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Pressão Arterial Invasiva

Pressão Arterial – Pressão que o sangue exerce dentro das artérias durante a sístole
(PAS) e diástole dos ventrículos (PAD).

Depende:

• DC (débito cardíaco);
RVP (resistência vascular periférica);
• Volume sistólico;
Viscosidade sanguínea.

Pressão Arterial Invasiva – Cateter Arterial

1 - Subida sistólica
2 - Pressão sistólica
3 - Descida sistólica
4 - Comissura dicrótica (encerramento da válvula aórtica)
5 - Rampa diastólica
6 - Pressão diastólica final
Onda pressão achatada:

• Perda de pressão da manga ou saco de SF vazio;


• Formação de trombo/ fibrina na extremidade do cateter;
• Ar na extensão do cateter ou no transdutor;
• Posição incorrecta do membro;
• Torneira fechada para o paciente ou transdutor.

Não há onda arterial:

• Torneira fechada para o paciente ou transdutor;


• Desconexão do cateter;
• Desconexão do cabo do transdutor ao monitor;
• Posição incorrecta do cateter;
• Assistolia.

Fluxo de retorno de sangue do cateter para o transdutor:

• Conexão solta da torneira com o circuito;


• Pressão diminuida da manga.

Indicações:

• Monitorização contínua da pressão arterial;


• Realização de gasimetrias frequentes;
• Facilitar colheitas de sangue.

Localização

• Radial;
• Pediosa;
• Braquial;
• Femural.

Complicações

• Hematoma;
• Lesão nervosa;
• Vasoespasmo;
• Embolização distal;
• Isquemia;
• Infeção;
• Fistula arteriovenosa;
• Aneurisma.
Cuidados essenciais:

• Utilizar cateter 20G inserido preferencialmente na artéria radial ou artéria dorsal


pediosa;
• Evitar as artérias braquial (pelo risco de tromboembolia do braço e antebraço) e
femoral (pelo risco de infecção);
• Posicionar o zero ao nível da linha média axilar;
• Retirar as bolhas de ar do sistema;
• Utilizar técnica asséptica na manipulação do sistema;
• Desinfectar os acessos das torneiras;
• Manter todas as torneiras fechadas e sempre que manipuladas substituir o
obturador;
• Substituir penso segundo protocolo e sempre que se encontre descolado ou
repassado;
• Substituir todo o circuito, de acordo com protocolo, e sempre que se observe
presença de sangue ou coágulos;
• Manter transdutor ao nível da linha média axilar;
• Manter a permeabilidade com perfusão continua de soro fisiológico com manga
de pressão (300 mmHg assegura um “flush” contínuo de 3 ml/h);
• A calibração do sistema de monitorização invasiva deve ser realizada 1x turno,
avaliando o posicionamento do doente em relação ao transdutor - O
posicionamento ideal localiza-se no nível do eixo flebostático, ou seja, no ponto
de interseção entre uma linha imaginaria traçada desde a união do 4o espaço
intercostal com a linha axilar média;
• Verificar pressão manga uma vez por turno;
• Vigiar perfusão tecidular periférica.

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