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Ana Perestrel
Sistemática d c´dig:
Parte geral que se aplica a tds s tips de sciedades comerciais- primeira parte d c´dig.
Princípi da tipicidade:
Para além diss, tem-se em vista interesse ds s´cis minritáris nas sciedades na´nimas e
nas em comandita pr aç~es.
Pr fim, está ainda em causa um interesse públic, u seja, a intervenção das sciedades n
tráfic jurídic trna-se mais estável e certa.
Para além da estrura definida na lei para cada tip de sciedade, s estatuts de cada uma
pderã definir utrs ´rgãs cm funç~es de acnselhament, vigilância, u acmpanhament.
Interesse em impedir a entrada de estranhs será mais intens numa sciedade em nme
cletiv, d que numa sciedade na´nima ctada em blsa, dad que a primeira tem um caráter
persnalístic.
Participação scial- s´ci tem um cnjunt de direits e deveres pr ter esta participação.
Nas sciedades em nme cletiv é necessári cnsentiment ds s´cis. Prque quem fr s´ci pde
integrar a gerência.
Estrutura rganizat´ria:
Númer mínim de s´cis numa sciedade comercial é de dis, de acrd cm 7-2. N entanto, há
exceç~es:
Nas de capitais, cm a sciedade na´nima, que imprta nã será a pessa do sócio, mas a sua
participação de capital ou o seu contributo patrimonial para o exercício da atividade societária.
assim, a regras enformadoras do regime da sociedade anónima são: a liberdade de transmissão
de ações, o distanciamento d sócio da gestã da sciedade, as alteraç~es d cntrat sã decididas por
maioria e nã pr unanimidade.
Quant às sciedades pr qutas, sã mais difíceis de catalogar, dad que regime legal destas
é muit flexível, tend as normas que as regulam caráter supletivo. Assim, a categoria em que se
insere dependerá da opção dos sócios. No entanto, em abstrato, o modelo legislativo formado
pelas normas supletivas que regulam este tipo é o personalístico.
Ainda que cert tip de sciedade pssa estar assciad a um mdel persnalístic u capitalístic, a
verdade é que pderá haver elements desviantes n pr´pri cntrat que as cria, cm n cas das
sciedades na´nimas fechadas u familiares u fechadas, em que se restrige a transmissão de
aç~es, se atribui as s´cis um direit de preferência nas transmiss~es de aç~es, etc). u nas
sciedades em nme cletiv, em que se tenha admitid que a gestã fique a carg de um nã s´ci, etc.
Cas i:
A primeira será uma sciedade pr qutas (artig 200), a segunda será uma sciedade na
´nima (275), e na terceira, uma sciedade em nme cletiv (i77, u seja, neste cas
individualiza-se nme de tds s s´cis, nã é necessári aditiv “e companhia”).
N cas da slar arneir, sciedade pr qutas, entã, à luz d i97-3, a responsabilidade ds s´cis pr
dívidas da sciedade é limitada. Salv a exceçã d artig i98.
N cas da Vitarneir, sciedade na´nima, a responsabilidade ds s´cis é limitada, artig 27i.
N cas da sciedade na´nima precisa de pel mens 5 s´cis para se frmar, e aqui s´tinha 2.
Cntrat de sciedade pde ser inválid se nã se aferirem certas cndiç~es.
Quant á situaçã da cnfusã entre patrim´nis ds s´cis e das sciedades que se verificava,
pdems estar neste cas perante um abus da persnalidade jurídica, u seja, abus da frma
societária u na sua utilização cncreta.
Abus pde ser meramente bjetiv, prtant nã tem de haver intençã u culpa, desde que
estejam preenchids s pressupsts da atuaçã d principi da ba fé e ds seus principis
cncretizadres.
Dentr das situaç~es em que se verifica este abus da personalidade cletiva está
precisamente a cnfusã de esferas jurídicas da sciedade e ds s´cis.
Nesta hip´tese de abus, nã havendo nrmas que permitam fazer face á situaçã em causa,
deverá recrrer-se a levantamento da personalidade. Este trata-se de um instituto de
enquadramento, basead n principi da ba fé, que permite a atribuição jurídica u
normativa das situaç~es jurídicas a quem materialmente cmpetem, ainda que
formalmente pertençam a utr sujeit.
Assim, pderá acontecer que, devid á cnfusã de esferas, as dívidas que sã formalmente
da sciedade passem a ser efetivamente da responsabilidade ds s´cis, pel que estes
estarã de fact brigads a responder pr elas.
Há cass em que é a pr´pria lei a dizer que se deve fazer este levantamento da
personalidade, para as sciedades unipessoais, artig 84.
ii. A partir d artig 980 CC, que refere cntrat de sciedade, reprtand-se à cnstituiçã
das sciedades civis, pdems cnstruir um elenc de elements fundamentais à
sciedade comercial, cm elemento pessal, patrimonial, telel´gic e frmal.
Quant a elemento telel´gic, que n cas é relevante, pdems distinguir entre bjet
mediat, que será a prssecuçã d lucr, d bjet imediat, u bjet scial, que é a
atividade ecn´mica prsseguida pela sciedade.
Ra, tend personalidade jurídica, a sciedade tem capacidade de gz, u seja, tem
uma medida de direits e brigaç~es que pde exercer livremente.
A regra, para as pessas singulares é a da plena capacidade de gz de direits.
N entanto, questiona-se se a regra para as sciedades, PC, é a da plena
capacidade de gz, u se esta está limitada pel princípi da especialidade, u seja, a
PC s´ teria na sua esfera jurídica certs direits e deveres subrdinads a fim
prsseguid pela mesma.
CA: há que distinguir entre fim, que seria lucr, e bjet, que será definid pela
sciedade.
Ra, pr um lad, 6-i subrdina a capacidade a lucr, enquanto 6-4, cm a definiçã d
bjet, nã limita a capacidade. At praticad fra d bjet nã é inválid, apenas pderá nã
ser eficaz para a sciedade.
Assim, de acrd cm artig ii-3, s s´cis pdem efetivamente delinberar sbre as
atividades que a sciedade efetivamente realizará, bem cm sbre a suspensã u
cessaçã de uma atividade que esteja a ser exercida.
Quant ás primeiras:
Lhand para cas cncret, parece que, pr um lad, nã pdems descartar que a lei,
mais u mens amplamente, cnsagra principi da especialidade. N entanto,
também pdems consagrar que é difícil a priri cnstruir certas categorias de ats
que estejam vedads a certas pessas cletivas u que sejam incompatíveis cm a
prssecuçã de certs fins.
Assim, lhand para artig 6, e atendend a que ns diz AV, de fact, nã s´ a sciedade
comercial pderá realizar s ats necessáris à prssecuçã ds seus fins, mas também
aqueles que sã convenientes.
Quant á questã d lucr, pdend este nã ser fim principal da sciedade, a verdade é
que a lei pressup~e, principalmete quando limita a pssibilidade de realizar
liberalidades. Para além diss, estand em causa uma sciedade comercial, tend pr
bjet a prática de ats comercias, entã à partida visará a prssecuaçã de lucr.
Assim, pdems admitir que fim a que se subrdina é a lucr, ainda que tenha
liberdade de estabelecer seu bjet scial e estabelecer a prssecuaçã d lucr cm
instrumental.
Ra, assim send, send fim lucr, entã a medida da capacidade rege-se pr esse
escp.
Assim, tendi st em cnta, á partida at praticad pela SNC, visand a prssecuaçã de
lucr, é um at que entra na esfera jurídica da sciedade, lg, pde ser praticad.
N entanto, atendend a nº4 d artig 6, a verdade é que bjet scial é a realização
de cnsultria. Assim, apesar de este nã limitar a capacidade da sciedade, pdems
dizer que limita a sua legitimidade para a prática de certs ats, já que s ´rgãs
pderã nã ter cmpetencia para aprvar a sua relaizaçã.
Lhand para cas cncret, a verdade é que at nã parece contrariar bjet scial. U
seja, apesar de nã se identificar cm a cncreta realização direta d mesm, pde ser
conveniente á sua realização. Aliás, a gerar lucr cm a revenda, este pde ser
precisamente investid na realização d bejt. U seja, tud dependerá d cas cncret.
Se at em causa nã é pribid pel cntrat de sciedade, e se visa melhrar a
realização d bjet scial e nã apenas gerar mais lucr para s´cis, entã, admite-se
que este psaa ser eficaz.
Quando uma sciedade nasce pde ter determinads direits e deveres, capacidade
de gz. É que se fala n artig 6.
Principi da especialidade: s´pss praticar s ats que se subrdinem a fim.
Psiç~es a favr: fim é fim lucrativ, u seja, a sciedade pde fazer tud que estiver
cmpreendid n fim lucrativ. Bjet é que a sciedade se prp~e a fazer. N 6-4
entende-se que bjet nã limita a capacidade da sciedade. Bjet nã afeta a
capacidade de gz para esta psiçã.
Pde-se alterar bjet de sciedade? Sim, mas nã se pde ir além dele quando está
em vigr. Para prteçã de terceirs, pr exempl, que cnfiam em cert bjet scial.
Neste cas, at nã vai cntra fim.
Capacidade de exercício: teria da ficçã e teria rganica: u seja, a teria da ficçã vai
n sentid de que estas nã teriam capacidade de exercício. N cas da teria rgânica
diz que há mediante s seus´rgãs.
iii. Neste cas estams perante 2 prblemas: pr um lad a cnstituiçã de uma garantia a
favr de um s´ci pr parte da sciedade. Pr utr, a cnstituiçã de uma garantia a favr
de utra sciedade.
A relaçã de dmini está descrita n artig 486, u seja, quando uma sciedade exerce
uma influencia dominante sbre utra, u seja, determina as decis~es que sã
tmadas pela sciedade dminada, que nã parece ser cas, dad que a sciedade em
causa nã tem dmini sbre a utra, apesar ds s´cis serem s mesms.
Qaunt à relaçã de grup, 488, trata-se de situaç~es em que existe dmíni ttal d
capital de uma sciedade pr utra, pdend esta relaçã de grup nã resultar de
cntrat, mas da realidade fática.
Neste cas, parece que estams perante uma sciedade em relaçã de dmíni, u
seja, s s´cis de uma sã s s´cis da utra, estã preenchids s pressupsts d 486-i. u
seja, as pessas d 483-2.
Pr utr lad, pderá a sciedade prestar a garantia quando haja interesse justificad
interesse pr´pri.
Este pde ser um interesse em sentid bjetiv u subjetiv: u seja, se fr bjetiv terá de
ser aferido em função do fim produtivo, portanto, do objeto, da sociedade. No
caso do fim subjetiv, é interesse tal cmo definido pela própria sociedade,
aquando da deliberação para a feitura do ato. Se se aceitar interesse em
sentido subjetivo, então teríams que só haveria proibição a prestação de
garantias se houvesse má fé dos terceiros, ou seja, situações de fact
escandalosas.
Ra, neste caso, para funcionar o interesse subjetivo, tería a sociedade de
fundamentar a decisã nesse sentido.
No caso do interesse ser objetivo, então neste caso, o interesse pderia ser
provado, no sentido em que, pode ser importante para a realização do turismo
rural no solar, se houver neste produção de vinho, ou seja, pode ser mais uma
atividade a proporcionar aos que lá se hospedam. Assim, poderia tanto pelo
interesse objetivo, como subjetivo, estar presente o interesse na realização da
garantia.