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INTRODUÇÃO

O infarto agudo do miocárdio (IAM) actualmente é responsável por alto índice de


mortalidade e comorbidades no mundo, permanecendo abaixo apenas da doença
vascular cerebral. O infarto agudo do miocárdio (IAM) ocorre por falta de oxigenação
adequada do músculo cardíaco, levando o mesmo a sofrer necrose parcial, causado
pela interrupção de fluxo sanguíneo nas artérias que nutrem o coração (BERRY;
CUNHA, 2010).
A elevada incidência do IAM pode evoluir em gravidade pelo aparecimento de sinais
esintomas e por fatores de risco como histórico familiar de doença coronariana,
hipertensãoarterial, diminuição da patência muscular cardíaca, insuficiência valvar,
tabagismo, estilo devida sedentária, estresse, obesidade e diabetes melittus (SANTOS
FILHO, 2010).

O quadro clínico é caracterizado inicialmente por uma dor precordial, irradiada para o
membro superior esquerdo, de grande intensidade e demorada, sem melhoras
significativas, com apenas alívio parcial da dor devido a período de repouso ou
nitratos sublinguais. Airradiação para mandíbula, membro superior direito, dorso,
ombros e região superior emediana do abdome, também é possível. Em indivíduos
pós-operatório, diabéticos e idosos oinfarto pode acontecer na ausência de dor, mas
com sintomas de náuseas, indisposição,dispnéia, taquicardia ou até confusão mental
(PESARO; SERRANO; NICOLAU, 2004.

tratamento da lesão isquêmica, busca evitar dados de eventos cardíacos,conservação


ou recuperação da função ventricular, além do alívio de sintomas isquêmicos,com isso
esses indivíduos podem adquirir uma maior sobrevida, minimizando os
eventoscardiovasculares recorrentes, em especial os já acometidos por infartos
(CASTINHEIRAS NETO et al., 2008).

A cirurgia de revascularização do miocárdio é uma técnica muito utilizada,


visandorestabelecimento do fluxo sanguíneo por meio da recanalização das artérias
coronárias.Durante o procedimento cirúrgico o médico retira uma veia de outra parte
do corpo do paciente e a utiliza para criar o desvio do local obstruído da artéria. Ele
utiliza uma veiachamada de safena, numa incisão feita na parte posterior do membro
inferior, entre otornozelo e a virilha (BAENA et al., 2012).
A Reabilitação Cardíaca (RC) consiste em intervenções que garantem o
melhoramentodas condições físicas, psicológicas e sociais de pacientes com doenças
cardiovascularesagudas e crônicas (RICARDO, 2016). Que permitem reduzir os
efeitos deletérios de prolongado repouso no leito, o controle das alterações
psicológicas e a redução da permanência hospitalar (DIAS; FORMIGA;
SALDANHA, 2005).O programa de reabilitação cardíaca é multidisciplinar,
observando diversos profissionais, dentre eles o fisioterapeuta. Este atua diretamente
na prescrição de técnicas,visando, por meio de exercícios nas fases: intra hospitalar,
convalescência e de manutenção. Otratamento e a prevenção das ocorrências
cardiovasculares, diminui o número de óbitos econsequentemente melhora a
qualidade de vida do paciente (MUELA; BASSAN; SERRA,2011).A fase I ou fase
intra hospitalar, é fundamentada em procedimentos simples, comotreinamentos
metabólicos de extremidades, para aumentar a circulação, exercíciosrespiratórios para
suprimir obstruções respiratórias e manter uma adequada capacidaderesidual
funcional (TRINDADE, 2017). O objetivo da reabilitação é o retorno das atividadesde
vida diária, restauração do psicológico do paciente, diminuição da morbi-
mortalidadecardiovascular (REGENGA, 2000).A aplicação de exercícios nos
pacientes na fase intra hospitalar serão realizadosmediantes aos seguintes parâmetros:
saturação de oxigênio (Spo2) 94% com ou sem suportede oxigênio, observação de
sinais a intolerância e esforço e evitar posturas compensadas(IRACEMA 2005). Na
fase II compreende o período de convalescência após o período de alta hospitalar,de
até 2 a 3 meses do evento coronariano, ou depois o procedimento cirúrgico. Os
programas

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