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Poder Judiciário

Tribunal Regional Federal da 5ª Região


Desembargador Federal Paulo Gadelha

APELAÇÃO CÍVEL nº 479760/PE (2008.83.00.014830-0)

APTE : BANCO DO BRASIL S/A


ADV/PROC : URBANO VITALINO DE MELO NETO e outros
APDO : RONALDO PAES BARRETO
ADV/PROC : MARCO ANTÔNIO VIEIRA DA MOTA
APDO : UNIÃO
RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO GADELHA - Segunda Turma

E M E N T A

CIVIL. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE


SERVIÇO PÚBLICO. APLICAÇÃO DO ART. 37, § 6.º DA CR/88.
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. SAQUES INDEVIDOS EM CONTA
VINCULADA AO FUNDO PIS-PASEP. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS
E MORAIS – CABIMENTO.

- Afastada a preliminar de prescrição, tendo em vista que o


termo inicial para contagem do prazo prescricional ocorreu em
março/2008, quando o autor iniciou os procedimentos voltados
para sua aposentadoria. Aplicação do princípio da actio nata.
- Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva ad causam
argüida pelo Banco do Brasil, ora recorrente, entendo que
também não merece prosperar, tendo em vista os atos praticados
com vista ao saque indevido das quantias se devem a pessoas
vinculadas ao referido banco.
– Pelo fato de a Ré ser uma pessoa jurídica de direito privado
prestado de serviço público, consagra-se, portanto, a
responsabilidade civil objetiva da mesma prevista no art. 39,
§ 6.º da CR/88, a qual somente seria elidida se comprovada a
inexistência de defeito no serviço ou a culpa exclusiva do
autor ou de terceiro, o que não logrou fazer a Ré.
– A instrução probatória aponta para o acolhimento da versão
dos fatos jurídicos trazida pelo autor, no sentido de que os
valores depositados na conta vinculada ao Fundo PIS-PASEP de
sua titularidade foram retirados do mesmo a sua revelia, o que
impõe a obrigação da instituição bancária de reparar o
prejuízo sofrido pelo consumidor, porquanto caracterizada a
falha do serviço por ela prestado.
– Portanto, deve a Ré indenizar o dano moral e material
causado ao autor, sendo estes correspondentes aos valores
depositados na conta vinculada ao Fundo PIS-PASEP. Precedente:
TRF2; AC 200151100048598; AC - APELAÇÃO CIVEL – 307422;
Relator: Desembargador Federal RICARDO REGUEIRA; SÉTIMA TURMA
ESPECIALIZADA; DJU - Data::07/07/2006 - Página::255; Data da
Decisão 31/05/2006; Data da Publicação 07/07/2006.

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Desembargador Federal Paulo Gadelha

APELAÇÃO CÍVEL nº 479760/PE (2008.83.00.014830-0)

- Apelação improvida.

A C Ó R D Ã O

Vistos, etc.
Decide a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal
da 5ª Região, por unanimidade, negar provimento à apelação, nos
termos do voto do Relator, na forma do relatório e notas
taquigráficas que passam a integrar o presente julgado.

Recife, 28 de setembro de 2010 (data do julgamento).

Desembargador federal Paulo Gadelha


Relator

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R E L A T Ó R I O

Exmo. desembargador federal Paulo Gadelha - relator:

Trata-se de apelação interposta pelo BANCO DO BRASIL


S/A contra a parte da sentença que julgou “procedentes os
pedidos de indenização por danos morais e materiais em relação
ao Banco do Brasil, condenando-o a pagar ao autor R$ 3.000,00
(três mil reais) pelos danos morais e a restituir R$
118.230,45 (cento e dezoito mil, duzentos e trinta reais e
quarenta e cinco centavos) pelos danos materiais, tudo
corrigido de acordo com o Manual de Cálculos da Justiça
Federal.”

Aduz o recorrente, inicialmente, a ocorrência da


prescrição da pretensão; a ilegitimidade passiva ad causam; e,
no mérito, a ilegalidade da condenação imposta ao apelante
pela não apresentação dos documentos hábeis a identificar
precisamente o responsável pelas subtrações; a impossibilidade
de condenação do apelante por não ser o mesmo o responsável
pela autorização prevista para retirada dos valores inerentes
ao PASEP; a ausência dos pressupostos inerentes a
responsabilidade civil; a indevida aplicação de multa; o valor
exorbitante da indenização. Requer a reforma da sentença.

Contrarrazões apresentadas.

É o relatório.

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V O T O

Exmo. desembargador federal Paulo Gadelha - relator:

Inicialmente, tenho por afastar a preliminar de


prescrição, tendo em vista que o termo inicial para contagem
do prazo prescricional ocorreu em março/2008, quando o autor
iniciou os procedimentos voltados para sua aposentadoria.
Aplicação do princípio da actio nata.
Nesse sentido, colaciono precedente desta Corte, in
verbis:

“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.


RECEBIMENTO DE PARCELAS PRETÉRITAS. PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA.
TERMO A QUO DO PRAZO PRESCRICIONAL CONTADO A PARTIR DA CIÊNCIA
DA VIOLAÇÃO AO DIREITO: PRINCÍPIO DA ACTIO NATA.

- O APELANTE AJUIZOU AÇÃO ORDINÁRIA POSTULANDO O RECEBIMENTO DE


VALORES PRETÉRITOS RELATIVOS AO SEU BENEFICIO DE APOSENTADORIA
POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, O QUAL, SEGUNDO CARTA DE CONCESSÃO
CONTIDA ÀS FLS. 22 DOS AUTOS, TEVE INICIO DE VIGÊNCIA EM
28/06/2001, MAS QUE FORA CONCEDIDO A PARTIR DE 13/05/2003; VALE
DIZER, AS PARCELAS PRETÉRITAS RECLAMADAS NOS AUTOS REFEREM-SE
AO PERÍODO DE 28/06/2001 A 31/03/2003.
- PELO PRINCÍPIO DA ACTIO NATA, SOMENTE COM A CIÊNCIA DE QUE
FARIA JUS AO BENEFICIO DE APOSENTADORIA DESDE A ÉPOCA DO
REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO É QUE O SEGURADO APELANTE PODERIA
CONCLUIR QUANTO AO DIREITO DE RECEBIMENTO DAS PARCELAS
ATRASADAS.
- DESTA FEITA, APENAS COM A VIOLAÇÃO AO DIREITO É QUE PASSARIA
A FLUIR O PRAZO PRESCRICIONAL PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO COM O
OBJETIVO DE OBTENÇÃO DAS PARCELAS ATRASADAS A QUE FARIA JUS E
QUE NÃO FORAM PAGAS ESPONTANEAMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO.
- NO CASO EM JULGAMENTO, CONSIDERANDO, POR UM LADO, A DATA DE
EMISSÃO DA CARTA DE CONCESSÃO DO BENEFICIO, EM 25/04/2003, OU
CONSIDERANDO, POR OUTRO, A DATA DE INÍCIO DE RECEBIMENTO DO
BENEFICIO DA APOSENTADORIA, EM 13/05/2003, - QUANDO PERCEBEU O
SEGURADO QUE NÃO RECEBEU OS ATRASADOS NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO,
CONSTATA-SE QUE NÃO TRANSCORREU O PRAZO QÜINQÜENAL DE CINCO
ANOS PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO COM O INTUITO DE RECEBIMENTO DO
CRÉDITO A QUE FARIA JUS, UMA VEZ QUE A AÇÃO FOI INTERPOSTA EM
25/04/2008, DENTRO DO PRAZO QÜINQÜENAL.
- APELAÇÃO PROVIDA.”
(Tribunal Regional Federal - 5ª Região; AC 449782/RN; Quarta
Turma; Desembargador Federal JOSÉ BAPTISTA DE ALMEIDA FILHO;

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Data Julgamento 15/12/2009; FONTE: DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO


- DATA: 29/01/2010 - PÁGINA: 615 - ANO: 2010)

Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva ad


causam, entendo que também não merece prosperar, tendo em
vista os atos praticados com vista ao saque das quantias se
devem a pessoas vinculadas ao Banco do Brasil.
Nesse sentido, colaciono precedente desta Corte, in
verbis:
“PROCESSUAL CIVIL - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS -
FALHA NA INSCRIÇÃO DO AUTOR NO PASEP - AUSÊNCIA DE PAGAMENTO
DOS ABONOS ANUAIS - RESPONSABILIDADE DO AGENTE FINANCEIRO -
BANCO DO BRASIL - EXCLUSÃO DA UNIÃO DO POLO PASSIVO DA LIDE -
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA FEDERAL.

1. ANTES DE SE ADENTRAR NO MÉRITO DA QUESTÃO, CUMPRE SE


EXAMINAR AS CONDIÇÕES IMPRESCINDÍVEIS À PROPOSITURA DA AÇÃO, OU
SEJA, OS ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS PARA QUE A PARTE POSSA
INGRESSAR VALIDAMENTE EM JUÍZO NA BUSCA DO DIREITO SUBJETIVO
QUE ENTENDE POSSUIR. ENTRE ESSES ELEMENTOS FIGURAM AS CONDIÇÕES
DA AÇÃO, QUE SE CONFIGURAM NA LEGITIMIDADE DA PARTE, INTERESSE
DE AGIR E POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO, O QUE DESATENDIDO
UM DESSES ELEMENTOS, NÃO PODERÁ SE DESENVOLVER A RELAÇÃO
PROCESSUAL PORVENTURA CONSTITUÍDA.
2. CONSTATA-SE QUE O CERNE DA QUESTÃO TRATADA NESTES AUTOS,
RESIDE NA PRETENSÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS, SUPOSTAMENTE SUPORTADO PELO AUTOR, EM DECORRÊNCIA DE
FALHA COMETIDA ENTRE A PREFEITURA DE CONDADO/PE E O BANCO DO
BRASIL, NO MOMENTO DE SUA INSCRIÇÃO NO PASEP, O QUE ENSEJOU O
NÃO-RECEBIMENTO DOS ABONOS ANUAIS DO FUNDO RELATIVOS AOS ANOS
DE 1998, 1999, 2000, 2001 E 2002.
3. CONSOANTE BEM DELINEADO NA SENTENÇA, VERIFICA-SE QUE A UNIÃO
NÃO TEM QUALQUER RESPONSABILIDADE SOBRE O EVENTO DANOSO QUE
ENSEJOU OS ALEGADOS PREJUÍZOS SUPORTADOS PELO AUTOR. ASSIM,
DENOTA-SE QUE O OBJETO DA LIDE ENVOLVE APENAS O BANCO DO
BRASIL, GERANDO EVENTUALMENTE DIREITO OU OBRIGAÇÃO DE SUA
RESPONSABILIDADE, SEM QUALQUER CONSEQÜÊNCIA DIRETA NA ESFERA
JURÍDICA DA UNIÃO, PORTANTO INDEVIDA SUA PERMANÊNCIA NO PÓLO
PASSIVO DA LIDE, SITUAÇÃO QUE SE IMPÕE A SUA EXCLUSÃO.
4. QUANTO AO PEDIDO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA, JÁ SE ENCONTRA
PACIFICADO NA JURISPRUDÊNCIA FIRMADA EM NOSSOS TRIBUNAIS, O
ENTENDIMENTO DE QUE PODE SER FORMULADO ATRAVÉS DE SIMPLES
PEDIDO NOS AUTOS, COM BASE NO SISTEMA LEGAL VIGENTE, EM QUE A
PARTE FAZ JUS AO BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
MEDIANTE MERA AFIRMAÇÃO, NA PRÓPRIA PETIÇÃO, DE QUE NÃO SE
ENCONTRA EM CONDIÇÃO DE PAGAR AS CUSTAS DO PROCESSO E OS

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APELAÇÃO CÍVEL nº 479760/PE (2008.83.00.014830-0)

HONORÁRIOS DE ADVOGADO SEM PREJUÍZO DO PRÓPRIO SUSTENTO OU DE


SUA FAMÍLIA, RESSALVADO AO JUIZ INDEFERIR A PRETENSÃO, SE TIVER
FUNDADAS RAZÕES, NOS TERMOS DA LEI Nº 1.060/50.
5. APELAÇÃO DO PARTICULAR PARCIALMENTE PROVIDA APENAS PARA
CONCEDER OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA. APELAÇÃO DA UNIÃO,
PELA MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA, PREJUDICADA.”
(Tribunal Regional Federal - 5ª Região; AC 387257/PE; Primeira
Turma; Desembargador Federal UBALDO ATAÍDE CAVALCANTE; Data
Julgamento 20/09/2007; FONTE: DIÁRIO DA JUSTIÇA - DATA:
30/01/2008 - PÁGINA: 695 - Nº: 21 - ANO: 2008)

No mérito, considerando que a Ré é uma pessoa


jurídica de direito privado prestado de serviço público,
consagra-se a responsabilidade civil objetiva da mesma,
prevista no art. 39, § 6º, da CF/88, a qual somente seria
elidida se comprovada a inexistência de defeito no serviço ou
a culpa exclusiva do autor ou de terceiro, o que não se
vislumbra nos presentes autos.

A instrução probatória aponta para o acolhimento da


versão dos fatos jurídicos trazida pelo autor, no sentido de
que os valores depositados na conta vinculada ao Fundo PIS-
PASEP de sua titularidade foram retirados do mesmo a sua
revelia, o que impõe a obrigação da instituição bancária de
reparar o prejuízo sofrido pelo consumidor, porquanto
caracterizada a falha do serviço por ela prestado.

Portanto, deve a Ré indenizar o dano moral e


material causado ao autor, sendo estes correspondentes aos
valores depositados na conta vinculada ao Fundo PIS-PASEP.

Nesse sentido, colaciono precedente jurisprudencial,


in verbis:
“CIVIL – PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE
SERVIÇO PÚBLICO – APLICAÇÃO DO ART. 37, § 6.º DA CR/88 –
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA – SAQUES INDEVIDOS EM CONTA
VINCULADA AO FUNDO PIS-PASEP – INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS
E MORAIS – CABIMENTO.

I – Pelo fato de a Ré ser uma pessoa jurídica de direito


privado prestado de serviço público, consagra-se, portanto, a
responsabilidade civil objetiva da mesma prevista no art. 39, §
6.º da CR/88, a qual somente seria elidida se comprovada a
inexistência de defeito no serviço ou a culpa exclusiva da
Autora ou de terceiro, o que não logrou fazer a Ré.
II – A instrução probatória aponta para o acolhimento da versão
dos fatos jurídicos trazida pela Autora, no sentido de que os

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APELAÇÃO CÍVEL nº 479760/PE (2008.83.00.014830-0)

valores depositados na conta vinculada ao Fundo PIS-PASEP de


sua titularidade foram retirados da mesma a sua revelia, o que
impõe a obrigação da instituição bancária de reparar o prejuízo
sofrido pela consumidora, porquanto caracterizada a falha do
serviço por ela prestado, sem ter sequer verificado, quando do
saque daqueles valores, por que um mesmo número de inscrição
pertencia a duas pessoas distintas.
III – Portanto, deve a Ré indenizar o dano moral e material
causado à Autora, sendo estes correspondentes aos valores
depositados na conta vinculada ao Fundo PIS-PASEP.
IV – No que tange especificamente à quantificação do dano
moral, é sabido que sua pretensa reparação não se resolve numa
indenização propriamente dita, uma vez que não ocorre a
eliminação do prejuízo e de suas conseqüências, na medida em
que a dor, o sofrimento e o constrangimento não são
aquilatáveis em pecúnia.
V – Assim, o quantum indenizatório deve ser fixado com bom
senso e moderação, não devendo ser muito alto, eis que não se
objetiva o enriquecimento sem causa, tampouco irrisório, o que
excluiria o caráter educativo/punitivo da condenação.
VI – No presente caso, como já mencionado, não há como negar o
constrangimento sofrido pela Autora, a qual, repentinamente,
viu desaparecer de sua conta vinculada ao Fundo PIS-PASEP todos
os valores naquela depositados, comprometendo o adimplemento de
suas obrigações.
VII – Contudo, afigura-se excessivo o valor da indenização por
dano moral fixado em R$ 20.000,00 (vinte mil reais), devendo
ser fixado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).”
(TRF2; AC 200151100048598; AC - APELAÇÃO CIVEL – 307422;
Relator: Desembargador Federal RICARDO REGUEIRA; SÉTIMA TURMA
ESPECIALIZADA; DJU - Data::07/07/2006 - Página::255; Data da
Decisão 31/05/2006; Data da Publicação 07/07/2006)

Com essas considerações, NEGO provimento à apelação.

É como voto.

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