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Rodolfo Penna
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Definição
Rodolfo Penna
DEFINIÇÃO
O regime jurídico administrativo é o conjunto harmônico de normas
(regras e princípios) que regem a atuação da Administração Pública em
sua atuação, na relação com os administrados, na relação com os seus
agentes, na prestação de serviços públicos e na sua organização
interna, sempre em busca do interesse público.
✓ Prerrogativas
✓ Restrições
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DEFINIÇÃO
✓ Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
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DEFINIÇÃO
Bipolaridade da atuação da Administração Pública
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Normas Jurídicas
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NORMAS JURÍDICAS
Norma jurídica
Regras x Princípios
Critérios:
(a) o grau de fundamentalidade; e
(b) a estrutura lógico-normativa.
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NORMAS JURÍDICAS
Ronald Dworkin x Robert Alexy
Rodolfo Penna
NORMAS JURÍDICAS
Ronald Dworkin Robert Alexy
Regras são relatos descritivos de Regras são normas que serão
comportamentos, cuja aplicação satisfeitas ou não, devendo-se fazer
ocorre mediante a ideia do tudo ou aquilo que elas determinam, nem
nada. Possuem dimensão de validade. mais, nem menos. São aplicadas em
uma única medida.
Princípios possuem uma dimensão de Princípios são mandados de
peso ou importância, cuja análise se dá otimização, determinando que um
no caso concreto. Eventual choque valor seja buscado na maior medida
entre princípios se resolve pelo critério possível, diante das possibilidades
da ponderação ou valoração (qual fáticas e jurídicas.
deve ter mais “peso” naquela
situação). Porém, mesmo o princípio
com peso menor não terá a sua
aplicação completamente excluída,
tendo apenas uma incidência menor.
NORMAS JURÍDICAS
Atualmente
Critérios REGRAS PRINCÍPIOS
Comando objetivo;
Valores, dimensão ética;
Proibição ou permissão;
Decisões políticas
Conteúdo Concretização dos valores
fundamentais;
segundo vontade do
Fins públicos.
legislador.
Finalística: Apontam para
estados ideais, valores e/ou
Descritiva: define o
Estrutura finalidades que se busca
comportamento a ser
normativa atingir, sem definir o
adotado para atingir fins.
comportamento específico a
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ser adotado.
NORMAS JURÍDICAS
Critérios REGRAS PRINCÍPIOS
Analisado em cada caso,
Modo tudo ou nada: incide conferindo a dimensão de
Modo de ou não a depender se há peso ao princípio na situação
Aplicação subsunção do fato à situação jurídica, devendo incidir na
definida em abstrato. maior medida possível diante
da realidade fática e jurídica.
Hierarquia (torna a norma
Forma de
inferior inválida);
solução Ponderação, balanceamento
Cronologia (a regra nova
do choque e sopesamento dos princípios
revoga a anterior)
entre em choque.
Especificidade (excetua a
normas
norma geral)
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NORMAS JURÍDICAS
Força normativa dos princípios
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NORMAS JURÍDICAS
LINDB:
Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se
decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam
consideradas as consequências práticas da decisão.
Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a
adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato,
ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das
possíveis alternativas.
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NORMAS JURÍDICAS
Classificação dos princípios
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NORMAS JURÍDICAS
Princípios onivalentes ou Aplicam-se a todos os ramos da ciência;
universais
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Princípios Basilares da
Administração Pública
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PRINCÍPIOS BASILARES
❑ Interesse Público
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PRINCÍPIOS BASILARES
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PRINCÍPIOS BASILARES
O direito subjetivo público
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Supremacia do
interesse público sobre
os interesses privados
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PRINCÍPIOS BASILARES
Supremacia do Interesse Público
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS BASILARES
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PRINCÍPIOS BASILARES
Reinterpretação da supremacia do interesse público
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Indisponibilidade do
interesse público
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS BASILARES
Indisponibilidade do interesse público
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Princípios Expressos
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
CF:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
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Princípio da Legalidade
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Princípio da Legalidade
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS EXPRESSOS
ESFERA
Pode fazer tudo que a lei não proíbe.
PRIVADA
ESFERA Pode fazer apenas o que a lei determina ou
PÚBLICA autoriza.
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
✓ Legalidade x Reserva legal
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
A Administração Pública só
A Constituição Federal impõe
pode atuar quando há
uma espécie normativa
autorização ou determinação
específica para autorizar
da lei (em sentido amplo,
determinada atividade. (Ex: Lei
abarcando todas as espécies
ordinária ou Lei complementar).
normativas).
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
✓ Legalidade x legitimidade
✓ Legalidade ou juridicidade?
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
✓ Há exceção à legalidade?
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Princípio da
Impessoalidade
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Princípio da Impessoalidade
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS EXPRESSOS
ASPECTOS DA IMPESSOALIDADE
Vedação à promoção
Isonomia Finalidade
pessoal
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
a) Isonomia
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
✓ A igualdade como forma de reconhecimento
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
b) Vedação à promoção pessoal
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
CF
Art. 37 (...)
§1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
STF: A possibilidade de vinculação do conteúdo da divulgação com o
partido político a que pertença o titular do cargo público mancha o
princípio da impessoalidade e desnatura o caráter educativo,
informativo ou de orientação que constam do comando posto pelo
constituinte dos oitenta (RE 191668)
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
c) Finalidade
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Princípio da intranscendência subjetiva das sanções
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
STF: De acordo com a Corte, não se deve aplicar sanções sobre
determinado Ente Público se o ato irregular foi praticado pela gestão
anterior, desde que a gestão atual, ao assumir, tenha tomado
providências para corrigir as falhas, ressarcir o erário e punir os
responsáveis (ACO 2795, STF).
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Princípio da Moralidade
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Moralidade
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Nepotismo
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
✓ Designação recíproca ou cruzada
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
❑ Jurisprudência relacionada ao nepotismo
✓ Ausência de hierarquia (Rcl 18564, STF);
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
✓ Exceção à possibilidade de nomeação para cargos políticos (Rcl
28024 AgR, STF);
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Nepotismo e improbidade administrativa
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Princípio da Publicidade
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Publicidade
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
✓ Publicidade x publicação oficial
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
CF: Art. 5º (...)
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento
de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou
contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de
direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por
processo sigiloso, judicial ou administrativo;
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Jurisprudência
O STF entendeu legítima a publicação em sítio eletrônico da
Administração Pública dos vencimentos dos servidores e dos
respectivos nomes, preservando-se os dados pessoais tal como o CPF
(ARE 652777).
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Princípio da Eficiência
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
✓ Eficiência x Eficácia x Efetividade
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Decisão importante do STJ: diplomação superior à exigida pelo cargo
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
LINDB
Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se
decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam
consideradas as consequências práticas da decisão.
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Critérios de eficiência:
a) Eficiência da Pareto (“ótimo de Pareto”):
b) Eficiência de Kaldor-Hicks:
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PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Instrumentos de concretização do princípio da eficiência
Contrato de gestão
Avaliação especial de desempenho (art. 41, §4º);
Procedimento de avaliação periódica de desempenho (art. 41, §1º, III,
CF)
Escolas de governo (art. 39, §2º, CF);
Duração razoável do processo judicial e administrativo (Art. 5º,
LXXVIII).
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Princípios Implícitos
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Princípios da
Razoabilidade e da
Proporcionalidade
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da Razoabilidade e da Proporcionalidade
❑ Fontes
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
CF
Art. 5º (...)
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal;
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
❑ Conceito
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
PROPORCIONALIDADE
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
a) Adequação/idoneidade
b) Necessidade/exigibilidade
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Princípio da
continuidade
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da Continuidade
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
❑ Direito de greve
CF
Art. 37 (...)
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos
em lei específica;
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
❑ Interrupção do serviço público
Lei 8.987/95: Art. 6º (...)
§ 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua
interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da
coletividade.
§ 4º A interrupção do serviço na hipótese prevista no inciso II do § 3º
deste artigo não poderá iniciar-se na sexta-feira, no sábado ou no
domingo, nem em feriado ou no dia anterior a feriado. (Incluído pela
Lei nº 1.4015, de 2020)
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Princípio da Autotutela
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da Autotutela
❑ Anulação
❑ Revogação
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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
❑ Controle de legalidade
❑ Controle de mérito
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Lei 9.784/99
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ Provocada ou de ofício
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ Segurança jurídica
Lei 9.784/99
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos
de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em
cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé.
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Princípio da segurança
jurídica
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da Segurança Jurídica
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ Posse em cargo público por decisão precária
STF: (...) execução provisória das decisões judiciais, fundadas que são
em títulos de natureza precária e revogável, se dá, invariavelmente, sob
a inteira responsabilidade de quem a requer, sendo certo que a sua
revogação acarreta efeito ex tunc, circunstâncias que evidenciam sua
inaptidão para conferir segurança ou estabilidade à situação jurídica a
que se refere (RE 608482).
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
STJ: existem situações excepcionais, nas quais a solução padronizada
ocasionaria mais danos sociais do que a manutenção da situação
consolidada, impondo-se o distinguishing, e possibilitando a contagem
do tempo de serviço prestado por força de decisão liminar, em
necessária flexibilização da regra estabelecida pelo STF
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ Posse em cargo público por decisão precária e aposentadoria
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ LINDB e o regime de transição
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ LINDB e mudança de orientação geral
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ Precedentes administrativos
Rodolfo Penna
Princípio da Motivação
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da Motivação
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ Motivação x motivo
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ Teoria dos motivos determinantes
Rodolfo Penna
Princípio da
especialidade
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da especialidade
Rodolfo Penna
Princípio da presunção
de legitimidade e
veracidade das condutas
estataisRodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da presunção de legitimidade e veracidade das condutas
estatais
Rodolfo Penna
Princípio do
contraditório e da ampla
defesa
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio do contraditório e da ampla defesa
✓ Contraditório
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
AMPLA DEFESA
Duplo grau de
Defesa Prévia Defesa Técnica
julgamento
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
a) Defesa prévia
b) Defesa técnica
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
c) Duplo grau de julgamento
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
✓ Aplicação entre entes públicos
O STF entendeu que o cadastro restritivo de Ente Público não deve ser
feito de forma unilateral e sem acesso à ampla defesa e ao
contraditório. STF. Plenário. ACO 2892 AgR/DF.
Rodolfo Penna
Princípio da precaução
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da precaução
Rodolfo Penna
Princípio da
consensualidade
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da consensualidade e da participação
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Administração dialógica
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípios de governança pública
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da sindicabilidade
Rodolfo Penna
Accountability
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Accountability
Rodolfo Penna
Princípio da
subsidiariedade
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da subsidiariedade
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Princípio da hierarquia
Rodolfo Penna
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da Hierarquia
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Lei de Acesso à
Informação (lei
12.527/2011)
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de
garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º
, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição
Federal.
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
❑ Transparência ativa
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação,
que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de
forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
❑ Direito à informação em si e ao procedimento para obtenção do
acesso
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre
outros, os direitos de obter:
I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso,
bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a
informação almejada;
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
❑ Informação parcialmente sigilosa
Art. 7º (...) § 2º Quando não for autorizado acesso integral à
informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à
parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com
ocultação da parte sob sigilo.
❑ Negativa injustificada
§ 4º A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado
aos órgãos e entidades referidas no art. 1º , quando não
fundamentada, sujeitará o responsável a medidas disciplinares, nos
termos do art. 32 desta Lei.
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
❑ Procedimento mínimo para acesso à informação
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o
acesso imediato à informação disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma
disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá,
em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a
reprodução ou obter a certidão;
I - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do
acesso pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu
conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter
o requerimento a esse órgão ou entid
Rodolfo Penna
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
❑ Informação sigilosa
Reservada → 5 anos
Secreta → 15 anos
Ultrassecreta → 25 anos
Rodolfo Penna
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
✓ Informações pessoais
Terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de
sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de
produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que
elas se referirem; e
Poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante
de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se
referirem.
Rodolfo Penna
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
§ 3º O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido
quando as informações forem necessárias:
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou
legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente para o
tratamento médico;
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente
interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a
identificação da pessoa a que as informações se referirem;
III - ao cumprimento de ordem judicial;
IV - à defesa de direitos humanos; ou
V - à proteção do interesse público e geral preponderante.
Rodolfo Penna
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Informações imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado
(art. 23)
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
Ultrassecreta a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no
exterior;
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
❑ Comissão Mista de Reavaliação
Requisitar esclarecimentos.
Rodolfo Penna
A indisponibilidade do
interesse público e os
meios alternativos de
solução de conflitos
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MEIOS ALTERNATIVOS
Discussão doutrinária
Rodolfo Penna
MEIOS ALTERNATIVOS
Lei nº 9.307/96
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MEIOS ALTERNATIVOS
STJ:
O fato de não haver previsão da arbitragem no edital de licitação ou
no contrato celebrado entre as partes não invalida o compromisso
arbitral firmado posteriormente (REsp 904.813/PR).
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MEIOS ALTERNATIVOS
Arbitrabilidade subjetiva e objetiva
Lei nº 9.307/96
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da
arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais
disponíveis.
§ 1º A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da
arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais
disponíveis.
Rodolfo Penna
MEIOS ALTERNATIVOS
Lei n. 14.133/2021
Art. 151. Nas contratações regidas por esta Lei, poderão ser utilizados
meios alternativos de prevenção e resolução de controvérsias,
notadamente a conciliação, a mediação, o comitê de resolução de
disputas e a arbitragem.
Parágrafo único. Será aplicado o disposto no caput deste artigo às
controvérsias relacionadas a direitos patrimoniais disponíveis, como as
questões relacionadas ao restabelecimento do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato, ao inadimplemento de obrigações contratuais
por quaisquer das partes e ao cálculo de indenizações.
Rodolfo Penna
MEIOS ALTERNATIVOS
Enunciado nº 19 da I Jornada de Direito Administrativo do CJF:
Rodolfo Penna
MEIOS ALTERNATIVOS
Peculiaridades do procedimento quando utilizado pela Administração
Pública
Rodolfo Penna
MEIOS ALTERNATIVOS
Escolhas dos árbitros e do comitê arbitral
Flávio Amaral:
“Antecipa-se, desde já, a conclusão a que se pretende chegar no
presente ensaio: o processo de licitação formal não é o veículo
adequado para promover uma escolha eficiente da Câmara Arbitral e
muito menos dos árbitros. Se caminharmos no sentido de
compreender a licitação como um antecedente lógico e obrigatório
destas escolhas, estaremos aniquilando, por via oblíqua, a própria
arbitragem na Administração Pública e os inegáveis benefícios que
dela poderão ser extraídos nas relações jurídicas administrativas.”
MEIOS ALTERNATIVOS
Enunciado nº 39 da I jornada de Direito Administrativo do CJF:
Enunciado 39: A indicação e a aceitação de árbitros pela
Administração Pública não dependem de seleção pública formal, como
concurso ou licitação, mas devem ser objeto de fundamentação prévia
e por escrito, considerando os elementos relevantes.
MEIOS ALTERNATIVOS
Art. 154. O processo de escolha dos árbitros, dos colegiados arbitrais
e dos comitês de resolução de disputas observará critérios isonômicos,
técnicos e transparentes.
MEIOS ALTERNATIVOS
Flávio Amaral:
“a indicação de um árbitro é um passo decisivo para o êxito em
qualquer processo arbitral, seja público ou privado. O sucesso da
arbitragem depende da qualidade dos árbitros, que devem, dentre
outros atributos, possuir experiência, conhecimento técnico na matéria
arbitrada, idoneidade moral e elevados padrões éticos, não
apresentando qualquer tipo de impedimento que possa macular a sua
neutralidade e imparcialidade no julgamento da questão.
(...)
MEIOS ALTERNATIVOS
Para além do conhecimento técnico que o árbitro deve possuir na
matéria arbitrável, dois aspectos positivos devem, ainda, ser
destacados: (i) a possibilidade de as partes indicarem o árbitro, ou seja,
a escolha do julgador a partir da sua qualificação profissional; (ii) a
circunstância de que o árbitro, via de regra, não tem a quantidade de
processos atribuídos a um juiz, o que permite conferir maior celeridade
na solução do litígio.”
MEIOS ALTERNATIVOS
Seleção de árbitros ad hoc
MEIOS ALTERNATIVOS
Seleção de câmara arbitral
MEIOS ALTERNATIVOS
Comitês de resolução de disputas – Dispute boards
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BOA ADMINISTRAÇÃO
a) Garantias procedimentais para a proteção de direitos substantivos
Rodolfo Penna
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