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Aula, 09.05.

2019

(1) Peso da Dívida Pública

O Ónus da Dívida Pública em relação às gerações futuras.

A Dívida Externa constitui um ónus para as gerações futuras, como também pode constituir para as
gerações atuais. Os efeitos económicos do crédito público causa indisciplina financeira, como também o
Estado endivida-se para satisfazer gastos de consumo público da geração presente sacrificando a geração
futura, às quais vêem pôr uma poupança forçada e à custa dos impostos por eles pagos que contribuem
para o empobrecimento nacional.

Os limites da dívida externa estão à vista. São os limites postos pela capacidade das sucessivas gerações
para suportarem o ónus dos juros e da amortização, essa capacidade será tanto maior quanto os
recursos de que disponham as gerações posteriores, quanto maior a capitação do rendimento nacional.

Quanto à dívida interna, pode pensar-se que ela não prejudica o consumo da geração presente nem o
rendimento das gerações futuras. Mas isso não está correto. A dívida interna apresenta sempre encargos
para os contribuintes dessas gerações. A dívida interna preocupa todos os cidadãos e naturalmente é
uma das grandes preocupações de qualquer país.

Aula 16.05.2019

(2) Receitas Patrimoniais

Património Mobiliário: As receitas patrimoniais fazem parte do patrimonio mobiliar do EStado como
também das indústrias onde o Estado ainda tem algum património. O Estado sempre teve uma carteira
de títulos constituída por ações e obrigações de bancos e companhias. O Estado ao longo dos nos foi
tendo mais ou menos património, mas naturalmente, nos dias de hoje a tendência para o Estado cada
vez ter um património mais diminuto.

Bens de Domínio público e bens de dominio privado: Bens do Estado que se encontram submetidos à
regras do direito privado. O Estado teve um grande património nos séc.xv e xvi, como consequência dos
descobrimentos, voltando a crescer com a constituição 1933, em que o Estado segundo os princípios
corporativos era um Estado forte e mais itervencionista. Mis tarde, com o 25 de Abril de 1974 e com as
nacionalizações, houve um aumento do património do Estado com as nacionalizações de empresas dos
setores básicos da economia.

(3)Taxa

A Taxa é uma prestação tributária, estabelecida por lei a favor de uma entidade que exerce funções
públicas, como contrapartida de uma prestação individualizada e uma atividade pública da utilização
individual de bens de domínio público ou da remoção de umlimite jurídico à atividade dos particulares.
A Titularidade da Taxa: o beneficiáro da Taxa é uma entidade que exerce funções públicas. O seujeito
ativo pode ser o Estado ou uma autarquia. O devedor da taxa ou o sujeito passivo é a pessoa que usa um
determinado serviço público ou um bem de domínio público. A Taxa apresenta uma origem
sinalagmática(bilateralidade) em termos de uma prestação ser uma contraprestação de uma outra. Não
quer dizer que haja uma equivalência entre as prestações.

Distinção entre Taxa e Imposto: A Taxa também é uma prestação pecuniária coativa, mas não é uma
prestação unilateral, ao contrário do Imposto que é uma prestação unilateral, ma vez que o seu
pagamento corresponde a uma contraprestação de um serviço por parte do Estado. Apesar de ser uma
prestação coativa, é uma prestação bilateral. (bilateralidade imediata)-> nengum tem carácter de sanção,
quem tem é a multa.

Aula 23.05.2019

(4) Uniformidade dos Impostos

A unformidade dos impostos traduz-se na igualdade horizontal, os individuos nas mesmas condições
devem pagar o mesmo imposto. Os individuos em condições diferentes defvem pagar impostos
diferentes, é a igualdade vertical.

Impostos Estaduais: são impostos estaduais os que tÊm como suejito ativo o Estado.

Impostos não Estaduais: serão considerados impostos não estaduais todos aqueles em que o credor é
uma pessoa de direito público, mas não o Estado.

Impostos gerais e impostos locais: atendendo ao seu campo de aplicação, os que são de aplicação no
âmbito nacional, são impostos gerais; os que são de aplicação num espaço delimitado, nomeadamente
uma autarquia, são impostos locais.

Impostos diretos e impostos indiretos: os impostos diretos são os impostos que incidem diretamente
sobre a materia coletável. Os impostos indiretos que são os impostos que recaem sobre o matrimónio ou
o rendimento utilizável e os impostos que recaem sobre a matéria coletavel indiretamente tributada.

Impostos pessoais e impostos reais: os impostos pessoais tributam a riqueza, o rendimento levando em
conta a situação do contribuinte. Os impostos reais incidem sobre a matéria colétavel, objetivamente
determinada, abstraindo dos condicionalismos económicos do sujeito passivo.

Impostos periódicos e impostos de obrigação única: atendendo ao carácter duradouro ou ocasional dos
factos ou das situações tributáveis, os impostos são periódicos ou de obrigação única, exemplo de um ex
de uma obrig. única: é a importação de uma mercadoria; ex de um imposto duradouro: é o exde um
proprietario de um imóvel qu etodos os anos paga o respectivo IMI.
Imposto de quota fixa e imposto de cota variável: no imposto de cota fixa, o Estado, através da lei fixa
direta e expressamente o montante a pagar por cada contribuinte. Imposto de cota variavél, o Estado
limita-se a definir abstratamente o valor da prestação tributária, podem-se adotar taxas proporcionais
que se mantêm constantes independentemnte do montante da matéria coletável, como por ex o IRC, ou
taxas progressivas quando aumentam à medida da matéria coletável, como por ex o IRS.

Princípio da Igualdade Tributária: caracteriza-se na generalidade e na uniformidade dos impostos.


generalidade quer dizer que todos os contribuintes estão adstritos ao pagamento de impostos, não
havendo entre eles qualquer distinção de classe. Por su turno a uniformidade quer dizer que a repartição
dos impostos pelos cidadãos obdece ao mesmo critério, critério idêntico para todos.

Momentos da técnica tributária: Depois de assentes os critérios da repartição dos impostos à que
estruturar o sistema tributário, de modo a que se atinja as finalidades prosseguidas pelo Estado. São
quatro os momentos da técnica tributária. 1º definição da matéria coletável: consiste em saber qual ou
quais dentre as várias matérias coletáveis possíveis hão-de ser objecto de tributação. Esta escolha há-de
reconduzir-se sempre ou em património ou em rendimento, uma vez que só com um ou com outro os
impostos podem ser pagos. 2º determinação da matéria coletada: depois de definida a matéria
coletavel, importa saber agora como se há-de conhecer o rendimento e o capital de cada contribuinte. a
resposta é dada por dois critérios: por pressução e por declaração. Por pressunção, aplica-se a matéria
coletável normal e a matéria coletável real pressumida, ou seja, sobre o rendimento que em condiçãoes
normais os contribuintes podiam ter obtido ou sobre aquele rendimento que provavelmente obtiveram.
Esta matéria só poderá ser determinada por pressunção. Por declaração aplica-se à materia colectavel
real efetiva se, por exemplo, os impostos incidem sobre o rendimento que os contribuintes obtiveram,
essa matéria só pode ser determinada por declaração do contribuinte ou por declaração de terceiro.
3ºFixação da cota individual: trata-se de fixar a soma de imposto exigivél a cada contribuinte, podem
fixar-se dois tipos de impostos: Impostos directos, aqueles que incidem sobre a matéria coletável
diretamente tributada e os impostos indiretos, aqueles que incidem sobre o património ou rendimento
utilizado. 4º(ultimo)Cobrança: Fixada a cota à que proceder finalmente à arrecadação do tributo. Aqui,
na cobrança, em relação aos impostos diretos a cobrança é imediata ou existe a retenção da fonte. Nos
impostos indiretos, a cobraça (indireta) tambem pode ser imediata ou também o pode ser mediata. São
estes os 4º momentos da técnica tributária.

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