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DO MARANHÃO.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (ART. 114, INCISO III, DA CF).
PREAMBULARMENTE
1. DOS FATOS
A parte autora é pessoa honrada, de bom nome, aposentada por idade sob o
número de benefício (NB) 136.469.130-0, cumpridora de seus direitos e obrigações, que
pauta sua vida sempre na observância de rígidos princípios éticos e morais, história ainda
enriquecida pela experiência de ter vivido sempre no sertão.
Registra-se que, a autora não conhece e nunca ouviu falar, nem sabe dizer onde
fica a sede da parte requerida. Verdade seja, a autora pessoa humilde e de nenhum
conhecimento, ficou surpresa com o que estava acontecendo, pois não autorizou a ser
descontado e nem se filiou a esta Confederação para que gerasse esta contribuição.
Veja, Excelência que tal fato, por si só, é capaz também de gerar dano moral,
haja visto a autora teve valores descontados do seu aposento, indevidamente, e sem
qualquer autorização. Ora, para uma pessoa idosa e aposentada, que percebe um só
salário mínimo, que possui contas a pagar, tem-se um verdadeiro transtorno que supera o
limite do psicológico, chegando a afetar o físico, merecendo, reparação condizendo com o
dano causado.
Dessa forma, não existindo autorização da autora para que gerasse este tipo de
desconto CONTRIBUIÇÃO junto ao requerido, não lhe resta alternativa senão recorrer ao
judiciário para ver sanado tamanha irregularidade.
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2. DO DIREITO
No que cabe aos danos morais, é farta na legislação, dispositivos que abordam
o tema, defendendo a ideia de que é obrigação daquele que causar dano a outrem efetuar
a sua devida reparação, sendo tais princípios insculpidos desde a Carta Magna até
legislações infraconstitucionais, destacando o Código Civil e a Código de Defesa do
Consumidor (art. 5º, V e X, da CF; arts. 186 e 927, do CC; arts. 6º, I, 22, § único, do CDC).
3. DA TUTELA DE URGÊNCIA
descontos (doc. 04), solicitando junto a plataforma da previdência social a exclusão das
mensalidades do sindicato em seu benefício.
O perigo da demora, por sua vez, é evidente no presente caso, dado que a
cobrança indevida é realizada no aposento da autora de apenas um salário mínimo, na qual
impacta a sua qualidade de vida, resultando também em uma verdadeira vulnerabilidade
financeira e dificuldades para cobrir despesas essenciais.
4. DOS PEDIDOS
e.2 – restituir EM DOBRO a autora os valores das prestações que foi pago de
forma indevida, cujo até o momento perfaz o montante de R$ 2.777,36 (dois
mil, setecentos e setenta e sete reais e trinta e seis centavos), a título de
danos materiais, acrescidos de juros e correção monetária desta a data do
primeiro desconto, tendo em vista que a autora jamais contraiu tal contrato
acima, bem como as parcelas que serão descontados no curso do processo caso
não seja deferido a liminar;
Dá-se à causa o valor de R$ 7.777,36 (sete mil, setecentos e setenta e sete reais
e trinta e seis centavos), para efeitos fiscais.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Imperatriz (MA), 04 de fevereiro de 2024.