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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

1 R- De acordo com constituição os magistrados gozam de garantias e


proibições em razão do cargo, vale ressaltar que as garantias do judiciário são
de dois tipos, institucionais que protegem o judiciário como instituição e
funcionais que protegem os magistrados individualmente considerados, no qual
essas garantias são vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de acordo
com o art. 95 da CF, no qual essas garantias buscam proteger o magistrado de
qualquer tipo de retaliação para que o mesmo tenha autonomia no cargo.
2 R- De acordo com o art.43 do CPC determina-se a competência no momento
do registro, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato, salvo quando
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta, no entanto a
súmula 10 do STJ estabelece que em determinadas hipóteses, a competência
em razão da matéria é absoluta . Portanto representa uma exceção ao princípio
da perpetuatio jurisdictionis, tendo em vista a competência mencionada em
conflito, deve prevalecer a sumula 10 do STJ que estabelece que a
competência em razão da matéria pode ser alterada, excluindo-se a
perpetuatio jurisdictionis.
3 R- Os TRTs são os tribunais responsáveis por julgar os recursos contra as
decisões proferidas pela primeira instância da justiça do trabalho, sendo, por
isso, conhecidos como órgãos de segunda instância, são 24 (vinte e quatro)
Tribunais Regionais, que estão distribuídos pelo território nacional. Os
Tribunais Regionais do Trabalho têm competência para apreciar recursos
ordinários e agravos de petição e, originariamente, apreciam dissídios
coletivos, ações rescisórias, mandados de segurança, entre outros.
O Tribunal Superior do trabalho, possui uma sede com jurisdição em todo
território nacional, é o órgão de cúpula da justiça do trabalho, nos termos do
artigo 111, inciso l, da Constituição da República, cuja função precípua consiste
em uniformizar a jurisprudência trabalhista brasileira. Nos processos de sua
competência, o TST é dividido em turmas e seções especializadas para a
conciliação e julgamento de dissídios coletivos de natureza econômica ou
jurídica e de dissídios individuais, é composto de vinte e sete Ministros,
escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e
cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela
maioria absoluta do Senado Federal, os demais dentre juízes dos Tribunais
Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo
próprio Tribunal Superior e um quinto entre os advogados e membros do
Ministério Público com mais de 10 anos de efetiva atividade.

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