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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JÚLIO SZYMANSKI

FORMAÇÃO DE DOCENTE

KAMILA KRENISKI CARVALHO

A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:

ESTUDO SOBRE AS PLANTAS

ARAUCÁRIA/PR
2023
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KAMILA KRENISKI CARVALHO

A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:

ESTUDO SOBRE AS PLANTAS

Trabalho apresentado à disciplina de Prática de

Formação do curso de Formação de Docente
do Colégio Estadual Júlio Szymanski, como
requisito para obtenção parcial de nota.
Orientador: Lucas Cesar Gritten Mello

ARAUCÁRIA/PR
2023
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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos professores que me auxiliaram nessa longa caminhada de

quatro anos deste curso, que me trouxe grandes aprendizados, muitas memórias
tanto boas como ruins. As pessoas que eu conheci por meio do Formação de
Docente, a minha própria dedicação de não desistir e lutar pelas coisas que acredito
com fervor e bravura. As várias novas coisas que descobri que fazem parte de mim
nesse processo de crescimento no qual o curso me fez enxergar.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................05
2. DESENVOLVIMENTO..................................................................06
3. CONCLUSÃO...............................................................................12
4. REFERÊNCIAS............................................................................13
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta a educação pós pandemia, se tratando das
experiências de terceiro e quarto ano do curso de Formação de Docente, comparadas
com o início do mesmo. Com base no método da pedagoga Maria Montessori
debatendo a questão do seu modo de ensino sendo ela mais eficaz se diferenciando
dos métodos tradicionais.
Demostra as vivências de estágio e a regência, aplicando os conhecimentos
dos quatro anos de curso e suas diversas experiências.
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2. DESENVOLVIMENTO

O Curso de Formação de Docente é um ensino que prepara jovens de quinze

a dezoito anos para atuar como professores auxiliares ou regentes em CMEI´s e
escolas de Educação Infantil. Ao longo de quatro anos a grade curricular possui
matérias especificas de ensino, tanto do Ensino Médio e Técnico, conforme a
evolução do curso as matérias especificas vão mudando.

Além da carga horária obrigatória de cinco horas uma vez por semana
no contraturno do período escolar como Prática de Formação, em que o professor
regente auxilia a realizar os relatórios das observações em campo, como ter uma boa
postura profissional em sala de aula, preenchimento de fichas de estágio e atividades
realizadas nessas aulas com o objetivo de cumprir a carga horária de duzentas horas
por ano.

Logo no início das aulas do ano de 2020 a doença Covid-19 transmitida via
oral pelo ar de forma inesperada se alastrou de forma rápida, sendo uma doença
respiratória. Foi necessário o afastamento das pessoas e o uso de máscara. Uma
onda de pânico foi crescendo e muitas mortes foram registradas pela OMS
(Organização Mundial da Saúde), as aulas foram canceladas e uma maneira para
contornar a situação de crise Global foi criada.

Desta maneira o Governo Estadual criou plataformas de estudo: Google Meet,

Redação Paraná, Google Classroom, entre outros. As aulas online, ocorriam
normalmente no período da tarde com a grade de matérias planejadas com cada
professor específico. As atividades eram enviadas e avaliadas com questionários,
slides, e PDFS, as aulas de Prática eram realizadas no dia escolhido pelo professor
no período da manhã.

A pandemia em um geral, afetou o ensino de muitos jovens e crianças

que saiam do ensino pré que os preparava para a convivência nas escolas, este
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momento foi interrompido, atrasos no ensino fundamental levaram muitos pais

deixarem seus filhos repetirem o ano que pararam. Demonstrando que o ensino a
distância não foi o suficiente, pois o contato em sala de aula é de extrema importância.

De acordo com RECNEI:

”Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados,

brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e
que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades
infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em
uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o
acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da
realidade social e cultural “. (RCNEI,1998, p. 23).

Levando em consideração a citação acima é necessário que a criança

conviva em sociedade, e que o professor demonstre que o seu papel em ensinar e
cuidar se torna crucial na vida de cada um gerando aprendizados, memorias
socioafetivas, dentre outras coisas. Desta maneira a educadora Italiana Maria
Montessori foi um marco na pedagogia do acolhimento das crianças na educação.
Segundo ela,

“[...] a mente absorvente da criança se orienta na direção do

ambiente; e, especialmente no início da vida, deve tomar
cuidados especiais para que o ambiente ofereça interesse e
atrativos para esta mente que se deve dele nutrir para a própria
construção”. (MONTESSORI, 1949, p.113).

Montessori também foi a responsável por criar o seu método, no qual a

mesma dizia em que a escola verdadeira:

“... não é a de quatro paredes, entre as quais as crianças são

confinadas mais a de uma casa onde possam viver em liberdade
para aprender e crescer. Essa ideia implica a necessidade de
preparar para as crianças um mundo seu, particular onde elas
possam encontrar atividades condizentes com seu
desenvolvimento físico e mental. Numa escola montessoriana, o
professor é um convidado, ou alguém que tenha em mente estar
a serviço de seus alunos.” (Montessori,1961, p.17).
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Desse modo essa nova pedagogia se tornou um marco na história da

educação infantil, tornando o aprendizado mais eficaz de acordo com a educadora.

Da mesma maneira afetou os jovens e adolescentes no início e final do ensino

médio.

“Esta pandemia mostra a importância da escola, da

socialização, do acolhimento e da oportunidade de
revalorização da instituição, com maior reconhecimento dos
professores, que é um fator de motivação para que os jovens
não abandonem o estudo mesmo diante de adversidades
(ABRAMOVAY; CASTRO; WAISELFISZ, 2015)”

Na prática de docência eram feitas visitas nas escolas após a pandemia. A

experiência em sala de aula de estar no meio de alunos, iniciando ao longo da jornada
escolar.

As diferenças de estágio online e presencial são extremas pois no ensino a

distância não se tinha a vivência de uma sala de aula, um professor explicando sua
metodologia de ensino apenas em vídeo de uma aula para suprir a falta das escolas
no período pandêmico. Além das dificuldades dos pais em dar atenção aos filhos, a
maioria trabalhando em home office precisava de silêncio, ou até mesmo ficavam com
outros familiares, o que consequentemente dificultava o aprendizado.

Quando foi liberado o retorno das aulas era notável a dificuldade de

aprendizagem dos alunos nas idas ao campo de estágio, vários profissionais
precisavam criar novos métodos de ensino para recuperar o tempo perdido.

A prática de formação se trata da matéria em que se aplica os conhecimentos

adquiridos em sala de aula nas regências. Na qual os alunos do Formação realizam
idas as escolas com a finalidade de adquirir experiência a fim de se prepararem para
atuar no âmbito da educação.

Durante a pandemia ocorreram mudanças significativas na educação dos

estudantes de todas as redes de ensino, da mesma maneira ocorreu com o Formação
em questão da Prática. No primeiro e segundo ano as mesmas eram realizadas de
maneira online com vídeo aulas do YouTube, realizando relatórios da Rede Municipal
de Curitiba.
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Quando ocorreu o retorno das aulas, as observações foram realizadas em

escolas especiais com a finalidade do contato e aprendizado com crianças
portadoras de necessidades especiais, e logo no final do ano letivo ocorreu as visitas
em CMEI’s da escolha dos alunos e dessa maneira, se obteve a primeira experiência
em campo.

A diferença entre as duas é distinta, onde o ensino online não colaborou de

nenhuma maneira com os aprendizados que deveriam tem sido absorvido durante os
dois anos de pandemia e por outro lado, as vivências em campo contribuíram de
maneira significativa para adquirir e alcançar os objetivos propostos nas aulas
práticas.

As práticas de estágio se trata da aplicação dos planos de aula com crianças,

realizando todo o planejamento a ser aplicado efetivamente, para avaliar se o docente
conseguiu realizar todas as aprendizagens em sala de aula.

No quarto ano de Formação de Docente as regências são voltadas para a

conclusão do curso, sendo assim a observação é obrigatória nesse período. A escola
escolhida para as observações foi a Escola Municipal Irmã Elizabeth Werka, que
atende o fundamental II. É uma escola ampla com dois pavilhões de sala de aula,
com materiais diversos para a realização das atividades com os alunos. O espaço do
refeitório comporta uma grande quantidade de alunos, com uma cozinha bem
equipada para servir as crianças; possui quatro quadras, sendo uma delas coberta.
A biblioteca é atrativa para os estudantes com a ludicidade presente cativando a
leitura dos educandos.

Os profissionais responsáveis pelas turmas na maioria eram atenciosos, já em

alguns a falta de comunicação com os alunos era notável e a dificuldade de domínio
da sala de aula era presente constantemente. A organização dos materiais da sala
de aula era escassa afetando até mesmo a evolução no processo de aprendizagem.
De acordo com o professor Nélio Parra (1972), “planejar consiste em prever e decidir
sobre: o que pretendemos realizar; o que vamos fazer; como vamos fazer e o que e
como devemos analisar a situação a fim de verificar se o que pretendemos foi
atingido". Desta maneira foi possível constatar que o planejamento exige mais
atenção por parte do educador.
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Muitos educandos ainda possuíam grande dificuldade em coisas consideradas

básicas da aprendizagem, como saber os números, a nomenclatura de cada um,
escrever seu próprio nome, escola em que estuda, o alfabeto, entre outros.

O plano de aula de acordo com Piletti,

“É a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em

um dia letivo. (...). É a sistematização de todas as atividades que
se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o
aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem”
(2001, p. P.73).

Isso significa que os planos de aula consistem em preparar a metodologia a

ser aplicada em aula, detalhando cada passo a ser feito em sala, constando o tempo
de hora aula, metodologia utilizada por meio do Referencial Curricular de Araucária,
contando o passo a passo, tempo, os materiais a serem utilizados, e com isso são
preparadas as bases das aulas para os educandos.

O plano de aula a ser aplicado para as crianças do segundo ano do Colégio

Irmã Elizabeth Werka se trata da matéria de ciências, unidade temática vida e
evolução. Segundo Karina e Regina ‘’O estudo da germinação buscou mostrar aos
alunos os fatores que são necessários para o crescimento e o desenvolvimento de
uma planta, bem como as fases da germinação’. (p.69, 2019). De acordo com esse
artigo existe uma importância da aprendizagem e a vivência com base nos estudos
em meio aos processos em que o ser humano está sendo inserido, envolvendo a
compreensão do crescimento e desenvolvimento das plantas. Desta forma visando
essas aprendizagens a temática escolhida foi plantas: (EF02CI05) Investigar a
importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.

(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule,

folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as
relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos. Identificar os principais
representes das plantas e compreender o processo de Fotossíntese.

Tendo em vista a importância de os alunos possuírem minimamente o

conhecimento da temática ciências, que de certa forma não é abordada
frequentemente nos anos iniciais, sendo aprofundada a partir do quinto ano do ensino
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fundamental é muito valoroso para concretizarem melhor seu conhecimento sobre

esse tema.

No período da regência a aula ocorreu de maneira tranquila apenas no início

as crianças se encontravam eufóricas por conta da aula com uma professora diferente
da qual estavam acostumadas. Iniciou-se com a contação de história de ‘’João e o Pé
de Feijão Mágico’’. A proposta para a aula era plantar feijões no algodão em copos
plásticos, para os alunos terem uma nova vivência, explicando cada etapa a ser feita.

No quadro foi explicado cada parte das plantas com exemplares das raízes,
folhas e caule, tendo uma comunicação sobre qual é a função de cada uma delas,
como isso afeta o meio ambiente em um geral, etc. Gerando um debate de cada
função onde os alunos explicavam uns aos outros qual era a razão das plantas serem
de grande importância para nos seres humanos.

Após a conversação sobre o processo de fotossíntese, foram propostos

vídeos, do desenho infantil “Show da Luna” episódio flores e frutos, de uma forma
descontraída e divertida gerando a aprendizagem do tema abordado. Após algumas
perguntas sobre os vídeos, foi proposta atividades impressas para tarefa de casa,
como cama educando deveria cuidar do feijão e preencher questões sobre o processo
de fotossíntese.

A aula foi concluída com êxito sem nenhum problema, com cada um dos alunos
compreendendo todos os processos e evolução das plantas.
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3.CONCLUSÃO

Concluísse que nesses quatro anos do curso de Formação de Docente novas

vivências marcaram esse longo trajeto. Apesar da afinidade com a educação de
crianças, cada um seguiu outros caminhos. Por opção optei pelo curso de Direito,
acredito que o Formação de Docente abrange novas possibilidades e
oportunidades. Além de desenvolver com maestria o senso crítico, e a fala em
público, aprendizagens com crianças não apenas em uma sala de aula, mas sim,
em todos os campos da educação e até mesmo fora dela, sendo assim muito útil
futuramente em minha trajetória.
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4.REFERÊNCIAS

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http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/julho_201
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MONITOREO DE LA GERMINACIÓN Y CRECIMIENTO DE LAS PLANTAS EN LA
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COMO FATOR DE RELEVÂNCIA PARA O PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM DE QUALIDADE. 2016 <
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SOUSA, Raiane Pereira; FERNANDES Maria Aparecida; SOUSA Célia Camelo.

MARIA MONTESSORI: SUA VIDA E CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO.
2004.<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/jul
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