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(RESUMO)
Discussão sobre o tema
• Com o passar dos anos, temos nos formado de maneira diferente, então lemos o DSM e o CID
de maneira diferente, com um outro olhar.
• Podemos pegar como exemplo um livro ou filme que a gente assistiu na adolescência, se a
gente ler ou assistir o mesmo conteúdo hoje, nossa interpretação será diferente por causa da
nossa bagagem de conhecimento.
• Cada uma das formas de ler o DSM e o CID não devem ser ignoradas em alguns casos
específicos, até pelo risco de cair em discurso de “essa doença tem cura e esse é o
tratamento”.
• A discussão é como fazemos a leitura para discutir diagnóstico de saúde mental.
• Há uma forte discussão de que o DSM e o CID não são perfeitos, mas, é o melhor instrumentos
que temos disponível no momento, só temos que usá-lo de maneira responsável, além de
trabalhar para melhorá-los.
ANOS 80 – LEITURA CONTRUSTIVISTA
• Era uma leitura feita de maneira classificatória, por exemplo: “de 10 sintomas, se você
tiver 8, você tem a doença.”
• São regras rígidas.
• Essa leitura é importante em outras áreas da medicina, como na ortopedia (pessoa
quebrou X osso e não quebrou outro).
• Na psiquiatria não é legal porque doença mental não é “sim ou não”, levando em
conta a interação da pessoa com o ambiente.
ANOS 80/90 – VISÃO DIAGNÓSTICA
• Discute que doença mental não é “sim ou não” ou “tem ou não tem”.
• Trouxe a dimensão do “traço”.
• Isso fez, por exemplo, o autismo deixar de ser uma doença e ser considerado uma
condição. Por isso hoje se fala “faço parte do espectro autista”.
• Outro exemplo é: não existe tipo de personalidade, existe traço de personalidade.
• Traços são variáveis contínuas.
2012 – VISÃO CAUSAL