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GIT : 1,2,3,5,6,9,10,12

Descoberta : está relacionado com um conceito físico / científico e com reconhecimento social : exemplo – O
brasil foi descoberto pelos portugueses .
Invensão : É um construto físico / intelectual que não foi comercializado(protótipo) : Exemplo a invenção do
relógio de pulso por Santos Dumont
Inovação : Possui um conceito econômico /social de algo que se entende como novo ou diferente e que vai
pro mercado . O agente básico da inovação é a organização.

A inovação é movida pela habilidade de estabelecer relações, detectar oportunidades e tirar proveito das
mesmas. Ainda assim, a inovação não consiste apenas na abertura de novos mercados – pode também
significar novas formas de servir a mercados já estabelecidos e maduros. a inovação não está restrita a bens
manufaturados; muitos exemplos de crescimento por meio da inovação podem ser encontrados no setor de
serviços.

•A inovação é frequentemente a característica mais importante associada ao sucesso.


• Empresas inovadoras normalmente atingem um crescimento maior ou são mais bem-sucedidas que
aquelas que não inovam.
• Empresas que ganham participação no mercado e lucros crescentes são aquelas que inovam mais.

processo de “destruição criativa”: há uma constante busca pela criação de algo novo que simultaneamente
destrói velhas regras e estabelece novas – tudo orientado pela busca de novas fontes de lucratividade.

Como a inovação é importante e como ela contribui:


 novos produtos ajudam a conquistar e a manter fatias de mercado e aumentam a lucratividade nesses
mercados.
 o aumento de vendas pela capacidade de oferecer preços baixos, mas também de uma variedade de
fatores extra preço – design, customização e qualidade.
 a inovação de processos desempenha um papel estratégico também importante, fazer algo que
ninguém mais pode ou fazê-lo de uma maneira melhor que os outros é uma vantagem significativa.

Tipos de inovação : Inovação do produto ; Inovação de processo ; Inovação da Organização ;


Inovação na Logistica ; Inovação no modelo de negocio
Inovação e vantagem competitiva

Produtos novos permitem capturar e reter novas fatias de mercado, além de aumentar a
lucratividade em tais mercados. No caso de produtos mais maduros e estabelecidos, o crescimento da
competitividade nas vendas é resultado não apenas da capacidade de oferecer preços mais baixos, mas
também de uma infinidade de fatores não-econômicos: modelo, customização e qualidade.

A capacidade de substituir produtos por versões mais modernas com frequência é cada vez mais
importante. “Competir com o tempo” reflete uma crescente pressão sobre as empresas, não somente para
introduzir novos produtos no mercado, como também para fazê-lo mais rapidamente que seus
concorrentes.
Alternâncias no campo socioeconômico criam oportunidades e restrições:
 A legislação pode abrir novos campos e fechar outros
 Os concorrentes podem introduzir novos produtos e etc
A inovação de processos desempenha um papel estratégico também importante. Ser capaz de fazer
algo que ninguém mais pode, ou fazê-lo melhor do que outros, é uma vantagem significativa.
As medidas inovadoras perdem seu poder competitivo à medida que outros as imitam. A menos que
a organização seja capaz de progredir para uma inovação ainda maior, arrisca-se a ficar para trás

Quatro dimensões da inovação:


• Inovação de produto – mudanças nas coisas (produtos/serviços) que uma empresa oferece;
• Inovação de processo – mudanças na forma em que os produtos/serviços são criados e entregues;
• Inovação de posição – mudanças no contexto em que produtos/serviços são introduzidos;
• Inovação de paradigma – mudanças nos modelos mentais subjacentes que orientam o que a empresa faz.

A inovação também pode ser atingida pelo reposicionamento da percepção de um produto ou


processo já estabelecido em um contexto de uso específico.

Em alguns casos, as oportunidades de inovação surgem quando repensamos a forma como olhamos
para algo. Henry Ford mudou drasticamente o conceito de transporte, não por haver inventado o motor à
combustão.
Exploração de diferentes aspectos da inovação

• Grau de novidade – inovação radical ou incremental?


• Plataformas e famílias de inovação
• Inovação descontínua – o que acontece quando as regras do jogo mudam?
• Nível da inovação – em um componente ou na arquitetura?
• Tempo/oportunidade – o ciclo de vida da inovação Da inovação incremental à inovação radical

Há diferentes graus de novidade desde melhorias incrementais menores até mudanças realmente
radicais que transformam a forma como vemos ou usamos as coisas.

A importância da inovação incremental

Embora a inovação, algumas vezes,


envolva uma mudança descontínua (radical) –
algo completamente novo ou uma resposta a
condições profundamente alteradas – na maioria
das vezes ela ocorre de forma incremental.

A inovação como um processo baseado no conhecimento

A inovação é uma questão de conhecimento – criar novas possibilidades por meio da combinação de
diferentes conjuntos de conhecimentos.

O processo de combinação desses diferentes conjuntos de conhecimento em uma inovação bem-


sucedida ocorre sob condições de alta incerteza. Não sabemos exatamente como a inovação final será (e não
sabemos como chegaremos a ela). A gestão da inovação compreende nossa capacidade de transformar essas
incertezas em conhecimento; mas só podemos consegui-lo por meio da mobilização de recursos no sentido
de reduzir a incerteza – efetivamente uma ação de equilíbrio

a inovação incremental, ainda que arriscada, é uma estratégia gerencial de grande potencial, porque
inicia a partir de algo conhecido, que vamos aprimorar.

Inovação incremental : consistem no incremento estável de produtos ou processos e no uso de


conhecimento acumulado acerca de componentes centrais. (reforçados – Não alterados )
Inovação modular : há mudança significativa em um elemento, mas a arquitetura geral permanece a
mesma. (destruídos – Não alterados )
inovação descontinuada, em que nem o produto final nem os meios pelos quais pode ser obtido são
plenamente conhecidos – basicamente todo o conjunto de regras do jogo é alterado e abre-se espaço para
novos entrantes. (destruídos – Alterados )
Inovação de arquitetura : temos as condições em que novas combinações – arquiteturas – surgem,
possivelmente como resposta a necessidades de grupos diferentes de usuários (como no caso da inovação
de ruptura). Nesse caso, o desafio consiste em remodelar as fontes de conhecimento e as configurações.
(reforçados – alterados )

O desafio da inovação descontínua


“destruição criativa”: um dado conjunto de condições tecnológicas e mercadológicas, há um longo período
de relativa estabilidade, durante o qual um fluxo contínuo de variações em torno de uma inovação básica
ocorre . Contudo, tais condições estáveis de inovação são pontuadas por descontinuidades ocasionais – e
quando estas ocorrem, uma ou mais condições (tecnologia, mercados, relações sociais, reguladores etc.)
mudam dramaticamente.

Inovação disruptiva : trata-se de um processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é transformado
ou substituído por uma solução inovadora superior. O impacto dessa inovação é tão grande que acaba
gerando uma mudança no comportamento de consumo do público em geral. O resultado é que a solução
anterior se torna obsoleta e pode até desaparecer.

A teoria da inovação de ruptura de Christensen


Novos mercados não surgem em toda sua plenitude ou com necessidades claramente identificadas, mas
iniciam-se em meio ao caos, à incerteza e ao risco, em pequena escala e com perspectiva de crescimento
duvidoso

Gerenciamento da inovação

Inovação Como Processo Central dos Negócios

A inovação é uma atividade genérica, associada à sobrevivência e ao crescimento e que envolve:


• Busca – analisar o cenário (interno e externo) à procura de – e processar sinais relevantes sobre – ameaças
e oportunidades para mudança.
• Seleção – decidir (levando em consideração uma visão estratégica de como uma empresa pode se
desenvolver melhor) quais desses sinais responder.
• Implementação – traduzir o potencial da ideia inicial em algo novo e lançar em um mercado interno ou
externo.
• Captura de valor por meio da inovação – feita tanto em termos de adoção sustentável e difusão quanto
em relação ao aprendizado com a progressão ao longo ciclo, de maneira que a empresa possa construir sua
base de conhecimento e melhorar as formas como o processo é gerido.

Inovação e serviços
Outro estudo, em 2006, examinou a capacidade das empresas desse setor de lidar com a inovação, e
sublinhou alguns problemas como:
• ausência de uma cultura da inovação
• ausência de uma estratégia sobre onde focar os esforços inovativos
• fato de a inovação ser vista em conflito com o trabalho fee paying (remunerados por honorários) e, por
isso, nem sempre ser valorizada
• ausência de um processo formal de inovação
• fato de as habilidades de gestão de projetos serem muito limitadas

Tamanho é documento
As empresas menores possuem uma série de vantagens – como agilidade e rapidez na tomada de decisões –,
mas também têm algumas limitações, como escassez de recursos.
A evolução dos modelos do processo
É importante entender a inovação como um processo porque isso modifica a forma como a experimentamos
e gerenciamos. Então, se a inovação é um processo, precisamos de um entendimento claro e compartilhado
do que está envolvido nesse processo e de como ele opera

Um dos maiores problemas da gestão da inovação é que precisamos entender um conjunto de fenômenos
complexo, incerto e altamente arriscado.
• Os choques promovem as inovações – a mudança ocorre quando as pessoas ou as organizações alcançam
o limiar da oportunidade ou da insatisfação.
• As ideias proliferam – depois de iniciado em uma dada direção, o processo evolui para progressões
múltiplas e divergentes.
• Retrocessos ocorrem com frequência, planos são demasiado otimistas, comprometimentos aumentam,
erros se acumulam e ciclos viciosos podem se desenvolver.
• A reestruturação da unidade de inovação normalmente ocorre em decorrência de intervenção externa,
mudanças no quadro de pessoal ou outros eventos inesperados.
• A alta gerência desempenha um papel importante não só no patrocínio, mas também no julgamento e
modelagem da inovação.
• Os critérios de sucesso mudam com o passar do tempo, diferem entre os grupos e tornam a inovação um
processo político.
• A inovação requer aprendizagem, mas muitos de seus resultados se devem a outros eventos que ocorrem
à medida que a inovação se desenvolve .
Os problemas de modelos parciais
Se nossos modelos mentais forem limitados, nossa abordagem de gestão também será restrita.

• Ver a inovação como um processo de “empurrão tecnológico” linear (em que toda a atenção está voltada
para prover fundos à P&D, com pouca informação vinda de usuários) ou um processo em que se confia que o
mercado impulsionará a inovação.
• Ver a inovação simplesmente em termos de grandes “avanços” – e ignorar o significativo potencial da
inovação incremental. mas melhorias incrementais no produto e nos processos durante pode reduzir
O custo de produção e reduzir preço de venda.
• Ver a inovação como uma simples mudança isolada, em vez de parte de um sistema mais abrangente
• Ver a inovação apenas como produto ou processo, sem reconhecer a interrelação entre ambos.

A inovação é uma questão de gestão, na medida em que há escolhas a serem feitas sobre recursos e sua
disposição e coordenação.

O sucesso da inovação parece depender de dois ingredientes básicos: fontes técnicas (pessoal,
equipamento, conhecimento, dinheiro, etc.) e competências na organização para gerenciá-las.

O gerenciamento de projetos, por exemplo, envolve um complexo conjunto de atividades, como


planejamento, seleção de pessoal, monitoramento e execução de tarefas, replanejamento, enfrentamento
de situações de crise inesperadas.

Aprendendo a gerenciar a inovação


a gestão eficaz da inovação é basicamente resultante da concepção e do incremento de rotinas efetivas. a
inovação necessita ser gerenciada de forma integrada.
• A inovação é um processo, não um evento isolado, e precisa ser gerenciada como tal.
• As influências sobre esse processo podem ser manipuladas para afetar o resultado – ou seja, a inovação
pode ser gerenciada.
Rotinas de sucesso na gestão da inovação : Busca – Seleção –Implementação – Execução do projeto –
Lançamento e sustentação da inovação - Captura de valor -Influências contextuais importantes – Até
Construção da Empresa Inovadora

O líder criativo precisa ir muito além de um simples papel passivo de apoio para encorajar seguidores
criativos. os líderes podem promover o comportamento inovador entre os empregados .

1. A alta gestão deve estabelecer uma política de inovação que seja promovida por toda a organização.
2. Ao formar equipes, certa heterogeneidade é necessária para promover a inovação. Se a equipe
for heterogênea demais, entretanto, podem surgir tensões, e se a heterogeneidade for muito baixa é
necessária para promover a reflexão da equipe, por exemplo, ao encorajar debates e discordâncias.
3. Os líderes devem promover na equipe um clima de segurança emocional e tomada de decisões
compartilhada.
4. Indivíduos e equipes devem ter autonomia e espaço para a geração de ideias e a resolução criativa de
problemas.
5. Prazos para a elaboração de ideias e solução de problemas devem ser estabelecidos, principalmente nas
fases de implementação.
6. os líderes de equipe, que possuem o conhecimento especializado, devem colaborar estreitamente na
avaliação das atividades inovativas.

Estrutura organizacional adequada


Organizações “orgânicas” : são essencialmente ambientes adequados a condições de mudança rápida
organizações “mecânicas”: são mais adequadas a condições estáveis.
as estruturas organizacionais são influenciadas pela natureza das tarefas a serem desempenhadas dentro da organização.
Essencialmente, quanto menos programadas e mais incertas são as tarefas, maior a necessidade de flexibilidade em torno
da estruturação de relacionamentos.
Existem várias funções que figuras-chaves podem desempenhar, as quais têm influência sobre o resultado de um projeto:
 conhecimento técnico fundamental – em geral, o inventor ou o líder da equipe responsável por uma invenção.
 a capacidade para resolver os muitos problemas de desenvolvimento
 inspiração quando problemas tecnológicos específicos parecem insolúveis
 motivação e comprometimento. / o patrocinador organizacional
Elementos essenciais do trabalho de equipe com alto desempenho eficaz incluem:
• objetivos e tarefas claramente definidos;
• liderança de equipe eficaz;
• bom equilíbrio entre papéis de equipe e estilo comportamental individual;
• mecanismos eficazes de resolução de conflitos dentro do grupo;
• conexão contínua com a organização externa.

Clima criativo
lista de fatores ambientais que contribuem para o abafamento da inovação, incluindo:
• dominância de relacionamentos verticais restritivos;
• comunicações laterais precárias;
• ferramentas e recursos limitados;
• ordens de cima para baixo;
• veículos de mudança restritos e formais;
• reforço de uma cultura da inferioridade (por exemplo: “inovação sempre tem de vir de fora para ser boa”);
• atividade inovadora sem foco;
• práticas contábeis que não apoiam a inovação

A construção de um clima criativo envolve desenvolvimento sistemático de estruturas organizacionais, políticas de


comunicação e procedimentos, sistemas de recompensa e reconhecimento, política de treinamento, sistemas contábeis e
de mensuração e desdobramento de estratégias.

Energia da Inovação. Em poucas palavras, é a confluência de três forças: a atitude de um indivíduo, a dinâmica comportamental de
um grupo e o apoio que uma organização fornece.

Clima versus cultura


O clima se distingue da cultura por ser mais perceptível em um nível mais superficial na organização e mais favorável a
esforços de mudança e aperfeiçoamento. A cultura se refere aos valores, às normas e crenças mais profundas e
duradouras na organização.

Confiança e abertura
A dimensão da confiança e abertura refere-se à segurança emocional nas relações, consideradas seguras quando as
pessoas são vistas tanto como competentes quanto como partilhando um conjunto comum de valores. Quando há um
nível alto de confiança, todos na organização ousam apresentar ideias e opiniões. Iniciativas são tomadas sem medo de
represália e zombaria em caso de falha. A comunicação é aberta e direta

As Fontes de Inovação
insight que abrem caminho para coisas novas. Eles estão na base do modelo caricato de inovação, no qual uma lâmpada
acende sobre sua cabeça quando você tem uma ideia. É claro que a inovação não ocorre ao acaso , Ela é um processo
criado ao se levar uma ideia em frente, revisá-la e refiná-la e criar um produto, um processo ou um serviço útil.

De onde vêm as inovações?


Os choques no sistema – eventos que mudam o mundo e o modo como o vemos e nos forçam a inovar, buscando novas direções
Os acidentes – fatos inesperados ou inusitados que nos indicam a direção da inovação
A observação – a inovação que nasce da imitação ou da extensão do que já é feito
A inovação recombinante – as ideias e aplicações válidas em um universo são transportadas a um novo contexto
A regulamentação – mudar as regras do jogo puxam ou empurram a inovação em novas direções
A propaganda – descobrindo e amplificando as necessidades de talentos
A inspiração – o momento Arquimedes
O estímulo do conhecimento – a criação de oportunidades com o rompimento das fronteiras da ciência
O design – o condutor da inovação
A exigência da necessidade – a necessidade como mãe da invenção e da inovação
Os usuários – o papel que têm como inovadores
A exploração – o estudo de um futuro alternativo e a abertura de novas possibilidades

Não basta ter ideias brilhantes – elas talvez não atendam a necessidades reais ou percebidas, e as pessoas nem sempre se
sentem motivadas a mudar. É preciso reconhecer que outro condutor importante da inovação é a necessidade – a
exigência que complementa o estímulo do conhecimento.

A capacidade absortiva
A aquisição e o uso de novos conhecimentos – envolve muitas atividades diferentes incluindo a busca, a aquisição, a
assimilação e a implementação desses conhecimentos. Para completar esse processo, outras capacitações envolvendo a
assimilação e a exploração são necessárias

As Redes de Inovação
As empresas inteligentes sempre reconheceram a importância desses elos e dessas conexões, de chegar perto do cliente e
entender suas necessidades, de trabalhar com fornecedores para gerar soluções inovadoras, de se unir a colaboradores,
centros de pesquisa e mesmo concorrentes para construir e operacionalizar sistemas de criação

À medida que a inovação aumenta em complexidade, as redes precisam atrair mais parceiros, muitos dos quais não estão
na empresa.
Quatro argumentos básicos explicam a necessidade de aumentar os níveis das redes de inovação:
• A eficiência coletiva – Em um ambiente complexo que exige uma grande variedade de respostas, é difícil, exceto para as grandes
empresas, manter essas competências. As redes representam uma maneira de obter acesso a diferentes recursos mediante um processo
de compartilhamento
• O aprendizado coletivo – As redes são muito mais do que oportunidades para compartilhar recursos caros e escassos. Elas também
facilitam o processo de compartilhamento do aprendizado, por meio do qual os parceiros trocam experiências, desafiam modelos e
práticas, trazem novas noções e ideias e apoiam a experimentação conjunta.
• O enfrentamento coletivo do risco – Com base na ideia de rede de atividades coletivas, é possível correr riscos maiores, em
comparação com os riscos que um participante isolado consegue vencer.
• A intersecção de diferentes conjuntos de conhecimentos – As redes também permitem a construção de muitos relacionamentos
entre fronteiras do conhecimento e abrem a organização participante para novos estímulos e experiências.
As redes são definidas como “um grupo ou um sistema complexo e interconectado” e sua construção envolve o uso dessa
definição para realizar tarefas específicas.

Os princípios de Chesbrough sobre a inovação aberta podem ser resumidos em:


• Nem todas as pessoas inteligentes trabalham para você.
• As ideias externas podem ajudar a criar valor, mas é preciso pesquisa e desenvolvimento internos para reclamar uma parcela desse
valor para você.
• É melhor construir um modelo de negócios mais efetivo do que começar com o mercado.
• Se você utiliza ideias internas e externas da melhor maneira possível, também deve usar o IP dos outros, sempre que ajudar a
aperfeiçoar seu modelo de negócios.
• Você deve expandir o seu departamento de pesquisa e desenvolvimento para incluir, além da troca de conhecimentos, sua geração.

A lógica da inovação aberta é que as organizações precisam abrir seus processos de inovação, além de seus limites,
trabalhando para administrar um conjunto rico e amplo de conexões e relacionamentos e conhecimento.

Os modelos da inovação aberta : O modelo da “orquestra”; o modelo do “bazar criativo” envolve a abordagem de “busca na
multidão”, na qual uma empresa de grande porte vai atrás de inovações para, então, integrá-las e desenvolvê-las.; “Jam central”. Ele
envolve a criação de uma visão central e a mobilização de uma ampla variedade de participantes que contribuem para torná-la
realidade
A Criação de Novos Produtos e Serviços
Os estudos sobre o desenvolvimento de novos produtos sugerem quatro estruturas principais para a criação de equipes:
1. Estrutura funcional ou departamental – estrutura hierárquica tradicional, em que a comunicação entre as áreas
departamentais é feita essencialmente pelos respectivos gestores e de acordo com procedimentos padrão e codificados.
2. Estrutura leve de gestão de produto – mais uma estrutura hierárquica tradicional, mas em que um gestor de projeto
realiza uma estrutura de coordenação com o trabalho interdepartamental.
3. Estrutura pesada de gestão de produto – essencialmente, uma estrutura em forma de matriz liderada por um gestor
(de projeto) com grande influência sobre o pessoal envolvido, mas também sobre direções estratégicas de áreas críticas
de contribuição para o projeto. Por natureza, essa estrutura desenvolve considerável autoridade organizacional.
4. Equipes de execução de projeto – uma equipe de projeto em tempo integral, em que os profissionais deixam suas
respectivas áreas para trabalhar exclusivamente no projeto, sob a liderança de um líder gestor.
Uma variante comum é o “funil do desenvolvimento”, que considera a redução da incerteza à medida que o processo
avança e a influência das verdadeiras restrições de recursos

1. A geração de conceitos – identifica as oportunidades para novos produtos e serviços.


2. A avaliação e a seleção de projetos – filtra e escolhe projetos que atendem a certos critérios.
3. O desenvolvimento de produtos – traduz os conceitos selecionados em um produto físico (trataremos dos serviços
ainda neste capítulo).
4. A comercialização de produtos – testa, lança e comercializa o novo produto.

Em uma inovação radical, o conceito inicial do produto normalmente é incompleto ou vago. Ele evolui com o tempo, de acordo com
os conhecimentos técnicos e mercadológicos disponíveis.
A falha em selecionar o “melhor” projeto traz à tona o custo real dos recursos gastos em projetos ruins e o custo de
oportunidade dos projetos secundários que teriam mais chances de sucesso se tivessem recebido mais recursos.
Os fatores que influenciam o sucesso ou o fracasso de um produto
• A vantagem do produto – a superioridade do produto aos olhos do consumidor, a vantagem diferencial real, a alta
relação custo-desempenho e a geração de benefícios exclusivos parecem ser os fatores mais importantes que separam
vencedores de perdedores. A percepção do cliente tem importância essencial.
• O conhecimento do mercado – a pesquisa é vital: a preparação para o desenvolvimento inclui triagens, avaliações de
mercado, testes técnicos e análise financeira. O exame das necessidades do usuário e do cliente e a compreensão dos
fatores relevantes têm importância crítica. A análise da concorrência também é parte importante da análise de mercado.
• A definição clara do produto – inclui a definição de mercados visados, de conceitos e vantagens, da estratégia de
posicionamento, da lista de exigências, características e atributos do produto ou uma lista de critérios aprovados antes de
o desenvolvimento iniciar.
• A avaliação do risco – as fontes de risco de mercado, de produção, de tecnologia e de projeto devem ser avaliadas. As
avaliações do risco precisam ser incorporadas nas atividades da empresa e nos estudos de viabilidade para que esses
riscos possam ser enfrentados do modo certo .
• A organização do projeto – o uso de equipes interdisciplinares e interdepartamentais com responsabilidades diretas em
toda a evolução do projeto.
• Os recursos do projeto – os recursos financeiros e materiais necessários e as competências humanas precisam estar
disponíveis.
• A proficiência da execução – a qualidade das atividades tecnológicas e produtivas, as análises que precedem a
comercialização e o teste de marketing; os estudos de mercado detalhado estão na base do sucesso do produto.
• O apoio da alta gerência – do conceito ao lançamento. A gerência precisa ser capaz de criar uma atmosfera de
confiança, coordenação e controle; as pessoas com mais responsabilidades e os defensores muitas vezes têm um papel
essencial durante o processo de inovação.
cinco práticas principais que contribuem para o sucesso de um produto popular:
• O comprometimento da alta gerência
• Uma visão clara e estável
• A improvisação
• A troca de informações
• A colaboração sob pressão

A influência da tecnologia e dos mercados na comercialização


levantamentos e pesquisas publicados ao longo de 40 anos são claros. Em alguns casos, as necessidades do mercado não
são atendidas por conta de limitações tecnológicas, como na cura do câncer, por exemplo. Em outros, as possibilidades
tecnológicas não têm aplicações comerciais imediatas ou óbvias

os “quatro Ps”: produto, preço, praça e promoção. Todos os quatro fatores permitem certo espaço para a inova- ção: a
inovação de produto resulta em produtos e serviços novos ou aperfeiçoados e pode mudar a base de competição;

A inovação de processo ajuda a melhorar a qualidade relativa e a reduzir custos e, por meio disso, melhora o valor
relativo do produto. A inovação de produto também afeta sua qualidade, mas o maior efeito é em reputação e valor.
Juntos, inovação, valor relativo e reputação levam ao aumento de espaço de mercado.

A Exploração da Inovação Aberta e da Colaboração


Por que colaborar?
Empresas colaboram por diversas razões:
• Para reduzir o custo tecnológico ou de entrada no mercado.
• Para reduzir o risco de desenvolvimento ou de entrada no mercado.
• Para alcançar economias de escala.
• Para reduzir o tempo gasto para desenvolver e comercializar novos produtos.
• Para promover aprendizagem compartilhada

O estudo também identificou alguns riscos potenciais associados à colaboração: • vazamento de informação;
• perda de controle ou domínio; • metas e objetivos divergentes, resultando em conflito.

O efeito da tecnologia e da organização


São características relevantes de uma tecnologia: • A importância competitiva da tecnologia ; • A complexidade da
tecnologia ; • A capacidade de codificação; • O potencial de credibilidade ou perfil político da tecnologia

Outros fatores que contribuem para o sucesso de uma aliança são:


• A aliança é percebida como importante por todos os parceiros.
• Existe um “líder” na colaboração.
• Existe um considerável grau de confiança entre os parceiros.
• Estabelecem-se um claro planejamento de projeto e tarefas-marco definidas.
• Existe frequente comunicação entre os parceiros
• As partes colaboradoras contribuem como o esperado.
• Os benefícios são percebidos como igualmente distribuídos.

As vantagens e as limitações da inovação aberta


Muitos dos desafios na aplicação da inovação aberta são comuns em redes de inovação:
• As condições e o contexto, como a incerteza ambiental e a complexidade do projeto
• O controle e a propriedade de recursos
• A coordenação dos fluxos de conhecimentos
• A criação e a captura de valor

A CAPTURA DE VALOR
Existe uma ampla diversidade de motivos para o estabelecimento de empreendimentos corporativos: 14
• Fazer o negócio crescer
• Explorar recursos pouco utilizados
• Pôr pressão nos fornecedores internos
• Livrar-se de atividades não centrais
• Satisfazer ambições dos administradores
• Diluir o risco e o custo do desenvolvimento de produto
• Combater exigências cíclicas das atividades principais
• Aprender sobre o processo de investimento de risco
• Diversificar o negócio
• Desenvolver novas competências tecnológicas ou de mercado

Como Colher os Benefícios da Inovação


Três grupos de fatores influenciam a capacidade de uma empresa de capturar valor na inovação: (1) o regime de
apropriação, que inclui a força dos direitos à propriedade intelectual, a natureza do conhecimento (tácito ou codificado),
o sigilo, a facilidade de imitação e os tempos de retorno do investimento; (2) os ativos complementares, como a marca, a
posição, a distribuição, o suporte e os serviços; e (3) o projeto dominante.

Taxas elevadas de crescimento do mercado estão associadas a:


• Margens altas ;
• Custos elevados de marketing
• Produtividade em alta
• Valor adicionado por empregado elevado
• Investimento em alta
• Fluxo de caixa baixo ou negativo

A gestão do conhecimento envolve cinco tarefas básicas:


1. A geração e a aquisição de novos conhecimentos
2. A identificação e a codificação de conhecimentos existentes
3. A armazenagem e a recuperação de conhecimento
4. O compartilhamento e a distribuição de conhecimento na organização
5. A exploração e a incorporação de conhecimentos em processos, produtos e serviços

• Informações são dados organizados, agrupados ou categorizados segundo um padrão.


• Conhecimento é a informação que foi contextualizada, que ganhou significado e,portanto, é relevante e fácil de
operacionalizar. Portanto, o conhecimento é mais profundo e mais rico do que a informação e envolve perícia,
experiência, valores e insights.
É possível dividir o conhecimento em dois tipos, cada um com as próprias características:
• Conhecimento explícito – pode ser codificado, é mais facilmente veiculado (exemplo, o design de um produto).
• O conhecimento tácito (ou implícito) – tem caráter pessoal, é baseado na experiência e é específico a um contexto.

A exploração da propriedade intelectual


Em alguns casos, o conhecimento, sobretudo na forma mais explícita ou codificada, pode ser comercializado por
licenciamento ou venda dos direitos à propriedade intelectual

As patentes
patente exige que alguns critérios jurídicos sejam respeitados:
• Novidade – nenhuma participação em arte anterior, incluindo publicações, escrita, oral ou antecipação. Na maioria dos
países, o primeiro a registrar a patente tem os direitos reconhecidos, não seu inventor.
• Etapa inventiva – “não óbvia para uma pessoa versada na arte”. Esse é um teste relativo, uma vez que o nível de
conhecimento é mais alto em alguns campos que em outros.
• Aplicação industrial – teste de utilidade exige que a invenção seja capaz de ser aplicada a uma máquina, um produto ou
um processo.
• Matéria patenteável – por exemplo, descobertas e fórmulas não podem ser patenteadas. Na Europa, programas (matéria
de direitos autorais) e organismos também não o podem, embora, nos Estados Unidos, ambos sejam patenteáveis.
• Divulgação clara e completa – observe que uma patente concede apenas alguns direitos legais de propriedade e, no
caso de infração, o detentor da patente precisa tomar as medidas legais cabíveis.

Os indicadores mais úteis da inovação, com base em patentes, são:


1. O número de patentes. Indica o nível de atividade tecnológica, mas os números absolutos de patentes registradas
refletem apenas a propensão de uma empresa, de um setor ou de um país nesse esforço.
2. O número de citações de uma patente. Indica o impacto das patentes de uma empresa.
3. O índice de impacto atual (IIA). É um indicador fundamental da qualidade do portfólio de patentes..
4. Consistência tecnológica (CT). Indica a solidez do portfólio de patentes.
5. Ciclo tecnológico (CiT). Indica a velocidade da invenção. É a mediana da idade, em anos, das referências a patentes
citadas na folha de rosto da patente.
6. Relevância científica (RC). Indica o quanto uma tecnologia é avançada.
7. Consistência científica (CC). Indica o quanto uma patente aplica as ciências básicas.

O uso estratégico de patentes

• Estratégia ofensiva – múltiplas patentes são registradas em campos afins para limitar ou impedir a concorrência.
• Estratégia defensiva – patentes específicas são obtidas para tecnologias centrais que, posteriormente, são desenvolvidas e
comercializadas para coibir a imitação.
• Estratégia financeira – o principal papel das patentes é otimizar receitas por meio das vendas ou da concessão de licenças.
• Estratégia baseada em barganhas – as patentes têm a função de promover alianças estratégicas, a adoção de padrões ou o
licenciamento mútuo.
• Estratégia baseada na reputação – as patentes melhoram a imagem ou a posição de uma empresa (atraindo parceiros, talentos e
financiamentos ou construindo marcas e melhorando a posição no mercado, por exemplo).

O direito autoral
O direito autoral diz respeito à expressão de ideias, e não às ideias em si. Portanto, o direito autoral somente existe se a
ideia é concretizada – por exemplo, em um livro ou uma gravação.

Os direitos de design
Os direitos de design proporcionam proteção semelhante à do direito autoral, mas aplica-se principalmente a itens
tridimensionais, protegendo algum aspecto da “forma” ou da “configuração”, interna ou externa, do todo ou da parte,
mas excluindo componentes integrais e funcionais, como peças sobressalentes

As empresas operantes em economias emergentes adotam rotas distintas para a melhoria mediada pela inovação:
• A melhoria de processos – o aperfeiçoamento incremental em processos para se adaptar a cenários locais, reduzir
custos ou melhorar a qualidade.
• A melhoria de produtos – o refinamento intermediado na adaptação, na diferenciação, no projeto e no desenvolvimento
de produtos.
• A melhoria na capacidade – o aperfeiçoamento nas funções assumidas, as alterações no mix de funções (por exemplo,
a produção versus o desenvolvimento ou o marketing).
• A melhoria intersetorial – a mudança para um setor diferente (com maior valor agregado, por exemplo).

(i) A inovação acrescenta valor ao negócio do cliente


(ii) Acrescentar valor para o cliente traz vantagens para a CTE, com a melhora na reputação e a fidelização do cliente
(iii) Reputação, fidelização do cliente e acumulação de experiência são fatores que se alimentam mutuamente
(iv) A vantagem do ciclo em (iii) para a CTE é a rentabilidade

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