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PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
_> Princípio da Autotutela: A Administração Pública tem o poder de rever seus próprios
atos, anulando aqueles que forem ilegais ou lesivos ao interesse público.
→ Princípio da Motivação: Os atos administrativos devem ser motivados, ou seja, a
Administração deve apresentar os motivos e fundamentos que justificam suas decisões.
→ Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade: A Administração deve agir de
forma razoável e proporcional, evitando excessos ou abusos em suas decisões.
→ Princípio da Continuidade do Serviço Público: Já mencionado anteriormente,
estabelece que os serviços públicos essenciais devem ser prestados de forma contínua e
ininterrupta.
→ Princípio da Segurança Jurídica: A Administração deve garantir a estabilidade e
previsibilidade das relações jurídicas, evitando mudanças bruscas ou arbitrárias.
→ Princípio da Boa-Fé: A Administração deve agir de boa-fé em suas relações com os
administrados, buscando sempre a verdade e a justiça.
→ Por Serviços: Quando se transfere apenas a execução dos serviços para entidades
descentralizadas.
→ Por Colaboração: Quando se transfere tanto a execução quanto parte da decisão
para entidades descentralizadas.
→ Por Território: Quando se transfere competências para órgãos que atuam em
determinado território.
→ Por outorga de autonomia ou política: Criação de entidades autônomas, como os
estados e municípios, que possuem capacidade de autoadministração e legislação
própria.
→ Social: “Desestatizar” a função do Estado. Ex: Igreja
Teoria do órgão
O agente é veículo de expressão do Estado. É os Estado que responde em caso de dano
Classificações dos Órgãos:
→ Quanto à estrutura:
• Órgãos simples: São os que possuem apenas uma unidade de atuação, como uma
diretoria.
• Órgãos compostos: São os que possuem várias unidades de atuação, como um
departamento com diversas divisões.
→ Quanto à vinculação:
• Órgãos independentes: São aqueles que possuem autonomia decisória e funcional,
como agências reguladoras.
• Órgãos vinculados: São aqueles que estão subordinados a outros órgãos
hierarquicamente superiores, como secretarias de governo.
Conjunto de entidades criadas pelo Estado para desempenhar atividades específicas que
não podem ser realizadas diretamente pelos órgãos da Administração direta. Ela é
composta por autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia
mista.
→ Essas entidades da Administração Pública indireta possuem características próprias e
estão sujeitas a um regime jurídico específico, que varia de acordo com o tipo de entidade
e a natureza de suas atividades. Elas têm o objetivo de ampliar a capacidade de atuação
do Estado, permitindo a prestação de serviços públicos de forma mais eficiente e
especializada.
Autarquias: são entidades criadas por lei para desempenhar atividades típicas do
Estado, mas com autonomia administrativa e financeira.
Exemplo: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que é responsável pela concessão
de benefícios previdenciários.
Podem ser:
➔ Autarquias de serviço público: São aquelas criadas para prestar serviços
públicos específicos, como educação, saúde, assistência social, entre outros.
Exemplo: universidades públicas.
➔ Autarquias corporativas ou profissionais: São aquelas criadas para regular e
fiscalizar atividades profissionais ou econômicas, como conselhos profissionais (ex:
OAB, CREA).
➔ Autarquias territoriais: São aquelas criadas para administrar determinadas áreas
territoriais, como parques nacionais e reservas ambientais.
➔ Autarquias culturais: São aquelas criadas para promover e preservar a cultura,
como museus e bibliotecas públicas.
➔ Autarquias de previdência social: São aquelas criadas para gerir os regimes
próprios de previdência dos servidores públicos.
➔ Autarquias de fomento: São aquelas criadas para promover o desenvolvimento
econômico e social de determinada região, concedendo incentivos fiscais e
financeiros.
➔ Autarquias de pesquisa: São aquelas criadas para realizar pesquisas científicas e
tecnológicas em determinadas áreas, como a Embrapa (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária).
➔ Outras autarquias especializadas: Podem incluir autarquias com finalidades
específicas e não enquadradas nas categorias acima, como autarquias voltadas
para o meio ambiente, transporte, habitação, entre outras.
Empresas públicas:
São pessoas jurídicas de direito privado, criadas pelo Estado para exercer atividades
econômicas ou prestar serviços públicos.
Exemplo: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), responsável pelo
serviço postal no Brasil.
Entidades Paraestatais: São entidades que, apesar de não serem parte da estrutura do
Estado, possuem uma relação próxima com ele, atuando em colaboração com as
atividades estatais. Elas são criadas por lei e têm como finalidade principal a execução de
atividades de interesse público. Exemplos de entidades paraestatais são as autarquias, as
fundações públicas e as empresas públicas.
Podem ser:
→ Agentes políticos: São aqueles que ocupam cargos de direção, chefia ou
representação, como presidente, governador, prefeito, senadores, deputados, ministros,
secretários de estado, entre outros. Eles são escolhidos pelo voto popular ou nomeados
por autoridades competentes e têm a função de exercer o poder político.
Formas de provimento: São as maneiras pelas quais uma pessoa pode ingressar em
um cargo público. As principais formas de provimento são:
→ Nomeação: Ato administrativo pelo qual uma pessoa é escolhida para ocupar um
cargo público.
→ Promoção: Movimentação do servidor para um cargo mais elevado dentro da mesma
carreira.
→ Readaptação: Quando o servidor é removido para um cargo compatível com sua
capacidade física ou mental, em caso de invalidez.
→ Reversão: Retorno do servidor aposentado ao serviço público por invalidez, quando
esta for anulada posteriormente.
→ Aproveitamento: Retorno do servidor ao serviço público após a reintegração de outro
servidor ao cargo que ele ocupava.
→ Reintegração: Retorno do servidor ao cargo que ele ocupava anteriormente, quando a
sua demissão é anulada por decisão administrativa ou judicial.
Vacância: É a situação em que um cargo público fica vago, ou seja, sem ocupante. A
vacância pode ocorrer por diversos motivos, como exoneração, demissão, aposentadoria,
morte, entre outros.
Vitaliciedade: É uma forma de estabilidade especial prevista para alguns cargos, como
juízes, membros do Ministério Público e membros de tribunais de contas. A vitaliciedade é
adquirida após um período de avaliação e garante ao servidor a permanência no cargo
até a aposentadoria compulsória.
ATOS ADMINISTRATIVOS
São manifestações de vontade da Administração Pública que têm por objetivo produzir
efeitos jurídicos específicos, em conformidade com o interesse público. Eles são regidos
pelo direito administrativo e possuem características próprias que os diferenciam dos atos
praticados pelos particulares.
Acidentais
• Encargo: fato futuro e certo
• Condição: Fato futuro e incerto
• Termo: modo ou tarefa a ser realizada
Extinção dos Atos Administrativos: podem ser extintos por revogação (quando a
Administração retira voluntariamente os efeitos do ato), anulação (quando o ato é
considerado inválido por vício de legalidade) ou caducidade (quando o ato perde sua
eficácia por decurso de prazo ou pela ocorrência de condição).
Teoria da Aparência:
A teoria da aparência estabelece que, nos casos em que a Administração Pública causa
uma expectativa legítima nos administrados por meio de seus atos ou omissões, ela fica
vinculada a essa aparência, mesmo que haja erro ou irregularidade internamente. Dessa
forma, os administrados podem agir de acordo com essa aparência, sendo protegidos
pela segurança jurídica.
→ Atos praticados com boa-fé do funcionário por aparentar estar “tudo certo” com o
cargo/função, continuam válidos.
DISCRICIONARIDADE X VINCULAÇÃO
• Controle Social: É realizado pela sociedade civil, por meio de mecanismos como
o acesso à informação, a participação em conselhos e audiências públicas, e o
acompanhamento das políticas públicas. O controle social é importante para
garantir a transparência e a accountability (prestação de contas) da Administração
Pública.
PODER DE POLÍCIA
Objetivo: O poder de polícia tem como objetivo principal garantir a ordem, a segurança, a
saúde, a moralidade e o bem-estar da população, através da regulamentação e
fiscalização de atividades e comportamentos individuais que possam afetar o interesse
coletivo.
Características:
Formas de Atuação: O poder de polícia pode ser exercido de diversas formas, tais como:
Emissão de normas regulamentadoras, fiscalização e aplicação de sanções, vistorias e
inspeções, interdições e embargos e aplicação de medidas de segurança.
Exemplos de Atuação: O poder de polícia pode ser exercido em diversas áreas, tais
como: controle urbanístico e ambiental, controle sanitário e de saúde pública, controle de
trânsito e transporte, controle de atividades econômicas e comerciais, controle de eventos
e aglomerações públicas.
Poder Disciplinar:
• Finalidade: O poder disciplinar tem como finalidade punir condutas irregulares dos
servidores públicos e dos particulares que mantenham relação de trabalho com a
Administração Pública, visando garantir a ordem, a disciplina e a eficiência no
serviço público.
• Destinatários: As sanções do poder disciplinar são aplicadas principalmente aos
servidores públicos, como funcionários públicos, empregados públicos e servidores
temporários.
• Natureza das Sanções: As sanções do poder disciplinar são de natureza
administrativa e podem incluir advertência, suspensão, demissão, cassação de
aposentadoria, destituição de cargo em comissão, entre outras.
• Procedimento: O processo administrativo disciplinar é o procedimento utilizado
para apurar as infrações e aplicar as sanções, garantindo o contraditório e a ampla
defesa ao acusado.
Poder de Polícia:
BENS PÚBLICOS
O uso de bens públicos por particulares é uma questão importante, pois envolve a
possibilidade de utilização de bens que pertencem ao Estado para atender às
necessidades da população. Existem diferentes formas de uso de bens públicos por
particulares, que podem variar de acordo com a finalidade e a natureza do bem.
1. Uso Normal: Refere-se à utilização do bem público de acordo com sua destinação
e finalidade original, sem causar prejuízo ao interesse público. O uso normal está
relacionado à utilização ordinária e regular do bem, de acordo com as normas e as
condições estabelecidas pela Administração Pública.
3. Uso Comum: Refere-se à utilização do bem público de forma coletiva, por toda a
comunidade ou por um grupo indeterminado de pessoas. Os bens de uso comum
do povo, como ruas, praças e rios, são destinados a esse tipo de uso, visando
atender às necessidades coletivas da sociedade.
Formas de uso
1. Uso Privativo: Refere-se à utilização do bem público de forma exclusiva, por um
particular ou por um grupo específico de pessoas, sem que haja a exclusividade de
posse. O uso privativo ocorre quando a Administração Pública autoriza um
particular a utilizar o bem para uma finalidade específica, mas mantendo a
titularidade e a propriedade do bem.
10. Cessão de Uso Especial: Quando a Administração cede o uso do bem para
atividades que atendam a interesses específicos da Administração ou da
coletividade, mediante contraprestação financeira ou não. É uma forma de uso
mais restrita e específica.
→ Desafetação: A desafetação é o processo pelo qual um bem público deixa de ser
afetado a um fim específico de interesse público e retorna ao domínio comum do Estado,
podendo ser utilizado para outros fins. Em outras palavras, é a retirada da destinação
pública de um bem, tornando-o disponível para ser utilizado de forma diversa daquela
para a qual foi originalmente destinado.
→ Contratos: O Estado pode adquirir bens por meio de contratos, como contratos de
compra e venda, locação, comodato, entre outros. Os contratos devem ser realizados de
acordo com a legislação aplicável e podem envolver licitação ou contratação direta,
dependendo do valor e da natureza da contratação.
✔ O ato de tombamento geral não precisa individualizar os bens abarcados pelo tombo, pois as
restrições impostas pelo Decreto-Lei n. 25/1937 se estendem à totalidade dos imóveis
pertencentes à área tombada.
SERVIÇOS PÚBLICOS
Os serviços públicos são atividades ou prestações realizadas pelo Estado ou por seus
delegados, com o objetivo de atender às necessidades da coletividade e garantir o bem-
estar social.
Características dos Serviços Públicos:
• Universalidade: Deve ser prestado a todos os cidadãos, sem discriminação.
• Continuidade: Deve ser prestado de forma ininterrupta, salvo em casos
excepcionais.
• Igualdade: Deve ser prestado de forma igualitária a todos, sem privilégios.
• Imprescindibilidade: São essenciais para a garantia dos direitos fundamentais.
Inalienabilidade: Não podem ser transferidos para a iniciativa privada de forma definitiva.
Extinção por Decisão Administrativa: O serviço público pode ser extinto por
decisão do órgão competente da Administração Pública, que pode considerar a
obsolescência do serviço, a falta de demanda, a ineficiência na prestação, entre
outros motivos. A extinção deve ser precedida de estudos e análises que
justifiquem a medida.
✔ O Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do
sistema penitenciário, salvo quando os danos decorrem direta ou imediatamente
do ato de fuga.
→ Teoria do Risco Integral: A teoria do risco integral vai além da teoria do risco
administrativo, responsabilizando o Estado mesmo nos casos em que não há relação de
causalidade direta entre a conduta do agente público e o dano causado. Nesse caso,
basta a comprovação do dano e da atividade estatal para que o Estado seja
responsabilizado.
● É exceção no Brasil, cabendo só nos casos de dano ambiental, acidentes
nucleares, atos terroristas, guerras, incidentes/acidentes de aeronaves de
empresas brasileiras e DEPEVAT.
→ Teoria do Risco Social: Essa teoria estabelece que o Estado é responsável não
apenas pelos danos causados no exercício de suas atividades, mas também pelos danos
decorrentes de suas omissões, ou seja, quando deixa de agir para evitar um dano.
→ Reparação do Dano: A reparação do dano pode ser feita de forma pecuniária, por
meio de indenização, ou de forma específica, por meio da correção do ato ou da
prestação do serviço de forma adequada.
Ação de regresso
→ A ação de regresso é um instrumento jurídico utilizado pela administração pública para
buscar o ressarcimento dos valores pagos em razão de indenizações por danos causados
por seus agentes a terceiros. Quando a administração é responsabilizada civilmente e
tem que indenizar um terceiro, ela pode acionar o agente público causador do dano para
reaver o valor pago.
PROCESSO ADMINISTRATIVO
→ O processo possui alguns princípios que devem ser observados administrativos, tais
como: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, segurança jurídica, contraditório, ampla defesa e
economia processual.
→ Os principais objetivos do processo administrativo são garantir a defesa dos direitos
dos administrados, o devido processo legal, a celeridade, a economia processual e a
eficiência na atuação administrativa.
→ Forma de início: O processo administrativo pode ser iniciado de ofício, ou seja, por
iniciativa da Administração Pública, ou a pedido do interessado, mediante requerimento.
→ Competência: pode ser delegada (exceto nos casos previstos em lei) ou avocada
(somente nos casos previstos em lei)
Fases do processo
Fase de iniciativa: é a fase em que se dá a exigência ou a instauração do processo
administrativo, podendo ser de ofício ou a pedido do interessado.
Fase de instrução: é uma fase em que são produzidas as provas e reunidas as
informações necessárias para a tomada de decisão.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Penalidades:
➢ Elas ocorrem independentemente do ressarcimento integral do dano e
independentemente se já houve sanção seja cível, penal ou administrativa.
➢ Não precisam ser aplicadas todas, cabe ao magistrado, fundamentadamente,
decidir quais serão aplicadas
-» A perda de bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer para
esta circunstância, para o ressarcimento integral do dano.
→ Perda da função pública.
→ Suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.
→ Pagamento de multa civil de até cem vezes o valor dos remunerados recebidos pelo
agente.
→ Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais
ou creditícios, diretos ou indiretos, pelo prazo de cinco anos.
• Existe um cadastro chamado: Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e
Suspensas.
Declaração de bens
→ A declaração de bens é um documento no qual uma pessoa, geralmente um agente
público, informa todos os seus bens, direitos, valores e obrigações patrimoniais. No
contexto do serviço público, a declaração de bens é um instrumento importante para
garantir a transparência e a probidade administrativa, evitando o enriquecimento ilícito e a
prática de atos de corrupção.
→ A não apresentação da declaração de bens dentro do prazo ou a apresentação de
informações falsas pode configurar crime de falsidade ideológica ou improbidade
administrativa, sujeitando o agente público a deliberações previstas na lei.
→ Indisponibilidade dos Bens: A indisponibilidade dos bens é uma medida cautelar que
visa garantir o ressarcimento integral do dano ao erário, em caso de denúncias a agente
público por improbidade administrativa. A medida pode ser decretada pela autoridade
judicial competente, a pedido do Ministério Público ou da autoridade administrativa, e
recai sobre os bens do agente que tenham sido adquiridos de forma ilícita.
PROCESSO JUDICIAL
→ Legitimidade Ativa: A ação de improbidade administrativa pode ser proposta pelo
Ministério Público ou por pessoa jurídica interessada, como a União, os Estados, os
Municípios e suas respectivas autarquias e fundações públicas.
→ Notificação: O servidor é notificado da instauração do PAD e dos fatos que lhe são
imputados, garantindo-lhe o direito de apresentar defesa prévia no prazo de 5 dias úteis.
→ Duração: O PAD deve ser concluído no prazo de 60 dias, prorrogável por mais 60 dias,
sob pena de prescrição da pretensão punitiva.
LICITAÇÕES
Modalidades de Licitação:
→ PREGÃO: O pregão é aplicável para aquisição de bens e serviços comuns, como
materiais de escritório, equipamentos de informática, serviços de limpeza, entre outros.
Não é adequado para contratações de serviços técnicos especializados ou obras de
engenharia, que demandam maior complexidade.
• Critério de Julgamento: O critério de julgamento no pregão é o menor preço ou o
melhor lance, conforme o caso. O licitante vencedor é aquele que apresentar a
proposta de menor preço ou lance mais vantajoso para a Administração.
→ Licitação Dispensada: É aquela em que a lei não exige a realização de licitação, por
considerar que as circunstâncias não justificam a competição entre os interessados.
Exemplos: contratação de pequeno valor, emergência, calamidade pública, entre outros.
→ Fase Preparatória:
• Definição da necessidade de contratação.
• Elaboração do termo de referência ou projeto básico.
• Definição dos critérios de seleção e julgamento.
• Autorização e dotação orçamentária.
→ Edital:
• Publicação do edital, contendo as informações sobre a licitação, o objeto, os
prazos, as condições de participação, os critérios de julgamento, entre outros.
• Ampliação da publicidade do edital para garantir a participação de interessados.
→ Propostas e Lances:
• Recebimento das propostas dos licitantes, de acordo com o edital.
• Realização de sessão pública para recebimento de lances, quando aplicável.
• Negociação direta com o licitante que ofertou o melhor lance, se previsto no edital.
→ Julgamento:
• Análise das propostas e lances de acordo com os critérios estabelecidos no edital.
• Seleção da proposta mais vantajosa para a Administração.
• Classificação dos licitantes de acordo com a ordem de classificação.
→ Habilitação:
• Verificação da documentação dos licitantes classificados para comprovação da
habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação técnica e
econômico-financeira.
• Desclassificação dos licitantes que não atenderem aos requisitos de habilitação.
→ Recurso:
• Período para interposição de recursos pelos licitantes.
• Análise dos recursos pela autoridade competente.
• Decisão sobre os recursos e continuidade ou não do processo licitatório.
→ Homologação:
• Aprovação do resultado da licitação pela autoridade competente.
• Adjudicação do objeto ao licitante vencedor.
• Publicação da homologação e adjudicação, para efetivação do contrato.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Os contratos administrativos são instrumentos jurídicos celebrados entre a Administração
Pública e particulares para a consecução de interesse público. Eles possuem
características específicas e são regidos pela Lei nº 8.666/93 e pela Lei nº 14.133/2021,
dentre outras normas pertinentes. Abaixo, listo os principais pontos sobre os contratos
administrativos:
→ Garantias: O contratado pode ser obrigado a prestar garantia, como caução, seguro-
garantia ou fiança bancária, para assegurar o cumprimento das obrigações contratuais.