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1. Huizinga (1971) 2.
Melo (1989)
3. Ferreira (2003)
4. Barbanti, Valdir. http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/51660/o-conceito-de-esporte#ixzz3ZEAdQEKy Acesso em
05/05/2015.
5. Houaiss (2001) http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/25563/competicao-e-cooperacao Acesso em 05/05/2015.
6. Reliu (1997) http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/25563/competicao-e-cooperacao Acesso em 05/05/2015.
7. Darido & Rangel (2008), baseado em Brotto
8. Brotto (2001)
Brotto, Fabio O.. Jogos Cooperativos – O Jogo e o Esporte como um Exercício de Convivência. 3 ed.
Santos, São Paulo: Projeto Cooperação,2001. (161p.)
Darido, Suraya C. & Rangel, Irene C. A.. Educação Física na escola – implicações para a prática pedagógica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
BASQUETEBOL
O jogo de basquete consiste na disputa entre duas equipes para
ver quem faz mais pontos, arremessando uma bola em direção a uma
cesta (basket em inglês) e impedindo que seu opositor o faça. Dentre as
principais características, podemos destacar que o basquete é um
esporte essencialmente coletivo, ou seja, de equipe. A vivência mostra
que, na maioria das vezes, um(a) grande gênio(a) do esporte não é capaz
de, sozinho(a), levar sua equipe a ser vitoriosa.
O basquete é um esporte olímpico muito disputado que foi introduzido na Olimpíada de Berlim, em
1936, e segundo dados da Confederação Brasileira de Basquete, possui mais de 300 milhões de praticantes
no mundo, com mais de 170 países filiados à Federação Internacional.
Devemos considerar, porém, que a aprendizagem deste jogo nas escolas não visa à formação de
atletas, mas sim, entrar em contato com suas peculiaridades históricas e sua importância como prática
culturalmente valorizada em nossa sociedade.
Em 1891 nos Estados Unidos, percebendo que os alunos estavam desestimulados com as aulas de
ginástica, o professor canadense James Naismith criou um jogo estimulante e dinâmico, que pudesse ser
jogado também nos invernos rigorosos.
“James fez um esforço definitivo e chegou as seguintes conclusões quanto às características que o jogo
deveria representar: 1ª. Ser um esporte para vários jogadores; 2ª. ser adaptável a qualquer espaço; 3ª. Servir como
exercício completo; 4ª. Ser fácil de aprender e não-violento; 5ª. Lograr interesse geral, pelo grau de dificuldade.
Naismith começou a fazer comparações entre o que pretendia e os esportes existentes. Não poderia faltar a bola,
e teria de ser uma bola grande. Suas deduções levaram a conclusão de que uma bola grande estaria sendo evitado
o jogo com raquetes, e essa não poderia ser uma bola oval, igual à do rúgbi.” (DUARTE, 2003, pg 73)
Desta forma, o jogo foi criado, inicialmente com treze regras, e foi sofrendo modificações ao
longo dos anos sempre com o objetivo de aperfeiçoá-lo, porém mantendo a ideia original de oferecer certo
grau de dificuldade a fim de criar um desafio aos seus participantes.
Em relação às regras, Naismith estabeleceu a proibição de tocar, segurar ou empurrar o oponente,
assim como dar passos sem quicar a bola, regras estas válidas até os nossos dias.
Um dos primeiros países a aprender o basquete foi o Brasil, porém há controvérsias sobre este início.
Alguns historiadores creditam a introdução do jogo no país ao americano August Shaw, em 1896 na cidade
de São Paulo, enquanto outros defendem que o jogo começou no Rio de Janeiro em 1912 na Associação
Cristã de Moços (ACM), entidade com sede nos Estados Unidos.
O jogo foi inicialmente aprovado pelas mulheres, já que os homens se dedicavam mais ao futebol.
Com o aumento da divulgação e dos campeonatos, o esporte não parou de crescer, já tendo logrado troféus e
medalhas para o Brasil.
Na escola, além de aprender os movimentos característicos do esporte (fundamentos), um pouco das
regras e das táticas (sistemas de jogo), os(as) estudantes podem aprender alguns valores como o trabalho em
equipe e, principalmente, entender que a presença do ‘outro’, seja seu(sua) companheiro(a) ou adversário(a),
é essencial para que o jogo aconteça. Assim como na vida, estaremos todos juntos: oponentes que se tornam
companheiros(as), companheiros(as) que se tornam concorrentes, todos com erros e acertos, com nossas
dificuldades e desafios.
REGRAS PRINCIPAIS
QUADRA – a quadra consiste em um retângulo com uma tabela e cesta de cada lado, limitada pelas linhas
laterais e de fundo. É dividida ao meio pela linha central, separando os campos de ataque e defesa de cada
equipe. No centro da quadra localiza-se o círculo central, onde o árbitro dá início à partida. Existem áreas
restritivas próximas às tabelas (chamadas popularmente de ‘garrafão’) que servem para limitar a permanência
dos jogadores que estão no ataque. Uma outra linha semicircular delimita a área onde o arremesso realizado
valerá três pontos, ao invés de dois.
FALTA ANTIDESPORTIVA – é uma falta por contato excessivo, que fere o espírito e a intenção das
regras.
FALTA DESQUALIFICANTE – é uma ação flagrantemente antidesportiva cometida por jogador ou
membro do banco, onde o infrator deve ser substituído, não podendo mais ficar na área do jogo.
FALTAS COLETIVAS – quando uma equipe atinge o limite de 4 faltas pessoais em um período de jogo,
todas as faltas subseqüentes cometidas em jogador que não esteja no ato de arremesso vão ser penalizadas
com 2 lances livres , ao invés da reposição de bola.
FUNDAMENTOS
Fundamentos são os movimentos que servem de base a um esporte. O
basquetebol possui movimentos característicos, que são aprendidos iniciando
com o modo correto de segurar a bola (empunhadura) e exercícios chamados
de ‘manejo de corpo’ como os giros, as fintas, paradas bruscas e mudanças de
ritmo.
RECEPÇÃO / PASSE = O ato de receber a bola cuidando para amortecê-la com a empunhadura certa está
relacionado com o ato de passá-la a um(a) colega melhor posicionado(a). Passes são muito importantes nos
esportes coletivos, portanto, temos que cuidar para que a bola chegue com direção e força adequadas à
recepção. Dependendo da distância do(a) colega e da situação de jogo, podemos utilizar vários tipos de
passe: de peito (firme, para quem está perto); picado (semelhante ao de peito, usado para despistar); por
cima da cabeça (feito com as duas mãos, quando há um marcador próximo) e; com uma das mãos ou
de ombro (são passes longos).
DRIBLE = é o ato de quicar a bola contra o solo. Podemos realizar dribles de progressão (em direção ao
ataque) ou dribles de proteção, cuidando para que a bola não seja roubada. Mudam a posição do braço,
do corpo no espaço e a postura.
ARREMESSO = é o ato de jogar a bola à cesta. Existem vários tipos: com uma das mãos – partindo de
uma posição flexionada, eleva-se a bola acima da cabeça e estende-se o corpo, impulsionando-a com um dos
braços (o outro ajuda no equilíbrio). Na aprendizagem também se utiliza o arremesso com as duas mãos; de
bandeja – utilizado para jogar a bola mais próximo à cesta, é feito em movimento, com um ou dois passos
e um salto e; o jump (‘saltar’ em inglês) – é o arremesso com uma das mãos realizado no ponto mais alto
da trajetória de um salto vertical.
REBOTE = é o ato de recuperar a bola após um arremesso não convertido. Pode ser ofensivo ou defensivo.
MARCAÇÃO = para marcar um(a) oponente com bola, devemos flexionar o corpo e deslocar lateralmente
acompanhando sua movimentação, sem entrar em contato brusco com ele.