Extinção da Pessoa Natural

Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; (...) → Morte encefálica.

● Efeitos:
- Extinção do poder familiar;
- Dissolução do vínculo conjugal;
- Abertura de sucessão;
- Extinção do contrato personalíssimo.

● Tipos:
↳ Real
↳ Comoriência (Art. 8º, se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo
averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.)
↳ Presumida (Art. 6º , (...); presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a
abertura de sucessão definitiva.)
↳ Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I – se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II – se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos
após o término da guerra.
↳ Depende de prévia ação declaratória judicial quanto à morte presumida, sem
necessidade de decretação judicial de ausência.

● Declaração de morte
↳ Registro (Art. 9º, I)
↳ Presumida: Art. 7º, Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente
poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data
provável do falecimento.

Morte Presumida
Com Decretação de Ausência
Nos casos em que a lei autoriza
a abertura de sucessão de
finitiva:
- 10 anos após a abertura da
sucessão provisória
- Ausente conta 80 anos de
idade, e que de 5 datam as
últimas notícias dele
Com Decretação de JDC614 Os efeitos patrimoniais da
Ausência presunção de morte posterior à
- Extremamente provável a declaração da ausência são aplicáveis
morte de quem estava em aos casos do art. 7º, de modo que, se o
perigo de vida; presumivelmente morto reaparecer nos
- Desaparecido em campanha 10 anos seguintes à abertura da
ou feito prisioneiro, não for sucessão, receberá igualmente os bens
encontrado até 2 anos após o existentes no estado em que se
término da guerra. acharem.

Ausência
Estado de fato em que uma pessoa desaparece do
seu domicílio sem deixar notícias (Art. 22)
Obs.: Ausência não gera incapacidade.
A) Curadoria dos Bens do ausente!
↳ qualquer interessado ou MP faz um
requerimento pedindo declaração de
ausência.
↳ Juiz nomeia curador.
↳ Gerir os negócios e arrecadar
os bens fazendo publicações
bimestrais de editais.
↳ Fila para ser curador: O
cônjuge do ausente, sempre que
não esteja separado
judicialmente, ou de fato por
mais de 2 anos antes da
declaração da ausência,
ascendente, descendente e
depois qualquer um que o
magistrado escolha.
↳Duração:
↳ 1 ano se deixou
representante
↳ 3 anos se deixou
representante.
B) Sucessão Provisória!
↳ Decorrido 1 ano da arrecadação dos bens
do ausente, ou, se ele deixou representante
ou procurador, em se passando 3 anos,
poderão os interessados requerer que se
declare a ausência e se abra provisoriamente
a sucessão.
Obs.: Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior,
somente se consideram interessados:
I - o cônjuge não separado judicialmente;
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou
testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito
dependente de sua morte;
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.
↳ Os herdeiros, para se imitirem na posse
dos bens do ausente, darão garantias da
restituição deles, mediante penhores ou
hipotecas equivalentes aos quinhões
respectivos
↳ Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge
(CAD), uma vez provada a sua qualidade de
herdeiros, poderão, independentemente de
garantia, entrar na posse dos bens do ausente.
- O descendente, ascendente ou cônjuge (CAD) que for
sucessor provisório do ausente, fará seus todos os
frutos e rendimentos dos bens que a este couberem;
- os outros sucessores, porém, deverão capitalizar
metade desses frutos e rendimentos.
Obs.: A sentença que determinar a abertura da
sucessão provisória SÓ PRODUZIRÁ EFEITO
180 DIAS DEPOIS DE PUBLICADA pela
imprensa; mas, logo que passe em julgado,
procederse-á à abertura do testamento, se houver,
e ao inventário e partilha dos bens, como se o
ausente fosse falecido.
Obs.: caso prove falecimento é aberta a sucessão
definitiva.
Duração: 10 anos do trânsito em julgado da
sentença da abertura da sucessão provisória.
C) Sucessão Definitiva!
↳ 10 anos depois de passada em julgado a
sentença que concede a abertura da sucessão
provisória, poderão os interessados requerer
a sucessão definitiva e o levantamento das
cauções prestadas.
↳ Presume-se morto, nos termos do Art. 6.
OBS.: Pode-se requerer a sucessão definitiva,
também, provando-se que o ausente conta 80 anos
de idade, e que de 5 datam as últimas notícias dele
D) Retorno do ausente!
↳ Sucessão provisória.
↳ Desaparecimento voluntario (perde
os frutos e rendimentos)
↳ Desaparecimento involuntário
(restituição integral)
↳ Sucessão definitiva.
↳ Até 10 anos ( restitui o que ainda
não tomaram posse)
↳ Após 10 anos (não há restituição)
e) Morte do ausente
- No fim da sucessão definitiva (Concedida de
ofício)
- No início da sucessão definitiva, poderá ser
requerida a morte presumida.
- Caso a pessoa tenha 80 anos e suma por 5 anos.
Pode ser requerida