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ESTRUTURAS E SISTEMAS DE

ILUMINAÇÃO NO PAISAGISMO
AULA 6

Prof. Juliano de Mello Pedroso


CONVERSA INICIAL

Tendências e luminárias decorativas desempenham um papel


fundamental na criação de uma atmosfera agradável e convidativa em qualquer
espaço. Com o avanço da tecnologia e o crescente interesse pelo design de
interiores, as tendências em iluminação estão sempre evoluindo.
Uma das principais tendências em luminárias decorativas é a utilização
de designs inovadores e materiais únicos. Os designers estão explorando novas
formas, texturas e materiais para criar peças de destaque que se ressaltam como
elementos decorativos por si só. Luminárias feitas de vidro soprado, cerâmica,
metal escovado e madeira natural estão cada vez mais populares. Além disso,
formas orgânicas e geométricas estão em alta, adicionando um toque
contemporâneo aos espaços.
A manutenção da iluminação é essencial para garantir o desempenho e a
durabilidade das luminárias. A limpeza regular das peças é importante para evitar
o acúmulo de poeira e sujeira, o que pode comprometer a qualidade da
iluminação. Além disso, a verificação periódica das lâmpadas e a substituição
quando necessárias são fundamentais para manter a eficiência energética do
sistema de iluminação. A manutenção adequada também inclui a inspeção de
cabos, conexões elétricas e interruptores, a fim de evitar problemas de
segurança.
Ao realizar o cálculo de materiais para a implantação de um projeto
luminotécnico, é importante considerar vários aspectos. Primeiramente, é
necessário determinar a quantidade de luminárias necessárias com base na área
a ser iluminada e nos níveis de iluminação desejados. O cálculo também deve
levar em conta o tipo de luminária escolhida, sua potência e eficiência energética.

TEMA 1 – TENDÊNCIAS E LUMINÁRIAS DECORATIVAS

Falar de tendências é muito bom, sabe? Mas o grande problema é que


elas ficam clássicas muito de repente (risos). Sim, envelhecem muito rápido,
então, eu vou te mostrar algumas, mas a minha dica é que procure sempre na
internet, procure como tendências de determinado ano, procure como o que está
“bombando” na área e fique sempre bem-informado.
Mesmo assim vamos ver algumas por aqui.

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1.1 Lâmpada bola

É um tipo de lâmpada com a forma redonda, tem aparecido muito na área


de iluminação. Muitos decoradores dizem que esse tipo de lâmpada apresenta
um dinamismo e algum tipo de leveza. Claro que o grande motivo é a fuga do
uso das lâmpadas clássicas. Teste esse tipo de lâmpada com as luminárias do
tipo pendente, veja a Figura 2.

Figura 1 – Lâmpada bola

Crédito: Imperial Led.

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Figura 2 – Luminárias pendentes

Crédito: Supermop /Shutterstock.

1.2 Formas orgânicas

Usar formas que não têm um design tão fechado como redondo ou
quadrado. Usar móveis, espelhos e iluminação que foram repaginados. Analise
as figuras 3 e 4.

Figura 3 – Espelhos e luminárias com novos ares

Crédito: Rawpixel.Com/Shutterstock.

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Figura 4 – Móveis arredondados

Crédito: Followtheflow/Shutterstock.

TEMA 2 – MANUTENÇÃO DA ILUMINAÇÃO I

A manutenção em uma instalação elétrica é de suma importância para


que o projeto tenha uma vida útil cada vez maior. Mas, professor, a manutenção
é simples, não é? Estragou, eu vou lá e troco, não é?
Bem, não é tão simples assim. Existem diversos momentos em que a
manutenção pode ser feita, e não somente depois que aconteceu algum tipo de
imprevisto ou erro.
Para que possamos ter a maioria das soluções dos problemas que têm
correlação com a iluminação, podemos utilizar três tipos de manutenção:
Manutenção Preventiva, Manutenção Preditiva e Manutenção Corretiva. Cada
uma delas tem sua aplicação, falaremos delas a seguir.

2.1 Manutenção preventiva

A manutenção preventiva é executada com o intuito de diminuir a


incidência de falhas em algum dispositivo e proteger as instalações que se
degradam. Normalmente, esse processo é planejado e programado
anteriormente ao acontecimento de uma falha.

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Esse tipo de manutenção é feito por pessoas com preparo técnico que
efetuam uma revisão no processo enquanto está funcionando, apurando as
sugestões que o fabricante diz. Durante esse procedimento, são realizadas
avaliações em todos os equipamentos, no nosso caso, as luminárias, para
conferência dos níveis de luminosidade e as condições dos equipamentos.
Essas avaliações são fundamentadas em históricos de manutenção das
instalações.
A manutenção preventiva é uma estratégia essencial para garantir a
eficiência, a confiabilidade e a longevidade de equipamentos, máquinas e
sistemas. É um conjunto de ações planejadas e executadas regularmente com
o objetivo de prevenir falhas, minimizar danos e evitar paradas não programadas.
A principal ideia por trás da manutenção preventiva é agir antes que um
problema ocorra. Em vez de esperar que uma máquina quebre ou um
equipamento apresente falhas, são realizadas inspeções, testes e intervenções
periódicas para identificar e corrigir potenciais problemas antes que eles se
tornem mais graves.
Existem diferentes tipos de manutenção preventiva, mas todos
compartilham o mesmo princípio básico: antecipar e evitar problemas. Uma
abordagem comum é a manutenção baseada no tempo, em que as inspeções e
manutenções são agendadas com base em intervalos regulares. Por exemplo,
uma máquina pode ser inspecionada a cada seis meses, independentemente do
seu uso ou condição aparente.
Os benefícios da manutenção preventiva são muitos. Primeiramente, ela
reduz a probabilidade de falhas e interrupções inesperadas da produção,
minimizando o tempo de inatividade e aumentando a produtividade. Além disso,
a manutenção preventiva ajuda a evitar danos secundários que podem ocorrer
quando uma falha acontece, reduzindo custos de reparo e substituição de peças.

2.2 Manutenção preditiva

Agora falaremos da manutenção preditiva. É um tipo de metodologia mais


abrangente sobre o controle e cuidado sobre o projeto luminotécnico. Esse tipo
de manutenção tem o controle das características reais da atuação dos
equipamentos baseado nos conhecimentos que o próprio dispositivo passa, a
partir do nível de degradação.

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Concebida para aproveitar o melhor de uma instalação, a manutenção
preditiva “prediz” qual é o tempo de vida das luminárias que compõe o cenário
montado. Para que isso aconteça, é feito um tipo de planejamento baseado na
ação desempenhada pelo dispositivo em questão. Pode ser equiparada a uma
inspeção ostensiva das condições dos dispositivos que iluminam.
A manutenção preditiva é uma abordagem avançada que utiliza
tecnologia e análise de dados para antecipar e prevenir falhas em equipamentos
e máquinas antes que ocorram. É uma estratégia proativa que visa maximizar a
eficiência operacional, reduzir os custos de manutenção e evitar paradas não
programadas.
Ao contrário da manutenção corretiva, que ocorre após uma falha ter
acontecido, ou da manutenção preventiva, que é baseada em um cronograma
predeterminado, a manutenção preditiva se baseia na coleta e análise contínuas
de dados em tempo real. Isso permite identificar padrões, anomalias e
tendências que podem indicar problemas iminentes.
A manutenção preditiva utiliza sensores e dispositivos de monitoramento
instalados em equipamentos, máquinas e sistemas para coletar uma variedade
de dados, como temperatura, vibração, pressão, corrente elétrica, entre outros.
Esses dados são enviados para um sistema de análise que utiliza algoritmos e
modelos matemáticos para identificar padrões e anomalias.
Com base nas informações coletadas e nas análises realizadas, é
possível prever quando uma falha pode ocorrer e tomar medidas preventivas
antes que isso aconteça. Essas medidas podem incluir a substituição de
componentes desgastados, a programação de uma manutenção corretiva em
um momento adequado ou até mesmo a interrupção temporária do equipamento
para evitar danos mais graves.
A manutenção preditiva oferece várias vantagens em comparação com
outros métodos de manutenção. Em primeiro lugar, ela ajuda a evitar falhas
catastróficas e paradas não programadas, o que reduz o tempo de inatividade e
os custos associados. Além disso, permite uma utilização mais eficiente dos
recursos de manutenção, pois as intervenções ocorrem apenas quando
necessárias, evitando gastos desnecessários com manutenção preventiva.
Outra vantagem da manutenção preditiva é a possibilidade de prolongar
a vida útil dos equipamentos. Ao identificar e corrigir problemas em estágios

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iniciais, é possível evitar o desgaste excessivo e a deterioração dos
componentes, prolongando a vida útil dos ativos.
Além disso, a manutenção preditiva permite otimizar o planejamento e a
programação das atividades de manutenção. Com base nas informações
coletadas, é possível identificar os equipamentos que exigem maior atenção e
priorizar as intervenções de acordo. Isso ajuda a melhorar a eficiência
operacional e a reduzir os custos de manutenção.

TEMA 3 – MANUTENÇÃO DA ILUMINAÇÃO II

Até agora falamos de manutenções que ocorrem antes de acontecer


algum problema de forma efetiva. Agora, falaremos de um tipo de manutenção
que ocorre quando um problema acontece.

3.1 Manutenção corretiva

Esse tipo de manutenção ocorre quando algum componente ou


equipamento apresenta falha ou tem um desgaste excessivo durante o uso da
iluminação. Portanto, a manutenção corretiva é executada para consertar os
danos que aparecerem. Dessa forma, as atividades são paradas. Nesse
momento que o equipamento para de funcionar é de vital importância a rapidez
no processo de conserto.
A manutenção corretiva é a mais problemática de todas, sendo que
devemos realizar a manutenção para que o processo volte a funcionar.
A manutenção corretiva é uma estratégia de manutenção que ocorre após
a ocorrência de uma falha em equipamentos, máquinas ou sistemas.
Diferentemente da manutenção preventiva, que é baseada em um plano prévio,
a manutenção corretiva é uma resposta imediata para restaurar a funcionalidade
e a operação normal dos ativos.
Quando ocorre uma falha, a manutenção corretiva busca identificar e
resolver o problema específico que causou o mau funcionamento. Ela pode
envolver a substituição de peças defeituosas, a reparação de componentes
danificados ou até mesmo a realização de ajustes e calibrações necessários
para reverter a situação.
A manutenção corretiva pode ser dividida em dois tipos principais: a
manutenção corretiva não planejada e a manutenção corretiva planejada.

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A primeira ocorre de forma reativa, sem qualquer planejamento prévio,
geralmente em emergências. Já a segunda é realizada de maneira programada,
após a identificação de um problema que requer atenção, mas que pode ser
solucionado sem causar grandes impactos operacionais.
Embora a manutenção corretiva seja necessária para restaurar a
funcionalidade dos equipamentos, ela também apresenta algumas
desvantagens. Uma delas é o tempo de inatividade não programado, que pode
resultar em perda de produtividade e atrasos na produção. Além disso, a
manutenção corretiva pode levar a custos mais elevados, uma vez que as peças
de reposição e a mão de obra podem ser mais caras em situações de urgência.

Figura 5 – Manutenção corretiva

Crédito: Xmentoys/Shutterstock.

No entanto, a manutenção corretiva também pode ser benéfica em certos


casos. Por exemplo, em equipamentos com baixa criticidade, nos quais as falhas
não afetam significativamente a produção ou a segurança, a manutenção
corretiva pode ser uma opção viável em termos de custo-benefício.
Além disso, a manutenção corretiva pode ser usada como uma estratégia
complementar à manutenção preventiva. Por meio da análise das falhas
recorrentes e da identificação das causas-raiz, é possível implementar ações
preventivas para evitar futuras falhas semelhantes.
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Em resumo, a manutenção corretiva é uma estratégia de manutenção que
visa restaurar a funcionalidade de equipamentos, máquinas ou sistemas após
uma falha. Embora possa resultar em tempo de inatividade não programado e
custos mais elevados, pode ser uma opção válida em determinadas situações.
No entanto, é importante combinar a manutenção corretiva com outras
abordagens, como a manutenção preventiva, a fim de garantir a confiabilidade e
a eficiência dos ativos.
Os três tipos de manutenção se diferem em qual momento devem ser
aplicadas para manter o funcionamento do projeto.
Mas agora chegamos em um momento bem importante, pois eu preciso
que entenda bem, a manutenção de projetos de iluminação deve ser feita por
um eletricista.
Mas professor, eu conheço um amigo do tio do meu primo que consegue
fazer. Olhe, no mundo prático precisamos que seja responsável, entenda que
com eletricidade não se brinca. Existem conhecimentos e habilidades que só o
eletricista faz, lembre-se: cada um na sua, e todo mundo feliz.
Na Figura 6 temos um eletricista terminando seu trabalho. E você teve
papel fundamental, pois planejou, desenhou esse projeto bacana e o eletricista
executou.

Figura 6 – Eletricista

Crédito: Andrew Angelov/Shutterstock.

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Mas professor, eu gostaria muito de instalar meus equipamentos, minhas
luminárias. Então, você vai precisar estudar e se certificar em um curso de
eletricista.

TEMA 4 – CÁLCULO DE MATERIAIS PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO


LUMÍNICO I

Bem, todos nós temos a certeza de que a iluminação é um item primordial


no cenário em que estamos montando, porém devemos saber como calcular a
quantidade de luz necessária para cada cômodo ou ambiente.
Em qualquer tipo de projeto a iluminação é um dos protagonistas e faz
uma grande diferença no final. Não dá para utilizar somente a intuição para
determinar a quantidade de pontos necessários.
Bem, vamos lá. A iluminação depende muito do tipo de serviço executado
dentro do cômodo, ou seja, a atividade exercida no lugar a ser iluminado rege a
quantidade de iluminação a ser aplicada.
Cada ambiente possui aspectos intrínsecos, que dever ser
personalizados. A iluminação, se utilizada de uma boa forma, tem o poder de
deixar o ambiente gostoso, com charme, sofisticação e pode até atuar no humor
das pessoas.
Então, sabendo disso, cada ambiente tem que ter seu nível de
iluminância. Isso significa que cada cômodo deverá ser iluminado de acordo com
o que vai acontecer lá dentro. A medida de luminância é LUX (fluxo luminoso por
metro quadrado), por exemplo, em medida temos as seguintes quantidades de
iluminação ideal. Veja a Tabela 1.

Tabela 1 – Iluminância média

Cômodo Média de Luminância


Banheiro 150 lx
Sala de Estudo 500 lx
Sala de Jantar 500 lx
Fonte: NBR – 5413.

Na sala de estudo precisamos de um nível de iluminância maior, pois


iremos executar tarefas que necessitam de mais luz.

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Podemos retirar outros valores e consultar a norma para saber de todos
os ambientes possíveis. A norma é a NBR – 5413. Falaremos mais dela nos
nossos exemplos futuros.
Bem, agora sabemos de onde veio o valor de iluminância, o fabricante nos
dá o valor do Fluxo luminoso de cada uma das suas lâmpadas. O fluxo luminoso
de uma lâmpada é medido em Lúmen. Na Tabela 2 temos alguns exemplos de
lúmens/watts de uma lâmpada de Led que pode ser vista no site do fabricante
Osram.

Tabela 2 – Lâmpadas de Led

Fluxo Luminoso Potência


270 lm 3W
450 lm 6-9W
800 lm 8-12W
1000 lm 13-15W
2600 lm 25-28W

Bem, agora que você sabe as unidades que iremos utilizar podemos falar
de como medir a luminância em um ambiente fechado. Pois é, temos um
equipamento que mede se a iluminação está adequada, o nome desse aparelho
é luxímetro e pode ser visto na Figura 7.

Figura 7 – Luxímetro

Crédito: AlexLMX/Shutterstock.

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Esse aparelho pode ser utilizado para medir o nível de iluminação nos
ambientes. O luxímetro é utilizado no nível do móvel ou equipamento que deverá
ser iluminado. Por exemplo, temos uma mesa no centro da sala de estudo. Essa
mesa será o lugar em que nesse cômodo as pessoas irão estudar. Então, o
profissional irá colocar o luxímetro logo acima dessa mesa onde deverá medir o
valor estipulado em norma técnica. Na Figura 8 temos um exemplo de uma
pessoa medindo acima de uma mesa. O ângulo em que a luz incide no
equipamento também tem que ser levado em consideração.

Figura 8 – Luxímetro em uso em um móvel

Crédito: Sergey Nepsha/Shuterstock.

TEMA 5 – CÁLCULO DE MATERIAIS PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO


LUMÍNICO II

Um lugar com uma boa iluminação tem um impacto diferente. Fica perfeito
para que os destaques positivos da decoração se exaltem e possa também
esconder os pequenos detalhes que não queremos que apareça. Atualmente
temos à disposição todo o tipo de lâmpada, especialmente as que trazem charme
ao nosso projeto.

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Vamos relembrar os conceitos fundamentais que utilizamos para definir a
quantidade de luz que deve ser instalada em cada um dos ambientes.
O primeiro conceito é a quantidade de fluxo luminoso por metro quadrado
– Lux. Na Figura 9 temos um exemplo esquemático de iluminância.

Figura 9 – Iluminância

Crédito: Davi Souza.

O segundo conceito é a intensidade de luz medida em lúmen.


Mas você deve estar ansioso(a) para um exemplo. Ou melhor, faremos
dois.
Vamos à Tabela 3 de iluminância de recomendação de alguns cômodos
que servirão de exemplo.

Tabela 3 – Iluminância por ambiente

Iluminância em Lux
Cômodo Lux (médio)
Sala de Estar
Uso Coletivo 150
Focal (leitura, Bordado) 500
Cozinha
Uso Coletivo 150

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Focal (fogão, mesa) 300
Quarto
Uso Coletivo 150
Focal (espelho, penteadeira) 500
Banheiro
Uso Coletivo 150
Focal (espelho) 500
Garagem, Hall
Uso Coletivo 100
Focal 500
Fonte: elaborada por Pedroso, com base na norma NBR – 5413.

Lembrando que são valores baseados na Norma NBR – 5413, que é


regida pela Agência Nacional de Normas e Técnicas, tal norma determina os
valores de iluminância ideal para cada local. Siga essas normas e não tem erro.
Neste momento temos a quantidade de iluminância (lux) para cada
cômodo, vamos calcular dois exemplos para nosso aprendizado.
Exemplo 1: suponhamos que a sala de jantar tenha 10m2, então vamos
calcular da seguinte maneira:

10 (m2) X 150 (lux) (tabela uso coletivo)


10 x 150 = 1500 lúmens

Exemplo 2: agora, supomos que em um local específico da cozinha temos


uma mesa, ela tem a medida de 1,5m2. Então, teremos o seguinte cálculo:

1,5 x 300 = 450 lúmens

Agora que temos iluminância necessária, vamos escolher a lâmpada que


atende o nosso caso. Como faremos isso? Bem, agora chega seu trabalho de
investigação, nesse momento vemos claramente o nosso trabalho diferente em
relação ao eletricista. Vamos escolher lâmpadas e depois as luminárias, esse é
o nosso papel.
Analise, a seguir, a Tabela 4, para escolhermos a lâmpada.

Tabela 4 – Dados das lâmpadas fornecidos pelo fabricante

Dados das Lâmpadas


Brilho (lúmen) 90lm 270lm 360lm 450lm 800lm 1100lm 1600lm 2600lm

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Incandescente 12- 25W 30W 40W 60W 75W 100W 150W
15W
Halógena - 18W 25W 35W 42W - 70W -
Fluorescente - 5-6W 7-9W 9- 13- 18- 25- 30-
13W 15W 23W 30W 52W
LED 1W 3W 4W 6-9W 8- 13- 16- 25-
12W 15W 20W 28W

Agora, vamos à escolha das lâmpadas:

• Caso do exemplo 1: temos 1500 lúmens, ou seja, podemos escolher a


coluna de 1600 lúmens com a lâmpada incandescente, halógena,
fluorescente ou de LED;
• Caso do exemplo 2: temos 450 lúmens, também podemos escolher
qualquer tecnologia de lâmpada na coluna de 450 lúmens.

Agora vá em uma loja de confiança e escolha as lâmpadas e luminárias


que mais se adequam ao projeto.

FINALIZANDO

Além das luminárias, é preciso calcular a quantidade de cabos, fios,


interruptores, tomadas e outros componentes elétricos necessários para a
instalação do projeto luminotécnico. É importante considerar a capacidade
elétrica disponível no local para evitar sobrecargas e garantir a segurança, mas
isso vamos deixar para nossos amigos eletricistas.
O cálculo de materiais também deve levar em conta fatores estéticos,
como a escolha de cores de luz adequadas para cada ambiente e o uso de
acessórios decorativos, como difusores e reguladores de intensidade, para
personalizar a iluminação de acordo com as necessidades e preferências do
cliente.
Em resumo, as tendências em luminárias decorativas estão sempre
evoluindo, incorporando designs inovadores e materiais únicos. A manutenção
adequada é essencial para garantir a eficiência e a durabilidade do sistema de
iluminação, enquanto o cálculo preciso de materiais é fundamental para uma
implantação bem-sucedida do projeto luminotécnico, levando em consideração
aspectos técnicos, estéticos e de segurança.

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REFERÊNCIAS

GALINATTI, A.C. M.; GRABASCK, J. R.; SCOPEL, V. G. Projeto de paisagismo


I. Grupo A, 2019.

GUERRINI, D. P. Iluminação — Teoria e Projeto. Editora Saraiva, 2008.

MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. Editora Blucher, 2001.

NETTO, C. C. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores. Editora Saraiva,


2014.

OLIVO, P. B.; MANO, C. M. Composição paisagística I. Grupo A, 2019.

OTTE, M.; WEIJH, R.; BELO, R. B.; CARVALHO, A.M. D. Projeto de


paisagismo II. Grupo A, 2020.

PINHEIRO, A. C. D. F. B.; CRIVELARO, M. Conforto Ambiental — Iluminação,


Cores, Ergonomia, Paisagismo e Critérios para Projetos. Editora Saraiva, 2014.

TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de iluminação. Grupo A, 2015.

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