O documento apresenta um exemplo do "violinista" para discutir o direito à vida versus o direito de usar o corpo de outra pessoa sem consentimento. A autora concorda com o argumento pois defende a autonomia reprodutiva da mulher, mesmo que o feto tenha direito à vida, o aborto é ético pois não obriga a mãe a ceder seu corpo contra sua vontade.
Descrição original:
Título original
Maria Eduarda Bernardes Ferreira – Questionário 8 – Ética
O documento apresenta um exemplo do "violinista" para discutir o direito à vida versus o direito de usar o corpo de outra pessoa sem consentimento. A autora concorda com o argumento pois defende a autonomia reprodutiva da mulher, mesmo que o feto tenha direito à vida, o aborto é ético pois não obriga a mãe a ceder seu corpo contra sua vontade.
O documento apresenta um exemplo do "violinista" para discutir o direito à vida versus o direito de usar o corpo de outra pessoa sem consentimento. A autora concorda com o argumento pois defende a autonomia reprodutiva da mulher, mesmo que o feto tenha direito à vida, o aborto é ético pois não obriga a mãe a ceder seu corpo contra sua vontade.
1. Prazo para entregar o questionário: março 7, 2022 – 14h
2. Cada resposta deve ter entre 150 e 200 palavras. 3. Formato word ou pdf. O nome do arquivo deve ser o seguinte: “Seu nome” – Questionário 8 – Ética (ou seja, no momento de guardar, substituir “Coloque seu nome” com o seu nome, o restante deixar igual). 4. Enviar para o e-mail: sebrudas@gmail.com O sujeito da mensagem deve ser a seguinte: “Seu nome” – Questionário 8 - Ética 5. Haverá penalidade de 0.5 para quem não observe pontos 2, 3 e 4. (não serão considerados questionários fora do prazo). Pergunta 1. Explicar o exemplo do violinista e explicar qual é o propósito desse exemplo. Judith pensa que não depende de negar que o violinista é um ser humano inocente, com o mesmo direito à vida que qualquer outro ser humano inocente. Pelo contrário, de fato o violinista tem direito à vida, mas ter direito à vida não implica o direito de usar o corpo de outra pessoa, mesmo que sem essa utilização uma pessoa morra. A analogia com a gravidez, em especial com a gravidez resultante de violação, é que uma mulher grávida se encontra, sem que tenha feito uma escolha, ligada a um feto assim como a pessoa ligada ao violinista. Aceitando, para fins de argumentação, que o feto conta como um ser humano pleno, fazer um aborto quando o feto não é viável tem o mesmo significado moral que nos desligarmos do violinista. Assim, se concordarmos que não seria um mal no desligarmos do violinista, temos de aceitar também que, qualquer que seja o estatuto do feto, o aborto não é um mal – pelo menos quando a gravidez resulta de estupro. O argumento podia aplicar-se não só aos casos de violação, mas a um número muito maior de mulheres que engravidam devido à ignorância, descuido ou falha dos métodos de contracepção. Uma vez que nove meses involuntários a apoiar outra pessoa é um preço elevado a pagar por ignorância ou descuido. 2. Explicar por que você concorda ou não com o argumento geral do texto. Minha concordância se dá por defender a autonomia reprodutiva da mulher. Ainda que o feto tenha direito à vida, o aborto é eticamente permissível, porque ele não permite que se utilize do corpo da mãe contra a vontade dela. Ao abortar, a mulher não estaria violando o direito à vida, mas somente privando o feto de um direito que ele não tem de fato. Mesmo que o feto precise do corpo da mãe para sobreviver isso não determina que ele tenha o direito de usá-lo. Ele certamente não tem o direito de obrigar a mãe a conceder a ele o uso contínuo do seu corpo, porque ninguém tem direito algum ao uso do seu corpo a não ser que você lhe dê esse direito; e ninguém tem direito a demandar que você lhe dê esse direito. Não é algo que se possa reclamar como se lhe fosse devido.