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PORTUGUESA
9º ANO
3º Corte Temporal
MATERIAL DIDÁTICO
DE APOIO – PROFESSOR
2023
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Secretária-Adjunta
Helena Da Costa Bezerra
Diretora Pedagógica
Márcia Rocha de Souza Antunes
Superintendente de Infraestrutura
Gustavo de Morais Veiga Jardim
Linguagens
Fagner Barbosa Ribeiro – Língua Portuguesa
Maria Magda Ribeiro – Língua Portuguesa
Sandra de Mesquita – Língua Portuguesa
Mileidy Pereira Morais – Língua Estrangeira/Inglês
Matemática
Alan Alves Ferreira
Tayssa Tieni Vieira de Souza
Fábio Rodrigues Lucena
Luiz Felipe Ferreira de Morais
Ciências Humanas
Wanessa Santos Silva – Geografia
Declyê Rezende de Faria Sodré – Geografia
Jéssyka Priscilla Rodrigues Cruvinel – História
Ciências da Natureza
Bruno Nóbrega – Ciências da Natureza
Lívio de Castro Pereira – Ciências da Natureza
Revisão
Alessandra Oliveira de Almeida
Ceciliana de Rose Cintra Lagares
Katiuscia Neves Almeida
Colega Professor (a),
Nesse sentido, este material pedagógico não tem caráter de livro didático
e sim de instrumento de apoio ao trabalho pedagógico em sala de aula.
ATIVIDADES
1. Assinale a alternativa que completa o texto do 1º quadrinho com os verbos tricotar e brincar no pretérito imperfeito e
com o verbo perder no pretérito perfeito.
Assinale a alternativa correta com relação à letra da canção "Amor para recomeçar", do grupo Barão Vermelho.:
(A) No verso II, o verbo "estar" está conjugado no modo subjuntivo e expressa uma certeza.
(B) No verso I, o verbo "ter" está conjugado no modo subjuntivo e expressa uma dúvida.
(C) Somente no verso IV o verbo está conjugado no modo subjuntivo.
(D) Tanto no verso I quanto no verso II, os verbos indicam uma certeza.
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3. Leia o cartaz e responda:
A frase, vacine-se contra o HPV, cuja forma verbal, no modo imperativo, foi empregada neste anúncio publicitário tem a
intenção de
(A) um estímulo, conselho ou ordem ao interlocutor o influenciando a cumprir a ação expressa pelo verbo.
(B) uma ação possível, porém duvidosa, que pode ou não ser realizada, sem nenhuma intenção de influenciar o
interlocutor.
(C) uma ação real ou verossímil pelo falante, representando um fato já ocorrido, desconsiderando qualquer incerteza.
(D) uma condição impossível em relação à existência do fato, considerando-o como incerto.
(WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo: E foi assim que tudo começou. São Paulo: Conrad, 2007. p. 95.) Acesso em 22 de jun. de 2022.
I. As ações descritas pelo menino fazem parte de seu plano com relação à possível vinda de um irmão ou irmã.
II. A resposta de Calvin à pergunta de Haroldo indica que ele já pode abandonar o plano que vinha executando.
III. O menino adora sábados por se tratar de dia estratégico para dar mais visibilidade aos seus esforços.
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5. Leia a charge e responda à questão.
(A) Trata-se de uma tirinha, por seu estilo humorístico e multimodal que trata de assuntos atuais.
(B) Trata-se de uma tirinha, por seu estilo crítico e sarcástico de uma situação crônica da sociedade atual, em um único
quadro ilustrado.
(C) Trata-se de uma charge, por seu estilo crítico e sarcástico de uma situação crônica da sociedade atual, em um único
quadro ilustrado.
(D) Trata-se de uma história em quadrinhos jornalística, por seu estilo humorístico e multimodal que trata de assuntos
atuais.
Leia o fragmento do conto “O gato preto”, de Edgard Allan Poe, para responder às atividades 6 a 9.
Não espero nem solicito o crédito do leitor para a tão extraordinária e, no entanto, tão familiar história que vou contar.
Mas porque posso morrer amanhã, quero aliviar hoje o meu espírito. O meu fim imediato é mostrar ao mundo, simples,
sucintamente e sem comentários, uma série de meros acontecimentos domésticos. O sentimento que em mim
despertaram foi quase exclusivamente o de terror; a muitos outros parecerão menos terríveis do que extravagantes.
Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu caráter. Tão nobre era a ternura do meu
coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus companheiros. Tinha uma especial afeição pelos animais
e os meus pais permitiam-me possuir uma grande variedade deles. Com eles passava a maior parte do meu tempo e
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nunca me sentia tão feliz como quando lhes dava de comer e os acariciava. Esta faceta do meu caráter acentuou-se com
os anos, e, quando homem, aí achava uma das minhas principais fontes de prazer. No amor desinteressado de um
animal, no sacrifício de si mesmo, alguma coisa há que vai direto ao coração de quem tão frequentemente pode
comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade do homem.
Casei jovem e tive a felicidade de achar na minha mulher uma disposição de espírito que não era contrária à minha.
Vendo o meu gosto por animais domésticos, nunca perdia a oportunidade de me proporcionar alguns exemplares das
espécies mais agradáveis. Tínhamos pássaros, peixes dourados, um lindo cão, coelhos, um macaquinho, e um gato.
Este último era um animal notavelmente forte e belo, completamente preto e excepcionalmente esperto. Quando
falávamos da sua inteligência, a minha mulher, que não era de todo impermeável à superstição, fazia frequentes alusões
à crença popular que considera todos os gatos pretos como feiticeiras disfarçadas. Não quero dizer que falasse deste
assunto sempre a sério, e se me refiro agora a isto não é por qualquer motivo especial, mas apenas porque me veio à
ideia.
Plutão, assim se chamava o gato, era o meu amigo predileto e companheiro de brincadeiras. Só eu lhe dava de
comer e seguia-me por toda a parte, dentro de casa. Era até com dificuldade que conseguia impedir que me seguisse na
rua.
(A) O texto é narrado em terceira pessoa, tendo o olhar distante e analítico do narrador sobre os fatos descritos.
(B) O texto é narrado em terceira pessoa, e o narrador expõe seu ponto de vista, suas crenças e seus sentimentos.
(C) O narrador do texto é caracterizado como narrador-personagem, e os fatos são narrados de acordo com seus
pensamentos e percepções.
(D) O texto é narrado em primeira pessoa, e o narrador descreve os acontecimentos de forma impessoal, sem
demonstrar seu ponto de vista.
7. Observe o trecho do texto “Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu caráter. Tão nobre
era a ternura do meu coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus companheiros.”, qual é o foco
narrativo desse trecho? Ou seja, ele está narrado em qual pessoa verbal?
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8. No trecho “Plutão, assim se chamava o gato, era o meu amigo predileto e companheiro de brincadeiras.” podemos
afirmar que em se tratando de classe gramatical, a primeira palavra sublinhada é um substantivo, a segunda é um
artigo definido, enquanto a terceira trata-se de ____________________________________________________ .
(A) tinha uma especial afeição pelos animais, pena que os seus pais não lhe permitiam que os possuísse.
(B) passava a maior parte do seu tempo com os animais e se sentia muito feliz quando lhes dava de comer e os
acariciava.
(C) Amava animais em sua infância, mas quando tornou-se adulto, a convivência com eles não lhe dava mais nenhum
prazer.
(D) Casou-se jovem e teve a infelicidade de achar na esposa uma disposição de espírito contrária a dele.
(A) observar os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens.
(B) propor-se a contar a história e a participar dela, incluindo-se também como uma personagem.
(C) relatar a história, participando dela e preocupando-se com o encontro das personagens.
(D) revelar-se um sujeito que sabe tudo sobre as personagens e sobre o que acontecerá no encontro delas.
Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi fecunda, na rua eu
vejo o espetáculo mais engraçado desta vida.
Amo os animais e todos eles me enchem do prazer natureza.
Sozinho, mais ou menos esbodegado, eu, pela manhã desço a rua e vejo.
O espetáculo mais curioso é o da carroça dos cachorros. Ela me lembra a antiga caleça dos ministros de Estado,
tempo do império, quando eram seguidas por duas praças de cavalaria de polícia.
Era no tempo da minha meninice e eu me lembro disso com as maiores saudades.
— Lá vem a carrocinha! — dizem.
E todos os homens, mulheres e crianças se agitam e tratam de avisar os outros.
Diz Dona Marocas a Dona Eugênia:
— Vizinha! Lá vem a carrocinha! Prenda o Jupi!
E toda a “avenida” se agita e os cachorrinhos vão presos e escondidos.
Esse espetáculo tão curioso e especial mostra bem de que forma profunda nós homens nos ligamos aos animais.
Nada de útil, na verdade, o cão nos dá; entretanto, nós o amamos e nós o queremos.
Quem os ama mais, não somos nós os homens; mas são as mulheres e as mulheres pobres, depositárias por
excelência daquilo que faz a felicidade e infelicidade da humanidade — o Amor.
São elas que defendem os cachorros das praças de polícia e dos guardas municipais; são elas que amam os cães
sem dono, os tristes e desgraçados cães que andam por aí à toa.
Todas as manhãs, quando vejo semelhante espetáculo, eu bendigo a humanidade em nome daquelas pobres
mulheres que se apiedam pelos cães.
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A lei, com a sua cavalaria e guardas municipais, está no seu direito em persegui-los; elas, porém, estão no seu dever
em acoitá-los.
Lima Barreto (Marginalia)
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2020/10/cronica-carroca-dos-cachorros-lima.html Acesso em 20 de jun. de 2022.
11. A crônica em que há referência a fatos da vida cotidiana de alguns anos atrás — que era o recolhimento de cães por
carros das prefeituras parecidos com camburões de animais — apresenta característica marcante do gênero crônica
ao
(A) expressar o tema com dificuldades de compreensão ao leitor, pois não segue uma sequência do tempo.
(B) manter-se fiel aos acontecimentos do cotidiano, retratando-os por meio de uma linguagem ora rebuscada, ora simples
e de fácil compreensão ao leitor.
(C) contar história centrada na solução de um enigma, construindo os personagens psicologicamente e revelando-os
pouco a pouco.
(D) mostrar, de maneira humorística, a vida na cidade, das relações humanas de seus moradores e de como odiavam os
animais.
12. A partir das informações do quadro, qual é o tipo de narrador do texto acima? Justifique e comprove sua resposta
com dois trechos do texto.
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13. Em “Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi fecunda, na rua eu
vejo o espetáculo mais engraçado desta vida.”, a palavra destacada serve para
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A tirinha é construída em torno de uma crítica feita pelo trabalhador. Essa crítica se dirige ao seguinte aspecto da vida
profissional do personagem
(A) um sonho custa tão pouco que é possível conquistá-lo jogando apenas uma moeda em um poço de desejos.
(B) caso o personagem tivesse jogado várias moedas, seu sonho teria sido realizado.
(C) para que um sonho se realize, são necessárias dez moedas, no mínimo.
(D) os sonhos para serem realizados custam mais que apenas uma moedinha.
(A) ânimo
(B) concordância.
(C) estímulo.
(D) agradecimento.
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17. Leia o texto.
[...] Agrilhoados aos pares, pelas pernas, com uma corrente de cerca de 2 metros, os condenados emergiam dos
subterrâneos do Limoeiro e, ofuscados pela claridade, arrastavam-se pelas ladeiras do bairro da Alfama em direção à
Ribeira das Naus, o porto localizado a cerca de meia légua (3 quilômetros) dali. Cobertos somente por uma túnica azul
de algodão grosseiro, com cabelo e barba raspados, macilentos e esqueléticos, os prisioneiros marchavam atados
também por um cinto de ferro preso em torno da cintura e que os mantinha separados por no máximo 1 metro entre si.
Aos cativos de origem nobre era reservada a prerrogativa de serem acorrentados unicamente pelos pés.
(A) um texto predominantemente descritivo, pois apresenta detalhadamente o contexto da captura dos escravos.
(B) um texto predominantemente narrativo, pois conta a história e o contexto da captura dos escravos.
(C) uma matéria jornalística, pois apresenta linguagem objetiva e fiel à realidade.
(D) um texto metafórico, pois apresenta figuras e imagens que simbolizam o contexto da escravidão.
Texto I
Tempos Modernos
No meio do trânsito, o motorista diminuiu a marcha do carro, que ficou reduzido à velocidade de um pedestre.
Estranhei a mudança, ele me apontou um esquisito negócio pendurado no poste mais próximo e informou: “É o ‘Big
Brother’”.
A expressão pegou graças ao famoso romance de George Orwell ("1984"), que virou série em TVs de todo o mundo,
representando a perda de privacidade dos cidadãos que ficam dispostos e expostos ao olho implacável de uma câmera
ligada ao estado-maior ou ao Grande Irmão que patrulha todas as ações da sociedade. A primeira referência a esse tipo
de poder universal não é de George Orwell nem de seu livro, publicado em 1949.
Antes dele, em 1935, Charles Chaplin, em "Tempos Modernos", já mostrava a potencialidade da tecnologia na
guarda dos valores da classe dominante sobre o resto da manada. O operário Carlitos, estressado na esteira de
montagem de uma fábrica monstruosa, onde aperta parafusos alucinadamente, pede ao capataz de seu setor a licença
para ir ao banheiro. Mal entra ali, numa imensa tela que ocupa toda a parede, aparece em "close" o dono da fábrica, de
cara amarrada, que o recrimina com aspereza, ordenando-lhe que retorne imediatamente ao trabalho: a produção não
pode parar. O filme de Chaplin continua sendo a crítica mais contundente aos tempos modernos, mas nada tem de
reacionário, pelo contrário: em alguns países, foi proibido por ser propaganda comunista. Embora nunca tenha
confessado, esta cena foi o ponto de partida para Orwell criar o Big Brother, cuja amplitude é maior, universal.
Na Idade Média, quando a tecnologia da época era bem mais primitiva, os anacoretas e ascetas (os solitários)
colocavam em suas tendas ou celas um cartaz com o aviso: "Deus me vê!".
Dá mais ou menos no mesmo.
18. Após a leitura atenta do Texto I, percebe-se que o narrador traça uma possível relação comparativa entre o filme de
Chaplin, o livro de Orwell “1984” e os tempos modernos porque
(A) ao longo da história do homem, há muitas influências políticas nas relações sociais estabelecidas.
(B) as personagens são as mesmas, apenas mudam-se os tempos e as vontades individuais.
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(C) os exemplos apresentados demonstram a perda de privacidade dos cidadãos, fato comprovado até os dias atuais.
(D) o tempo e a evolução humana muito alteraram as relações de poder.
19. De acordo com o texto, em 1935, Charles Chaplin, já mostrava a potencialidade da tecnologia na guarda dos valores
da classe dominante sobre o resto da manada em
(A) Tempos Modernos. (C) Poder universal.
(B) George Orwel. (D) Big Brother.
(A) Charles Chaplin, em "Tempos Modernos", já mostrava a potencialidade da tecnologia na guarda dos valores da
classe dominante sobre o resto da manada.
(B) O operário Carlitos, estressado na esteira de montagem de uma fábrica monstruosa, onde aperta parafusos
alucinadamente, pede ao capataz de seu setor a licença para ir ao banheiro, mas é recriminado pelo dono da fábrica,
ordenando-lhe que retorne imediatamente ao trabalho.
(C) O filme de Chaplin jamais foi visto como uma crítica aos tempos modernos, e nada tem de reacionário, pelo contrário:
em alguns países, é sugerido por ser propaganda comunista.
(D) Embora nunca tenha confessado, esta cena foi o ponto de partida para Orwell criar o Big Brother, cuja amplitude é
maior, universal.
Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Vinicius de Moraes e Tom Jobim, para responder as atividades de 21 a
23.
21. A segunda estrofe do poema, ao comparar a felicidade a uma pluma, os autores do poema pretendem enfatizar que
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22. Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos usados para dar maior
ênfase à comunicação e torná-la mais bonita. No poema lido, o poeta utiliza, entre outras, a figura de linguagem
comparação. A que o poeta compara a felicidade? Comprove sua resposta com trechos do texto.
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"[...] A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer
que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem
excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria
mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da
imaginação.”
Muito interessante essa leitura, né? Pois é! Nesse trecho, está escrita a mais pura verdade, pois a leitura liberta da
alienação da ideologia imposta pelo sistema, então, podemos chegar à conclusão de que ler é realmente perigoso, mas
muito mais perigosa é a alienação de quem sequer sabe ler, e bem pior é quem sabe ler, mas não sabe o poder que as
palavras têm não sabendo interpretá-las.
Beeeijos e até mais!!!
Disponível em: https://vermelho.org.br/2013/03/17/guiomar-de-grammont-ler-devia-ser-
proibido/#:~:text=A%20leitura%20amea%C3%A7a%20os%20indiv%C3%ADduos,tornar%20o%20homem%20perigosamente%20human. Acesso em: 21 jun. 2022.
No título do texto, a expressão “Comece a ler HOJE” tem como objetivo principal
A gente não pede para nascer, apenas nasce. Alguns nascem ricos, outros pobres; uns nascem brancos, outros
negros; uns nascem num país onde faz muito frio, outros, em clima quente. Enfim, nós não temos muita opção mesmo.
O fato é que, quando a gente percebe, já nasceu. Eu nasci índio. Mas não nasci como nascem todos os índios. Não nasci
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numa aldeia, rodeada de mato por todo lado; com um rio onde as pessoas pescam peixe quase com a mão de tão límpida
que é a água. Não nasci dentro de uma Uk’á. Eu nasci na cidade.
25. No trecho do texto A raiva de ser índio, romance biográfico de Daniel Munduruku, há uma reconstrução da memória
coletiva a partir da realidade individual do autor. Selecione um trecho em que há registro de memória individual e um
trecho em que há registro de memória coletiva.
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26.Em “O fato é que, quando a gente percebe, já nasceu.” a conjunção destacada da ideia de
(A) adição.
(B) tempo.
(C) comparação.
(D) oposição.
27.Em “com um rio onde as pessoas pescam peixe quase com a mão de tão límpida que é a água.” a palavra destacada
serve para
(A) intensificar.
(B) quantificar.
(C) igualar.
(D) diminuir.
Um jovem executivo estava saindo do escritório, quando vê o presidente da empresa em frente à máquina de picotar
papéis, com um documento na mão.
— Por favor — diz o presidente — isto é muito importante e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta
máquina?
— Lógico! — responde o jovem executivo, sem perder a oportunidade de se mostrar para o chefe. Ele liga a máquina,
enfia o documento e aperta um botão.
— Excelente! Muito obrigado — agradece o presidente — eu só preciso de uma cópia.
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29. Leia os quadrinhos a seguir e escreva um parágrafo relatando o que aconteceu.
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A canção é um gênero que comumente contém muitas figuras de linguagem. Na canção Cotidiano, de Chico Buarque,
qual figura de linguagem pode ser identificada no trecho “me sorri um sorriso pontual”? Explique.
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Leia o texto e responda às atividades de número 31 a 34.
Texto 1
Por que tiramos e postamos tantos selfies?
[...] A definição do Oxford Dictionary para selfies é bem abrangente na estética — qualquer foto que você tire de si
mesmo é um selfie, mesmo que não seja do próprio rosto —, mas carrega consigo a ideia de publicação: “Uma fotografia
que alguém tira de si mesmo, tipicamente registrada com um smartphone ou uma webcam e então postada em alguma
rede social”. Ou seja: embutido no conceito do selfie vem o ato de publicá-lo. Se ninguém o vir, não é um selfie. [...]
NARCISISMO DIGITAL
“A arte da autocomunicação em massa, termo cunhado pelo teórico da comunicação Manuel Castells, atingiu altos
níveis de sofisticação desde a popularização das mídias sociais”, explicou à GALILEU a professora José van Dijck,
especialista em estudos de mídia da Universidade de Amsterdã. “Essas novas plataformas — Facebook, Twitter,
Instagram e Snapchat — alimentam uma tendência à autopromoção.” E surge a dúvida: sempre gostamos de nos exibir
e os selfies apenas refletem isso, ou as câmeras frontais e o Instagram acabaram despertando nosso lado exibicionista?
A psicóloga Pamela Rutledge, que analisa o impacto das redes sociais e da tecnologia na sociedade, acredita que
isso é natural. “Todo mundo busca aprovação. É parte da nossa composição biológica. Isso só se torna um problema se
o indivíduo depender exclusivamente da aprovação dos outros para se sentir bem consigo mesmo. É um comportamento
que não se restringe à internet, é mais um problema fundamental com autoestima e vai se manifestar em relacionamentos
e comportamento offline, também”, explica.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-tiramos-e-postamos-tantos-selfies.html. Acesso em: 21 de jun. de 2022.
31.O artigo da Revista Galileu trata do fenômeno de tirar e postar os selfies. Quais estratégias o autor do artigo utiliza
para sustentar seus argumentos? Qual é a relação construída entre tirar e postar os selfies e a aprovação dos outros?
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Disponível em:
https://www.vittude.com/blog/wp-
content/uploads/impactos-redes-sociais-saude-
mental-800x457.jpeg Acesso em: 26, jul. 2022.
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33. No trecho “Essas novas plataformas — Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat — alimentam uma tendência à
autopromoção.” E surge a dúvida: sempre gostamos de nos exibir e os selfies apenas refletem isso,...” a palavra
destacada remete
34. Em ”explicou à GALILEU a professora José van Dijck, especialista em estudos de mídia da Universidade de
Amsterdã.” a vírgula foi utilizada para
O jingle acima foi criado para a Copa do Mundo de 1970. Tendo em vista o seu contexto, responda: qual foi o intuito dos
produtores ao lançar esse jingle?
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A Organização da Nações Unidas (ONU) estabeleceu o ano 2020 como o ANO DOS OCEANOS. Cobrindo cerca
de 75% da superfície do planeta, eles são responsáveis por três serviços ecossistêmicos fundamentais à nossa
sobrevivência: vasta biodiversidade, fornecimento de alimento e produção de oxigênio para o planeta (sim, os oceanos
são o pulmão do planeta!). Apesar dessa importância fundamental, as ações antrópicas têm degradado
consideravelmente esses ecossistemas, os colocando sob uma ameaça sem precedentes na história.
Um estudo japonês publicado em 2018, mostrou fotografias de sacolas plásticas na Fossa das Marianas,
considerado o lugar mais profundo do planeta, a mais de 10 000 metros de profundidade. Essa informação associada a
outros estudos, implica dizer que a poluição plástica está em quase todos os ambientes terrestres do planeta e em todos
os seus oceanos.
Anualmente, mais de dez milhões de toneladas de plástico entram nos ambientes marinhos e, devido as correntes
marítimas, esses resíduos acabam se concentrando em locais específicos, os tornando verdadeiros lixões a céu aberto
em pleno oceano.
Outra triste notícia é que os animais marinhos também sofrem as consequências de tudo isso.
Certamente, todos já vimos fotos de golfinhos, tartarugas, aves, peixes, entre outros animais, com algum pedaço de
plástico em seu corpo. Entretanto, não só os grandes organismos são prejudicados por esses poluentes. Pesquisadores
do Reino Unido, descobriram uma pequena espécie de microcrustáceo (chamada de Eurythenes plasticus – semelhante
a um pequeno camarão) nas profundezas da Fossa Marinha. Ao analisarem o animal, os cientistas descobriram em seus
órgãos internos, partículas de PET (plástico utilizado na fabricação de garrafas, por exemplo).
(...)
Assim, o cuidado com esses locais é primordial para que tenhamos uma sadia qualidade de vida além de preservar a
biodiversidade local, garantindo alimento e oxigênio para as presentes e futuras gerações. Fica a pergunta: há algum
lugar nesse mundo que esteja protegido da poluição?
* Rodrigo Silva é biólogo, doutor em Ciências e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do
Centro Universitário Internacional Uninter.
Qual a tese (opinião, ponto de vista, posicionamento) defendida pelo autor no primeiro parágrafo?
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Qual o motivo do entrevistador ter usado a palavra “onde” (em destaque) e não “aonde”? Justifique a sua resposta.
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CENA XII
39. A que gênero textual pertence o texto acima? Que características do texto justificam a sua resposta?
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40. No fragmento acima, a personagem Júlia faz uso do provérbio: “Em casa de ferreiro, espeto de pau”. Considerando
o contexto, qual o sentido desse dito popular?
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Já se sabe há algum tempo que hábitos alimentares também podem modificar os trilhões de microrganismos que
vivem no intestino (conhecidos coletivamente como microbiota intestinal) e contribuir para a obesidade, diabetes e câncer.
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Uma parceria do Departamento de Imunologia do Instituto de Microbiologia da UFRJ com a Universidade da Califórnia,
em San Diego (UCSD), nos EUA, propôs estudar se a ingestão do carboidrato Neu5Gc da carne vermelha poderia
provocar alterações na microbiota intestinal. Descobriu-se que algumas bactérias intestinais têm enzimas capazes de
retirar o Neu5Gc das proteínas da carne para utilizá-lo como nutriente.
O estudo, publicado em setembro de 2019 na revista Nature Microbiology, apresenta a possibilidade de usar essas
enzimas bacterianas, chamadas sialidases, para limpar o Neu5Gc de nossos tecidos ou remover potencialmente o
carboidrato da carne vermelha antes de ser consumida. Karsten Zengler, pesquisador da Universidade da Califórnia e
autor sênior do estudo, disse esperar que essa abordagem possa ser usada como uma espécie de probiótico (produtos
com bactérias saudáveis) ou probiótico (produto que serve de alimento para as bactérias da microbiota) para ajudar a
reduzir a inflamação e o risco de doenças inflamatórias – sem abrir mão do bife.
Os cientistas sabem há décadas que o câncer de cólon e a aterosclerose são mais comuns em pessoas que comem
muita carne vermelha, mas não em carnívoros não humanos. O Neu5Gc foi implicado como o elo entre o consumo de
carne vermelha e essas doenças humanas em estudos anteriores publicados pelo mesmo grupo de pesquisas da UCSD.
Eles mostraram que o Neu5Gc na dieta promove inflamação, tumores e aterosclerose em camundongos deficientes em
Neu5Gc (semelhantes a humanos).
SILVA, F. A. Sem abrir mão do bife. Ciência Hoje, n° 362, jan-fev. 2019.
Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/sem-abrir-mao-do-bife/. Fragmento. Acesso em: 20 jun. 2022
Quais características presentes no texto acima o define como um artigo de divulgação científica?
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Dia treze de maio é conhecido como o Dia da Abolição da Escravatura no Brasil. Nos versos apresentados, a poeta
estabelece uma crítica dirigida a pessoas que comemoram esse dia ou ao contexto histórico e social que o rodeia?
Justifique sua resposta com trechos do poema.
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AULA 12
Objeto de conhecimento: Gênero Textual Reportagens; Construção composicional e estilo dos gêneros em questão;
Diferença de fato e opinião; Morfossintaxe: Regência Nominal.
Habilidade: (EF69LP02-C) Perceber a construção composicional e o estilo dos gêneros em questão, como forma de
ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos. (EF89LP04-A) Identificar e diferenciar opinião de
fato. (EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrências; em
entrevistas, os principais temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses
subtemas; em tirinhas, memes e charges, a crítica, a ironia ou o humor presente. (EF09LP07) Comparar o uso de regência
verbal e regência nominal na norma-padrão com seu uso no português brasileiro coloquial oral.
REPORTAGEM
O gênero reportagem tem por função expor informações sobre determinado assunto, assim como a notícia.
Contudo, apesar de serem textos jornalísticos, as reportagens apresentam um assunto de maneira aprofundada, não só
respondendo às perguntas de uma notícia (O quê? Onde? Quando? Como? Quem?), e trazem opinião de especialistas,
gráficos etc. Além disso, a reportagem é um texto assinado, ou seja, tem caráter subjetivo envolvido. Já a notícia não,
uma vez que pretende ser objetiva e, por isso, não possui uma voz específica que discorre sobre os fatos. Dessa forma,
apesar da semelhança composicional e discursiva com a notícia, a reportagem apresenta a função social de formar
opinião.
Estrutura da reportagem
Embora apresente uma estrutura similar à da notícia, a reportagem é mais ampla e menos rígida na estrutura textual.
Ela pode incluir as opiniões e interpretações do autor, entrevistas e depoimentos, análises de dados e pesquisa, causas
e consequências, dados estatísticos, dentre outros.
1. Título principal e secundário: as reportagens, tal qual as notícias, podem apresentar dois títulos, um principal e
mais abrangente (chamado de Manchete), e outro secundário (uma espécie de subtítulo) e mais específico.
2. Olho ou lide: na linguagem jornalística, lide corresponde aos primeiros parágrafos dos textos jornalísticos, os
quais devem conter as informações mais importantes que serão discorridas pelo autor. Portanto, a lide pode ser
considerada uma espécie de resumo, onde as palavras-chave serão apontadas.
3. Corpo do texto: desenvolvimento do texto, sem perder de vista o que foi apresentado na Lide. Nessa parte, o
repórter reúne todas as informações e as apresenta num texto coeso e coerente.
Textos escritos em primeira e terceira pessoa; Presença de títulos; Foco em temas sociais, políticos,
econômicos; Linguagem formal, simples, clara e dinâmica; Discurso direto e indireto; Objetividade
e subjetividade; Textos assinados pelo autor.
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IMPORTANTE: Embora a reportagem possa ser expositiva, informativa, descritiva, narrativa ou opinativa, ela não deve
ser confundida com a notícia ou os artigos opinativos. Uma reportagem é expositiva e informativa, pois tem o propósito
de expor informações sobre um determinado assunto para informar o leitor. Ela também pode ser descritiva e narrativa,
uma vez que descreve ações e incluem tempo, espaço e personagens.
Por fim, a reportagem é também um texto opinativo, uma vez que apresenta juízos de valor sobre o que está sendo
discorrido.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-reportagem/ Acesso em 10, jun. 2022.(Adaptado)
ATIVIDADES
Voluntários transformam tecidos usados em roupas para crianças carentes do Brasil e da África
23
Tudo começou em 2016, quando a farmacêutica bioquímica Carla Maria Gabardo, de 54 anos, viu, em um programa
de televisão, uma senhora dos Estados Unidos que criava vestidos para crianças a partir de fronhas de travesseiros, e
depois doava.
"Sempre quis fazer algum trabalho voluntário, mas não sabia o que. Em outubro de 2016 fui para a Índia com a minha
filha Lorran, trabalhar como voluntária em uma das casas da Madre Teresa, em Calcutá. Voltei e resolvi que não dava mais
para ficar parada", disse ela.
Carla contou que após ver toda a necessidade do povo, quis apostar em um trabalho que durasse mais naquela região, já que não
poderia ficar viajando constantemente. Em vez de doação de alimentos, trabalho com recreação, ou outras atividades, resolveu criar
roupas para as crianças carentes.
Ela contou que, como não sabia costurar, pediu ajuda para a irmã Célia. Em 2017, iniciava-se o projeto "Pontos com
Amor", que transformava as camisas antigas do marido dela em peças para os pequenos.
As camisas masculinas foram essenciais porque, às vezes, rendiam tecidos para dois vestidinhos, um feito do corpo
e outro das mangas. Os voluntários agora também usam lençóis e toalhas de mesa.
Conforme o tempo passou, a dupla de irmãs ganhou um reforço. Participam do projeto atualmente mais de 30 pessoas, com
encontros mensais. Não importa se é homem, mulher, jovem ou idoso porque, segundo eles, cada um tem uma habilidade e pode
contribuir de alguma forma.
Disponível em: encurtador.com.br/yABCO / acesso em 10, jun. 2022.
De ponto a ponto
Depois das roupinhas prontas, é hora da entrega. Segundo Carla, são os
próprios voluntários que as realizam. "Cada um que vai, paga a passagem e os
custos. A gente sempre busca lugares quentes para entregar porque fazemos
vestidos de alça, e selecionamos lugares que já tenham algum projeto voltado
para a educação infantil. É o amor indo de ponto a ponto do mundo", explicou
ela.
De acordo com os voluntários, neste ano eles começaram a confeccionar
também calções para os meninos. O grupo já fez entregas em Porto da Folha
(SE), Chapadinha (MA) e em Moçambique, na África.
Já a voluntária Maria Rita Gonçalves Novacki, de 62 anos, começou a
participar do projeto por acaso. O irmão dela tinha 180 camisetas de uniformes
para descartar, quando soube que duas mulheres de Curitiba aproveitavam
tecidos antigos para um bem maior.
"Fui eu, minha cunhada e meu marido conhecer o projeto, e já ficamos. Pedimos
ainda mais doações de sobras de confecção como fitas, rendas e aviamentos. Não sou costureira profissional, apenas gosto de
artesanato", relatou a voluntária.
O voluntário Tainan Miranda dos Santos, de 28 anos, contou que entrar no projeto e fazer as entregas foi um marco na vida.
E no final de cada trabalho, o que todos os voluntários relatam é que ajudar transforma, tanto quem vai, quanto quem está passando
por necessidades. Os cerca de 30 voluntários conseguem através do trabalho, alegrar centenas de crianças e embelezar a vida que
muitas vezes não é fácil.
"Reconhecer que o trabalho realizado gerou frutos e trouxe a alegria para o próximo, é força inspiradora e motivadora para darmos
os próximos pontos", concluiu o voluntário.
Disponível em:https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/05/17/voluntarios-transformam-tecidos-usados-em-roupas-para-criancas-carentes-do-brasil-e-da-africa.ghtml .
Acesso em 09 jun. 2022
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3. Como a voluntária Maria Rita começou a participar do projeto?
7. O nome do projeto é “Pontos com Amor” a quais pontos esse nome faz referência?
9. A leitura atenta do texto permite afirmar que existe uma contradição em relação à leitura entre os jovens brasileiros.
Que contradição é essa?
10. O episódio com a escritora Cassandra Clare, descrito no início do texto, vai na contramão do que aponta a 3.ª edição
da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, promovida pelo Instituto Pró-Livro e executada pelo Ibope Inteligência. Como
se pode explicar isso?
11. É possível afirmar, de acordo com o texto, que o assédio a Cassandra foi o único sinal de interesse dos jovens por
leitura durante a 23.ª Bienal? Explique.
REGÊNCIA NOMINAL
Um ponto importante da gramática, o qual estabelece as relações entre as palavras, é a regência. Há certas palavras
que necessitam estar ligadas a outras para terem sentido completo, e essa ligação se faz por meio de preposições.
A regência nominal acontece quando o termo que necessita de outro é um nome; e a regência verbal ocorre quando
esse termo é um verbo.
Observe a frase a seguir O jovem não gosta de ler ou não foi seduzido para a leitura?
“Ela é autora de Os instrumentos mortais e sim, os jovens estavam lá para manter um contato.
Perceba que, apesar de ter os elementos essenciais para formar uma frase, o segundo exemplo, escrito desse
modo, parece incompleto. Isso ocorre porque certas palavras necessitam de um complemento para “fechar” seu sentido
(falta responder à questão: “contato com quem?”). A regência é a ligação, por meio de uma preposição, entre um
complemento e uma palavra, sendo aquele necessário para completar o sentido desta.
Releia a frase com a alteração em destaque.
“Ela é autora de Os instrumentos mortais e, sim, os jovens estavam lá para manter um contato com quem fala a
linguagem deles”.
O termo contato exerce a função de substantivo, já o termo com exerce a função de preposição.
Se trocássemos o adjetivo “repletas” por “famosas” ou “caras”, não haveria a necessidade de complementar o
sentido. Observe:
• Estandes de editoras famosas.
• Estandes de editoras caras.
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Porém, o adjetivo “repletas” exige um complemento, que deve se ligar a ele por meio de uma preposição (repletas
de quê?).
Relembre as preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre.
Em geral, uma pessoa que tem bastante contato com a língua padrão, na oralidade e na escrita, não encontra
dificuldades com as regras de regência, ou seja, é capaz de usar a preposição adequada para conectar os termos quando
há necessidade. Isso ocorre porque sua gramática internalizada lhe dá essa capacidade. Na dúvida, é possível consultar
um dicionário ou uma gramática.
NOME PREPOSIÇÃO
apto a, para, em
atento a, em, para
capacidade de, para
contente com, de, por
descontente com, de
favorável a, para
idêntico a, em
longe de
parecido com, a, entre
semelhante a, em
referente a
12. Complete as frases acrescentando um complemento nominal para os termos destacados. Fique atento à regência.
13. Reescreva as frases substituindo a palavra destacada pelas sugeridas entre parênteses, fazendo as devidas
alterações.
a) Os jovens motivados para a leitura terão maiores chances de desenvolvimento intelectual. (comprometidos)
b) O respeito aos livros estimula a capacidade de pensar. (contato/prática)
c) Se há interesse pela leitura, essa ação deve ser incentivada por todos os professores. (falta)
d) A busca por leituras mais interessantes leva os jovens a autores de sagas. (pesquisa)
14.Releia atentamente os trechos e destaque os termos nominais que necessitam de complementos regidos por
preposição.
a) A mediadora abriu o painel propondo uma reflexão sobre os diferentes “retratos” do interesse dos jovens pela literatura,
lembrando que a fila de jovens para contatar Cassandra Clare não é um fenômeno isolado.
b) Claudia Aratangy apresentou projetos da FDE/SEE-SP voltados à formação de leitores, destacando a importância de
a escola promover uma escolha assistida.
c) Claudia, para defender a importância da mediação, trouxe o depoimento de jovem que atua em projeto que coordena.
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d) Maria Salles, da SEE-SP, e Cirlene Fernandes, da Seeduc/RJ, apresentaram suas experiências em parceria com o
Instituto Ayrton Senna.
PRODUÇÃO DE TEXTO
Nesta aula, você leu opiniões de especialistas, profissionais e autores de projetos sobre o hábito de leitura dos
jovens. Agora, chegou o momento de apresentar sua versão do tema por meio de uma reportagem.
Pesquise sobre o assunto e escreva uma introdução para contextualizar o leitor. Para coletar dados sobre os hábitos
de leitura das pessoas, você pode pedir aos entrevistados que relatem uma experiência positiva de leitura ou que façam
um apanhado da trajetória de leitura deles até hoje. Você poderá retomar as entrevistas feitas na seção desenvolver e
aplicar.
Formule perguntas sobre os hábitos de leitura dos entrevistados, como as dos exemplos a seguir:
• Sua relação com a leitura é boa, ruim ou inexistente?
• Procure se lembrar dos primeiros contatos que teve com livros. Foi em casa? Na escola? Onde foi?
• Quem são as pessoas que, de algum modo, aproximaram (ou tentaram aproximar) você dos livros?
• Quais experiências na sua infância ou adolescência envolveram a leitura?
• Quantos livros você lê por ano? Quais são seus gêneros literários favoritos?
Ao transcrever as entrevistas, cite as falas dos entrevistados a fim de trazer veracidade ao texto. Lembre-se de que
os verbos devem estar conjugados no tempo passado e a linguagem pode variar, podendo ser tanto formal quanto
informal. Para finalizar, sintetize, no último parágrafo, as ideias principais da temática trabalhada. Elabore um título e uma
manchete atraentes, para que captem a atenção do público.
BOM TRABALHO!!!
AULA 13
Objeto de conhecimento: Gênero Textual Charge; Efeitos de sentido e exploração da multissemiose; Linguagem
verbal, não verbal, visual e sonora; Colocação pronominal.
Habilidade: (EF69LP03-A) Compreender a relação de sentido entre imagem e texto verbal (multimodalidade) nos
variados gêneros, por meio de recursos linguísticos e semióticos. (EF69LP05-A) Entender a crítica ou o humor de uma
charge ou um meme, partindo do conhecimento prévio do fato ou assunto criticado ou humorizado. (EF69LP05) Inferir
e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso
ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação etc. (GO-
EF89LP40) Explorar efeitos multissemióticos (linguagens verbais, não verbal, visual e sonora) em variados gêneros
(EF09LP10) Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o seu uso no português brasileiro
coloquial.
CHARGE
A charge é um tipo de ilustração que geralmente apresenta um discurso humorístico e está presente em revistas e
principalmente jornais. Trata-se de desenhos elaborados por cartunistas que captam de maneira perspicaz as diversas
situações do cotidiano, transpondo para o desenho algum tipo de crítica, geralmente permeada por fina ironia.
Ao observarmos o texto ao lado podemos perceber a crítica social e ao mesmo tempo o humor.
As charges são tipos de textos que podem ser usados para denunciar e criticar as mais diversas situações do
cotidiano relacionadas com a política e a sociedade. Ela combina a linguagem verbal e a não verbal, e pode indicar
28
opiniões e juízo de valor por parte de quem enuncia (o chargista).
Também não é por acaso que cada vez mais as charges estejam
presentes nos diversos vestibulares como objeto de análise.
Ao analisarmos uma charge, podemos perceber que nela estão
inscritas diversas informações construídas a partir de um
interessante processo intertextual que obriga o interlocutor a fazer
inferências e a construir analogias, elementos sem os quais a
compreensão textual ficaria comprometida. Uma leitura atenta ao
gênero textual faz com que o leitor perceba que ele critica
personalidades, política, sociedade, entre outros temas relevantes.
Seu principal objetivo é estabelecer uma opinião crítica e, através dos
elementos visuais e verbais, persuadir o leitor, influenciando-o ideologicamente.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/charges.htm Acesso: 25 jun., 2022. (Adaptada)
Imagem disponível em: https://curiozzzo.com/2017/10/30/charges-engracadas-de-um-cartunista-natalense-pra-voce-rir-hoje/Acesso: 25 jun. 2022.
O nome charge significa "fazer carga", "exagerar" ou "atacar", vem do francês charger. Esse "ataque" é pontual,
possui relação a um acontecimento específico, por isso as charges são datadas, seu sentido pode se perder com o
passar do tempo.
Características da charge
Linguagem verbal e não verbal; humor; leitura crítica do cotidiano; atual; efêmero; precisa de contextualização;
situações particulares; personagens públicas, fator social ou político.
Disponível em: https://www.diferenca.com/charge-e-cartum/ Acesso: 25 jun. 2022.
Existe também a Charge animada. Ela possui as mesmas características de uma charge em desenho, foi
popularizada por meio das redes sociais e televisão. Nesse tipo, é mais frequente o uso da linguagem verbal, por ser
desenhos em movimentos e com sonoridade.
Disponível em https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/charge Acesso 25 junho de 2022.
29
Observe a colocação pronominal abaixo:
As frases “Faça-me um favor” e “Me faça um favor” são formadas pelas mesmas
palavras. Em ambas, temos o verbo no imperativo afirmativo na mesma pessoa
gramatical (faça). A única diferença entre elas é a colocação do pronome oblíquo
átono. No primeiro exemplo, depois do verbo (ênclise); no segundo, depois (próclise).
Os efeitos de sentido são, no entanto, diferentes. No primeiro caso (pronome
depois do verbo, como recomendam as gramáticas normativas), a atitude do falante
em relação ao que fala é de ordem. Como se quem fala ocupasse uma posição
hierarquicamente superior em relação àquele a quem a mensagem é destinada, ou
seja, a assimetria enunciador / enunciatário é bem marcada.
No segundo caso (pronome oblíquo antes do verbo, contrariando o que estipula
a gramática tradicional), a atitude do falante não é de ordem, mas de pedido. Mesmo que entendamos como uma ordem,
essa é atenuada. Trata-se de uma forma mais polida de ordenar algo. Com o pronome no início da frase, o pedido não
soa autoritário. A relação entre os interlocutores é menos assimétrica.
Disponível em https://www.ernaniterra.com.br/colocacao-pronominal/Acesso 25 junho de 2022.
ATIVIDADES
30
6. O humor da charge ao lado é construído
Disponível em https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2019/06/atividade-com-charge-olha-bala.html
Acesso em 11 julho de 2022.
31
9. Considerando a gramática normativa da língua portuguesa, podemos afirmar que o falante ao utilizar a estrutura “mim
inventou” recorre a
(A) um pronome de tratamento e que deve ser utilizado para se dirigir ao ouvinte .
(B) um pronome pessoal do caso reto e deve ser utilizado para marcar a primeira pessoa.
(C) um pronome pessoal do caso oblíquo e deve ser utilizado como complemento de verbo, porém o utiliza como sujeito.
(D) um pronome pessoal do caso reto e deve ser utilizado como sujeito, porém o utiliza como complemento do verbo
.
10. Considerando a situação de uso da linguagem, na frase “Olha só o que mim inventou” podemos afirmar que o falante
Produção de texto
Leia a notícia abaixo e a partir da sua leitura produza uma charge para ser afixada no mural da sala. Lembre-se da
linguagem, estrutura e tudo que acabamos de estudar sobre o gênero. Bom trabalho!
Com resultado histórico, Supremo Tribunal Federal decide em favor do meio ambiente e determina
restabelecimento do Fundo Clima
AULA 14
Objeto de conhecimento: O Gênero Textual Debate e os Movimentos Argumentativos.
Habilidades: (EF69LP21-A) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não institucionalizadas de
participação social, sobretudo àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas
e práticas próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma
reflexão/ação. (EF69LP25-A) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma discussão, assembleia, reuniões
de colegiados da escola, de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas de opiniões.
(EF69LP25-B) Respeitar as opiniões contrárias e propostas alternativas. (EF89LP23) Analisar, em textos argumentativos,
reivindicatórios e propositivos, os movimentos argumentativos utilizados (sustentação, refutação e negociação), avaliando
a força dos argumentos utilizados.
Inicialmente, você precisa saber que a argumentação é um processo de construção linguística cujo objetivo final é
convencer o interlocutor à adesão de ideias expostas por meio de uma tese. Tese é uma proposição que se apresenta
para ser discutida e defendida por alguém, com base em determinadas hipóteses ou pressupostos.
Diante de uma questão como a privatização do ensino, por exemplo. Há grupos que, dependendo da ideologia à
qual possuem, concordam com a privatização, outros discordam; e ainda há aqueles que procuram o equilíbrio entre um
posicionamento e outro. Dessa forma, a tese defendida e o processo argumentativo tomado dependerão desse
posicionamento inicial diante da questão.
Esses posicionamentos são denominados como movimentos argumentativos, visto que conduzem o movimento
que os argumentos selecionados tomam. Nesse sentido, temos três movimentos argumentativos básicos:
1. Movimento de sustentação: quando você coloca uma tese alinhada à postura do enunciador da ideia apresentada,
ou seja, apresenta os seus argumentos concordando com aquilo que foi apresentado inicialmente.
2. Movimento de refutação: quando você contesta os argumentos do seu interlocutor.
33
3. Movimento de concessão: quando você apresenta uma tese que apoia as posições em disputa. Portanto, há uma
relativização dos posicionamentos contrários e favoráveis à ideia, numa espécie de diálogo que visa ponderar sobre
os discursos divergentes levantados.
Por exemplo:
Ideia discutida: A privatização do ensino público é necessária.
MOVIMENTOS ARGUMENTATIVOS
Sustentação Refutação Negociação ou Concessão
Por mais que o governo invista na A privatização do ensino nega ao A privatização é um caminho a ser
educação e lance programas que indivíduo o direito pela Constituição considerado, se todos os direitos aos
visem à melhoria da qualidade do Federal, além disso não há garantias alunos de menor poder aquisitivo
ensino, não se consegue alcançar de que a educação privatizada será forem garantidos, de modo que
um patamar satisfatório. A melhor que a pública, visto que, realmente tenham ensino de
privatização alimenta a quando se fala de educação, a qualidade. Porém há de se considerar
concorrência entre as empresas de qualidade não está atrelada à procura que, quando se oferecer o público e o
ensino que, para ter procura, e oferta somente. particular em um mesmo espaço, a
precisarão oferecer um ensino de tendência à diferenciação é uma
maior qualidade. possibilidade bem real.
Disponível em https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/nRu56sJXaTKbXKQzXCGMPPV5yHJuuJxkDSs639AA5Hrcd3VmUwmcabgjNMwZ/atividade-para-impressao-
movimentos-argumentativos-lp09-11sqa05.pdf Acesso em 17 de agosto de 2022.
“O objetivo de um debate é sempre uma questão social controversa para a qual soluções diversas são previstas, pode
ser concebido como um instrumento de construção coletiva. Às vezes, há posições diferentes em relação à questão
colocada, mas não necessariamente contraditórias. O debate é constituído pelo conjunto das intervenções – cada uma
delas fornece esclarecimento à questão controversa; constituindo-se, então, numa construção conjunta de uma resposta
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complexa à questão, como instrumento de reflexão que permite a cada debatedor (e a cada ouvinte) precisar e modificar
sua posição inicial; essa modificação é realizada, essencialmente, pela escuta, pela consideração e pela integração do
discurso do outro; cada argumento, cada exemplo, o sentido de cada palavra transforma-se, continuamente, pelo fato de
serem confrontados aos dos outros debatedores, pelo fato de cada um esar, continuamente, situando-se em relação a
outras intervenções.” (SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. “Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de
ensino”. In: Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2011, p. 71)
Disponível em https://csa.osa.org.br/em-debate-o-genero-textual-debate-9o-ano/Acesso 17 de agosto de 2022.
ATIVIDADES
Os textos abaixo foram extraídos de uma elaboração do Gênero Debate. Leia o trecho abaixo para responder às
questões 1 a 5. Ele foi produzido para explanação sobre o tema “A internet pode transformar-se em um problema para a
vida pessoal dos usuários?".
Segundo o consultor empresarial e professor do Centro Universitário Newton Paiva, Cristiano Lopes, famosos
precisam ser assessorados por especialistas em comunicação até mesmo quando utilizam a internet. "As mídias sociais
configuram-se como importante instrumento de divulgação, especialmente dos famosos. Acredito que a assessoria de
imprensa de um famoso deve criar e definir a quantidade e forma de postagem, privilegiando a oportunidade de contato
direto e imediato com os fãs." Segundo ele, um simples erro de ortografia pode significar perda de credibilidade junto aos
seguidores. Perda de credibilidade não é um problema para Sasha Meneghel se preocupar por agora, mas, há dois anos,
a filha de Xuxa sofreu com as agressões verbais que recebeu, ainda uma criança, postou que iria gravar uma "sena". [...]
(Cinthya Oliveira)
(A) Os famosos não precisam ser assessorados e podem divulgar a vida pessoal como quiserem.
(B) As redes sociais, no caso dos artistas, não os prejudicam, pois são bem assessorados.
(C) Os famosos não são afetados nas redes sociais, pois são cautelosos.
(D) A necessidade de cautela ao utilizar a internet, principalmente, por parte das pessoas consideradas famosas.
2. Qual argumento o consultor empresarial e professor universitário Cristiano Lopes utiliza para defender o seu ponto de
vista sobre a necessidade de assessoria que os famosos devem ter nas redes sociais?
(A) Segundo o professor, o número de fotos publicadas é que deve ser monitorado, pois as fotos podem ser replicadas.
(B) Segundo o professor, um erro de ortografia, por exemplo, pode abalar a imagem da celebridade e levar à perda de
credibilidade.
(C) Segundo o professor, os especialistas em comunicação devem moderar as publicações dos famosos nas redes
sociais.
(D) Segundo o professor, a filha da Xuxa foi o principal alvo de agressões nos meios virtuais.
3. Releia o seguinte período “Segundo o consultor empresarial e professor do Centro Universitário Newton Paiva,
Cristiano Lopes, famosos precisam ser assessorados por especialistas em comunicação até mesmo quando utilizam a
internet”. A expressão destacada expressa ideia de que
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(A) os famosos sabem lidar com as redes sociais e, por isso, não precisam ser assessorados.
(B) os famosos não sabem lidar com as redes sociais e não aceitam assessorias.
(C) os famosos são assessorados na vida profissional e precisam ser também nas redes sociais.
(D) os famosos são negligentes e, por isso, precisam de assessoria.
4. Na frase “Segundo ele, um simples erro de ortografia pode significar perda de credibilidade junto aos seguidores”. O
pronome destacado retoma qual(is) palavra(s)?
A) Famoso. C) Instrumento.
B) Cristiano Lopes. D) Contato
5. Por que Sasha Meneghel recebeu críticas ao escrever nas redes sociais a palavra “sena”?
Leia o texto de Felipe Menezez sobre as Redes sociais: virtudes e efeitos colaterais na nova comunicação digital e,
depois, responda às questões 6 a 10.
"Você vai até o conteúdo e interage com ele de todas as maneiras [...]. Isso é uma mudança radical comparando
com ontem." "Vivemos num país de pessoas criativas em relação à tecnologia." Estas não foram as falas com que Tas
começou sua palestra, mas certamente são as que traduzem tudo o que o jornalista falou na noite do evento.
Segundo ele, as mídias digitais, hoje oferecem características essenciais, como interatividade, velocidade,
quantidade e mobilidade, que fazem da web uma rede de pessoas muito mais que uma rede de computadores. "A
comunicação hoje é em tempo real até para quem não tem acesso à web", disse Tas.
Estabelecendo uma interação muito agradável com a plateia e contando com a colaboração desta durante as
explanações, *Tas falou ainda das virtudes dessa nova era digital: colaboração, transparência, saber ouvir e o presente.
"Tem muita gente que acha que as ferramentas da era digital são feitas somente para falar." A colaboração e a
transparência juntas, a partir do jornalista, fazem das mídias sociais armas favoráveis para quem quer ouvir críticas,
entender o público dos seus produtos e crescer. Um exemplo disso é o Twitter. Segundo o palestrante, nesta ferramenta
"a imaginação é o limite" e "o presente é o único lugar em que podemos fazer a vida".
Disponível em https://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com/2015/07/debate-de-opiniao-tema-redes-sociais.html Acesso em 17 de agosto de 2022.
*Marcelo Tristão Athayde de Souza, mais conhecido pelo primeiro nome Marcelo Tas, é um apresentador, ator,
roteirista, diretor e escritor brasileiro.
6. Felipe Menezez busca na palestra de Tas uma forma de iniciar a discussão sobre os efeitos colaterais e virtudes das
redes sociais. Por que ele faz uso desse recurso?
7. Para convencer o leitor acerca de seu ponto de vista, Tas elenca algumas características essenciais das mídias digitais.
Quais são elas?
8. No trecho “Tas falou ainda das virtudes dessa nova era digital” a palavra destacada apresenta qual sentido no texto?
Explique.
10. Durante a produção do texto, Felipe Menezez utiliza as seguintes palavras para se referir a Marcelo Tas: “ele”,
“jornalista” e “palestrante”. Qual é o recurso utilizado por ele e por que fez esse uso?
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PRODUÇÃO DE TEXTO ORAL
Debate de opinião (regrado)
Tema sugerido “A internet pode transformar-se em um problema para a vida dos usuários?”
PREPARAÇÃO
1º passo: Formar grupos - a partir do número de alunos da turma- debatedores (a favor e contra); moderadores.
2º passo: Definir regras do debate, como o tempo para exposição de cada grupo e o momento de intervenção;
3º passo: Leiam os textos, retomando as opiniões dos especialistas e das autoridades no assunto/tema em pauta.
4º passo: Façam os registros que consideram importantes e anotem a fonte de cada um deles.
DISCUSSÃO EM GRUPO
1. Com base nos textos lidos e nas discussões feitas, definam o posicionamento do grupo e os argumentos pertinentes
para defendê-lo.
2. Escolham um colega para ser o relator. Ele registrará o ponto de vista e os argumentos do grupo. Para convencer os
colegas, os argumentos devem ser coerentes e bem fundamentados.
3. Respeitem o tempo definido pelo professor para a discussão no grupo.
4. Ouçam com atenção a opinião dos colegas, respeitando a vez de falar de cada um.
5. Terminada a discussão, peçam ao colega relator que leia os registros, para que o grupo avalie se eles estão de acordo
com a opinião elaborada, os argumentos propostos e a conclusão a respeito do tema.
Bom trabalho!
AULA 15
PARTE 1
Objeto de conhecimento: Poema; Recursos linguísticos em textos literários.
Habilidades: (EF69LP53-C) Ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras,
sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de
sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem
como eventuais recursos de gestualidade e pantomima (gestos e/ou expressões faciais) que convenham ao gênero
poético e à situação de compartilhamento em questão. (EF69LP54-B) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do
emprego de figuras de linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo,
ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e
conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores,
percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
37
PARTE 2
Objeto de conhecimento: Contos de enigma e Foco narrativo
Habilidades: (EF69LP47-A) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de
cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, as escolhas lexicais
típicas de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos
tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se
houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo. (EF69LP47-B) Perceber como se estrutura a narrativa nos
diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos
espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de
personagens em discurso direto, indireto e indireto livre), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões
conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
PARTE 1
O QUE É POEMA?
Os principais elementos que compõem um poema são o verso, a métrica, a estrofe, a rima e o ritmo. Mas nem
todo poema é composto por esses elementos: há poemas em prosa, bem como poemas que aliam elementos visuais à
linguagem verbal, contrariando assim a ideia de que o poema deve prender-se a regras como métrica ou rimas.
O poema pode ser definido como um texto em que a linguagem é explorada em suas mais variadas dimensões,
dos seus aspectos sonoros aos visuais (caso da poesia concreta). No poema, mais do que em outros gêneros textuais,
a linguagem vai além de sua função meramente comunicativa, transformando-se em objeto artístico por excelência.
Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/o-que-poema.htm Acesso em 26 de ago. de 2022.
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Observe como os aspectos linguísticos são bem trabalhados no poema de Cecília Meireles:
Tipos de poemas
Verso e métrica
O verso é cada linha de um poema, e a métrica representa as medidas dos versos utilizados. Assim, os versos são
classificados de acordo com as sílabas poéticas que apresentam. São eles:
Tipos de versos
Versos regulares: também chamados de versos isométricos, são aqueles que possuem a mesma medida.
Versos livres: também chamados de versos heterométricos, são os aqueles que possuem medidas diferentes, ou
seja, são irregulares.
Versos brancos: também chamados de versos soltos, são aqueles que não apresentam esquemas de rima, no
entanto, podem apresentar métrica (medida).
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Rima
As rimas estão associadas à sonoridade dos poemas e que acontece com a aproximação sonora entre as palavras
ou expressões.
As figuras de linguagem são um dos recursos estilísticos mais utilizados nos poemas, pois oferecem maior
expressividade aos textos. Os poetas utilizam esses recursos para provocar efeito interpretativo do leitor. Esses artifícios
usados na linguagem apresentam como aspecto a exposição de pensamentos que não abrangem o significado literal das
palavras. As figuras de linguagem são denominadas também de figuras de estilo.
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ATIVIDADES
Leia, com muita atenção, o poema abaixo para responder às atividades 1 a 10.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Lembranças do mundo antigo. In: ___ Sentimento do Mundo, 1940.)
3. Na oposição construída entre o mundo de Clara no passado “...tudo era tranquilo em redor de Clara” e os perigos
sugeridos pelo poeta no tempo presente “Não havia perigos”, há um recurso estilístico de sentido que é nomeado como
(A) hipérbato.
(B) hipérbole.
(C) comparação.
(D) paradoxo.
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4. No poema é traçado um paralelo entre o mundo presente e o passado. Explique essa oposição a partir da leitura do
poema.
5. Pela data de publicação do poema lido, pode-se inferir que ele esteja metaforicamente ligado aos problemas trazidos
pela Segunda Guerra Mundial?
6. Há, no poema lido, um certo tom saudosista. Como isso é expresso no texto?
7. No verso “Nem sempre podia comprar um vestido novo” há uma menção à vida financeira de Clara?
8. Segundo o dicionário de nomes próprios, Clara significa "brilhante", "clara", "luminosa" e "ilustre". O bonito e delicado
nome feminino de Clara tem origem a partir da palavra em latim clarus. (Disponível em
https://www.dicionariodenomesproprios.com.br/clara/ Acesso em 29 de agosto de 2022.).
Pode-se atribuir o mesmo sentido ao nome dado no poema de Carlos Drummond?
9. Releia o verso “As crianças olhavam o céu!/ Não era proibido”. O que fica sugerido?
10. No último verso, “Havia jardins, havia manhãs, naquele tempo!!!” sugerem metaforicamente qual ideia?
PARTE 2
CONTO DE ENIGMA
Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_port_unespar-
paranavai_sirleneaparecidadeoliveira.pdf Acesso em 29 de ago. de 2022. (adaptado)
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Foco Narrativo
Em primeira ou em terceira pessoa; é assim que se designa o foco narrativo (ou ponto de vista do narrador), isto
é, respectivamente, quando um dos personagens de alguma história é o narrador ou quando quem narra não faz parte
do contexto, sendo apenas espectador.
Exemplos de foco narrativo são: narrador observador – aquele que acompanha os fatos de fora, em momento
algum faz parte da história e ocorre em terceira pessoa; narrador personagem (protagonista ou coadjuvante) – como a
própria denominação traz, este faz parte da trama e acontece em primeira pessoa do singular ou plural.
Ambos os casos citados anteriormente podem classificar-se como intruso – quando faz comentários sobre aqueles
envolvidos no contexto ou acerca de si mesmo (quando participante) e até mesmo do ambiente – ou neutro – aquele que
apenas narra os fatos, sem nenhum tipo de influência.
O narrador observador e o narrador personagem possuem outras duas divisões cada; que são, na ordem
devida: onisciente e câmera; personagem e testemunha. O primeiro é classificado quando o narrador sabe tudo sobre o
enredo, personagens (pensamentos), cenário. O segundo difere-se do anterior somente em relação aos intérpretes, pois
não domina o que se passa na cabeça de cada um deles.
O terceiro exemplo usado no parágrafo acima é o próprio protagonista, sua narração é de acordo com seu ponto de
vista, não sabendo, assim, o que os outros personagens pensam. Já o quarto e último se parece com a descrição anterior,
porém, como se fosse um segundo plano, considerando-se que o narrador testemunha é um personagem secundário.
Em resumo, o quadro sinótico estabelecido pelos críticos americanos Cleanth Brook e Robert Pen, esclarece, ainda
mais, as linhas escritas anteriormente:
1. A personagem principal conta sua história - foco narrativo na primeira pessoa ou interno.
2. Uma personagem secundária conta a história da personagem principal - foco narrativo na primeira pessoa ou interno.
3. O Narrador conta a história como observador - foco narrativo na terceira pessoa ou externo.
4. O escritor, analítico ou onisciente (sabedor de tudo), no papel de narrador, conta a história - foco narrativo na terceira
pessoa.
Disponível em https://www.infoescola.com/redacao/foco-narrativo/ Acesso em 29 de ago. de 2022.
Leia o trecho do conto A carta roubada, de Edgar Allan Poe, e responda às questões 11 a 15.
Em Paris, logo após o cair de uma noite tormentosa do outono de 18..., eu estava desfrutando o duplo prazer da
meditação e de um cachimbo de espuma-do-mar em companhia do meu amigo C. Auguste Dupin, em sua pequena
biblioteca, ou gabinete de leitura, au troisième, nº 33, rua Dunôt, Fauborg Saint- Germain. Fazia ao menos uma hora que
mantínhamos silêncio profundo, enquanto cada um de nós, para qualquer observador eventual, podia parecer propositada
e exclusivamente ocupado com os anéis de fumaça rodopiantes que empesteavam o ar do cômodo. Eu, porém, estava
discutindo comigo mesmo certos assuntos que tinham constituído mais cedo o objeto de nossa conversa naquela noite;
refiro-me ao caso da rua Morgue e ao mistério que envolvia o assassinato de Maria Roger.
Estava refletindo sobre a espécie de relação que existia entre os dois casos, quando a porta do nosso apartamento
abriu e deu passagem ao nosso velho conhecido, Monsieur G., chefe da polícia de Paris.
Nós o saudamos cordialmente, pois o homem era quase tão divertido quanto desprezível e fazia muitos anos que
não o víamos. Estávamos sentados na escuridão, e Dupin se levantou para acender a luz, mas voltou a sentar sem
acendê-la, depois que G. declarou ter vindo para nos consultar ou, melhor, para pedir a opinião do meu amigo sobre um
assunto oficial que tinha gerado muito transtorno.
Edgar Allan Poe (Em Leituras de escritor, Ana Maria Machado (org.). São Paulo: Edições SM, 2008, p. 11 e 12). Adaptado
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11. No trecho selecionado, é possível identificar as marcas do foco narrativo do conto. Transcreva e explique em qual
pessoa do discurso foi construída a narrativa.
12. Identificado que o discurso é em primeira pessoa, qual é o narrador da história: personagem ou observador? Explique
e dê exemplos.
13. Pode-se afirmar que o texto lido acima, resultará em um conto de enigma? Explique.
a) narrador:
b) personagens principais:
c) tempo:
d) espaço:
e) conflito:
15. O narrador descreve a noite de outubro como tormentosa. Qual é o sentido da palavra destacada?
(A) Tranquila.
(B) Comemorativa.
(C) Árdua.
(D) Fácil.
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Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/75/22/ef/7522efcce96f91bd923bbb2493e148c9.png/ Acesso em 15 de set. de 2022.
21. O texto “O incrível enigma do galinheiro” apresenta Discurso Direto (com as falas das personagens diretamente)
ou Discurso Indireto (sem as falas das personagens diretas)? Exemplifique com trecho do texto.
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Respostas Aula 11
1. Alternativa D) tricotava – brincava – perdi
2. Alternativa B) No verso I, o verbo "ter" está conjugado no modo subjuntivo e expressa uma dúvida.
3. Alternativa A) um estímulo, conselho ou ordem ao interlocutor o influenciando a cumprir a ação expressa pelo verbo.
5. Alternativa C) Trata-se de uma charge, por seu estilo crítico e sarcástico de uma situação crônica da sociedade
atual, em um único quadro ilustrado.
6. Alternativa C) O narrador do texto é caracterizado como narrador-personagem, e os fatos são narrados de acordo
com seus pensamentos e percepções.
8. um verbo.
9. Alternativa B) passava a maior parte do seu tempo com os animais e se sentia muito feliz quando lhes dava de
comer e os acariciava.
10. Alternativa A) observar os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às
personagens.
11. Alternativa (B) manter-se fiel aos acontecimentos do cotidiano, retratando-os por meio de uma linguagem ora
rebuscada, ora simples e de fácil compreensão ao leitor.
15. Alternativa D) os sonhos para serem realizados custam mais que apenas uma moedinha.
17. Alternativa A) um texto predominantemente descritivo, pois apresenta detalhadamente o contexto da captura dos
escravos.
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18. Alternativa C) Os exemplos apresentados demonstram a perda de privacidade dos cidadãos, fato comprovado até
os dias atuais.
20. Alternativa C) O filme de Chaplin jamais foi visto como uma crítica aos tempos modernos, e nada tem de
reacionário, pelo contrário: em alguns países, é sugerido por ser propaganda comunista.
22. Comparação: A felicidade é como a pluma/A felicidade é como a gota/De orvalho que cai numa pétala de flor.
25. O romance de Daniel Munduruku reconstrói a memória cultural coletiva por meio da literatura de ficção baseada na
sua experiência. Trata-se de uma biografia memorialista, movimento literário em que autores indígenas registram
suas memórias individuais para constituir uma memória tradicional coletiva de sua gente. Esse gênero literário é
composto por misturas de passagens autobiográficas ficcionais e não ficcionais. No excerto, o registro de memória
individual pode ser encontrado em “Não nasci dentro de uma Uk’á. Eu nasci na cidade”. Já o registro de memória
coletiva encontra-se em “Chamar alguém de índio era classificá-lo como atrasado, selvagem, preguiçoso”.
28. O humor da piada decorre do fato de haver uma falha na comunicação: o presidente não disse ao executivo
exatamente o que queria (uma cópia), então o documento foi picotado.
29. Resposta pessoal. O estudante precisa relatar a cena e relacionar à dificuldade na comunicação.
30. A figura de linguagem presente no trecho é pleonasmo, uma vez que as palavras “sorri” e “sorriso”, ao serem usadas
lado a lado, constroem uma redundância que contribui para intensificar o significado e tornar o verso mais expressivo.
31. O autor traz argumentos de autoridades (professora, psicóloga e teórico da comunicação) para estabelecer as
relações entre tirar e postar os selfies e os comportamentos das pessoas nas redes sociais. Em seguida, apresenta
conclusões a respeito desse comportamento relacionando o narcisismo e o exibicionismo como características que
acompanham o fenômeno das postagens em redes sociais. A motivação, segundo o texto, é a busca pela aprovação
dos outros, comportamento que se manifesta online, mas que é um reflexo dos comportamentos offline.
32. Alternativa C) falam dos prejuízos causados pela dependência da aprovação dos outros nas redes sociais.
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35. Marleth Silva defende a tese de que as experiências são cumulativas, como comprova a seguinte passagem: “Só os
ingênuos acreditam que as histórias sempre têm começo, meio e fim. Lá no fundo sabemos que as experiências
importantes da nossa vida não acabam nunca, que seguem abrigadas, espremidas em um canto de nós”.
36. A intenção dos produtores ao lançar esse jingle durante a Copa do Mundo de 1970, foi unir os brasileiros para o
mesmo objetivo: torcer pela seleção brasileira durante os jogos de futebol da Copa. Vários versos do jingle confirmam
isso, como “Todos juntos vamos” e “Parece que todo o Brasil deu a mão”.
37. A tese afirmada é que os oceanos são responsáveis por três serviços ecossistêmicos fundamentais à nossa
sobrevivência: vasta biodiversidade, fornecimento de alimento e produção de oxigênio para o planeta (sim, os oceanos
são o pulmão do planeta!).
38. A palavra “onde” foi utilizada para se referir a algum lugar (espaço físico / fixo) em que os jovens vivem. Nesse caso,
não seria correto utilizar a palavra “aonde”, pois essa remete à ideia de movimento.
39. Ao texto teatral. Características: O texto se constitui de fatos, personagens e história (o enredo representado), ocorre
em um determinado lugar. Aparecem destacadas as rubricas, indicações cênicas que servem para orientar os atores
durante a encenação de um texto.
40. O ditado popular “Em casa de ferreiro, espeto de pau”, em sentido amplo, quer dizer que uma pessoa é hábil em um
determinado assunto, mas não usa as habilidades em seu favor. No fragmento acima, o sentido usado foi: “Se você
mora no Brasil, país das laranjas, por que foi buscar água de laranjeiras de Paris?”
41. O texto foi publicado em uma revista dedicada à divulgação científica, “Ciência Hoje”, e trata de uma descoberta
científica em seu corpo, evidenciando estudos e pesquisas publicadas e revisadas em revistas do gênero em questão.
O texto também condensa as informações dos estudos, pois a objetividade é uma das principais características do
gênero, além de informar ao público geral sobre alguns resultados da pesquisa conduzida. O uso de vocabulário técnico
também faz parte das características de artigos de divulgação científica presentes no texto.
42. A crítica presente nesta slam poetry não é pessoal, mas diz respeito à forma com a qual é retratada o fato histórico
da abolição da escravatura, e ao impacto que ela gerou para a formação da sociedade brasileira até os dias de hoje. O
direcionamento da crítica fica evidente no trecho “Porque nos livros de História / Não contaram o que aconteceu!”.
Respostas Aula 12
1. O projeto de voluntários que produzem roupas para crianças carentes na África e no Brasil.
2. A farmacêutica Carla Gabardo, de 54 anos, viu, em um programa de televisão, uma senhora dos Estados Unidos
que criava vestidos para crianças a partir de fronhas e depois doava. Além disso, em outubro de 2016 a farmacêutica
foi para a Índia, trabalhar como voluntária em uma das casas da Madre Teresa, em Calcutá. Quando retornou, resolveu
que não dava mais para ficar parada.
3. Ela começou por acaso, pois o irmão dela possuía roupas para doar e ficou sabendo de mulheres que aproveitavam
tecidos para um projeto social.
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4. Reconhecer que o trabalho realizado gerou frutos e trouxe a alegria para o próximo.
5. As principais características do gênero textual reportagem são textos em 1º e 3ª pessoa; títulos; foco em temas
sociais, políticos e econômicos; linguagem formal; textos assinados pelo autor.
8. O lugar deve ser quente, pois produzem roupas para o verão e, além disso, o lugar deve ter um projeto voltado para
a educação infantil.
9. Apesar de a 3.ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil mostrar que a maioria dos jovens leem por obrigação
para cumprir tarefas escolares e acham que ler é um tédio, a Bienal mostrou que muitos adolescentes leem literatura
porque gostam.
10. Isso se explica pelo fato de os jovens em questão fazerem parte daquela porcentagem não apresentada pela
pesquisa: se 80% dos jovens leem por obrigação, há 20% que não fazem isso, ou seja, leem porque gostam.
11. Não, pois os estandes de editoras estavam repletos de jovens, que faziam selfies com seu livro preferido e postavam
sobre isso nas redes sociais.
12. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno, ao completar as lacunas com os termos que escolherem, atente-se ao
uso das regências das preposições aos nomes.
Sugestões:
a) Nunca vivemos uma situação semelhante a essa na qual estamos.
b) Durante o debate, autores admitiram a necessidade de estimular a leitura.
c) Para melhorar os índices de leitura, é preciso que as pessoas deem importância a essa prática.
d) Não se formam leitores sem que se dê liberdade de escolha.
13. a) Os jovens comprometidos com a leitura terão maiores chances de desenvolvimento intelectual.
b) O contato com os livros estimula a prática de pensar.
c) Se há falta de leitura, essa ação deve ser incentivada por todos os professores.
d) A pesquisa por leituras mais interessantes leva os jovens a autores de sagas.
14. a) A mediadora abriu o painel propondo uma reflexão sobre os diferentes “retratos” do interesse dos jovens pela
literatura, lembrando que a fila de jovens para contatar Cassandra Clare não é um fenômeno isolado.
b) Claudia Aratangy apresentou projetos da FDE/SEE-SP voltados à formação de leitores, destacando a importância
de a escola promover uma escolha assistida.
c) Claudia, para defender a importância da mediação, trouxe o depoimento de jovem que atua em projeto que
coordena.
d) Maria Salles, da SEE-SP, e Cirlene Fernandes, da Seeduc/RJ, apresentaram suas experiências em parceria com
o Instituto Ayrton Senna.
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Respostas Aula 13
1. A finalidade do texto é fazer uma crítica sobre os condutores de trânsitos cuja pontuação de suas habilitações
excederam em multas.
2. O condutor apresenta uma fala de humor à charge, pois faz uma piada sobre sua situação.
3. As características da charge como: Linguagem verbal e não verbal, apresentação de um fator social; crítica, retrata
acontecimentos contemporâneos. Espera-se que o estudante identifique características da charge.
4. O tipo de linguagem empregada no texto foi a linguagem verbal e a não verbal.
5. A crítica é sobre o alto preço do gás de cozinha.
6. Alternativa B) a partir do uso do substantivo “bala” que tem duplo sentido. Nesse caso, a palavra “bala” pode gerar
duplo sentido. Na fala do vendedor se refere a goma de mascar, já na fala do casal a munição.
7. Alternativa A) é um pronome pessoal do caso reto e deve ser utilizado como sujeito e não como complemento.
8. Alternativa B) A criança perceber que o pai está com raiva e sugerir vacinar com o cachorro Totó.
9. Alternativa C) um pronome pessoal do caso oblíquo e deve ser utilizado como complemento de verbo, porém o utiliza
como sujeito.
10. Alternativa D) utiliza a língua não padrão, pois a situação não exige do falante o rigor da gramática normativa.
Respostas Aula 14
1. Alternativa D. A necessidade de ter muita cautela ao utilizar a internet, principalmente por parte das pessoas
consideradas famosas.
2. Alternativa B. Segundo o professor, um erro de ortografia, por exemplo, pode abalar a imagem da celebridade e levar
à perda de credibilidade.
3. Alternativa C. Os famosos são assessorados na vida profissional e precisam ser também nas redes sociais.
4. Alternativa B. A palavra que o pronome “ele” retoma é Cristiano Lopes, isso construído para estabelecer a coesão
entre os períodos do texto.
5. Sasha Meneghel sofreu a crítica por utilizar a palavra “sena” grafada com /S/, sendo que, no caso se referia a “cena”
de filme, novela e que deve ser grafada com /C/ e não a um jogo de dominó que é escrito com /S/ sena. Trata-se de
um caso de palavras homônimas homófonas (mesmo som, porém com grafias e sentidos diferentes).
6. Felipe Menezez busca dar credibilidade ao seu texto e, para isso, utiliza o discurso de autoridade citando Marcelo
Tas que é um conhecido jornalista e que se coloca não apenas a favor da comunicação através das mídias digitais,
mas as vê de forma positiva na interação rápida que as pessoas buscam.
7. Para o jornalista Marcelo Tas as características essenciais das mídias digitais são a “interatividade, velocidade,
quantidade e mobilidade”.
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8. A palavra “ainda” significa que Marcelo Tas falara outras coisas anteriormente e que demonstram de forma positiva
a adesão às mídias digitais.
9. O “Twitter”, no texto, foi dado como exemplo de “armas que acabam sendo favoráveis para quem quer ouvir críticas,
entender o público dos seus produtos e crescer”.
10. Felipe Menezez busca manter a relação coesiva entre as partes e períodos do texto. As palavras “ele”, “jornalista”
e “palestrante” retomam anaforicamente o nome do apresentador Marcelo Tas.
Respostas Aula 15
1. Alternativa D). Clara vivia em um mundo colorido, pois era rodeada de elementos naturais que simboliza, no plano
metafórico, a felicidade.
2. Alternativa C. Remetem ao fato de Clara sentir-se feliz e viver livremente em meio à natureza.
3. Alternativa D. Paradoxo, pois o poeta traça um jogo linguístico entre o tempo presente, norteado pela insegurança e
perigos e o passado de Clara de muita alegria e sem preocupações.
4. O passado é sugerido no mundo vivido por Clara, marcado pela liberdade para a realização de coisas simples e
ligadas à natureza. Já o presente é apontado como perigoso, o que se acentuava nos temores de Clara “Os perigos
que Clara temia eram/a gripe, o calor, os insetos...Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas, ...”
5. Ao dizer que “O mundo inteiro, a Alemanha, a China, /tudo era tranquilo em redor de Clara”, sugere que o mundo de
Clara ainda não fora atingido pelos dessabores e tristezas trazidos pela Guerra. Ao utilizar a China, que também
participava da guerra, há uma expressão desse sentimento desolador advindo dos perigos vivenciados na época.
6. Ao contrapor o mundo colorido de Clara ao mundo sem cor, sem vida presentes na guerra.
7. Ao apontar que Clara nem sempre “podia comprar um vestido novo”, há sim uma menção ao fato de Clara,
financeiramente não possuir dinheiro, hipoteticamente pelos problemas também vivenciados no mundo em guerra.
8. Clara, no poema, é uma menina que emite luz, tranquilidade e que se sente livre e feliz ligada à simplicidade do
cotidiano. Nesse sentido, refere-se ao significado apresentado no dicionário.
9. Como há uma menção a Segunda Guerra Mundial sugere que diante do presente tudo se cala, escurece e no mundo
de Clara nada era proibido.
10. Sugerem a ideia de esperança e que mesmo diante de tudo que a guerra traz de ruim, triste, haverá “manhãs”, ideia
início, recomeço.
11. Trata-se de um foco narrativo em 1ª pessoa do singular “... eu estava desfrutando o duplo prazer da meditação e
de um cachimbo de espuma-do-mar em companhia do meu amigo C. Auguste Dupin...”
12. Narrador-personagem, pois o narrador vivencia os fatos narrados “... Nós o saudamos cordialmente, pois o homem
era quase tão divertido quanto desprezível e fazia muitos anos que não o víamos.”
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13. Pode se afirmar que haverá uma história enigmática, pois além de se ter um enredo construído a partir de um
assassinato, terá o policial que investigará o crime, possíveis culpados... “Estava refletindo sobre a espécie de relação
que existia entre os dois casos, quando a porta do nosso apartamento abriu e deu passagem ao nosso velho conhecido,
Monsieur G., chefe da polícia de Paris”.
14. a) narrador: “Nós o saudamos cordialmente”, evidencia-se na primeira pessoa do plural “nós”.
b) personagens: “em companhia do meu amigo C. Auguste Dupin” e “Monsieur G., chefe da polícia de Paris”
c) tempo: “uma noite tormentosa do outono de 18...”
d) espaço: “Em Paris”
e) conflito: “Estávamos sentados na escuridão, e Dupin se levantou para acender a luz, mas voltou a sentar sem
acendê-la, depois que G. declarou ter vindo para nos consultar ou, melhor, para pedir a opinião do meu amigo sobre
um assunto oficial que tinha gerado muito transtorno”.
16. Tio Clarimundo. Para dá-las aos favelados. Espera-se que o estudante identifique informações explícitas no texto.
17. Resposta pessoal. Mas espera-se que o estudante responda que não, porque não é correto tomar aquilo que não
nos pertence, ainda que seja para um gesto nobre como o do tio Clarimundo.
19. O foco narrativo está em primeira pessoa. Narrador personagem- coadjuvante. Trecho: Meu tio Clarimundo, leitor
das aventuras de Sherlock, foi quem decidiu contratá-lo.
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