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BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 18
1 USO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
A Tecnologia Assistiva (TA) ainda é um termo novo usado para identificar uma
extensa gama de equipamentos, recursos e serviços utilizados para reduzir os
problemas funcionais e promover vida independente e consequente melhoria da
qualidade de vida e inclusão social da Pessoa com Deficiência.
Fonte: www.vanessaferrarifisio.blogspot.com
A TA pode ser descrita como uma série de ações que englobam, mas não se
restringem à pesquisa, estudo, desenvolvimento e aplicação de tecnologias, incluindo
equipamentos, produtos, sistemas e qualificação profissional, no intuito de minimizar
ou eliminar as desvantagens pessoais, ambientais e contextuais de indivíduos que
apresentem qualquer tipo de limitação de ordem física, sensorial, intelectual, cognitiva,
múltipla ou outra, com vistas ao pleno exercício da cidadania e do desempenho
ocupacional.
Nesta diretriz, serão apresentadas informações sobre os recursos de TA
comumente indicados para crianças com atraso do DNPM.
1.1 Órteses para a marcha
Fonte: www.espaco-nascente.blogspot.com
Fonte: www.novafisio.com.br
Fonte: www.colegiodomus.com.br
Teixeira et al., (2003) propõe adaptações que podem ser realizadas para
aumentar a ação e a participação da criança com deficiência no brincar, podendo-se
citar:
• Alterações da circunferência de brinquedos (aumento ou redução),
utilização de velcros, encaixes confeccionados em termo moldável, entre
outros para a criança com dificuldade de preensão.
• Aumento do peso, utilização de antiderrapantes em brinquedos para a
crianças que apresentam tremores, ataxia, incoordenação.
• Opção por brinquedos leves e/ou que se movam ao menor toque para
crianças com fraqueza muscular – limitações de movimentos.
• Utilização de acionadores para facilitar o uso de brinquedos eletrônicos;
• Indicação/disponibilização de sistemas de varredura para o uso e
interação com tabletes/computadores/celulares.
• Adequações em bicicletas, triciclos, carrinhos, balanços e outros
brinquedos na perspectiva de garantir segurança e usabilidade dos
mesmos.
Fonte: www.pupileira.redesagradosul.com.br
Fonte: www.leandrafono.blogspot.com
Fonte: www.espacodomquixote.com.br
Por isso, é verdadeira a ideia popular de que, para criança, brincar é a coisa
mais séria do mundo, tão importante para o desenvolvimento quanto comer e dormir.
Segundo Ferland (2006, p. 3) “a descoberta do mundo pelo brincar tem efeitos
evidentes sobre a evolução das habilidades da criança. Aí ela descobre quais objetos,
as pessoas, os eventos que estão à sua volta e quais relações eles mantêm entre si”.
“É por meio do brincar e das brincadeiras com o próprio corpo, com o corpo do
outro e com objetos, que a criança vai desenvolvendo todo seu repertório motor,
sensorial, cognitivo, social e emocional” (TEIXEIRA et al., 2003, p. 520). No brincar a
criança inicia o seu processo de autoconhecimento, toma contato com a realidade
externa e, a partir das relações vinculares, passa a interagir com o mundo.
Fonte: www.cyromartins.com.br
Fonte: www.revistacrescer.globo.com
Fonte: www.germanoafonso.com.br
Fonte: www.saude.go.gov.br
Fonte: www.clinicaciff.com.br
Fonte: www.unai.apaebrasil.org.br
Nesse contexto, é evidente que o apoio a ser ofertado às famílias passa pela
intervenção psicológica, voltada aos cuidadores principais, para promover a aderência
à estimulação precoce da criança, bem como para dar suporte à elaboração parental
sobre as representações simbólicas em relação ao filho com alterações do DNPM,
trabalhando possíveis negações e enfatizando os potenciais de desenvolvimento, uma
vez que atrasos podem ser prevenidos ou atenuados pela estimulação precoce
(POLLI, 2010).
Vários estudos afirmam que os resultados de uma estimulação precoce são
mais contundentes a partir do envolvimento e participação ativa da família, o que
otimiza efeitos no desenvolvimento infantil. Para isso é preciso levar em consideração
valores e aspectos culturais de cada núcleo familiar, além de promover uma
aprendizagem colaborativa pautada no oferecimento de oportunidades à família
(JINGJING et al., 2014; FORMIGA; PEDRAZZANI; TUDELA, 2010; PEREIRA et al.,
2014; POLLI, 2010; LOUREIRO et al., 2015).
Fonte: www.apaedeitaperuna.blogspot.com
BLY, L. Motor Skills Acquisitions in the first year: na illustrated guide to normal
developmental. San Antônio, USA: Therapy Skill Builders, 1994.