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A parte ré recorrida aduz que o atraso do voo se deu por motivo de força maior
(chegada tardia de outro voo ao aeroporto, o que interferiu nos demais).
Danos materiais
Consta dos autos que os autores juntamente com outros amigos alugaram um
apartamento para passar o carnaval em Bombinhas/SC, no período de 23/02/2022 a 01/03
/2022, com valor da diária de R$ 1.148,00.
O valor a ser restituído (R$ 382,66) deve ser corrigido monetariamente pela
média dos índices INPC/IGP-DI a contar do efetivo desembolso e de juros de mora de 1% ao
mês, estes a contar da citação.
Danos morais
No que se refere à indenização por danos morais, tem-se que a falha na
prestação de serviço, por si só, não leva à presunção da existência de dano moral indenizável.
Ou seja, o dano moral, nesta hipótese, não é presumido e deve ser demonstrado a partir das
demais circunstâncias fáticas que permeiam o caso concreto.
O que fica evidenciado é mero descumprimento contratual pela parte ré, o que
não é capaz de garantir o reconhecimento da compensação moral.
Portanto, diante da ausência de ocorrência de prejuízos concretos que afetaram
diretamente os direitos personalíssimos dos autores, não há que se falar em condenação por
danos morais, restando indeferido o pedido.
Custas devidas, conforme Lei Estadual nº 18.413/14, arts. 2º, inc. II e 4º, e
Instrução Normativa - CSJEs, art. 18.
O julgamento foi presidido pelo (a) Juiz(a) Alvaro Rodrigues Junior, com
voto, e dele participaram os Juízes Irineu Stein Junior (relator) e Marcel Luis Hoffmann.
01 de dezembro de 2023