Você está na página 1de 54

-Capacitação em manejo ASIS-

ASIS, Automutilação e
Autoagressão
Aula 2

Prof. Abraão L.

Instituto de formação Fateb


“Conheça todas as teorias, domine todas as
técnicas, mas ao tocar uma alma humana,
seja apenas outra alma humana.”

-Carl Jung.-
AVIVA EDUCAÇÃO EMOCIONAL TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. 2022

BÔNUS DO DIA

50% DE DESCONTO NO CURSO DE


DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL INFANTIL

PARA PAIS, TERAPEUTAS,


ESTUDANTES OU
PROFISSIONAIS DE QUALQUER
ARÉA DO DESENVOLVIMENTO
HUMANO QUE LIDAM COM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

PARA MAIS INFORMAÇÕES


ENTRE EM CONTATO COM O
PROF. ABRAÃO L.
CURSO EXCLUSIVO CERTIFICADO, MATERIAL EXTRA
INÉDITO, COM PLATAFORMA DE ESTUDOS
**PROIBIDA A
COMERCIALIZAÇÃO, CURSO PROMOVIDO
VENDA OU USO
PUBLICO SEM PELA AVIVA EDUCAÇÂO
AUTORIZAÇÃO EMOCIONAL
EXPRESSA DO AUTOR
12 coisas que as
pessoas que se
automutilam querem
que você saiba.
"Eu queria que as pessoas soubessem que
isso não era para chamar a atenção ou para
ser provocativo. Comecei a me automutilar
quando adolescente como uma forma de me
punir. Nunca foi para me exibir ou para que
tivessem pena. Era uma coisa particular que
eu fazia porque estava sentindo tanta dor
emocional que não sabia como expressar
isso".
— Janathan*, 22 anos
Mas, às vezes, as pessoas fazem isso na
esperança de serem notadas, e isso também
é totalmente válido.

"Foi um grito de ajuda — a única maneira


que eu achei que as pessoas realmente me
notariam. Muitas pessoas que se cortam
esperam que alguém perceba, para que elas
então possam realmente obter a ajuda de
que precisam".
— Autumn, 19
A automutilação não é apenas se cortar — é
qualquer forma de se machucar de
propósito.

"Cortar-se é o tipo mais conhecido de


automutilação, mas há muitas maneiras de
se machucar. Algumas coisas deixam uma
marca e outras não, mas são todas formas
legítimas e sérias de se automutilar".
— Tobias, 16
É um mecanismo de enfrentamento para
várias experiências de doenças mentais,
trauma e abuso, não apenas depressão.

"Sinto que a mídia retrata a automutilação


como um sintoma de depressão. Isso é
verdade para alguns automutiladores, mas
é importante lembrar que as pessoas se
automutilam por várias razões diferentes".
— Kate, 27
E isso não significa que uma pessoa seja suicida —
embora possa.

"A automutilação é categorizada por psicólogos


como autolesão não suicida. Isso significa que
automutilação, por definição, não é feita com a
morte em mente. Alguém que é suicida pode se
automutilar em vez de tentar suicídio, juntamente
com uma tentativa de suicídio ou antes de recorrer
ao suicídio, mas a automutilação por si só não é uma
tentativa de suicídio".
— Brittany, 19
Pode se tratar de gerar uma dor que a pessoa é
capaz de controlar.

"Para mim, era tudo questão de controle. Da minha


vida, do meu corpo, das minhas emoções".
— Marigold, 17
sentir algo físico quando, de outra forma, tudo está
anestesiado.

"Chega um momento em que tudo pelo que você já


passou se acumula até um ponto em que está
totalmente anestesiado. Com isso, vem a
mentalidade doentia de que a única maneira de
sentir qualquer coisa é se machucando".
— Sandro, 17
Para algumas pessoas, isso fornece alívio
temporário quando seus sentimentos são
insuportáveis.

"Pessoalmente, eu me cortava sempre que estava


sentindo DEMAIS qualquer coisa. Seja isso tristeza,
frustração, ansiedade ou autoaversão. Era uma
maneira de acalmar tudo na minha cabeça e
concentrar em uma coisa".
— Kate, 27
"As pessoas que se automutilam geralmente usam a
dor física que acompanha qualquer que seja o ritual
que escolheram como uma maneira de VER
fisicamente a sua dor. Isso sempre tornou minhas
dores emocionais mais suportáveis, porque ver o
sangue tornava minha angústia mental tangível".
— Leide, 27
"Isso pode ocorrer com qualquer idade. Geralmente
está associada aos anos de adolescência (e a maioria
das ajudas e dos conselhos é direcionada para esse
grupo), mas comecei a me cortar aos 38 anos. Ainda
não falei sobre isso para ninguém, pois é ainda mais
difícil admitir isso nessa fase da vida".
— Alex, 40
"Eu acho que existe esse pensamento equivocado de
que as pessoas que se automutilam são muito
góticas, escutam rock e andam de preto, e que são
fascinadas por sangue ou violência. Mas tendemos a
nos parecer muito normais, com empregos normais e
todos os tipos de gostos, opiniões e sentimentos. Nós
provavelmente nos pareceremos com seu vizinho,
seu colega de trabalho no escritório, sua babá, seu
chefe. A automutilação pode acontecer com qualquer
pessoa".
— LB, 29
Para muitas pessoas, isso é viciante, por isso não é
tão fácil quanto "simplesmente parar".

"A automutilação é um vício, como fumar. Não é fácil


sair. Isso requer muito esforço, um bom sistema de
suporte e uma saída positiva para os sentimentos.
De certa forma, pode ser mais difícil superar isso do
que outros vícios, pois a automutilação geralmente é
muito mais particular, e muitas pessoas não sabem
que você está lutando com isso".
— Sara, 18
PROFESSOR ABRAÃO L.
Psicanalista, Mestre em Psicanálise e Educação,
Fitoterapeuta, Acadêmico Técnico Biblioteconomista
Formações em terapia Neurociêntifica, Analise
comportamental, especialização em Neuropsicanálise.
Professor de Psicanalise, atuante em clinica com
experiência em atendimento com crianças, adolescentes e
adultos.
idealizador do projeto Clinica AvivA online e AvivA
Educação Emocional.
"QUERIDO ALUNO, É UM PRAZER
CONSTRUIR E COLABORAR JUNTO
Palestrante, escritor, criador da oficina de desenvolvimento
COM VOCÊ!
DESEJO GRANDES CONSTRUÇÕES E
emocional na infância.
PRECIOSAS RESSIGNIFICAÇOES
SEMPRE!
CONTINUANDO NOSSA CONSTRUÇÃO

ASIS, Autolesão e
Automutilação
ENTENDENDO A AUTOLESÃO SEM INTENÇÃO SÚICIDA
COMPREENDENDO O PROCESSO DE AUTOMUTILAÇÃO
AUTOAGRESSÃO E SUAS MANIFESTAÇÕES
CAPACITAÇÃO EM MANEJO -ASIS-

TRILHA DE CONTEÚDOS
•A AUTOLESÃO SEM
INTENÇÃO SUICIDA (ASIS)
•AUTOAGRESSÃO
•CONTEXTUALIZANDO A
AUTOLESÃO E A CULTURA •DICA DE LEITURA E VIDEO

•O QUE EXISTE POR TRAS •BÔNUS


DO COMPORTAMENTO
AUTOLESIVO?

Esta apostila possui anexos de conteúdos e estudos delicados e fotos contendo conteúdo forte.
Não as entrengue ou repasse a adolescentes que praticam o fenômeno autolesivo, mesmo que
de forma informativa, todos os conteúdos desta apostila servem para estudo e base da formação
dos profissionais matriculados na capacitação.
Introdução
A AUTOLESÃO SEM INTENÇÃO
SUICIDA (ASIS)
Autolesão não suicida é um ato autoinfligido que causa dor ou dano superficial,

mas não pretende causar morte.

Exemplos mais comuns de autolesão não suicida incluem

Cortar ou perfurar a pele com um objeto pontiagudo (p. ex., faca, navalha,

agulhas)

Queimar a pele (tipicamente com cigarro)

Os pacientes muitas vezes se autolesionam várias vezes em uma única sessão,

criando múltiplas lesões no mesmo local, normalmente em áreas facilmente

ocultáveis, mas acessíveis (p. ex., antebraços, frente das coxas).


As motivações para autolesão não suicida não estão claras, mas

autolesão pode ser

Uma maneira de reduzir a tensão ou sentimentos negativos

Uma maneira de resolver dificuldades interpessoais

Autopunição por supostos erros

Um pedido de ajuda

Alguns pacientes veem a autolesão como uma atividade positiva e,

portanto, tendem a não procurar nem aceitar aconselhamento.

A autolesão não suicida é muitas vezes acompanhada de outros

transtornos, especialmente transtorno de personalidade borderline,

transtorno de personalidade antissocial, transtornos alimentares,

transtornos por uso abusivo de álcool e substâncias, e autismo.


É bastante comum na Atenção Primária especialistas

se confrontarem com adolescentes que se

autolesionam. A Organização Mundial de Saúde (OMS)

classifica a violência em três categorias: interpessoal,

coletiva e autoinfligida. A lesão autoinfligida, ou

autoprovocada, se refere àquela em que o indivíduo

pratica agressão contra seu próprio de corpo de forma

proposital.
De forma geral, a autolesão sem intenção suicida

engloba os atos de arranhaduras, mordidas, cortes com

objetos pontiagudos (como faca, agulhas ou navalhas),

queimar a pele (ação que ocorre tipicamente com

cigarro), autoflagelação, brincadeiras perigosas, como

enforcar-se, socar paredes, comer ou tomar bebidas ou

substâncias perigosas por "diversão", fazer desafios ou

se colocar em situações perigosas em busca de

"adrenalina."
A Normalização da violência e das práticas
autolesivas nas Redes
“Desafio da Rasteira”

No começo do ano, o desafio em questão bombou nas redes

sociais. Nos Estados Unidos, mais precisamente em Massachusetts,

uma garota de 13 anos chamada Kathleen DeJesus foi vítima...

Leia mais em: https://capricho.abril.com.br/comportamento/7-desafios-mortais-da-internet-que-deram-muito-

errado/
““Neknominations” "desafio do litrão"

Esse desafio também chegou ao Brasil, só que com outros nomes.

Ele viralizou em 2014 e consistia em tomar de uma só vez uma

caneca ou garrafa de cerveja ou outro tipo de bebida alcoól...

Leia mais em: https://capricho.abril.com.br/comportamento/7-desafios-mortais-da-internet-que-deram-muito-

errado/
“Desafio da Canela”

Em 2013, chegou ao Brasil o viral do “Desafio da Canela” e muitos

influenciadores participaram na época, o desafio era colocar na

boca uma colher ou o maximo de colheres de canela em pó, em

outro momento também poderia inalar a canela em uma

superficie.Apesar de a maioria dos riscos da “brincadeira” ser

temporário, como ardência e fissuras bucais, ela pode trazer riscos

mais graves e a longo prazo, como inflamação das vias aéreas ou

até insuficiência pulmonar,

Leia mais em: https://capricho.abril.com.br/comportamento/7-desafios-mortais-da-internet-que-deram-muito-

errado/
Quando existe a normalização dessas e de outras práticas nas

redes, as chances de atos ou atitudes autolesivas por crianças,

adolescentes e adultos aumentam.

A ausência de informações e o compartilhamento em massa

dificultam o controle da disseminação dessas "brincadeiras" e

desafios.

Mas como podemos ajudas nossas crianças e adolescentes?


5 dicas para Lidar com isso nas escolas e em casa.
Adolescentes mais frágeis, que

enfrentam dificuldades, têm

tendência a aderir a desafios

como os oferecidos pelo jogo

"Baleia Azul". As crianças são

envolvidas por uma necessidade

de se sentir valorizadas,

pertencentes a um grupo, de

fazer algo desafiador e de

experimentar sensações fortes.


5 dicas para Lidar com isso nas escolas e em casa.
Crie canais de ajuda
Vale discutir a diferença entre

"delação" e "denúncia" com os jovens.

É importante que os jovens criem

confiança nos pais e professores para

que se abram, acionar um adulto é

fundamental.

"Não se trata de ser dedo-duro ou

fraco, mas de pensar como podemos

ajudar uns aos outros",

POR:Wellington Soares

20 de Abril de 2017

fonte: site nova escola


5 dicas para Lidar com isso nas escolas e em casa.
"Escutar é diferente de ouvir"
A escuta precisa ser empática e

considerar os sentimentos dos alunos.

É comum que, ao encarar as

reclamações dos adolescentes os

adultos as diminuam ou menosprezem.

Isso não pode acontecer. "Ela deve ser

na direção do que o aluno sente e não

se opor isso"

POR:Wellington Soares

20 de Abril de 2017

fonte: site nova escola


5 dicas para Lidar com isso nas escolas e em casa.
Instrua as famílias
Mais do que apenas acionar a família

quando for identificado que um aluno

está passando por um momento difícil,

vale fornecer informações para os

responsáveis sobre o tema. Listar as

possíveis mudanças de

comportamento é uma boa opção.

Também é interessante reforçar que a

escuta deve dar suporte ao jovem e

não retaliar suas ações e sentimentos.


POR:Wellington Soares

20 de Abril de 2017

fonte: site nova escola


5 dicas para Lidar com isso nas escolas e em casa.
Discuta abertamente
Na escola em rodas de conversa, o

orientador educacional (caso haja

essa figura na escola), palestras

informativas, oficinas.

Em casa com apoio e escuta delicada

dos pais.

POR:Wellington Soares

20 de Abril de 2017

fonte: site nova escola


AUTOLESÃO E A CULTURA
O COMPORTAMENTO AUTOLESIVO ESTÁ NA CULTURA E SOCIEDADE DESDE OS PRIMÓRDIOS

O comportamento Autolesivo é predominante e marcante em

praticamente todas as culturas

Ritos de passagem em sociedades indigenas.(rito do guerreiro, ritual da

tucandeira.) (Sateré-Mawé, Brasil)

Autoflagelação em ritos religiosos em "autopunição por pecados"(Brasil)

Crucificação em massa autorizada(filipinas)

Modelagem dos pés em regiões orientais (pés de lotus, China)

Deformidades autorizadas e autoprovocadas na face.(África)

Alongamento do pescoço. (Mulheres girafas, Tailândia)

Thaipusam (Festival e ritual Hindu de penitencia e devoção, Málasia e

Cingapura)
NOTA DE ESCLARECIMENTO E RESPEITO A
CULTURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO DOS
POVOS
Todos os conteúdos dispostos neste tópico são de caráter informativo e

para enriquecimento do conhecimento cultural.

Nossa intenção em expor este conteúdo de maneira alguma é ferir ou

desvalorizar os ritos culturais e a formação das sociedades que possuem

esses costumes.

Existem hoje centenas de estudiosos e pesquisadores que estudam de

forma sistemática a cultura e as práticas por trás dos comportamentos

autolesivos e autoinflingidos como manifestação corporal e suas

diversas vertentes e perspectivas.


AUTOLESÃO E A CULTURA
CULTURA
Em várias culturas – primitivas, modernas e contemporâneas – o corpo é utilizado para

comunicação. Além dos adornos usados no corpo com o objetivo de comunicar

identidade, status, fé etc., também verificamos ao longo da história as marcas corporais

Costa (2014), em seu livro Tatuagem e marcas


derivadas de lesões autoinfligidas.

corporais: atualizações do sagrado, questiona por que os homens começaram a


tatuar-se, fazer piercing, escarificar-se ou mesmo mutilar-se. Para ela, o fato de que

sociedades tribais tenham usado marcas corporais em rituais de passagem traz-nos uma

questão importante. Ela afirma que o ritual coloca em causa a passagem de um estado

a outro, o que diz respeito à transposição de uma perda. Há rituais em ocasião de

nascimento, morte e também na passagem da infância para a adolescência.

Assim, a automutilação não é uma prática nova, já que há muito tempo se apresenta na

história.
Voltando ao manejo com crianças e
adolescentes temos então

A automutilação em 5 níveis de
conflito

Conteúdo exclusivo do E-book


Manual rápido manejo (ASIS)
Autor: Abraão L.
Tentativa de purificação ou
penitência
Autopunição
Autocobrança
Insatifação pessoal
Ego fragilizado, superego Rígido
Tentativa diminuição ou descarga
de tensão e ansiedade

Desregulação Emocional
Conflito inconsciente latente
Introspecção excessiva
Tentativa de comunicação do
próprio corpo de forma
inconsciente.
Desvinculação autoperceptiva corporal
Baixa autoestima
Relação com o próprio corpo pouco
saudável
Trauma(abuso)
Tentativa de inconsciente de
compensação entre dor e prazer
Compensação entre dor interna e dor
corporal
Relação com Prazer e Desprazer Fragilizada
e confusa
Auto representação de merecimento
Tentantiva de inserção em algum
grupo ou espaço.
Dificuldades na relação interpessoal
Traumas Relacionais
Perspectiva interpessoal fragilizada ou
desorganizada
Papeis parentais e representativos
escassos ou ausentes
5 espaços
Para trabalharmos com nossos
Adolescentes

Conteúdo exclusivo do E-book


Manual rápido manejo (ASIS)
Autor: Abraão L.
5 espaços para trabalharmos com nossos adolescentes

O espaço Relacional O espaço Corporal


Relacionamentos, incersão e produção em Autopercepção, auto aceitação estética,
grupos e espaços, integração Relacional e adapatação, sexualidade, percepção do
cultural, igualdade e respeito. próprio espaço de segurança e corpo.

O espaço inconsciente
Todos os conteúdos dos 4 espaços estão neste ultimo
agregados também a fantasias, medos, percepções
constituidas, crenças e construções arcaicas.

O espaço Emocional O espaço Familiar


inteligência e saúde emocional, Papeis parentais, integração familiar,
representações do que é expressão da dor, autonomia, representações de cuidado,
expressão de um conflito, forma como lida afeto, repressão, expressão, fala, escuta,
e absorve vivênciando situações. comunicação, aceitação e desprezo.
MEU CORPO, MINHA RESPONSABILIDADE
MEU CORPO, MINHA CASA
MEU CORPO E AS MINHAS CONSEQUÊNCIAS

UM OLHAR CRÍTICO Á EPIDEMIA


ESTÉTICA DO SÉCULO
Adultos praticam autoagressão???
E se eu disser pra você que de forma inconsciente sim.
A epidemia Estética do Século

O ato de fazer qualquer modificação corporal de forma exagerada ou desordenada por

questões estéticas.

Pode ser um pedido de socorro inconsciente, podendo ser uma demonstração de

insatisfação com seu próprio corpo, dificuldades na auto percepção, auto aceitação,

auto estima, relacionamento conturbado com o próprio corpo.

Assim também como forma de expressão de algum conflito.

Brasil lidera ranking de cirurgias plásticas no mundo


Em 2018, o Brasil se tornou o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo,

superando os Estados Unidos. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica

Estética (ISAPS), naquele ano, foram registradas mais de 1 milhão 498 mil cirurgias

plásticas estéticas e mais de 969 mil procedimentos estéticos não-cirúrgicos.


Hoje, o Brasil também lidera o ranking de países que mais fazem cirurgias plásticas

em adolescentes. Segundo a SBCP, nos últimos 10 anos, houve um aumento de 141%

nos procedimentos estéticos em jovens de 13 a 18 anos.

Além do aumento de cirurgias plásticas e procedimentos estéticos, a busca pela

aparência perfeita rende bilhões em lucros para o setor de beleza - área que segue

aumentando seu faturamento ano após ano, independente de crises financeiras.

Boa parte dos influenciadores realizam os procedimentos em permuta, ou seja, não

pagam pelas cirurgias em troca da divulgação da clínica de estética e do médico aos

seus milhões de seguidores.

Por se tratar de uma parceria ou propaganda, muitas vezes, eles não abordam sobre os

riscos dos procedimentos, as dores do pós-operatório, as complicações de cicatrização,

os gastos envolvidos, e outros aspectos negativos do processo.


"O que está por trás do desejo de
um corpo perfeito? talvez o desejo
por uma mente tão organizada e
sã quanto."

-Prof. Abraão L.-


"Precisamos observar a cadeia de
contribuintes para a difusão, disseminação e
normalização da autoagressão na
atualidade, o objetivo desta análise e
exatamente "desbanalizar" o assunto
automutilação entre crianças e
adolescentes"

-Prof. Psican. Abraão L.-


"Que possamos escutar nossas crianças e
adolescentes em suas dores e incertezas
mais profundas, entendendo que o processo
de constituição é o que os torna singulares
em suas percepções, observando as suas
particularidades e suas subjetividades,
abrindo caminho para um trabalho
humanizado, acolhedor e eficaz "

-Prof. Psican. Abraão L.-


Espaço Colaborativo de

Discussão
Dicas de leitura e video

Artigo:
O corpo na dor: automutilação, AUTOLESÃO, AUTOMUTILAÇÃO OU
masoquismo e pulsão
AUTOFLAGELO
autores: Juliana Falcão Barbosa de
AraújoI; Daniela Scheinkman
ChatelardII; Isalena Santos CarvalhoIII; video youtube
Terezinha de Camargo VianaIV
"Como é maravilhoso que ninguém precise esperar
um único momento antes de começar a melhorar o
mundo"
-Anna Freud-

Desejo Sempre
brilhantes
ressignificacões
Até a próxima!
Att. Prof. Abraão L.

Você também pode gostar