÇÕES,
REFORMULAÇÕES, SONS ESPECÍFICOS QUE SE FIZERAM PRESENTES NA CONVERSA.
 História em quadrinho: arte de narrar histórias através de desenhos e textos em sequência,
normalmente na horizontal. Características: Uso de balões para indicar falas e emoções, histórias,
muitas vezes, relacionadas ao cotidiano,
 Microconto: Texto com teor NARRATIVO, BREVE, MINIMALISTA que pode promover a reflexão
sobre determinado tema

* Tipos de discurso (na conversão, muda-se o tempo verbal dos verbos. Do direto para o indireto
volta-se um tempo verbal e do indireto para o direto adianta-se um tempo verbal)
- Direto: Transcrição exata das falas das personagens, sem a participação do narrador. Marcado
pelo uso de: Travessão e aspas. Estrutura básica: verbo de elocução - dois-pontos - mudança de
linha - parágrafo - travessão.
Dica: Discurso direto no presente passa para indireto no pretérito perfeito
- Indireto (uso cotidiano): Intervenção do autor que interfere na fala ao usar suas próprias palavras
para referenciar as de outrem. Estrutura básica: verbo de elocução seguido de um conectivo. Ex:
Capitu segredou-me que a escrava desconfiara, e ia talvez contar às outras. Novamente me intimou
que ficasse, e retirou-se; eu deixei-me estar parado, pregado, agarrado ao chão.
- Indireto Livre (mescla dos 2 outros discursos): Apresentação das falas das personagens inseridas
dentro do discurso do narrador. Ex: Flávia estava cansada e logo se deitou. Ela precisava trabalhar
em poucas horas. Acordei desesperada. Já era para estar no trabalho. As poucas horas passaram e
nem percebi.
Obs: Dicas para identificar o indireto livre
- Pode emitir palavras de subjetividade
- As falas das personagens, feitas na 1.ª pessoa, surgem espontaneamente dentro discurso do
narrador, feito na 3.ª pessoa;
- Não há marcas que indiquem a separação da fala do narrador e da fala da personagem;
- Não é introduzido por verbos de elocução, nem por sinais de pontuação ou conjunções;
- Por vezes, é difícil delimitar o início e o fim da voz da personagem, uma vez que está inserida
dentro da voz do narrador;
- O discurso do narrador transmite o sentido do discurso da personagem;
- O narrador é onisciente de todas as falas, sentimentos, reações e pensamentos da personagem
Ferramentas e Relações textuais, lexicais e morfológicas

 Argumento de autoridade -> Quando se usa ou cita-se algo ou alguém para embasar/fortalecer um
determinado argumento ou ponto de vista.
 Paráfrase -> Reescrever algo que foi dito por alguém x Epígrafe -> Citação no início de um livro,
poema, capítulo, etc
 Paralelismo (relações de semelhança gramaticais e semânticas) -> Sintático (por meio de elementos
gramaticais e morfológicos da frase. Pode ser expressões, tempo verbal, conjugação verbal,
partículas...) e Semântico (por meio de relações de sentido dentro de um certo contexto). Exemplos:
“de acesso à informação, educação, trabalho” -> está errado, pois trabalho é uma palavra masculina. Logo, o
paralelismo deveria ser de acesso à informação, à educação, ao trabalho.
 Variações Linguísticas: Diatópicas (VARIEDADE GEOGRÁFICA/REGIONAL) X
Diastráticas (variedade conforme grupos/social) X Diafásicas = coloquial/normal culta (VARIEDADE
RELACIONADA A FORMALIDADE OU INFORMALIDADE/AO CONTEXTO QUE ESTÁ INSERIDA A
FALA) X Diacrônica (variedade conforme o tempo)
 Métodos de raciocínio: Método Indutivo (particular pra geral; comum às ciências
experimentais; empirismo; X, então Y) x dedutivo (geral pra particular ou CAUSA E EFEITO; Se Y,
então X)
 Intertextualidade (diálogo entre dois ou mais textos): Explícita (Citação, Epígrafe -> Texto
anterior ao outro com função, de um modo geral, de sintetizar ou antecipar a ideia do texto principal)
ou Implícita (Alusão, Pardódia, Paráfrase)
 Sentidos: Explícito x Implícito (Pressuposto = marcado por palavras que deixam explícita
alguma informação, Subentendido = marcado pelo contexto)
 Ambiguidade Textual (Duas ou mais interpretações possíveis) x Semântica (surge a partir
da polissemia, duplo sentido, homonímia (por grafia, fonia ou perfeita) x Sintática (frase mal
estruturada permite outras interpretações)

Obs: Cuidado com paronímias (grafia/som iguais, mas significado lexical diferente) e hiperonímia
(representa o todo) x hiponímia (representa a parte)

 Elementos geradores de humor -> Quebra de expectativa, ironia, sentido implícito ou


figurado, ambiguidade

 Coesão e referenciação -> Mecanismos de Progressão, Referenciação, Reiteração ou


Antecipação
- Relações de remissão (coesão anafórica = retomada de termos já usados a partir de pronomes,
elipses ou sinônimos)

- Relações de antecipação (coesão catafórica = introdução de termos que serão abordados a partir
de pronomes ou sinônimos)
Morfologia: Estudo da estrutura e da formação de palavras
Palavra primitiva (não se origina de outra palavra existente) x Derivada (originada de outra palavrar a
partir do processo de derivação)
Elementos: Radical (transmite o significado básico da palavra), vogal temática (morfema – unidade
mínima dotada de significado - que se une ao radical para formar o tema. Representada por a, o ou
e + não possui oposição de gênero + átona final), tema (base na qual as desinências se ligam),
desinências (elementos que indicam as flexões. Podem ser verbais ou nominais -> flexionam gênero
e número)
 Tipos de derivação:
- Regressiva -> substantivos abstratos que surgem a partir de uma regressão de um verbo
- Sufixal -> usa sufixo (um tipo de afixo)
- Prefixal -> usa prefixo (outro tipo de afixo)
- Parassintética -> inclusão OBRIGATÓRIA e SIMULTÂNEA de SUFIXO E PREFIXO = DERIVAÇÃO
SUFIXAL E PREFIXAL
- Conversão/DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA -> MUDAR A CLASSE GRAMATICAL DE UMA PALARA
(geralmente a partir de um artigo)
- Hibridismo -> Combina com elementos de outras línguas
- Onomatopeia
- Siglonimização
- Acrônimo (quando uma sigla pode ser lida como uma palavra)
- Neologismo
- Abreviação
- Composição -> palavra é formada a partir da composição (união) de dois+ radicais. Pode ocorrer
por justaposição (não há alteração e as palavras continuam a serem escritas/faladas da mesma
forma) ou aglutinação (há alteração fonética ou gráfica de ao menos uma das palavras)
Classes gramaticais
 Interjeição -> palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoção, ou seja, um sentimento
 Substantivo -> palavras que designam seres (lugares, pessoas, objetos, natureza, ações,
estados...).
- Pode ser: Comum (designa os seres de uma espécie de forma genérica) x Próprio (designa um ser
específico, determinado, individualizando) // Concreto (dá nome a seres de existência independente,
reais ou imaginários) x Abstrato (designa prática de ações verbais, existência de qualidades ou
sentimentos humanos) // Derivado (aquele que provém de outra palavra da língua portuguesa) x
Primitivo (aquele que não se origina de outra palavra existente na língua portuguesa) // Simples (é
simples o substantivo formado por um único radical) x Composto (composto o substantivo formado
por dois ou mais radicais) x Coletivo (no singular, indica diversos elementos de uma mesma espécie)
- Pode ser: Flexionado em número (singular ou plural), gênero (masculino e feminino) e grau
(aumentativo e diminutivo)
 Artigo -> Palavra anteposta ao substantivo e com função de flexioná-lo, generaliza-lo, determina-lo.
Os artigos também são capazes de MUDAR A CLASSE GRAMATICAL DE UMA PALAVRA quando
precedem essa (EX: ADVÉRBIO OU VERBO VIRANDO SUBSTANTIVO). Pode ser definido
(particulariza) ou indefinido (generaliza). Dica para distinguir de preposição: tente flexionar em
número;

 Adjetivo -> modifica um substantivo, atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Como os
substantivos, podem ser simples x composto e derivado x primitivo e, ainda, flexionados.
- Flexão de grau: Comparativo (superioridade, inferioridade, igualdade) x Superlativo (Relativo ->
Intensificação em relação a todos os demais seres de um conjunto. Ramifica-se em superioridade e
inferioridade X Absoluto -> Transmite a ideia de intensificação, mas de algo em excesso, não em
relação a outros seres. Ramifica-se em SINTÉTICO (tem sufixo) x ANALÍTICO (tem advérbio)
 Numeral -> Quantifica algo, transmitindo valor definido. Só para lembrar: cardinal = quantidade e
ordinal = ordem/posição
 Preposição -> Palavra inflexível e que liga palavras ou orações reduzidas. Ramifica-se em Nocional
(quando a preposição tem sentido propriamente dito) x Relacional (determinada pela regência do
verbo/nome, isto é, essa preposição aparece porque o que antecede ela exige) Podem ser
essenciais (são só preposição, independente do contexto) ou acidentais (podem adquirir outra
classe/função dependendo do contexto)
 Advérbio -> Invariável e transmite circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade, afirmação,
negação, dúvida, causa, meio, condição, concessão, contraste...). O advérbio é quem modifica os
verbos, adjetivos, outros advérbios ou, até, orações

 Verbos -> Indica ação, fenômeno da natureza, estado, desejo, ocorrência...Flexiona-se em número,
pessoa (primeira, segunda e terceira), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presente,
pretérito e futuro) e voz (ativa, passiva, reflexiva)
- Formas nominais (quando o verbo pode passar a atuar como outra classe gramatical num certo
contexto): Infinitivo (termina em -r e pode indicar substantivo) // Gerúndio (termina em -ndo e pode
indicar advérbio) // particípio (termina em -do e pode indicar adjetivo. Pode ser regular (termina em -
do e é conjugado pelos verbos ter/haver) ou irregular conjugado com os verbos ser/estar)
- Estrutura do verbo: radical (parte básica da palavra e pode ser regular ou irregular (quando muda
parte do radical) + vogal temática (liga o radical à desinência e forma o tema. Pode apresentar 3
conjugações: a = primeira // e ou o = segunda // i = terceira) + desinência (indica flexão)
- Modos Verbais: são eles quem determinam a maneira pela qual os verbos se expressam (e o que
eles tão querendo dizer):
 Indicativo - exprime fatos, hábitos, certezas. Exemplo: Discursa muito bem.
 Subjuntivo - exprime desejos, possibilidades, hipóteses, dúvidas. Exemplo: Talvez discurse bem esta
noite.
 Imperativo - exprime ordens, pedidos. Exemplo: Discurse como ele!

- Vozes Verbais (na conversão, preserva-se o tempo verbal)


 Voz ativa (sujeito agente) -> é a basicona do quadrinho mesmo
 Voz Passiva (sujeito paciente -> sofre a ação, que é realizada pelo agente da passiva) -> Sintética =
breve = síntese = usamos a partícula “Se” (Verbo conjugado na 3.ª pessoa (no singular ou no plural)
+ pronome apassivador "se" + sujeito paciente. Ex: Tomou-se o café da manhã logo cedo /// Já se
fez o trabalho) x Analítica = longa = locução verbal + verbo no particípio: indica uma ação já
finalizada ou relacionada com o passado e caracteriza-se pela terminação -ADO (Sujeito paciente +
verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo principal da ação conjugado no particípio +
agente da passiva. Ex: O café da manhã foi tomado por Bia logo cedo.)
 Voz Reflexiva -> Também pode ser RECÍPROCA (quando 2 ou mais agentes sofrem e praticam a
ação)

Pronomes -> Palavras que indicam posse, pessoa, posição e que substituem/modificam os
substantivos.
Divisão: Adjetivo (acompanha o substantivo) x Substantivo (fica no lugar do substantivo = função
anafórica)
Tipos: Pessoais (Indicam o locutor, interlocutor e o referente. Podem ser: reto, oblíquo, tratamento) //
Possessivos (Indicam posse. São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s),
nossa(s), vosso(s), vossa(s)) // Demonstrativos (Situam seres no espaço, discurso e tempo. São
eles: este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo; tal; semelhante; próprio; mesmo;
o; a, sendo que ISSO, ISTO E AQUILO SÃO INVARIÁVEIS.) // Relativos (orações adjetivas e que
retoma palavras anteriormente expressas. Os principais são: “que”, “o qual” (e suas variações),
“onde”, “quando”, “cujo” (e suas variações)) // indefinidos (referem-se à terceira pessoa do discurso
de modo vago) / interrogativos (Os pronomes indefinidos quem, que, qual e quanto tomam o valor
interrogativo em frases interrogativas diretas e indiretas.)

 Pronomes pessoais (detalhamento) e Colocação Pronominal:


Caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles): Geralmente atuam como SUJEITO e, portanto, NÃO
COMPLEMENTAM VERBO. Por exemplo, eu e tu não atuam como complemento jamais e, portanto,
o correto é “entre mim e você/ti”)
Oblíquo: Geralmente atuam como complemento VERBAL OU NOMINAL (por isso a famosa frase
“mim não faz nada”). Podem ser átonos, pois não usam preposição (o(s),a(s),lhe, me,te, se, vos,
nos) ou tônico, pois usam preposição (mim, comigo, consigo, contigo, conosco, convosco
Observação: O/A -> Atuam sempre como objeto direto e, portanto, não usam preposição. Lhe ->
Atuam sempre como objeto indireto e, portanto, exige preposição. Todos os outros podem variar
entre OD ou OI
Colocação pronominal
Forma verbal terminada em r/s/z -> Os oblíquos átonos o(s) e a(s) quando sucedem essas formas
verbais se tornam lo(s) e la(s). A depender da vogal (a, e, o) que termina a palavra antes da
colocação pronominal, teremos o acento adequado.
Forma verbal terminada em ditongo nasal (am, em, ão, õe, õe) -> Os oblíquos átonos o(s) e a(s)
quando sucedem essas formas verbais se tornam no(s) e na(s).
Próclise (uso comum, ex: me amou) X Mesóclise (raro, ex: amou-me-ia ou ei) X Ênclise
(intermediária, ex; amou-me -> Variação da colocação pronominal é determinada por:
Próclise
1) Partículas atrativas (determinadas classes gramaticas que indicam onde o pronome estará antes do
verbo = determinam a próclise) ->
 Palavras negativas ou exclamativas + pronome relativo ou indefinido ou demonstrativo ou
interrogativo + advérbios + conjunção subordinada = maioria das conjunções (causal, consecutiva,
concessiva, condicional, comparativa, temporal, final) + oração optativa + gerúndio precedido pela
preposição “em” + QUANDO HÁ PARTICÍPIO

Mesóclise
2) Quando o verbo estiver no começo da oração/período/depois da vírgula e estiver no futuro do
presente ou no futuro do pretérito do indicativo

Ênclise
3) Não se começa período/oração/trecho depois da vírgula com pronome oblíquo átono, logo há ênclise
-> Ex: Dê-me um cigarro. Como “me” é pronome átono, não podemos começar o período com ele.
4) Quando o verbo está no imperativo afirmativo (já que não é partícula atrativa)
5) Quando o verbo está no infinitivo impessoal
6) Quando o verbo está no gerúndio sem a preposição “em”

Sintaxe -> Análise dos termos de uma oração no contexto em que ela está inserida. Lembre-se que
toda oração pede um verbo. DICA MATADORA: EM CASO DE DÚVIDAS, SEMPRE
TRANSFORMAR A FRASE PARA A ORDEM DIRETA.
Ordem direta -> Sujeito + verbo + complemento + adjunto
- Diferenças entre: Frase (Suficientemente capaz de ser compreendida e estabelecer comunicação
sem ter necessariamente um verbo) x Oração (Enunciado que se organiza em torno de um verbo) x
Período Simples (Composto por uma única oração e, portanto, um único verbo ou locução verbal) x
Período Composto (Composto por mais de uma oração)
- Relação dos elementos:
Termos essenciais (basicamente toda frase tem) -> Sujeito (todos os tipos) + predicado (verbal,
nominal/predicativo do sujeito, verbo-nominal)
Termos integrantes (integram os sentidos da frase) -> Complementos (verbal e nominal), agente da
passiva, objetos (direto e indireto)
Termos acessórios (são só complementares, adicionam informações secundárias, mas não
essenciais para o entendimento da frase) -> adjuntos (adverbial e adnominal) + aposto
Obs: vocativo é um termo independente
- Verbo -> Significativo/nocionais= indica ação ou acontecimento. Podem ser: Transitivos = exige
complemento (objetos) para ser entendido e varia conforme ele, logo são VTD, VTI ou VTDI =
bitransitivo X Intransitivos = possui sentido completo por si só x Não significativo (verbo de ligação) =
indica estado ou mudança de estado -> ser, estar, ficar, aparecer, permanecer, continuar
Termos essenciais
- Sujeito = Sintagma Nominal (quem pratica/sofre ação, sobre quem é informado/falado algo): Possui
núcleo (palavra mais importante = qual nome tudo do sujeito é referido) que é um substantivo ou
palavra substantivada (por um artigo, por exemplo). Pode ser simples (um único núcleo), composto
(vários núcleos; cuidado para não confundir com sujeito no plural), oculto/desinencial (pode ser
subentendido a partir do verbo, embora esteja elipsado), Indeterminado (Não se pode identificar com
precisão. Existem e 2 caso -> Quando o verbo está na TERCEIRA PESSOA DO PLURAL e indica
ideia VAGA OU quando o verbo está na PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR, é transitivo e é
acompanhado da partícula “-se” = indeterminadora x Sem Sujeito/Inexistente (ocorre quando o verbo
é impessoal e está em algum dos seguintes casos: Quando o verbo indica fenômeno da natureza //
Verbo Haver no sentido de existir // Ser, estar fazer, ir com referência a tempo // Bastar e chegar
com certos sentidos //) X Oracional (Sujeito que é oração.)
- Predicado = Sintagma Verbal (o que se fala do sujeito): parte da oração que contém o verbo e traz
informações sobre o sujeito -> Pode ser Verbal (Se núcleo for um verbo significativo, isto é,
configura uma ação ou acontecimento), Nominal (Se o núcleo for um verbo não significativo/de
ligação, logo não traz informações acerca do sujeito) ou Verbo-Nominal (verbo significativo +
predicativo -> há verbo de ação + característica do sujeito/objeto)
Termos integrantes
Obs: chamamos de NÚCLEO dos predicados o PREDICATIVO (que se classifica conforme a palavra
que está sendo atribuída uma característica: Predicativo do sujeito (quando caracteriza o sujeito) ou
Predicativo do Objeto (caracteriza o objeto direto ou indireto). Note, porém que predicativo é termo
integrante
- Complementos (completam o sentido de verbos ou nomes, a depende do contexto)
1) Verbais -> completam o sentido de verbos porque ele não tem sentido completo
- Objetos: OBJETO DIRETO (GERALMENTE sem preposição) -> Pode ser PREPOSICIONADO
(quando há pronomes oblíquos átonos, para evitar ambiguidade, em construções enfáticas, em
objetos diretos pleonásticos, quando é objeto direto interno -> verbo intransitivo + objeto direto +
adjetivo, objeto direto recíproco, objeto direto reflexivo)
OBJETO INDIRETO (com preposição)
OBJETO DIRETO E INDIRETO (com objeto direto e indireto)
OBSERVAÇÃO: Os pronomes oblíquos podem desempenhar a função de complementos verbais da
seguinte forma:

 Objeto direto: o, a, os, as.


 Objeto indireto: lhe, lhes.
 Objeto direto ou objeto indireto: me, te, se, nos, vos.

- Agente da passiva (indica quem é o agente da ação quando a frase está na voz passiva) -> Pode
ser identificado pelas preposições por, pelo, pela ou, ainda, quando a preposição pode ser
substituída por algumas dessas 3). Além disso, podemos converter a frase para voz ativa e facilitar a
percepção de quem é sujeito e quem é agente da passiva. Dica: sujeito nunca é precedido de
preposição.
2) Nominal (completa o sentido de nomes TRANSITIVOS, é SEMRPE PREPOSICIONADO, o
substantivo sempre é ABSTRATO, e é um termo passivo)
Termos acessórios
- Vocativo -> não é termo acessório, mas independete (sempre precedido ou antecedido de vírgula):
termo que invoca ou chama o interlocutor (diferencia-se do sujeito por não estar relacionado ao
verbo) -> Utilizado em poemas como apóstrofe (chamamento/invocação de alguém para sugerir
expressividade) x Aposto (sempre entre vírgulas): termo que explica ou detalha outro
- Adjuntos: Adjunto adverbial (modifica a circunstância de um verbo, advérbio ou adjetivo. É a
definição sintática da classe gramatical advérbio) x Adjunto Adnominal (caracteriza/determina
substantivos, pode ou não ter preposição, pode complementar substantivo abstrato ou CONCRETO,
e pode ser representado por: artigo, adjetivo, locução adjetiva, pronome adjetivo ou numeral
adjetivo)
 * Concessão -> Conjunções concessivas são aquelas que se PARECEM com uma adversativa ou
até uma condicional, mas adicionam um fato contrário que não impede a ação principal. No contexto
da retórica, concessão também pode ser algo que se admite como hipótese em uma discussão. //
entregar ou conceder alguma coisa // aceitar um argumento

Gramática, uso correto e ortografia


Palavras ou expressões importantes e facilmente confundíveis
 Haver = existir -> É impessoal e não se adequa à plural
 Este (catafórico -> posição no discurso; indica algo próximo a você (locutor); tempo
presente) x Esse (anafórico -> posição no discurso; indica algo próximo a com quem se fala
(locutário; tempo passado) x Aquele(a,ilo) (indica algo longe do locutor e interlocutor; Quando quero
me referir ao primeiro elemento de uma oração com 2+ elementos -> Posição no discurso. Ex: Brasil
e China são ricos. Este é desenvolvido, aquele é emergente; passado distante)
 Tem x Têm/Vem x Vêm -> O uso do acento circunflexo indica o NÚMERO. Se há acento,
então está indicando o plural.
 Onde (ideia de lugar, mas fixo) x Aonde (onde + preposição “a” = ideia de movimento para
onde). Ambos referem-se à ideia de LUGAR
 Há cerca de = passagem de tempo x A cerca de = aproximação x Acerca de = a respeito
de
 Há = verbo haver, que dá ideia de TEMPO PASSADO. Equivalente a fazer X A =
preposição, que dá ideia de TEMPO FUTURO
 Que = conjunção, advérbio, partícula expletiva x Quê = o “quê” (com acento circunflexo) é
utilizado no final de frases, imediatamente antes do ponto, quando adquire função de
SUBSTANTIVO ou interjeição que indique surpresa
 Afim = Junto equivale a afinidade/semelhança x A fim de = locução que indica finalidade
 Em vez de = substituição/troca no lugar de x Ao invés de = contrário/oposição
 Na medida em que = exprime relação de causa e equivale a porque/já que/uma vez que x
À medida que = proporção, gradação, desenvolvimento simultâneo e equivale a “à proporção que”
 Perda = substantivo x Perca = verbo
 Sob (embaixo de; submetido a; modo) x Sobre (acima de e acerca de; em direção a;
causa, superioridade, preferência). Note que são ANTÔNIMOS. Dica: esquete do porta dos fundos
“sobre a mesa = acima da mesa”
 Em domicílio = algo sem ideia de movimentação x A domicilio = menciona a ideia de
movimento (equivale a para o domicílio)

Uso correto da língua


Letras maiúsculas e minúsculas: Maiúscula -> Início de um período // Nomes
próprios/país/continente/áreas geográficas // Nomes de obras // Eventos e acontecimentos históricos
// Estado (com sentido de governo) XXX Minúscula
Siglas, abreviações, reduções: Recomenda-se usar pontos somente nas abreviaturas // Sigla inteira
deve ser maiúscula // Obs: Acrônimos -> Quando uma sigla pode ser lida como um nome

Pontuação
 Vírgula (pausa curta, que não marca o fim da ideia)
- Não há: Quando uma oração está na ordem direta (sujeito + verbo + complemento + adjunto
adverbial) // entre sujeito e predicado // entre verbo e seus objetos
- Há: Quando há ordem indireta // Para marcar intercalação ou deslocação (a última muda-se a
ordem das coisas): adjunto adverbial (seja ele advérbio ou locução adverbial) e conjunção // Para
separar elementos coordenados entre si (enumeração) // Para isolar: Vocativo (sujeito) e Aposto
(explicação/detalhe) // Para marcar elipse // Para começar períodos com conjunções adversativas ou
conclusivas // Vírgula antes da conjunção “e”: se orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes
Ou se a conjunção “e” vier repetido enfaticamente OU se possuir valor diferente de adição (ex:
consequência ou oposição) // Vírgula antes do porque/pois: Se tiver valor EXPLICATIVO = vírgula
SEMPRE antes do porque OU se tiver valor CAUSAL = vírgula opcional; preferível quando a oração
for longa // Antes de gerúndio // Oração adjetiva -> Explicativa (há) x Restritiva (não há)
 Aspas: usada para destacar algo no texto, uma citação, nome de obra ou indicar palavra fora de seu
sentido usual
- Há: estrangeirismo, neologismo, expressão popular, gírias // Citações/Transcrições //
Palavras/expressões no sentido figurado // quando se quer enfatizar algo

 Hífen: Utilizado para separação silábica, unir pronomes átonos a verbos ou


- Separar palavras compostas (busca conservar os fonemas – sons – das letras e palavras):


Quando o prefixo termina com a mesma vogal que o segundo elemento -> Dica: LETRAS IGUAIS =
SEPARA E LETRAS DIFERENTES = JUNTA
Compostos com o PRIMEIRO elemento de forma adjetivada/reduzida
Compostos com os advérbios “bem-“ ou “mal-“ quando o elemento seguinte começa com VOGAL
OU H
Topônimos inciados por grã/grão, por forma verbal ou quando os elementos são ligados por artigo
Compostos que indicam espécies botânicas/zoológicas
Compostos com sem, recém, aquém, além

Não há
Compostos que perderam significação própria
Locuções de qualquer tipo, exceto: à queima-roupa, pé-de-meia, cor-de-rosa, ao deus-dará

- Separar palavras derivadas por prefixação:


Quando a segunda palavra começa com H
Quando o prefixo termina na mesma vogal que a palavra inicia (com exceções para os prefixos “co-“
e “re-“)
Quando há prexifo “cirum-“ ou “pan-“ quando o segundo elemento começa com vogal, m, n ou H
(mas H é uma regra geral)
Quando há hiper-, inter-, super-, e o segundo elemento começa com r
Quando há prefixo ex-, sota-, soto-, vice-
Quando há ab,ad,ob, sub-, sob- e o segundo elemento começa com r ou pela mesmas consoante
que termina o prefixo

 Ponto-e-vírgula:
- Uso: separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si. Ex: O
rio está poluído; os peixes estão mortos // separar orações coordenadas, quando pelo menos uma
delas já possui elementos separados por vírgula // separar itens de uma enumeração
 Dois pontos: enumerar, antes de uma citação (nota: se for começo de citação é letra MAIÚSCULA.
Do contrário, é letra minúsculo), explicar/esclarecer algo
 Travessão: Discurso direto (marca fala), destacar palavra/expressão, substituir vírgulas, parênteses
e colchetes nas orações e expressões intercaladas

 Crase (fusão de a + a = à. Nota: o a “craseado” é o a com um acento grave)


- Sobre a vogal “a” -> Elas não partilham da mesma classe gramatical. Enquanto um dos “a” é uma
preposição (palavra que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo ao primeiro), o
outro pode ser: artigo feminino. Ex: Fui a + a praia // o “a” inicial dos pronomes demonstrativos
(aquele, aquela e aquilo).. Ex: Fui a + aquele parque que ele me indicou) // o “a” inicial dos
pronomes relativos (a qual, as quais). Ex: a notícia a + a qual me referi é aquela)
- Regra geral: Há crase quando o termo regente exigir a preposição a e o termo posterior permite
artigo a

- Não há crase: antes de verbos (afinal, verbos não pedem preposição) // diante de palavras
MASCULINAS. Ex: Fui a pé (pé é masculino) // diante de VERBOS. Ex: Lucas ainda tinha muita
coisa a fazer // Diante da maioria dos pronomes (basta ver se eles tem ou não artigo) // Diante de
pronomes indefinididos // Em expressões formadas por palavras repetidas (EX: dia a dia, gota a
gota) // Antes de “a cuja ou a quem” // Cuidado para não confundir hora (há crase) e dia (não há
crase)

- Casos especiais em que há crase: em LOCUÇÕES formadas por palavras FEMININAS (expressão
formada por 2+ palavras). Ex: À noite/tarde/dia/meia-noite x Á vista x À vontade x À moda x À
exceção x À distância (SÓ SE ESPECIFICADA) x À hora tal (SÓ SE ESPECIFICADA) // Nomes de
Lugar (há crase se o verbo pedir preposição e o lugar tem o artigo a). Cuidado que há lugares que
não possuem artigo – topônimos -. /// Diante das palavras case e terra SE ESPECIFICADAS /// A
palavra relação está elíptica. Ex: A relação com o absoluto que se dá por meio de substâncias é
semelhante à que foi apresentada sobre Deus.

Obs: não esqueça de avaliar se a palavra posterior está no plural. Se a palavra estiver no plural,
então não há crase.
- Dicas: Tente substituir por um equivalente MASCULINO e veja se usa “ao” -> Refiro-me à
professora = Refiro-me AO professor. No primeiro caso, temos a fusão convencional da crase,
enquanto que no segundo temos o a + o = ao. É mais fácil perceber quando são duas letras
diferentes. // Tente substituir o “a” preposição por PARA. Ex: peça para ela = peça a ela. // Vou à,
volta da = crase há X Vou a, volto de = crase para que? -> Isso ocorre porque o da é a junção de
“de” (preposição) + “a” (artigo) e como podemos trocar de por a, fica a + a = crase.

Uso dos porquês


- Por que (preposição + pronome relativo) -> Para fazer perguntas diretas ou indiretas, para levantar
algum questionamento/hipótese
Dica: pode ser substituído por “por qual ou pelo qual ou por que razão ou o motivo pelo qual =
preposição por + pronome relativo ”
- Porque (conjunção) -> explicar algo, frases afirmativas, respostas
- Por quê (antecede uma pontuação) -> sempre no final de frases
- Porquê (acompanhado de palavra determinizante: (artigos – NA MAIORIA DAS VEZES “o”,
numeral, pronome ou adjetivo) -> O motivo, UM motivo, corresponde ao porque que se tornou
substantivo, portanto, tem um artigo – o -, antes dele
Uso do hífen
* Concessão -> Conjunções concessivas são aquelas que se PARECEM com uma adversativa ou
até uma condicional, mas adicionam um fato contrário que não impede a ação principal. No contexto
da retórica, concessão também pode ser algo que se admite como hipótese em uma discussão. //
entregar ou conceder alguma coisa // aceitar um argumento

Palavras que confundo/não sabia o significado e era relevante


* Retificar = Corrigir x Ratificar = confirmar/reforçar/reiterar
* Iconoclasta -> Rejeita imagens religiosas
* Indumentária = roupa, vestimenta
* arrefecimento - enfraquecer
* factoide - informação fútil e muitas vezes falsa
* Resignação -> aceitar com submissão
* Temperança: equilíbrio das vontades
* Conformidade -> aceitar algo, de acordo com (citação)
* Contiguidade -> proximidade
* Expropriar -> Tomar do proprietário = TIRAR POSSE
* Interpelar -> Perguntar
Interpretação Enem: A alternativa mais geral/abrangente geralmente é a correta. Muitas vezes, o
trecho que contém a resposta está no final do texto. Quando houver dúvida entre quais alternativas
estão corretas, volte no texto e procure justificativas para ELIMINAR as incorretas. Leia atentamente
cada palavra da alternativa, pois muitas vezes só há uma palavra errada na própria.
Subversão e ressignificação: o Enem adora abordar textos onde há uma mudança na função usual
de determinada coisa, subvertendo ou ressignificando-a.
Dica: Enem gosta de arte que ressignifica objetos, espaços, conceitos, ideias e por aí vai. Também é
característica da arte contemporânea.
Dica: Enem gosta de inter-relação/mistura/interação entre diferentes tipos de manifestações
artísticas, sem a primazia de uma sobre a outra.
Dica: Enem gosta de arte que subverte padrões ou técnicas rígidas. Ou seja, arte que inova.
Recursos verbais e não verbais: Quando uma questão aborda isso, é necessário que a alternativa
aborde os 2 recursos e que ela colabore para o sentido do texto.
- REVISAR – INGLÊS
Filosofia
* Pré-socráticos -> Obs: os pluralistas rompem com a ideia “monista”
- Tales de Mileto -> Pioneiro; água
- Heráclito -> Síntese dos Contrários (oposição representa o eterno fluxo de mudanças) // Mudança
constante
- Parmênides -> Nada muda // O ser é ou não é, mas somente ser leva à verdade
- Empédocles -> 4 elementos
- Demócrito -> Átomo
- Anaximandro -> Apeiron x Anaximenes -> Ar
* Sócrates -> Há uma verdade universal, mas ela deve ser buscada (e, por conseguinte, fomentar a
virtude para os que a buscam) e sempre questionada // Exame da própria vida, próprios conceitos,
próprias crenças e ideias / Método socrático: Dialética (Exortação, Indagação, Ironia e Maiêutica ->
usa do método interrogativo + contraposição de argumentos) / Dialética / Só sei que nada sei +
Conhece-te a ti mesmo / Dúvida / Filosofia voltada para as questões humanas, e não mais as
naturais (arché/physis) / Crítico de dogmas e sensos comum
* Sofistas (considerados por alguns com os Iluministas da Grécia; mentalidade pragmática e
utilitária) -> Cobravam pelas aulas e não buscavam uma verdade universal e única, pois ela está
atrelada À SABEDORIA. O diálogo era construído com o auxílio da retórica e da persuasão, para
vencer debates e exercer a atitude política. Não universalizam a ética/virtude, pois tudo era relativo
para eles. No entanto, tiveram também sua importância na construção da filosofia + no
fortalecimento da democracia + desenvolvimento da retórica. Ex: acreditavam que as crenças
(principalmente certo e errado) advinham da tradição/cultura. Destaque para Protágoras – “O
homem é a medida de todas as coisas”
* Platão -> Mito da Caverna (A saída da caverna, realizada pelo filósofo (aquele que busca o
conhecimento), representa a busca pela luz, pelo mundo inteligível, a busca da
sabedoria/verdade.) // Mundo das ideias/inteligível (Vivemos no mundo sensível e o que percebemos
pelas sensações são sombras das realidades ideais que habitam o mundo das ideias) X sensível
(ilusório, irreal, falso, incapaz de fornecer a verdade) // Governo deveria ser racional e uma
sofocracia (os VIRTUOSOS E SÁBIOS devem estar no poder) -> FORTE CRÍTICO DA
DEMOCRACIA // Reminiscência (o conhecimento foi “esquecido” por nós e cabe aos filósofos, por
meio de perguntas, suscitar a lembrança da verdade) -> A verdade está dentro de nós mesmos e
precisamos relembrá-la
Obs: A verdadeira essência da arte está, como tudo que é real, no mundo das ideias, não nas
reproduções materiais (sensíveis) das coisas. Portanto, imitar, reproduzir e produzir coisas físicas
não é alcançar o conhecimento verdadeiro
Obs: Para platão, a ideia EXISTE EM SI, INDEPENDETE DO PENSADOR. Esse só é capaz de
captá-la por intermédio do intelecto. Ela não explica o conhecimento sensível, pois ele está em
constante mudança.
* Aristóteles: Ética: É vista por uma perspectiva mais prática e prega que ética é agir de modo a visar
o bem-comum e a Eudaimonia. Aspectos importantes da ética para Aristóteles é a Prudência (agir
com cuidado) ++ Justiça ++ Justa Medida (Meio-termo entre vícios) ++ Virtude/Areté = Exercer a
justa medida (Ela pode ser ensinada, pode se tornar um hábito é o que a educação visa) // Política -
> A principal função da política é estimular a virtude em seus cidadãos, dando-lhes os exemplos
corretos para imitar, criando neles bons hábitos e aproximando-os da felicidade Justiça. Fazendo o
que são competentes, fica mais “fácil” para o indivíduo alcançar o objetivo final -> Indivíduos se
adequam à Pólis e exercem funções nas quais são competentes de todas as suas ações:
Felicidade/EUDAIMONIA -> Pode ser alcançada através da VIRTUDE (equilíbrio das vontades),
RAZÃO, MORAL// /// Arte -> É a capacidade do homem de criar algo inteiramente novo e que não
necessariamente pode ser produzido pela natureza // Mímese -> Retratar/imitar/copiar algo já
existente. O imitar é congênito no homem e os homens se comprazem no imitado // Matéria e Forma
(são o que definem o ser não podem existir separadas)
1) Substância = matéria + forma (essência do ser = o que é inerente a ele), atributos (características
do ser) e acidente (características que o ser pode assumir, mas que não alteram sua essência)
2) Necessidade e Contingência -> permite a possibilidade do contrário sem danificar a identidade do
ser
3) Ato = Matéria com forma concreta e consolidada e potência -> Matéria disponível para receber
forma = há possibilidade. Ex: semente é uma semente em ato, mas é árvore em potência
4) Teoria das 4 causas -> Todo ser possui 4 causas diferentes e são essas causas que explica “o
que ele é”: Material = o que constitui o ser, Formal = qual forma ele assume, Eficiente = O que
promoveu a transformação do material, Final = Qual finalidade do ser.
Obs: Particulares (indivíduos materiais; inferiores) x Universais (ideias e essências; superiores)
* Helenística (voltada para questões éticas e discutia como seria possível alcançar a ataraxia (paz
de espírito) e a felicidade -> Epicurismo (Expoentes: Epicuro + Ataraxia e felicidade alcançadas pela
busca de mais prazer e menos dor/sofrimento, o que deveria ser feito com moderação e temperança
(controle dos desejos) e por meio da busca dos PEQUENOS/SIMPLES PRAZERES (FORA DAS
CIDADES) // Hedonismo (A busca por prazer (até mesmo o excessivo) é o que deve guiar a
finalidade humana) // Estoicismo (Expoentes: Zenão, Sêneca ++ A ataraxia e a felicidade
independem de fatores externos ao ser e como somos afetados depende de nossa reação aos
acontecimentos. Portanto, devemos nos preocupar com o que podemos mudar, com o que está ao
nosso controle) // Ceticismo -> contra um mesmo argumento podemos opor, indefinidamente, outros
argumentos contrários. (Expoentes: Pirro de Élis e Sexto Empírico + Pessoas diferentes percebem a
mesma coisa de formas diferentes -> A percepção individual não corresponde à realidade, logo é
necessário a epoché (suspensão dos juízos)
* Medieval -> Santo Agostinho () // São Tomás de Aquino ()
* Kant -> imperativo categórico (norma universal que deve nortear todas as ações) // Objetos:
Trascendentes (só podem ser percebidos pela INTUIÇÃO/INTELECTO) x Imanentes (só pela
experiência)

* Sartre: Existencialismo - trabalha a questão existencial do indivíduo, enfatizando a angústia


inerente ao ser humano que tem origem na liberdade. Para o autor, o homem é definido por suas
ações e não pelo meio.
* John Rawls -> LIBERDADE INDIVIDUAL || Equilíbrio e igualdade entre e para todo indivíduo||
Desigualdades legítimas, desde que haja igualdade de oportunidades. || Véu da Ignorância -> justiça
deve ser cega perante a posição e o papel social
* Escola de Frankfurt -> Análise de como a razão/conhecimento estão correlacionados com o poder
e seu exercício aliada à critica ao a capitalismo. Ex: Walter Benjamin -> A arte, na época da
reprodutibilidade técnica, embora contribua para destruir sua “aura” (originalidade), ela não deixa de
ser obra de arte e também favorece a democratização do acesso à cultura.
* Utilitarismo (opõe-se a deontologia -> ação baseada em princípios universais = Kant) -> filosofia
que prega que as ações devem ser tomadas de modo a produzir o bem-geral ou ‘mais bem possível’
(MAIOR UTILIDADE). Vertentes: Jeremy Bentham (Primeiro; Mais extremo; A ação deve prezar o
bem-estar coletivo;) x Stuart Mill (Discípulo de Bentham; Mais comedido e enfático no indivíduo ->
Princípio da Liberdade = indivíduo não deve prestar contas de ações que só cabem a si e Governos
não devem interferir na liberdade dos indivíduos; Hierarquia entre prazeres)
* Theodorno Adorno -> Trabalha a perda de autonomia e raciocínio crítico em função da alienação
cultural e a massificação social.
* Habermas -> DIÁLOGO/DISCURSO/DEBATE/CONCÓRDIA = Teoria da Ação Comunicativa =
permite buscarmos, através do consenso e de um posicionamento honesto, claro e objetivo, o
progresso social = Governo da “Democracia Deliberativa”. . Em contrapartida, tal teoria vai de
encontro com o Cientificismo -> Esse Ofusca a interpretação coerente dos fatos e da realidade,
prejudicando a deliberação (raciocínio crítico/reflexivo) de si e do mundo ao redor.
* Foucault -> Modelo Pan-Óptico (utiliza o termo do Jeremy Bentham para indicar a vigilância
constante que os indivíduos estão submetidos // Biopoder (subjugação dos corpos por meio de
técnicas diversas visando o controle populacional realizada pelo Estado) // Tipos de Poder/Controle:
Disciplinar (foca em vigiar, mas não punir, pois inutilizaria o corpo) // Soberano (bruto) //
Governamental (o que mais da ênfase à individualidade)
* Bauman -> A Modernidade torna-se líquida (relações sociais fracas, superficiais, vulneráveis,
incertas e inconstantes) ao passo que o mundo se globaliza, o neoliberalismo impera e a tecnologia
avança -> Essa liquidez gera uma IDENTIDADE também inconstante e que sempre está se
recriando.
* Arthur Schopenhauer -> Felicidade baseada na auto-suficiência // Empatia como ferramenta capaz
de desfazer as ilusões da individualidade e das diferenças // a RAZAO é o instrumento humano que
permite interpretar os experiências apreendidas pela intuiçao e distanciar-se dela para melhor
analisa-las.
* Contingência (filosofia) -> O que pode aconter ao acaso, de maneira natural, sem controle
* Ontologia -> pensamento filosófico que discorre sobre a natureza das coisas, principalmente do
homem
* Maniqueísmo -. Dicotomia entre bem (espírito) e mal (matéria)

Sociologia
* Positivismo, origem da sociologia e Auguste Comte
* Durkheim (sociologia explicativa) - Solidariedade Orgânica (INTERDEPENDENTE, moderna,
especializada e focada no trabalho) e Mecânica (tradicional, familiar) // Fatos socias (coisas) //Da
Divisão Social do Trabalho (é um dos elementos que colaboram para a manutenção da coesão
social e a interdependência) // Anomia e Coerção Social // Suicídio (anômico -> mecanismos de
coesão social falham, altruísta e egoísta -> ambos relacionados à falta/excesso de laços que ligam o
indivíduo à sociedade)
* Max Weber (sociologia compreensiva): Forte crítico do Capitalismo (Ética Protestante = novas
religiões, a exemplo do protestantismo, favoreceram o acúmulo de capital por meio do trabalho duro
e, por conseguinte, a ascensão do sistema capitalista -> e esse leva para o desencantamento do
mundo = burocratização massiva + racionalização da vida e das relações) // ação social = objeto de
estudo para weber (analisa a sociedade com base no indivíduo e sua relação com o meio social.
Nota: as ações sociais NÃO ACONTECEM de forma isolada, mas sim motivadas por uma série de
fatores como: tradição, sentimentos, objetivos/finalidades, valores) // Dominação carismática (Feita
com base no apelo ao extraordinário, ao herói) X burocrática/legal (impessoal, feita através do
contrato social com o Estado) x tradicional (baseada nos costumes e tradições de uma
época/povo) // Diferencial do Estado Moderno = Deter o monopólio e o uso legal da força para
exercer o controle social
* Karl Marx (resgata ideias de Hegel): Ideologia -> Conjunto de ideias desenvolvidas pela classe
dominante para manter o status de dominação // Materialismo Histórico // Mais-Valia (O trabalhador,
que é dono da força produtiva, mas não é dono dos resultados do que produz, é alienado do seu
trabalho e dos frutos deste, justamente, porque a classe capitalista se apropria do que é
produzido) // superestrutura e infraestrutura // luta de classes
* Relativização Cultural -> Compreensão de diferentes povos e culturas através da de suas próprias
culturas e crenças, assim combatendo possíveis viézes etnocêntricos.

Geografia
FRENTE 2
Espaço Geográfico
- Conceitos: Espaço Geográfico (pode ser Absoluto – limitado pela área – ou Relativo – leva em
conta as relações sociais e a influência) / Lugar / Paisagem / Região / Território
- Tipos de geografia: Tradicional (positivista, mais técnica) X Renovada (não tão preocupada com
conceitos fixos) X Crítica (utiliza conceitos marxistas, analisa com maior enfoque a influência da
sociedade no espaço)
- Evolução do espaço: Meio Natural (Primitivo, com técnicas e instrumentos mais rudimentares,
lento, pouco contato entre povos) x Meio Técnico (Inicia-se com a Revolução Industrial, mais
sofisticado, espaço é radicalmente transformado, ainda não afeta o mundo em escala global) x Meio
Técnico-Científico-Informacional (Atual, altamente globalizado, integrado e global, informação,
pesquisa e conhecimento se tornam o carro chefe do mundo; mais poluente)
- Determinismo (homem é determinado pelo meio) x Possibilismo (homem detém a capacidade de
transformar o meio)
- Meio técnico-científico-informacional: Conceito discutido por Milton Santos, forte crítico da
globalização. Esse conceito dialoga com a 3° Revolução Industrial, pois corresponde a tecnologia.
Concentrada no Norte (rico), ela, por sua vez, acelerou o desenvolvimento dos países que a detém,
mas também aumentou a dependência das redes geográficas (maior integração entre regiões).

Globalização e Capitalismo
- Capitalismo -> Sistema econômico vigente desde a Queda Do Muro de Berlim. Baseia-se na
propriedade privada e meios de produção + trabalho assalariado + lei da oferte e procura + busca
pelo lucro.
Teorias capitalistas -> Liberalismo (Idealizado por Adam Smith durante a ascensão da Primeira
Revolução Industrial. Prevê a não intervenção do Estado e na autorregulação da economia (l aissez-
faire). Baseia-se na livre-iniciativa, na propriedade privada, nas liberdades individuais e no lucro) x
Keynesianismo (Iniciado após a Cris de 1929 e a Grande Depressão. Idealizado por Keynes e
baseado no preceito de que p poder público deveria interferir na economia para garantir a geração
de emprego e o aumento do consumo por meio do Wellfare-State e grandes obras.) x Neoliberalismo
(Idealizado por Hayek em 1940, mas tomou força na década de 70. Retorna com a mínima
intervenção do Estado e inclui: privatizações / flexibilização de leis trabalhistas / desconcentração
industrial / abertura do mercado / terceirização)
Fases do Capitalismo (na ordem) -> Comercial / Industrial / Financeiro / Informacional
Instituições, Órgãos, conferências e Acordos para manutenção do sistema neoliberal atual ->
Conferência de Bretton-Woods (1944, com o objetivo de discutir novas medidas financeiras e
econômicas a serem adotadas. Culminou na criação do Banco Mundial e do FMI) // Consenso de
Washington // OMC // Rodada Uruguai //Rodada de Doha
- Divisão Internacional do Trabalho (DIT -> Cada país é especializado em um conjunto de coisas) ->
Divide o mundo entre países Centrais (Detém os meios de produção e exportam/produzem
tecnologia e bens de alto valor agregado + exercem influência global e comandam o capital
financeiro) x Periféricos (Exportam commodities (produtos de baixo valor agregado) ). Atualmente, a
DIT conta com a atuação de um fortíssimo fluxo de capital social e financeiro, bem como com os
efeitos da globalização nas relações internacionais. Infelizmente, o Brasil é conhecido por sua
capacidade de exportação de commodities e outros bens primários e alguns secundários, o que
dificulta sua promoção para status de país central.
Obs: atenção aos conceitos de divisão social do trabalho x divisão territorial do trabalho
Globalização (um termo utilizado para caracterizar as forças que explicam o atual sistema
econômico, político, social e até cultural, ou seja, refere-se a algo mais complexo que a
internacionalização do capitalismo e sua disseminação pelo planeta por meio da instalação de
indústrias e serviços de empresas multinacionais) -> Foi possível por meio da integração dos fluxos
informacionais internacionais a partir do desenvolvimento tecnológico e infraestrutural global. Todas
as mudanças e inovações favoreceram o fluxo de pessoas (com várias ressalvas), bens e
informações e junto do sistema neoliberal, enfraqueceu o poder do Estado e intensificou a
desregulamentação. Consequências: homogeneização do espaços e do consumo // insegurança
laboral // aumento da concentração do poder // exclusão social //
- Blocos Econômicos (fomentam a competitividade dos países envolvidos)
 Tipos: Zona de Livre Comércio (Estágio inicial; tímida integração gradual de mercadorias e capitais
nos limites do bloco) x União Aduaneira (Evolução da Zona; libera mercadorias e produtos, mas
também tem Tarifa Externa Comum (TEC) -> tarifa comum aos membros sobre um produto
importado) x Mercado Comum (Evolução da Zona e da União Aduaneira -> livre circulação de
pessoas, mercadorias, livre instalação de empresas, leis trabalhistas e econômicas padronizadas,
reduz tarifas alfandegárias para os membros) x União econômica e monetária (estágio máximo;
países membros adotam MOEDA ÚNICA e BANCO CENTRAL do bloco. Ex: União Europeia)
 Exemplos fortes: // NAFTA (Somente integração econômica e SEM livre circulação de pessoas ->
Eua + México + Canadá) // Mercosul (Trocas comerciais + livre circulação de pessoas -> América
Latina ) // Apec (Países banhados pelo oceano pacífico, porém o bloco NÃO se encontra nem em
Zona de Livre Comércio) // Unasul (Nações Sul-Americanas -> BUSCA DISCUTIR COMO
ELIMINAR DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS E INCLUSÂO SOCIAL) // ATCE // ASEAN
(países asiáticos)

* Acordos do século 20 e 21
 ONU: Permanentes e com poder de veto = Países que ganharam a Guerra (Russia, EUA, França,
Reino Unido) + China. Ainda tem outros 10 ROTATIVOS, sem poder de veto.
 Aukus: acordo entre EUA, Austrália e UK para conter o avanço chinês no Mar da China
Meridional/REGIÃO DO INDO-PACÍFICO
 Brexit: Saída do Reino Unido (escócia, Inglaterra, Irlanda do norte e país de gales) da União
Europeia. Tem o problema da Irlanda do Norte ter TERRITÓRIO COMPARTILHADO com a União
Europeia.

Indústria

Primeira x Segunda x Terceira revoluções industriais


* Modelos de produção e esquemas empresariais
 Taylorismo (Começo do século 20, racionalização da produção + trabalhador altamente
especializado e com máximo aproveitamento, sem autonomia + economia de tempo + controle e
supervisão rígidos + produção hierarquizada e também em série)
 Fordismo (1914 (obs: Há uma questão da UERJ que considera o fordismo, ainda em 1973, como
modelo de produção vigente nos países desenvolvidos), com auge no período da guerra fria (anos
dourados) + produção em série e padronizada + grandes estoques + linha de montagem +
trabalhador especializado em única tarefa) (não houve automação integral)
 Toyotismo (A partir de 1970, até atualidade + produção flexível, tecnológica, terceirizada e por
demanda + trabalhador também flexível e multifuncional + oferta de incentivos fiscais + terceirização
+ investimento em tecnologia -> fortalece setor terciário + gestão centralizada)
 Volvismo (idealizado pelo engenheiro indiano Emti Chavanmco + organização produtiva FLEXÍVEL e
CRIATIVA + Perspectiva sindicalista + olhar diferenciado para o trabalhador)

Mecanismos de mercado
 Cartel (empresas se unem e combinam preços pra controlar o mercado) x Holding (Empresa MÃE
detém maior parte das ações) x Truste (Fusão entre empresas) x Monopólio (Uma empresa controla
o mercado) x Dumping (venda de produtos com preço MUITO ABAIXO do que é comum)
* Setores produtivos e tipos de indústria
- Indústria de Base/Bens Intermediários/Bens de Produção = Produz para outras indústrias x Bens
de Consumo -> Durável ou Não Durável) X Ponta x Extrativas
Setores da indústria
- Primário (agropecuária) -> Em constante queda desde que o brasil deixou de ser UNICAMENTE
agrário e por causa da grande automação.
- Secundário (indústria) -> Grande aumento na década de 60, porém a população passa a participar
menos com a automação industrial e a desconcentração.
- Terciário (Comércio e serviços) -> Maioria da população se encontra aqui, especialmente porque
está concentrada nos grandes centros urbanos. Sua hipertrofia resulta em informalidade.
- Quaternário (tecnologia e pesquisa): Não há porção SIGNIFICATIVA da população
economicamente ativa aqui quando comparado ao resto.
- Quinário (serviços, porém sem lucro): ONGS
* Tigres asiáticos (foca mais na conquista do mercado externo e no fortalecimento da poupança
interna do que na substituição de importações.): Primeira (Coreia do Sul, Hong Kong, Cingapura,
Taiwan) x Segunda (Tailândia, Malásia, Filipinas). Dica: Os mais ricos foram os primeiros a se
tornarem tigres asiáticos
* Industrialização Dos Estados Unidos -> A industrialização teve início no NORDESTE (ampla
reserva mineral + mão de obra abundante) e gerou a formação do Manufacturing Belt.
Posteriormente, na década de 70/80 e no OESTE houve a criação do Vale do Silício e a Indústria de
Ponta/Sun Belt (tecnologia de ponta + energia elétrica abundante + mão de obra qualificada).
Posteriormente, a desindustrialização (em busca de incentivos fiscais + mão de obra barata)
enfraquece o Cinturão De Manufaturas, que gera o Rusty Belt.

* Desindustrialização + crescimento das cidades médias e pequenas


* Agricultura
 Técnicas de Plantio e manejo (adequado ou não) do solo: Curvas de Nível (evita a erosão
pluvial e garante a ideal infiltração do solo + reduz o impacto da chuva por estar perpendicular) x
Terraceamento (cria-se terraços para evitar a erosão; rizicultura e sudeste asiático) x Plantio Direto
(evita que o solo fique descoberto) x Associação e Rotação de Culturas/Policultura/ (diminui risco de
pragas e uso de agrotóxicos, além de conservar nutrientes do solo e evitar sua exaustão) x Aração
do solo (revolve-se o solo, reduzindo sua compactação, mas favorecendo a erosão pluvial e
deslizamentos) x Controle biológico de pragas (organismos vivos são usados pra conter pragas) x
Calagem (correção de ph do solo, geralmente aumentando o pH com calcário; muito usado nos
Cerrados) x Coivara (técnica agrícola indígena que envolve a queimada controlada da vegetação
para plantio nas cinzas e nos restos de troncos e galhos não totalmente queimados) x Adubação
Verde (utilização de leguminosas capazes de fixar o nitrogênio do solo a fim de enriquecê-lo
nutricionalmente) x Queimadas controladas (Apesar do que pode se pensar, queimadas controladas
POSSUEM CARÁTER POSITIVO. Elas são realizadas de modo planejando e controlado (óbvio),
com o intuito de promover alguma mudança na região. Geralmente, essa mudança está relacionada
com PLANTAS QUE SE BENEFECIAM DAS QUEIMADAS = AUMENTO DA BIODIVERSIDADE
LOCAL)

-> Terraceamento

-> Curvas de nível

- Conceitos mais incomuns de caírem

Novas Ruralidades -> Atividades Agrícolas que ocorrem no meio rural, mas não estão
necessariamente ligadas à produção agrícola.

Assentamento rural -> unidades produtivas autônomas que antes eram de um só proprietário.

Terra preta de Índio -> Resulta da decomposição NATURAL de restos de alimentos, geralmente
deixados no solo pelo homem.
Segurança Alimentar -> acesso regular à alimentos de qualidade e em quantidade suficiente

Terras devolutas -> terras públicas sem destinação pelo poder público e que, em nenhum momento,
integraram o patrimônio de um particular, ainda que estejam irregularmente sob sua posse.

Módulo Rural: Quantidade de terra necessária para uma família se desenvolver (medida em Hectare
– 10.000m²)

Latifúndio por exploração – até 600x 1 Módulo Rural

Latifúndio por dimensão/extensão – maior que 600x 1 Módulo Rural

Módulo Fiscal (1979): porção de terra suficiente para garantir o sustento de uma família (varia de 10
a 110 hectares – usado para definir o Imposto Territorial Rural)

- Relações HOMEM X TERRA

Grileiros (falsificação de documento para obtenção de posse) x Posseiros (POBRE QUE OCUPA/SE
APOSSA de determinada propriedade)

Meeiros (Trabalhadores contratados, remunerados pelo sistema da meia, onde a metade da


produção é destinada ao proprietário das terras. Há divisão de lucros e prejuízos, comum em países
pobres) x Parceiros (Dona aluga a terra para alguém)

- Tipos de agricultura/sistemas agrícolas

Agricultura Permanente (produção dura bastante tempo e não exige plantio anual. Ex: manga, café,
limão) x Temporária (exige plantio anual, dura pouco tempo. Ex: cana)

Agricultura Intensiva (líder em extensão de propriedades) = Possibilitada pela Revolução Verde


(intensa, mecanizada, faz uso de insumos e tecnologia para aumentar a já grande produtividade =
agronegócio, plantations) x Extensiva (líder em quantidade de propriedades) = predomina no
NORDESTE (subsistência, que mais emprega, pouco técnica e mecanizada. Ex: Sul da Amazônia) x
Itinerante/coivara (Tradicional, pouco tecnológica, geralmente familiar e pode ser altamente
prejudicial ao solo, o que força o agricultor a se mudar = itinerar) x Agricultura Familiar (Mais
rudimentar que a intensiva, voltada para o abastecimento do mercado interno = favorece a
segurança alimentar, geralmente produtores de alimentos orgânicos e biodiversos: porque não usam
transgênicos, principais expoentes na luta pela Reforma Agrária)
- Revolução verde -> Potencializou, e muito, a capacidade produtiva, contudo, também agravou as
desigualdades no campo decorrentes da concentração fundiária e do monopólio do uso da terra e da
busca desenfreada pelo lucro. Outra questão que a RV trouxe foi o uso excessivo de agrotóxicos +
desigualdade gerada pela transgenia de sementes e uma possível superdisseminação dessas
espécies.

- Agricultura Mundial

Países Desenvolvidos -> Predomina a alta produtividade, total aplicação da Revolução Verde,
liderança no setor de desenvolvimento de novas técnicas e produtos agrícolas. Contudo, ainda há
pequenas/médios produtores atuando, especialmente porque os Estados atuam de modo a
favorecer as menores propriedades para abastecer o mercado interno e proteger os mercados
nacionais. Alguns lugares ainda aplicam a agricultura científica de modo a maximizar a produção e
determinar quais produtos são os mais viáveis em determinada região (o que leva a uma
consequente especialização da produção. Ex: belts nos EUA)

Países emergentes/em desenvolvimento -> Em alguns desses países, o setor agropecuário tem
percentual de participação na produção de riqueza muito mais
elevado que aqueles dos países desenvolvidos, principalmente pelo seu histórico de monocultura e
colonização exploratória.

Países subdesenvolvidos/pobres -> Apresentam baixa produtividade no campo, uma vez que
utilizam processos, em sua maioria, extensivos e marcados por técnicas rudimentares, submetidos
aos ritmos naturais, e não dispõem de ferramentas eficientes, nem de recursos para instalação de
sistemas de irrigação, nem insumos químicos adequados. Também são extremamente marcados
pela forme, insegurança alimentar.
Agricultura na Europa

Agricultura nos EUA


Campo e agricultura brasileiros
- Uso da Terra por atividade agropecuária: Pastagem > Mata/Floresta > Lavouras
- Ocupação da terra pela agropecuária
- Participação de setores da economia no PIB -> Apesar do Brasil ser um dos maiores exportadores
de produtos agropecuários do mundo, considerando o percentual total, a agropecuária NÃO é o
setor de maior destaque no PIB brasileiro.
Uma outra característica do setor primário brasileiro é que a agricultura intensiva (mecanizada,
monocultora) não é a forma predominante no território brasileiro. Na verdade, a agricultura
extensiva/tradicional é que a mais emprega e PREDONOMINA NO QUESITO QUANTIDADE TOTAL
DE PROPRIEDADES RURAIS.
Obs: apesar do grande uso da água por parte do setor primário, É O
TRATAMENTO/DISTRIBUIÇÃO QUE FAVORECEM A PERMANÊNCIA DA ESCASSES HÍDRICA
QUE PARTE DA POPULAÇÃO VIVE
- Fronteira agrícola -> Território em que há expansão de novas atividades agropecuárias
(principalmente gado e soja). É fomentada por subsídios, incentivos fiscais, modernização do campo
e também é marcada por ser um dos fatores que mais explica assassinatos no campo.
- Produção agrícola brasileira -> Divide-se basicamente em: produção para o mercado externo
(agricultura intensiva) e mercado interno (extensiva)

 Soja (principal cultura nacional) -> Iniciou no Sul, por volta dos anos 1960, mas
atualmente é majoritariamente concentrada no Centro-Oeste e o principal produto propulsor das
fronteiras agrícolas = contribui para o desmatamento e degradação ambiental

 Cana-de-açúcar -> Sua importância data desde a colonização do país (cultivados em solo
de massapê e o centro dos engenhos de açúcar). A modernização foi recente, a produção é
atualmente concentrada em SP e foi impulsionada pelo programa PROALCOOL.

 Milho -> Originalmente do continente americano, o milho é muito bem adaptado ao


clima/solo brasileiro. Sua importância vai da indústria alimentícia à produção de óleos. A produção
concentra-se no Centro-Oeste e no Sul.

 Café -> Inicialmente, RJ, SP (vale do paraíba) e PR dominavam a produção. Atualmente,


a produção ainda é concentrada no sul/sudeste, mas MG é o maior produtor. O cultivo de café foi um
dos responsáveis pela degradação da Mata Atlântica, representou um importante expoente da
economia brasileira até sua crise em 1929 até que ganhou força recentemente e foi um dos
responsáveis pela expansão da industrialização e da malha ferroviária + devastação da vegetação
original + acúmulo de capital do eixo sul/sudeste.

 Algodão -> A arbóreo, no Nordeste, e herbáceo, no Centro-Sul

 Laranja -> Concentrada em SP e com forte aumento nos anos 60 com a participação das
multinacionais produtores de suco
 Trigo -> Concentrado no Sul e é majoritariamente voltado para o mercado externo, não
sendo suficiente para abastecer o mercado interno. Assim, exige que o país importe esse prodito

 Frutas -> Concentrada na região do semiárido nordestino no Vale do Rio São Francisco,
mas está bem dispersa por todo o país, a exemplo do Sul sendo grande produtor de uvas.

 Tabaco -> Iniciou na Bahia, mas hoje está concentrado na região Sul.

 Cacau -> Concentrada no Nordeste, principalmente Bahia e Pará, mas entrou em declínio
com a competição externa e o extermínio causado pelo fungo vassoura-de-bruxa.

 Borracha -> Inicialmente teve um boom no século XX na região Norte, mas entrou em
declínio com a competição do Sudeste Asiático. Atualmente, SP é o maior produtor de borracha
natural e os seringueiros da Amazônia também atuam significativamente na produção nacional
desse produto.

 Agricultura e Amazônia -> A região começa a ser ocupada no contexto das Drogas dos
Sertões, com proximidade às hidrovias. Posteriormente, os Ciclos da Borracha promovem
deslocação e exploração intensa da região (principalmente com a 2° Revolução Industiral). Apesar
do forte setor, houve competição, principalmente com a Ásia e o Congo. Com o Governo Militar
(década de 60), houve a integração rodoviária da Amazônia, com a Transamazônica, Cuiabá-
Santarém, Zona Franca de Manaus. Por conseguinte, NESSA DÉCADA COMEÇOU A MAIOR
EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA SOBRE O BIOMA (nota: ela ocorreu de diferentes modos
e ritmos) Hoje, ela sofre com o extrativismo ilegal, agronegócio e projetos mineralógicos. Exemplo
disso é a área Sul, que sofre de queimadas voltadas para a expansão da pecuária extensiva

- Produção pecuária brasileira -> A importância da pecuária data desde a colonização, pois era
utilizada como ferramenta para exploração de novas áreas/territórios do país. A produção de gado
para corte é concentrada em grandes propriedades e geralmente de forma extensiva (gado solto no
pasto), enquanto que a produção de gado leiteiro é feita em pequenas propriedades e de forma
intensiva (criado confinado)

 Pecuária Intensiva -> Mais tecnológica, menor área e maior produtividade, com mão-de-
obra muito mais qualificada e com gado confinado
 Pecuária Extensiva -> Como a agricultura, é menos tecnológica, com menor rigor
científico e sanitário, geralmente com menor produtividade e qualidade, gado solto no pasto
- Questão agrária -> Discute a questão da comercialização da terra e o seu valor de posse (terra
como propriedade privada) e o seu valor de uso/social (terra como ferramenta produtiva ou como
moradia). Um dos problemas associados à essa questão é a concentração fundiária (herança
colonial: seismarias, herança política: Lei de Terras – Terra só pode ser adquirida mediante
pagamento - e da concentração de renda brasileira).

- Reforma Agrária -> Em tese, serviria para mitigar as disparidades sociais no que tange à questão
das propriedades agrícolas e assegurar o cumprimento da função social da terra.
II. Estrutura Fundiária – breve histórico
(Herança colonial)
1º- 1850: Lei de Terras – Institucionalização da propriedade privada (Obrigatoriedade da escritura –
Grilagem)
2º- Décadas de 30 e 40: Ligas Camponesas – Interior do NE (Per-nambuco)
3º- Décadas de 50 e 60:
- Fortalecimento das Ligas Camponesas;
- Interiorização da economia – Centro-Oeste.
4º- Década de 60
- Projeção Nacional das Ligas Camponesas
- 1963 – João Goulart – Criação da SUPRA (Superintendência de Política Agrária)
5º - 1964 – Estatuto da terra
Art. 2° É assegurada a todos a oportunidade de acesso à proprie-dade da terra, condicionada pela
sua função social, na forma prevista nesta Lei.
* Conflitos e crises do século 20 e 21
 Eua em 2008/9 -> Emissão EXARCERBADA de crédito à juros baixos para o setor imobiliário e
quebra do Lehman Brothers.
 Eua e China -> Disputa pela economia mundial + 5G
 Israel: Seu reconhecimento gerou conflitos decorrentes do embate entra as potências da Guerra Fria
e seus respectivos interesses. Os países árabes não reconheciam Israel, mas o EUA sim. Esse
embate gerou a Guerra dos Seis Dias, que atacou Isreal no dia do Yom Kippur. Apesar da vitória, o
mundo árabe retaliou com a Crise Do Petróleo em 1973.
 Indo-paquistanês = Caxemira: O imperialismo/guerra fria deixou marcas em todos as regiões. No
Oriente Médio, a Caxemira (maioria muçulmana) é marcado pelo conflito entre Indianos e
Paquistaneses por uma questão étnica (manutenção das heranças coloniais) e hídrica também.
Índia domina.
 Mianmar: Conflito entre budistas (opressores) e muçulmanos (não são nem reconhecidos como
cidadãos)
 XinJiang: Após saída dos EUA do Afeganistão, há domínio Talibã, que dialoga com a China, para
controlar os grupos terroristas e separatistas que atuam em Xinjiang e na própria China.
 Marco Temporal Indígena no Brasil (ruralista, ela prevê que somente os índios que requisitaram a
posse ANTES da Constituição de 1988 terão direito as terras): x Teoria do Indigenato
(reconhecimento das terras como dos índios desde o princípio, sem restrições)
 Canal de Suez (a nível do Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho)
 Russia e Ucrânica -> A Ucrânia está dividida. Parte apoia a União Europeia e parte a Rússia
(justificativa: laços étnicos, culturais e históricos). A última tem interesse na Ucrânia para INTEGRAR
TERRITÓRIO, ampliar sua área de influência, coibir o avanço da OTAN, vingar o nacionalismo russo
e garantir defesa contra possíveis ataques contra. Existe, dentro da Ucrânia, um segmento à favor
da Rússia (o povo mais a leste = próximo à Rússia). Há, ainda a relevância de conquistar a Ucrânia
para obter acesso ao Mar Negro e, por conseguinte, o Mar Mediterrâneo. Destaque, também, para o
conflito Russia x Ucrânia em 2014, derivado da invasão russa à Crimeia, que era um território
Ucraniano.
 Sunitas -> Maioria dos terroristas (Maior vertente islâmica; maioria na Arábia Saudita = aliada dos
EUA) x Xiitas (Minoria islâmica; Maioria no Irã = Inimigo dos EUA) x Alauita (variação mais
moderada dos Xiitas) x Sufista (vertente mística, mas não envolvida em muitos conflitos) . O
problema da questão recai sobre Maomé. Sunitas acreditavam que o chefe de Estado deveria ser
escolhido pelo povo, enquanto os Xiitas acreditam que Ali deveria ser o chefe.
 Etiópia-Egito-Sudão -> Etiópia construiu BARRAGEM (para hidrelétrica) no rio Nilo, reduzindo o
aporte de água para o Egito e o Sudão
 Hong Kong e Lei de Segurança Nacional da China-> China cede Hong Kong para os britânicos após
a Guerra do Ópio. Hoje, o acordo venceu e a crise interna de HK é usada como ferramenta pelo
ocidente para combater a china. A Lei de Segurança Nacional visa intervir em HK e acabar com sua
autonomia política e econômica
Principais grupos terroristas: Boko Haram (Sunita e Nigéria) / Al-Shabab (Sunita e Somália)
FRENTE 1
* Noções Espaciais e Cartografia
 ROTAÇÃO (mov em torno do próprio eixo): duração dia/noite (movimento aparente do sol) // fuso
horário (importante depois do aumento do fluxo de transportes mundial) // desvio dos ventos (força
de coriolis) // circulação atmosférica/oceânica // velocidade de rotação na área equatorial = mais
rápido // velocidade de rotação nos polos igual a zero
 Translação (mov em torno do sol): 365 dias // orbita elíptica (periélio/afélio) // solstícios e
equinócios // Estações do ano = translação + inclinação do eixo da terra + INCIDÊNCIA SOLAR
NÃO HOMOGÊNEA
 Equinócio (duração igual; raios perpendiculares no equador; Março e Setembro) x Solstício
(durações irregulares; Junho e Dezembro; raios perpendiculares nos trópicos -> Verão (trópico de
capricórnio, hemisfério sul) x Inverno (trópico de câncer, hemisfério norte)
Dica: São Paulo está no Trópico de capricórnio, portanto, as placas solares no teto da casa
receberiam mais luz solar no solstício de verão. Por outro lado, O Sul está mais abaixo do Trópico
de Capricórnio, ou seja, as placas ao norte receberiam mais luz.
OBS: Nas regiões muito próximas do equador, a incidência solar é A MAIOR = MAIS
BIODIVERSIDADE e praticamente CONSTANTE = QUASE NÃO HÁ VARIAÇÃO DO
FOTOPERÍODO o ano todo, enquanto que nas regiões com MAIOR LATITUDE = MAIOR
AMPLIAÇÃO DO FOTOPERÍODO = DIAS DURAM MAIS = MAIOR APROVEITAMENTO COM O
HORÁRIO DE VERÃO -> Com os solstícios, o SUL do Br = mais latitude = há uma incidência maior
nesse período (nov/dez) = maior aproveitamento da luz solar com o horário de verão.
Coordenadas Geográficas -> São o que permitem o uso do GPS (criado na Guerra Fria com fins
miliatres), que utiliza satélites para localizar um ponto na Terra.

- Paralelos (horizontais; destaque para equador; Define Norte e Sul) x Meridianos (verticais;
destaque para Greenwich; Define Leste e Oeste)
- Latitude (0 a 90; Norte e Sul) x Longitude (0 a 180; Leste e Oeste)
Obs: antípodas -> Ponto inverso de outro. Como calcular? Inverte o sentido se for Norte/Sul e para
Leste/Oeste realiza-se: 180 – valor do ponto original.

- Fuso Horário (24 horas totais, onde a cada 15° adiciona-se uma hora): Adiciona-se 1 hora no
sentido leste e retira-se 1 hora no sentido oeste (o contrário quando leva-se a Linha Internacional de
Mudança de Data em consideração). Atualmente (2023), são 4 fuso no Brasil (-2, Fernando de
Noronha, a -5, Acre)Cuidado com horário de verão (adiciona mais uma hora. Utilizado para
economizar energia na primavera/verão ao aproveitar mais horas de sol)

- Cartografia -> Sistemática (Representa um terreno, lugar ou região) x Temática (Representa


diferentes temas humanas ou Físicos)

 Aspectos do mapa: Quantitativo (aborda a intensidade de algum fenômeno; geralmente vem com
números) x Qualitativo (aborda informações sobre um fenômeno; geralmente com dados) x
Ordenado (relaciona fenômeno com uma determinada ordem/hierarquia)
 Elementos do mapa: Título / Referência / Orientação / Linhas (obs: isolinhas -> bára (pressão) X
terma (temperatura) X ieta (chuva) X ípsa/curvas de nível (altitude) / Cores / Escala (seu tamanho
depende do intuito do mapa -> Menor = mais detalhe x Maior = maior área abordada
 Tipos de projeção cartográfica:

- Quanto ao tipo: Conforme (conserva a forma e distorce a área) x Equivalente (conserva a área,
mas distorce a forma) x Equidistante (conserva a distância, mas distorce a área e a forma) x Alifática
(não conserva nada)
- Quanto a forma -> Cônica (privilegia uma latitude média – menor deformação nessa área, com dos
pontos de tangência e deformação no Equador e polos) x Plana/Azimutal/Polar (altas latitudes =
menor deformação nessa área; escolhe um ponto de tangência (sem deformações) e quanto mais
distante, mais deformado. Exemplo: ONU que escolhe um ponto no norte do mundo) x Cilíndrica
(regiões próximas ao equador – possuem menor deformação nessa área; paralelos e meridianos
fazem ângulo reto)
 Projeções mais famosas e cobradas: Mercator (valoriza os países ricos; conserva a forma e distorce
o tamanho, cilíndrica conFORME) x Peters (valoriza o mundo em desenvolvimento; conserva o
tamanho e distorce a forma, cilíndrica equivalente) x Robinson (meio termo, pois não conserva nem
forma nem tamanho = fins didáticos e não técnicos) x Goode (também distorce tudo e possui for
elipsoidal)
 Sensoriamento Remoto: Utiliza da reflexão da luz dos corpos e superfícies (albedo) para
obtenção de dados e informações + Radar (usa da reflexão do som) + Satélites (capturam diversos
tipos de ondas) + SIG (Sistema de Geoprocessamento -> softwares especiais para coleta,
armazenamento, processamento e análise digital de dados georreferenciados
Essas curvas de nível (formadas por pontos de idêntica altimetria) servem para representar um
terreno conforme sua altitude e quanto mais próximas as linhas = maior declive. As curvas de nível
também podem representar depressões e não somente elevações. A equidistância é determinada
pela diferença entre 2 curvas.

* Geografia humana e populacional


 Povoamento -> Áreas ANECÚMENAS (desprovida/sem povoamento) X ENECÚMENAS
(áreas já habitadas/povoadas). Dica: ecúmenas = vem do grego “habitada/povoada”
 POVOADO (Densidade populacional RELATIVA = LEVAA A ÁREA DO LOCAL EM
CONSIDERAÇÃO) VS POPULOSO (Densidade populacional ABSOLUTA = SÓ LEVA O TOTAL DE
PESSOAS, INDEPENDENTE DA ÁREA)
 Para o Brasil, os critérios de classificação de aglomerados urbanos são meramente
“político-administrativos” (basta ter uma prefeitura que já é cidade.
 Plataformas de exportação = tigres asiáticos = ásia orienta e Cingapura na ásia ocidental
 Megacidade (nível de habitantes = 10kk ou mais) x Megalópole (aglomerações urbanas formadas
pela expansão de megacidades próximas e com influência material e imaterial -> Evolui para
Megaregião) x Cidade Global (influência socioeconômica no mundo todo) x Metrópole
(desconcentração industrial (queda do setor secundário em decorrência dos altos custos), ALTA
CONCENTRAÇÃO DO SETOR TERCIÁRIO (SERVIÇOS/COMÉRCIO), local onde há presença da
administração pública e empresarial) x Macrometrópole (imensa mancha urbana em que há uma
espécie de SUPERintegração entre vários municípios) x Conurbação (junção física de municípios
próximos) Região Polarizada (Uma cidade influência várias ao redor, mas sem necessariamente
exercer conexão física)
 Transição Demográfica
 Bônus demográfico: período da Transição onde há predomínio da população economicamente ativa
-> governo investe em qualificação, emprego
 Gentrificação: Especulação expulsa os pobres de um local / recuperação de área urbana com
limpeza social
 Suburbanização: Região distantes do centro. No Br, é pobre, mas nos EUA são ricos
 Índice de Gini: Mede desigualdade econômica em relação com a concentração de renda -> Quanto
maior = Maior Desigualdade
 País Populoso (total da população, independente do tamanho) x Povoado (População/tamanho)
 Desmetropolização -> Cidades MÉDIAS crescem mais que as grandes metrópoples.

Geologia

 Eras geológicas: Pré-Cambriana (formação da Terra e princípio de vida unicelular) // Paleozoica


(Início da sedimentação; idade dos anfíbios) // Mesozoica (Dinossauros; Bacias Sedimentares) //
Cenozoica (mamíferos = humanos)

 Litosfera e suas características -> Crosta = Mais externa, delgada e rígida; composta principalmente
por 2 camdas: SiAl = + superficial e Sima = + interna) + Manto (atualmente em isostasia) =
composto principalmente por magma e com média atividade sísmica -> Possui uma cadama mais
externa denominada Astenosfera/descontinuidade de Mohorovic = manto superior + correntes de
convecção) e uma mais interna denominada de manto interior/descontinuidade de Guttemberg ->
Núcleo externo (líquido) -> Núcleo Interno (NiFe)

 Rochas

- Magmáticas/ígneas = as mais resistentes (formadas a partir do resfriamento do magma) ->


Intrusivas/Plutônica (solidificam dentro da terra; textura variável dependendo da velocidade
resfriamento) X Extrusivas/Vulcânica (solidificam na superfície terrestre); EX: GRANITO (intrusiva) E
BASALTO (vulcânica) +++ Sedimentares = AS MAIS FÁCEIS DE SEREM ERODIDAS = MENOS
RESISTENTES AO INTEMPERISMO = altamente porosas = favorecem a infiltração (formadas a
partir do acúmulo de sedimentos e de fragmentos de outras rochas) -> Clásticas x Químicas. EX:
ARENITO, CALCÁRIO, AREIA + Metamórficas (formadas a partir da transformação que os outros
tipos de rocha sofrem ao serem submetidas à temperaturas/pressões altas). Ex: MÁRMORE,
ARDÓSIA GNAISSE, XISTO E QUARTZO

Obs: LITIFICAR = TRANSFORMAR SEDIMENTOS EM ROCHAS


Movimentos tectônicos detalhes da Crosta

- Deriva Continental (Alfred baseia-se no formato dos continentes, nas evidências fósseis, pangeia)
+ Camadas de convecção (a diferença de temperatura no manto terrestre faz com que o magma
suba/desça infinitamente, o que, em teoria, favorece a movimentação das placas tectônicas)

 Movimentos: Divergente (separa) -> É construtivo, ou seja, forma novas estruturas: Vales
(rifteamento), novas porções SAIS, ATÓIS (ilha oceânica em forma de anel com estrutucontinentais,
DORra coralínea e de outros invertebrado) e renovam o assoalho oceânico e formam bacias
oceânicas (pela subida do magma).XXXX Transformante -> É conservativo e corresponde ao
deslizamento lateral das placas. -> terremotos XXXX Convergente (encontra) -> É destrutivo e
responsável pelo criação de FOSSAS, ILHAS VULCÂNICAS e DOBRAMENTOS MODERNOS,
vulcanismo, orogênese (formação de montanhas a partir da colisão de placas) e abalos
sísimicos. Pode ocorrer entre CONTINENTAL e CONTINENTAL (obducção/soerguimento) //
OCEANICA E OCEANICA (fossas) // OCEANICA E CONTINENTAL (oceânica desce, pois é mais
densa que a continental = dobramentos modernos)

 Estruturas, regiões e modificações mais relevantes: Dorsal Atlântica (DIVERGÊNCIA da placa Sul-
Americana da Africana) // Cordilheira dos Andes (dobramento moderno resultante do
CONVERGÊNCIA entre Nazca e Sul-Americana) // Himalaia (DIVERGÊNCIA Euroasiática e Indo-
Australiana), Falha de San-Andreas = Califórnia (TRANSFORMANTE Norte-Americana e Pacífico) //
Círculo de Fogo do Pacífico (maior atividade sísmica do planeta) //

Obs: Epirogênse/soerguimento (vertical) = movimentos verticais da crosta de longa duração. No


brasil, ajudou a formar as bacias sedimentares x Orogênese (horizontal) = resultante do choque
entre placas e com curta duração. Responsável pela formação de montanhas e dobramentos
modernos x Rifteamento (Fendas = mov divergente) = afastamento em direções opostas de porções
vizinhas da superfície terrestre X Diastromorfismo = deformação da crosta em decorrência dos
processos tectônicos

Dica: FOSSA = No movimento convergente, uma placa irá deslizar sobre a outra, certo?
Inevitavelmente irá abrir uma espécie de vão entre uma placa e a outra, formando, assim uma fossa.
Dica: Dorsal = No movimento divergente, as placas irão se separar e o MAGMA IRÁ SUBIR. Esse
magma resfriará, renovando o assoalho oceânico e formará as dorsais

Obs: Crosta Oceânica (SIMa (silício e magnésio); mais densa; menos espessa) x Continental (SIAl
(silício e alumínio); menos densa e mais espessa = pense que tem mais terra e estamos bem longe
do núcleo terrestre)
Terremotos e vulcões -> Terremotos (presentes em regiões de falhas geológicas) -> Escala Richter,
Epicentro (local onde as vibrações sísmicas são mais intensas) + Hipocentro (local onde se originam
as vibrações sísmicas) x Vulcanismo -> Quando o magma contido no manto é expelido para fora.
Apesar dos efeitos negativos, os solos vulcânicos (terra roxa) são extremamente férteis. Tanto os
terremotos quanto os vulcões ocorrem mais intensamente em regiões de encontro de placas
tectônicas (ex: Círculo do fogo do pacífico)

Obs: quanto mais ao centro da placa = menos terremoto/vulcão e quanto mais no limite entre as
placas = mais terremoto/vulcão

 Estrutura Geológica e Relevo

- Modelagem e formação do relevo: Agentes endógenos (internos = atividade tectônica) x Exógenos


(externos = intemperismo físico, químico e biológico) -> Ambos são responsáveis pela formação e
moldagem do relevo, bem como influenciam na formação das rochas
- Tipos de erosão: Erosão glacial = fiorde + morenas/morainas // Erosão marinha =
falésia // Erosão pluvial (mais intensa quando falta cobertura vegetal) = voçoroca
//Erosão eólica = dunas

- Estruturas primordiais

- Crátons = mais antigos, logo mais desgastados, mas com grande concentração de minerais
metálicos e escudos cristalinos (crátons, mas expostos na superfícies) = alta concentração de
minerais, em especial Ferro e Maganês

- Bacias sedimentares = regiões onde houve grande acúmulo de sedimentos, o que favoreceu a
produção de PETRÓLEO + Carvão Mineral devido ao acúmulo de matéria orgânica. Há também
formação de aquíferos e lençóis freáticos nessas regiões

- Dobramentos modernos (não há no Brasil) = mais recentes, logo menos desgastados, o que
favorece formações mais pontiagudas e mais altas (maior altitude)

Relevos submarinos

Fossa Abissal (resultante de movimento convergente) = depressão marinha de alta profundidade


Planície abissal = planície, mas de altíssima profundidade
Plataforma Continental (região onde há predomínio de petróleo no brasil) = Começa na costa e
desce com um declive suave até por volta de 200m. = região de CONTINUIDADE. Se há declive
muito pronunciado numa região de plataforma continental, então se tem o talude continental.
Região insular = região em que há ilhas
Cordilheira oceânica= conjunto de montanhas oceânicas; regiões soerguidas e de alta altitude
Relevos Litorâneos
- Baía (corpo de água em formato de “u”/arredondado e quase fechado) x Golfo (Parecido com uma
baía, mas maior e com forma mais aberta para o bar)
- Ilhas (porção de terra isolada por água contínua) + Arquipélago (conjunto de ilhas)
- Enseada = praia em formato de arco
- Recife = barreira formada no mar e próxima à praia e formada por elementos rochosos ou
biológicos (como corais)
- Istmo = estreita faixa de que liga duas áreas maiores

- Relevos brasileiros (compostos basicamente de planaltos/planícies) -> Classificação atual é a de


Jurandyr Ross, que leva em consideração a questão morfológica e climática e foi feita utilizando o
RADAM (mapeamento por Radar criado na época dos militares)

 Planície -> a sedimentação é MAIOR que a erosão + terrenos geralmente planos e com
altura máxima de 150m. Há planícies: Fluviais/terraços (sedimentação dos rios) + Fluviomarinha
(Rios + oceanos) + Costeira (sedimentação marinha). Destaque para Planície do Rio Amazonas,
Pantanal, Araguaia

 Planalto -> O desgaste é MAIOR que a sedimentação + escarpado nas bordas + possuem
superfícies geralmente onduladas e altitude superior a 300m.
Planaltos Sedimentares (Cuesta -> Formada a partir das diferentes erosões que bacias
sedimentares sofreram + possuem parte com escarpa acentuada (FRONT) e outra com declive
suave -> As diferentes erosões porque esses terrenos possuem CAMADAS DE ROCHA COM
DIFERENTES RESISTÊNCIAS ++++ Chapadas (em forma de mesa) -> área de terra elevada, de
dimensões consideráveis, com topo relativamente ou essencialmente plano, terminada e delimitada
por escarpas + terreno sedimentar + topo plano) x Planaltos Cristalinos (Inselberg (montes-ilha) ->
Relevo que emerge bruscamente em relação ao entorno. São montanhas, serras e colinas que se
destacam abruptamente das planuras que os rodeiam, como se fossem ilhas no mar. Concentram-
se em regiões áridas +++ Serra -> Constituem relevos acidentados, geralmente em forma de cristas
(partes altas, seguidas por saliências) e topos aguçados ou em bordas elevadas de planaltos).
Destaque para Amazônia Oriental, Bacia do Parnaíba, Bacia do Paraná (alta concentração de terra
roxo e solo basáltico), Borborema

Obs: Há, ainda, planaltos que podem ocorrer sobre qualquer estrutura: Escarpas (declives) ->
Encosta íngreme que delimita diferentes regiões fisiogeográficas (terreno de transição) +++ Falésias
-> Formadas a partir principalmente da erosão marítima e concentras em regiões litorâneas

 Depressões -> Regiões MAIS BAIXAS que as do entorno, em função da forte erosão +
altitude variada entre 100 e 500m + sedimentares + localizadas geralmente entre os limites de uma
bacia sedimentar e um terreno cristalino. Cuidado com o termo “garben” = depressões tectônicas e
as depressões absolutas (abaixo do nível do mar) + relativas (área mais baixa que o entorno).
Destaque para Amazônia Ocidental, Araripe

Dicas:
 Nos mapas, QUANTO MAIS ESCURO NUM MAPA = MAIOR ALTITUDE
Solos e pedogênese

 Horizontes (mais escuro = mais húmus = mais fértil): O = húmus (mais superficial; com muita matéria
orgânica/água/sais) A (alta atividade biológica, matéria orgânica, água e sais = forte presença de
raízes) / B (acumula os componentes do O e A, porém tem mais AR e acúmulo de argilas + óxidos
de ferro) / C (de transição dos solos para rochas; com rochas desintegradas do D; praticamente
nenhuma matéria orgânica; com presença de SAPRÓLITLO (ROCHA NÃO INTEMPERIZADA)) / D
(rocha não modificada = matriz; onde se fixam as construções
 Desgates do solo: Erosão (Física (principalmente os agente exógenos), química, biológica
+ agravada pelo desmatamento e a falta de cobertura vegetal) x Laterização (retirada de vegetação
= solo muito exposto = lixiviação, que, por sua vez, gera a laterização = aumento da concentração
relativa de óxidos hidratados de ferro ou alumínio = solo avermelhado (arenita). clássico do Cerrado.
Combatida por irrigação artificial moderada e redução do desmatamento.) x Salinização (Acúmulo
excessivo de sais. Decorre da DRENAGEM EXCESSIVA (TIRA-SE MUITA ÁGUA E O SAIS FICAM)
OU DA IRRIGAÇÃO ARTIFICIAL -> Nas regiões quentes, evapora-se muita água e o sais ficam
acumulados no solo. Solução: DRENAGEM EFICAZ) x Lixiviação (retirada de nutrientes e matéria
orgânica por causa de chuvas. Combatida pelo plantio direto) x Arenização (há acúmulo de bancos
de areia – dunas) (Ação antrópica, retirada de vegetação e chuva desgastam e desestruturam o
solo; ocorre principalmente no Sul e em regiões úmidas) x Desertificação (Geralmente em locais
mais secos/áridos/semiáridos, onde há falta de chuva e, por conseguinte, evaporação excessiva de
água dos solos = resulta na diminuição dos seres vivos que habitam o solo; Semiárido Nordestino) x
Compactação (pressão excessiva compacta o solo, diminuindo sua infiltração e dificultando a
penetração de raízes)

 Técnicas de Plantio e manejo do solo: Curvas de Nível (cotas altimétricas (mesma


altitude) para evitar a erosão pluvial e garantir a ideal infiltração do solo + reduz o impacto da chuva
por estar perpendicular) x Terraceamento (cria-se terraços para evitar a erosão laminar; rizicultura e
sudeste asiático) x Plantio Direto (evita que o solo fique descoberto por meio do constante
desenvolvimento de vegetais e pela presença de resíduos deles.) x Associação e Rotação de
Culturas/Policultura/ (diminui risco de pragas e uso de agrotóxicos, além de conservar nutrientes do
solo e evitar sua exaustão) x Aração do solo (revolve-se o solo, reduzindo sua compactação, mas
favorecendo a erosão pluvial e deslizamentos) x Controle biológico de pragas (organismos vivos são
usados pra conter pragas) x Calagem (correção de ph do solo, geralmente aumentando o pH com
calcário; muito usado nos Cerrados) x Coivara (técnica agrícola indígena que envolve a queimada
controlada da vegetação para plantio nas cinzas e nos restos de troncos e galhos não totalmente
queimados. Prejudicial, pois os benefícios só funcionam no curtíssimo prazo, pois logo depois o solo
fica vulnerável, com menor disponibilidade de nutrientes e sem vida) x Aração (técnica de inversão
das camadas do solo para que aumente os níveis de oxidação da matéria orgânica. Pode facilitar a
erosão do solo, por remexer e retirar cobertura vegtak)

-> Terraceamento

-> Curvas de nível

 Classificação e tipos de solo:


Quanto a origem (local e transporte)
1) Eluvial (solo local, formado em cima da rocha matriz) -> decomposição de material
2) Aluvial (solo transportado) -> decorre do acúmulo de material pela ação do vento/chuva/rio
Quanto a vegetação, relevo e clima
- Zonal – Solos maduros e bem desenvolvidos (diversos horizontes) = Latossolo (porosos, profundos
e permeáveis; geralmente ácidos, como no Cerrado, ou pobre em nutrientes, na Amazônia +++
Terra roxa/Nitossolos é uma excessão, que é extremamente fértil, devido a atividade vulcânica ++
localizados no Paraná) +++ Argissolo (altamente minerais e férteis, mas vulneráveis à erosão) +
Podzólicos (alta concentração de húmus e predominante em climas frios e temperados)
- Intrazonal – Parcialmente desenvolvidos = Solos salinos (alta evaporação e concentração de sais)
++ hidromórficos (alagados) ++ Cambiossolos (TRANSIÇÃO; pouco permeável = vulnerável a
erosão pluvial e com bastante salitre) e Vertissolos/Massapé (Mineralizado e utilizado na plantação
de cana de açúcar)
- Azonal - Rasos, poucos desenvolvidos = Litossolo (Jovem; Altamente rochoso, raso e duro, mas
rico em mineiras pela baixa lixiviação decorrente das secas/baixa pluviosidade; Solo do semiárido e
norte de MG)
PRINCIPAIS TIPOS DE SOLO
Mais inférteis: Latossolo (Argilosos, MADUROS E BEM DESENVOLVIDOS = PROFUNDOS, COM
VÁRIOS HORIZONTES E MAIS INTEMPERIZADOS -> Alta lixiviação = retirada de nutrientes e
acidificação decorrente da reação da água com minerais) +++ Argissolo (Alta concentração de argila
no horizonte B; Mais férteis que o latossolo, mas ainda bem infértil, por causa da Concetração de
Ferro e Alumínio + alta erosão) +++ Litossolo/Neossolo litótico (Jovem = pouco degradado, poucos
horizontes e raso -> Altamente mineralizado, mas bem seco e não muito fértil. Horizonte A se apoia
diretamente na rocha matriz) +++ Permafrost (Permanentemente congelado -> Raízes não
conseguem se desenvolver, exceto nos breves verões. Predomina em regiões polares.)

Mais férteis: Nitossolo (TERRA ROXA: Evolução do latossolo, pois é FÉRTIL e é MAIS ARGILOSO =
RETÉM MAIS ÁGUA. Presente em regiões com derrames basálticos) +++ Vertissolo/Massapé
(Altamente argiloso e de tonalidade escura originado da decomposição do gnaisse encontrado
sobretudo na região do Recôncavo Baiano e Nordeste. Utilizado para cultivo de cana-de-açúcar,
principalmente na época colonial) +++ Tchernozion (Altamente fértil e bem raso (máximo de 1m),
com boa disponibilidade de húmus e matéria orgânica, provenientes da abundância de gramíneas.
Predomina na Ucrânia e é utilizado para o plantio de trigo) +++ Podzólicos (Substrato arenoso +
húmus + folhas de pinheiros em decomposição. Predomina em climas frios.) ++ Loess (Amarelados
e formados por sedimentos transportados por ação eólica. Predomina na china)
Dica: SOLO MAIS DESENVOLVIDO = MAIOR DESENVOLVIMENTO BIOLÓGICO E MAIOR GRAU
DE COMPLEXIDADE
Solos e características de degração predominantes por região do Brasil:
Norte: Latossolo (solo amazônico = pobre, mas rico em húmus) +++ Desmatamento, fronteira
agrícola e lixiviação
Nordeste: Litossolo+++ Desertificação (grande secas; semiárido)
Centro-Oeste: Argissolo (cerrado = ácido e avermelhado) +++ Laterização (Lixiviado e ácido; solo
avermelhado) e fronteira agrícola
Sul: Nitossolo (terras basálticas) +++ Arenização (uso inadequado)

Mineração = Atividade altamente tecnológica (minérios são commodities: bem ou produto de origem
primária (recursos minerais, vegetais e agrícolas) que apresenta qualidade e características
uniformizadas internacionalmente e de origem indiferenciada, propício para ser negociado em bolsas
de valores e de mercadorias)
Minerais -> Parte da Rocha x Minérios -> Minerais que possuem valor econômico/técnico e que
serão explorados pela humanidade
Conceitos básicos -> Jazidas (local em que os minérios estão) ++ Mina (local em que há lavra) ++
Lavra (Ações relacionadas à exploração, como extração, refinamento e beneficiamento)
Elementos que valorizam a exploração -> grau de pureza, disponibilidade na litosfera e dificuldade
de exploração
Classificação dos minérios

Impactos da atividade mineradora


 Sociais -> Morte de povos autóctones // Desapropriação de povos locais // Invasão de
terras indígenas
 Ambientais -> Desmatamento // Abertura de crateras // Emissão de resíduos poluentes
(lama com metais pesados, metais pesados, resíduos sólidos e líquidos tóxicos), alteração do relevo
natural // Grande emissão de poeira)
Mineração no Brasil (Apesar de ser grande exportador, o país também importa minérios, por causa
da relação entre produção/consumo/demanda)
- Principais minérios exportados: Ferro/hematita = principal minério exportado (Quadrilátero Ferrífero
e Serra dos Carajás), Ouro (Minais Gerais, Pará e Goiás e AMAZÔNIA -> DEGRADAÇÃO DA
REGIÃO), Alumínio/bauxita (Oriximiná – Vale do Rio Trombeta), Manganês (Quadrilátero Ferrífero,
Serra dos Carajás e Maciço de Urucum), Nióbio (Minas Gerais, Goiás e Amazonas), Sal (Rio Grande
do Norte e Cabo Frio), Estanho/cassiterita (Rondônia e Amazonas)
- Deficiência de mineração: Potássio, Carvão Mineral (de baixa qualidade e concentrado no Sul) e
Cobre
- Principais áreas de extração
1) Quadrilátero Ferrífero (Central) (destaque: ferro, manganês e estanho e bauxita)
- 30 cidades de MG (Província da Mantiqueira);
- Sabará, Santa Bárbara, Mariana e Congonhas;
- XVII: Ciclo do Ouro;
- Era Vargas – Em 1942 Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) estatizou todas as jazidas de ferro da
região. Em 1950, iniciava-se a construção da Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista), situada na
cidade de Cubatão, próxima ao porto de Santos;
- Elevada produção: Ferro, Manganês, Estanho, Alumínio;
- Mercado interno: Estrada de Ferro;
- Mercado Externo:
• Estrada de Ferro Vitória – Minas- Porto do Tubarão -ES
• Mineraduto: De Mariana- MG até Anchieta-ES.
2) Serra dos Carajás – Maranhã, Pará e Tocantins (destaque: OURO, manganês e ferro)
- Anos 70 e 80: Projeto Grande Carajás (incentivo dos militares);
- Porto de Itaqui- Ponta da Madeira;
- Hidrelétrica de Tucuruí- Rio Tocantins;
- Estradas de Ferro até o porto;
- Ferro, bauxita, manganês, ouro, níquel e cobre;
- Mercado externo.
3) Maciço do Urucum – Corumbá (MS) (destaque: manganês e terceira maior reserva de ferro)
- Menor produção: Isolamento geográfico;
- Escoamento via Hidrovia Paraguai;
- Destino Mercosul (principalmente para Argentina).
4) Vale do Rio Trombeta – Oriximiná ou região do baixo Amazonas (PA) (destaque: bauxita =
alumínio)
- O Estado do Pará é o maior produtor nacional: 85% da produção brasileira do Minério;
- O minério é enviado de barco por mais de mil km, pelos rios Trombetas e Amazonas, até a cidade
de Barcarena, a 40 km de Belém;
- Em Barcarena, a bauxita é transformada em alumina pela Alunorte (Alumina do Norte do Brasil
S.A.), uma empresa que surgiu de um consórcio entre o governo brasileiro, por meio da Vale do Rio
Doce (atualmente Vale S.A.), e o governo japonês;
- Parte do produto é exportado para fábricas de alumínio na Europa e na Ásia, e o restante vai
principalmente para a Albras (Alumínio do Brasil S.A.), empresa localizada na mesma cidade e
também resultante de um consórcio entre a Vale S.A. e empresas japonesas.
5) Serra do Navio – Amapá (AP)
- Entre as décadas de 1940 e 1990, a maior produção nacional localizava-se na Serra do Navio, no
estado do Amapá;
- A extração era feita por uma empresa norte-americana, a Icomi, que exportava o minério para os
Estados Unidos; suas reservas, porém, esgotaram-se;
- O que restou desses quase 50 anos de exploração na região foram grandes crateras, hoje
abandonadas, algumas transformadas em lagos artificiais;
- Contaminação de arsênio: utilizado no processamento do manganês, elemento cancerígeno que é
transmitido pelo ar e pela água.
* Fenômenos Climáticos e atmosfera
 Camadas de ar (cima para baixo): Exosfera (satélites e telescópios; composta de He e H2) /
Ionosfera/termosfera (com elétrons e íons livres = reflexão + magnetismo; mais quente; absorve
radiação eletromagnética) / Mesosfera (muito fria) / Estratosfera (Com ozônio = bloqueia parte dos
raios solares) / Troposfera (mais baixa; fenômenos metereológicos; concentra maior parte da massa
de ar)
 Altitude baixa (alta pressão; ar com mais O2; altas temperaturas) x alta (baixa pressão atmosférica;
ar rarefeito; baixas temperaturas)
 Ventos: Se deslocam de áreas de ALTA (frio) para BAIXA pressão (quente). Alísios (trópico para
equador = úmidos) x Contra-Alísios (equador pra trópico = secos). Ex: se um continente está quente
(verão) ele RECEBE calor (ele é uma zona de baixa pressão)
 Ciclones/Furacões/Tufões: áreas oceânicas baixa pressão, núcleo quente e úmido. A diferença é
aonde se formam e quais lugares afetam: Ciclone – Sentido horário - Oceania, África, Europa / Tufão
- Ásia / Furacão – Sentido anti-horário - América do Norte.
Obs: São os tornados que tem origem terrestre
 Norte x Sul: setentrional = Boreal = Norte enquanto que Meridional = Austral = Sul
 El Nino (Chuva abundante e extrema no Sul; Estiagem no Norte e Nordeste) x La Nina (estiagem no
CO e no Sul; Aumento de Chuvas Extremas no NO; Aumento das chuvas no N) -> Aquecimento e
resfriamento, respectivamente, das águas do Oceano Pacífico Equatorial.
 Monções de Verão: Afetam fortemente a ÁSIA (sul e sudeste) e geram chuvas torrenciais
(verão/monção marítima) ou secas extremas (inverno/monção continental)

* Hidrografia
 Montante (Onde montamos = nascente = parte mais alta) X Jusante (parte mais baixa = foz -> pode
ser delta (vários ramos) ou estuário (1 direção)
 Tipos de rios: Perene (constante e nunca seca) X Intermitente (temporário, pois seca quando há
estiagem) X efêmeros (ocorrem quando há fortes chuvas e podem causar enchentes)
 Tipos de chuva: Orográfica (decorre da existência de obstáculos físicos que fazem a massa de ar
quente subir e condensar = chuva de relevo) X Frontal (encontro de massas de ar quente e fria;
geralmente durando muito) X Convectiva (decorre do deslocamento de massas de ar de diferentes
densidades e da diferença de temperatura = chuva de verão)
* Colmatagem -> Despejo de sedimentos = reduz o quanto uma área está alagada, ao custo da
modificação do relevo.
* Correntes marítimas -> Frias (Humboldt = deserto do Atacama -> promove grande deslocamento
de FITO e ZOOplâncton, favorecendo a pesca) = causam área secas/desertos, porque a água
condensa, há menos umidade e caracterizam zonas de alta pressão (frias) x Quentes (Golfo =
esquenta parte ocidental da Europa) = geralmente causam chuvas

* Transportes:
 Dutoviário: baixo custo operacional + altamente seguro (até contra o clima) + funcional em longas
distâncias, CONTUDO, apresenta risco ambiental elevado e limitação a transporte de produto à
granel.
História do Brasil
 1° república
- Da Espada (1889 – 1894):
- Oligárquica (1894 – 1930): Tenetismo (exemplos: 18 do Forte de Copacabana + Revolta Paulista +
Coluna Prestes) (combate a velha estrutura política = clientelismo/oligarquias e sua corrupção)
 Era Vargas
- Provisório (30-34): Apesar de ter perdido as eleições, o assassinato de João Pessoa e o apoio de
diversas camadas da população culminou na posse de Vargar, impedindo a posse de Júlio Prestes.
O governo iniciou-se com forte centralização, eliminação de órgãos legislativos, presença de
tenentes em cargos do governo e interventores nomeados para assumir os estados. Além de
beneficiar militares, também beneficiou oligarquias com o Conselho Nacional do Café (governo
comprava e queimava para valorizar o café). Outras medidas também foram tomadas: Lei da
Sindicalização, visando coibir greves (31) / voto feminino (34, mas ainda dependia da autorização do
marido). Porém, os paulistas não estavam satisfeitos com a perda de poder, o que acarretou na
Revolução Constitucionalista, liderada por Luís Carlos Prestes (1932). Apesar de fracassada, ela
conseguiu uma Nova Constituição inspirada na de Weimar (1934): restrição do federalismo /
constituição trabalhista / indenização / assistência médica / férias remuneradas / autonomia sindical /
voto secreto
- Constitucional (34-37): A constituição, no entanto, previa Eleições Indiretas. Como no mundo,
também houve ascensão de movimentos fascistas (AIB = Plínio Salgado) e comunistas (ANL = Luís
Carlos Prestes). Prestes queria derrubar Vargas, mas o último extingue a ANL, o que gera a
Intentona Comunista. Vargas reage, extradita Olga, prende Carlos e cria o tribunal de segurança
nacional e a comissão de repressão ao comunismo.
- Estado Novo (37 – 45): As repercussões da Intentona culminaram no Plano Cohen, que visava
garantir o poder de Vargas (garante poderes excepcionais ao Congresso). Supostamente, o Plano
Cohen era comunista e planejava um gole de estado, porém, na verdade foi um mecanismo criador
por Vargas para permitir a ascensão de um governo ainda mais forte e autoritário (Estado Novo).
Com plenos poderes sustentados pela nova constituição – Polaca -, proibiu eleições e greves +
extinguiu o federalismo + extinguiu partidos políticos, etc. Apesar de terem apoiado Vargas, o
Movimento Integralista da AIB foi traído e retaliaram com uma tentativa de assassinato do presidente
no Palácio do Catete. Em 39 criou-se a DIP (propaganda para o governo e censura midiática), 1940
a Lei Do Salário Mínimo, 1943 a CLT, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Companhia Vale do
Rio Doce, 1939 o Plano Quinquenal (desenvolvimento industrial, siderúrgico e energético). Vargas
era simpático ao EIXO na Guerra, mas aproximou-se dos Eua, por causa de financiamentos. Em
1943 houve a Guerra da Borracha (mobilização de trabalhadores para extração de borracha,
principalmente pro mercado externo). A crise política e ambiguidade de Vargas gerar insatisfação e
a exigência de novas eleições. O Movimento Queremista (Transição de governo sob supervisão de
Vargas) ganhou força, mas Vargas foi obrigado a renunciar em 1945.
- Retorno (1951 – 1954) -> Novamente, Vargas retorna ao poder, junto de sua pauta trabalhista e
industrial, logo, angariou apoio das massas e da burguesia nacional (Pai dos Pobres = apoio
operário x Mãe dos Ricos = investimentos estrangeiros). No campo econômico, criou o BNDES (para
a indústria), criou a Petrobrás e Eletrobrás (desenvolver setor petroquímico), fez acordos com EUA e
países da América Latina. No entanto, a crise brasileira começava a se intensificar, o que gerou
greves e a eventual nomeação de Jango como Ministro do Trabalho. Problemas relacionados ao
comunismo geraram conflitos internos, mas também externos, especialmente com o capital
estrangeiro. O atentado contra Carlos Lacerda e a morte do major Rubens gerou ainda mais
insatisfação contra o governo. Inevitavelmente, os militares exigiram a renúncia e a imprensa
também, o que culminou no suicídio de Vargas.
 2° República/Populista
- Eurico Gaspar Dutra (1946 – 1951): Alinhamento com EUA, nova constituição (federalismo,
Senado e Deputados, liberdade de expressão e culto, direito de greve), forte repressão ao
comunismo = intervenção de sindicatos e greves + abertura ao capital estrangeiro + Doutrina
Truman. Essas mudanças na entrada de capital geraram crises, mas que foram combatidas com o
Plano Salte (SÁUDE; ALIMENTAÇÃO; TRANSPORTE; ENERGIA -> não havia recursos para
cumpri-lo)
- Estado Novo -> Dutra -> Vargas -> Café Filho -> JK/Jango -> Conflitos acerca da posse, mas
eventualmente JK chega ao poder
- Juscelino Kubitschek (1956 – 61): Conseguiu articular bem com diversos setores sociais e tinha
como objetivo o Plano de Metas (50 anos em 5 = desenvolvimentismo, com ênfase em indústria
(principalmente automobilística), transporte, energia, educação e saúde). Diferente de Vargas, JK
usou capital estrangeiro, o que acelerou a industrialização, porém no quesito educação e saúde,
houveram poucas mudanças. JK ainda financiou a criação de Brasília, nova capital do Brasil, com
projeto de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
- Jânio Quadros (61): JK deixou o país em crise e Jânio assumiu. Para conte-la, criou a “austeridade
econômica -> medidas políticas que visão o controle de gastos” (congela salários, desvaloriza
moeda, corta subsídios), mas que não obteve sucesso. Jânio era uma porta e também proibiu
diversas coisas sem sentido, além de se aproximar do bloco socialista.
- João Goulart (61 – 64): Diante da crise, Jânio renuncia e, apesar de conflitos e divergências, Jango
toma posse. Houve o movimento Parlamentarista, mas que perdeu, e Jango obteve poder pleno.
Criou o Plano Trienal (controle inflacionário, redução da dívida externa, melhorar a distribuição de
renda), Lei de Remessa de Lucros Ao Exterior, Reformas de Base (agrária, urbana, educacional,
tributária). Essa última medida gerou descontentamento entre militares e conservadores, o que
culminou na eventual ditadura militar.
 Ditadura Militar: O golpe foi baseado numa “ameaça comunista” e depôs João Goulart do poder. Foi-
se instaurado um governo provisório e o AI-1 (eleições indiretas para presidente)
- Castelo Branco (64 – 67): cassação de mandatos / direitos políticos e cidadãos cancelados / SNI
(agência de inteligência e controle) / intervenção de sindicatos / AI-2 (bipartidarismo = ARENA X
MDB + Estado de sítio) / AI-3 (eleições indiretas para governadores e seus vices)
- Costa e Silva (67 - 69): Aumento da repressão e em contrapartida da oposição ( UNE + Frente
Ampla) / Retirada de filosofia/sociologia / Greve em Contagem / Passeata dos Cem Mil (motivada
pela repressão e pela morte do estudante Édison) / AI5 (consolida o momento mais repressor e
autoritário da ditadura) / FUNAI
- Emílio Médici: Foi precedido pela Junta Militar (ministros governavam + AI-14 = prisão perpétua e
pena de morte). Considerado como o mais repressivo de todos, foram criados órgãos e
mecanismos para controle, tortura espionagem e repressão, que foi combatido por “guerrilhas
urbanas” por parte de grupos de esquerda. O governo de Médici também foi conhecido pelo Milagre
Econômico ( arrocho salarial = reduz salários / aumento das desigualdades e concentração de renda
/ capital estrangeiro / endividamento / exportações / Crise do petróleo de 1973 = Resulta na criação
do programa ProAlcool), Campanhas Ufanistas -> com ênfase em obras FARAÔNICAS (patrióticas),
Rodovia Transamazônica e o PND (transportes, telecomunicações, investimentos em ciência e
tecnologia e a expansão das indústrias naval, siderúrgica e petroquímica)
- Ernesto Geisel: Abertura lenta, gradual e segura, redução da censura, assassinato de Vladmir
Herzog, Lei Falcão e Senadores Biônicos, extinção do AI-5 e criação da Lei de Anistia. Aumento da
crise inflacionária.
- Figueiredo: Abertura democrática, mas com EXTREMA crise econômica. Lei de Anistia
consolidade, volta do Pluripartidarismo e início das Diretas Já (pediam eleições diretas para
governos estaduais, porém a Ementa Dante Oliveira não foi aprovada.
 Terceira República/século 21: Fim da ditadura (1984) e queda da Ementa Dante Oliveira (previa
eleições diretas)
- Tancredo Neves e Sarney -> Após a queda da Ementa, houveram eleições indiretas, que Neves
ganhou, porém veio a falecer, deixando Sarney no poder. O governo de transição foi marcado por
crise econômica (criação do cruzado / salário desemprego / congelamento de preços / gatilho
salarial / fiscais do Sarney).
Além da SUNAB, dois outros planos foram criados três outros planos: Cruzado 2 (inflação de 23% /
aumento absurdo de taxas e preços), Bresser (congelamento de preços e salários / aumento de
impostos, mas sem reajuste salarial / inflação de 350%) e Verão (controle de preços / aumento de
juros / cruzado novo)
- Constituição de 1988 (Cidadã)
- Fernando Henrique Collor (1989): marcado também por crise econômica (com ênfase no confisco
de poupanças) e criação de outro plano econômico: Plano Collor (volta do cruzeiro / congelamento
de preços / corte de gastos públicos / introdução do neoliberalismo = privatizações + capital
estrangeiro). Houve também o nascimento do MERCOSUL em 1991 (eliminação de tarifas
aduaneiras, livre comércio), porém os escândalos de corrupção levaram a mobilização dos Caras
Pintadas e o eventual impeachment.
- Itamar Franco (92 – 94): Também marcado por crise econômico, com maioria mineira no poder,
mas obteve relevância com o Plano Real (criação do Real = equiparado ao dólar / controle cambial
(para controlar o valor do real perante o dólar) + impostos e corte de gastos / + juros e redução do
consumo para controle inflacionário / FHC era o MINISTRO DA FAZENDA, não o presidente que
criou o plano)
- FHC (1995 – 2002): Derrota Lula, alavancado pelo sucesso do plano real. Abertura ao capital
externo / aumento nas importações / Privatizações / Fim da Estabilidade / SIVAM (vigilância da
amazônia). Seu governo também foi marcado por movimentos e medidas de esquerda: MST / Bolsa
Família / Medida para reeleição presidencial
* Constituições -> 1824 (Poder moderador e por renda) // 1891 (Fim do censitário, mas cria-se o
clientelismo) // 1934 (Feminino e secreto) // 1937 (Polaca = Autoritária e de Vargas) // 1988
(Analfabetos)

*Conflitos e Revoltas no Brasil


* História Antiga
 Egito -> Escravidão mínima (praticamente só usava-se o regime de servidão coletiva)
 Código de Hamurabi -> Primeiro código escrito de leis (olho por olho dente por dente -> punição
semelhante ao crime cometido) responsável por ordenar as relações sociais dos babilônios, porém o
tipo de punição variava conforme a posição social (escravo, livre, aristocrata). Também servia para
enaltecer o Rei (hamurábi).
 Povos antigos: Sumérios (escrita cuneiforme e primeiras cidades-estado) // Babilônicos (Hamurábi,
Torre de Babel e primeiro império) // Assírios (Extremamente militarizados) // Caudeus
(Nabucodonosor, Jardins Suspensos, Guerras Médias) // (Fenícios (alfabeto fonético, comércio
marítimo)
 Grécia -> Atenas foi praticamente uma das poucas pólis que conheciam a Democracia // Ostracismo
= punição feita em Atenas para evitar a concentração de poder em alguém ou algum grupo //
Órgãos Atenienses: Eclésia (Votava os decretos) vs Bulé (preparava decretos) // Genos
(propriedades familiares estabelecidas em função da Diáspora Grega)
 Roma -> Arco Do Triunfo -> Celebração das vitórias romanas / Tribuno da Plebe -> Tentativa de
ampliar a representação dos plebeus // Irmãos Graco – Reforma Agrária, especialmente motivada
pelo incessante crescimento romano
Obs: Lei das Doze Tábuas -> Fixou os direitos e deveres dos cidadãos. Por conseguinte, permitiu
que estamentos mais inferiores fizessem reinvindicações socias
 Conflitos: Guerra de Troia // Guerras Médicas (Gregos vs Persas -> gregos criaram a Liga de Delos
(União entre as pólis gregas para conter o avanço PERSA) // Guerra do Peloponeso (Atenas vs
outras pólis que se opunham a hegemonia ateniense) // Guerras Púnicas (Roma vs Cartago ->
resulta na expansão do domínio romano sob o Mar Mediterrâneo e o aumento no número de
escravos)

*Idade Média
 Relações Sociais: Susserano-Vassalo -> Relação entre Nobres, ondes os Susseranos doavam
terras aos Vassalos, que deviam proteger e cuidar delas. Havia mobilidade entre uma posição e
outra. XX Servo -> estava preso à terra e ao Senhor, com obrigações, impostos e trabalho no campo
(talha, corveia, banalidades) XX Cavaleiros -> nobres que se dedicavam ao militarismo XX Vilão ->
descendentes de romanos proprietários de terras pequenas, que as entregavam ao Senhor em troca
de proteção

 Peste Negra -> Facilitada pelas péssimas condições de higiene e saneamento da Europa. Como é
extremamente letal, ceifou boa parte da população, em especial os mais pobres, o que levou ao
aumento da exploração dos camponeses e as subsequentes revoltas.

 Cisma do Oriente -> Ruptura da Igreja em Católica e Ortodoxa


* América Espanhola ->
 Criollos (espanhóis nascidos em solo americano; eram elite, mas não podiam ocupar os
ayuntamentos) vs Chapetones (nascidos em solo espanhol; com direito de ocupar cargos altos e
militares)
 Encomienda (Coroa cede terra para colono, que por sua vez pagam impostos para escravizar
indígenas e extrair tributos deles) e mita (chefe indígena cedia índios para trabalho em minas,
fazendas e obras). Ambos foram formas de trabalho compulsório
 Estanco -> monopólio legal sobre algo
 Independência da América Espanhola:
Peculiaridades -> Brasil (único a manter a escravidão), México e Haiti (forte participação negra)
mantiveram experiências monárquicas, embora as 2 últimas tenham sido breves.
Pan-Americanismo -> Ideia de unidade dos territórios americanos pregada por Simon Bolívar. Cabe
ressaltar que Simon era do movimento caudilhista (grupo atrelado às elites locais e que participou
ativamente dos conflitos que culminaram na independência), mas esse não apoiou seu ideal de
unidade.

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