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QUÍMICA (ESCOLA)

POTENCIAL DE REDUÇÃO
Mede a tendência que a espécie tem de sofrer redução (Ganhar elétrons e ter o
NOX reduzido).

Zn 2+ (aq) + 2 e-= Zn0 (s) E° red.= -0,76 V

Cu2+ (aq) + 2e-= Cu0 (s) E° red.= +0,34 V

Ag+(aq) + 1 e= Ag0 (s) E°= +0,80 V

Qual espécie sofre redução mais facilmente?

E° red.= +0,80 V (Ag+)

Qual espécie é o melhor agente oxidante?

E° red.= +0,80 V (Ag+), agente oxidante que tem mais facilidade em ganhar
elétrons.

CONCLUSÃO: Quanto maior o potencial de redução de uma espécie, mais


facilmente sofre redução, e com isso oxida outra espécie com muita facilidade,
logo é um bom agente oxidante.

REAÇÃO ESPONTÂNEA:
É aquela que segue a tendência natural dos potenciais.

Uma reação espontânea possui ΔE>0.

Se eu colocar 2 espécies em contato, a que tiver maior potencial de redução,


sofre redução, a outra espécie sofre oxidação.

O potencial é sempre maior que 0 para as espontâneas.

Qual será a reação espontânea se estiverem em contato os metais Zn e


Cu e seus íons?

Fe2+ (aq) + 2e-= Fe 0 (s) E° Red= -0,44 V

Cu2+ (aq)+ 2e-= Cu 0 (s) E° Red= +0,34 V

Red: Cu2+(aq) + 2e-= Cu 0 (s)

Oxid: (INVERTE) Fe0 (s)= Fe 2+ (aq) + 2e-


OBSERVAÇÃO: Invertemos, pois, a equação da forma dada mostra a redução,
logo a inversão é necessária.
Somando essas duas reações, temos a chamada reação global, nesse caso,
vai ser a espontânea, porque está seguindo a tendência dos potenciais.
Como o número de elétrons está igual eu posso juntar as equações (quando
não estiver igual eu tenho que multiplicar uma equação pelo número de
elétrons da outra)

Red: Cu2+(aq) + 2e-= Cu 0 (s)

Oxid: Fe0 (s)= Fe 2+ (aq) + 2e-

Agora cancelamos os iguais (aparecem no reagente e no produto) : 2e-


Cu2+( aq) + Fe 0 (s)= Cu 0 (s)+ Fe2+ (aq) ( REAÇÃO GLOBAL E
ESPONTANÊA).

Videocício 01:
PUC CAMP SP Um metal pode sofrer corrosão quando em soluções aquosas
que contêm íons de outro metal. Exemplos de metais que sofrem corrosão em
presença de uma solução contendo íons Ni2+, nas condições padrão, são:
Dados:
Potenciais padrão de eletrodo (V)

Mg2+ + 2e− → Mg −2,36

Fe2+ + 2e− → Fe −0,44

Ni2+ + 2e− → Ni −0,25

Sn2+ + 2e− → Sn −0,14

Cu2+ + 2e− → Cu +0,34

Ag+ + e− → Ag +0,80

(A) magnésio e prata.

(B) magnésio e ferro.

(C) cobre e prata.

(D) magnésio, ferro e estanho.

(E) estanho, cobre e prata.

CORROSÃO= OXIDAÇÃO (Perdendo elétrons)


O potencial do níquel é -0,25, logo ele quer alguém para oxidação (Perca de
e-).

Letra B, pois estes potenciais são menores que o do Níquel fazendo que estes
sofram oxidação enquanto o níquel sofra redução.

PILHAS
Força Eletromotriz das pilhas (FEM) é a força com que os elétrons se
movimentam de um polo para o outro em uma pilha.

Em uma pilha alcalina por exemplo (1,5 V, os elétrons saem do polo negativo,
migram por dentro do aparelho eletrônico (Exemplo: Controle) e chegam do
outro lado, nesse circuito os elétrons saem com uma determina força (Força
eletromotriz).

A FEM depende de 3 fatores:

1. Material de que é feito a pilha (Tendência de perder ou ganhar


elétrons).
2. Concentração da solução 1 mol/L (Com soluções mais concentradas,
ocorrem reações mais rápidas e com maior facilidade, além de
aumentar a força eletromotriz dessa pilha).
3. Temperatura (25° C).

A pilha de Daniel tem como fatores (zinco e cobre), a voltagem que é 1,10 V é
uma diferença por causa da capacidade de oxidação e redução desses
elementos, consequentemente vai gerar uma voltagem, que se mudando
(elemento, temperatura ou concentração), essa voltagem muda.

O sentido da pilha é sempre de quem está oxidando (perdendo elétrons) para


quem está reduzindo (ganhando elétrons).

Potencial eletroquímico:

Mede a tendência que a espécie tem de sofrer reações de oxidação ou de


redução. É dada em volts (V).

Pode ser fornecido como:

Potencial de redução (Ag de =1 para 0)

Ag+ (aq)+ e- = Ag 0 (s) E° Red= +0,80 V

Potencial de oxidação (Zn de 0 para 2+)

Zn 0 (s) = Zn2+ (aq) + 2e- E° Oxid= +0,76 V

Eletrodo Padrão de Hidrogênio (EPH)


À reação de oxi-redução do íon H+ é atribuído E° red= 0,0 V

Esse eletrodo padrão de H mostra a reação de oxirredução de H+ e H2, então


envolve íons H+ e o gás hidrogênio H2.

Reação que se atribui potencial de redução igual a 0:

2 H+ (aq) + 2e- = H2 (g) E° red= 0,0 V.

Com base no referencial que determinamos os potenciais de outras espécies


químicas.

A partir do Eletrodo Padrão de H, que envolve:

Injeção de H2 a pressão 1 atm., este dentro de um recipiente de vidro, que


contém um fio de Platina (Pt) e um Eletrodo de Platina (Pt) na ponta, é nesta
superfície do eletrodo, (uma ampliação do pedaço da placa de platina, vemos
que é lá que ocorre a reação do H+ indo ao H2 ou do H2 indo ao H+)

Na superfície da platina o H2 adsorve (Se prende a superfície), então é nessa


superfície que ocorre redução do H+ ou oxidação do H2.

Determinação dos E° red:


Temos uma pilha, onde um dos eletrodos é o eletrodo padrão de hidrogênio
que estava na direita, aqui na esquerda aquele que eu quero determinar o
potencial (Nesse caso colocando Zinco) aí faz-se a montagem de uma pilha e
liga-se o voltímetro e podemos ver quanto de potencial está sendo gerado por
essa célula eletroquímica. Com base naquele valor (0,76) consegue-se
determinar o potencial do zinco.
FÓRMULA PARA POTENCIAIS DE REDUÇÃO: ΔE= E (cátodo) – E (ânodo)

Cátodo: Aquele que tiver um potencial maior e a gente sempre coloca como
sendo este como o eletrodo padrão de hidrogênio.
O potencial do zinco é aquele que eu quero determinar
Observação: Suponha que o eletrodo padrão de hidrogênio é um cátodo, mas
se não for?
Se não for o potencial no voltímetro seria negativo e basta inverter, então se
der negativo o eletrodo padrão de hidrogênio não é o cátodo ele é o ânodo.

No caso do exemplo com o Zinco deu positivo, então sem dúvida o eletrodo
padrão de hidrogênio é o cátodo aí faz-se substituições:
volts

ΔE= EPH- E(Zn)

0,76= 0,0 – E (Zn)

0,76= - E (Zn)
VÍDEO AULA 2
Pilha é um dispositivo eletroquímico que converte energia química em energia
elétrica ( é espontânea), logo seu ΔE>0.

A primeira pilha foi criada por Alessandro Volta, esta tinha discos de Zinco e
Cobre intercalados por um pano umedecido em ácido sulfúrico.
John Frederic Daniell propôs uma pilha formada por zinco e cobre emerso em
soluções de sulfato de zinco e sulfato de cobre 1 mol/L.

PILHA DE DANIELL
Toda pilha tem que ter 2 eletrodos que é formado pela solução aquosa do
metal e a parte metálica.

Os eletrodos de uma pilha são chamados de:

Cátodo (+): sempre haverá Redução.

Cu+2 + 2 e- = Cu 0

Ânodo (-): sempre haverá Oxidação.

Zn 0= Zn+2 + 2e- (invertendo)

REAÇÕES SEM ALTERAÇÃO

Zn+2 (aq)+ 2e- ⇌ Zn 0 (s) E°= -0,76 V.

Cu+2 (aq) + 2 e- ⇌ Cu 0 (s) E°= +0,34 V

Agora somamos para chegar na reação global.

Cu+2 + 2 e- = Cu 0

Zn 0= Zn+2 + 2e-

Cancelamos os iguais (que aparecem no reagente e no produto)

Cu+2 (aq) + Zn0 (s)= Cu0(s)+ Zn+2 (aq)

OBSERVAÇÃO: Sempre verificar se os números dos elétrons estão iguais.

Diferença de potencial (d.d.p.) ou Força eletromotriz (FEM)

ΔE= E maior- E menor

Zn+2 (aq)+ 2e- ⇌ Zn 0 (s) E°= -0,76 V.


Cu+2 (aq) + 2 e- ⇌ Cu 0 (s) E°= +0,34 V

ΔE= +0,34 – (- 0,76)

ΔE= 0, 34 + 0,76

ΔE= + 1,10 V

REPRESENTAÇÃO IUPAC

ÂNODO | | CÁTODO

Cátodo (+): Cu+2 (aq) + 2 e- = Cu 0 (s)

Ânodo (-): Zn0 (s)= Zn +2 (aq) + 2e-

RESULTADO:

Zn 0 (s) | Zn +2 (aq) || Cu 2+ (aq) | Cu 0 (s)

PONTE SALINA:
Tubo em “U” contendo um gel impregnado por um sal. ( Normalmente é o
cloreto de potássio KCl ou Nitrato de Potássio KNO3).

Função: Manter a neutralidade elétrica das soluções.

EXEMPLO:

Na pilha de Daniell existe uma solução de sulfato de zinco, e uma solução de


sulfato de cobre, sabe-se que o polo positivo (Cátodo) é o eletrodo de Cobre, e
o polo negativo ( Ânodo) é o eletrodo de Zinco.

Com o funcionamento da pilha o zinco sofre o processo de oxidação, (Zn 0=


Zn 2+ + 2e-), o cobre sofre processo de redução (Cu2+ = 2 e-= Cu 0, ganha
dois elétrons)

Esses elétrons necessários para redução do cobre estão vindo do zinco (Da
reação de oxidação do zinco que libera os elétrons) e são estes caminham lá
para o cátodo, para causar redução do cobre. Por esse processo de redução
do cobre seus íons que estão na solução começam a desaparecer porque eles
vão se transformar em Cu0, e começam a se depositar aqui no eletrodo de
cobre, fazendo com que o cobre ganhe massa. Por sua vez, ocorre a corrosão
do eletrodo de zinco (ele vai perdendo massa) nesse processo então têm-se
uma perda de massa do eletrodo de zinco e um ganho de massa no eletrodo
de cobre
É por isso que a ponte salina é essencial porque com a oxidação do zinco,
começa a se gerar cada vez mais Zn 2+, fazendo com que aumente a carga
positiva, com isso o NO3- (nitrato) da ponte salina tende a descer para a
solução, para manter a neutralidade elétrica das cargas. Já no eletrodo de
cobre os Cu 2+ vão a Cu 0 faltando carga positiva, dessa forma os íons
Potássio vão descer pela ponte salina para repor cargas positivas na solução.

SENTIDO DO ELÉTRON:
O elétron transita pelo fio condutor externo:

Do ânodo para o cátodo.


Do negativo para o positivo.
E pelo fio condutor externo.

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