A mãe de Rafaela recorreu da decisão que negou pensão alimentícia provisória. Alega que o exame de DNA comprova a paternidade e que a capacidade financeira do pai não foi devidamente comprovada. Pede a concessão de tutela de urgência para determinar o pagamento de 30% do salário mínimo a título de pensão provisória.
A mãe de Rafaela recorreu da decisão que negou pensão alimentícia provisória. Alega que o exame de DNA comprova a paternidade e que a capacidade financeira do pai não foi devidamente comprovada. Pede a concessão de tutela de urgência para determinar o pagamento de 30% do salário mínimo a título de pensão provisória.
A mãe de Rafaela recorreu da decisão que negou pensão alimentícia provisória. Alega que o exame de DNA comprova a paternidade e que a capacidade financeira do pai não foi devidamente comprovada. Pede a concessão de tutela de urgência para determinar o pagamento de 30% do salário mínimo a título de pensão provisória.
AO DOUTO JUÍZO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL DO
ESTADO Y
AUTOS Nº [Número do Processo]
RAFAELA, representada por sua genitora MELINA, nos autos da AÇÃO DE
ALIMENTOS em face de EMERSON, nos termos do artigo 4º do Código de Processo Civil, por seu advogado infraassinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor o presente:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
DA TEMPESTIVIDADE
O prazo para interposição do presente agravo de instrumento é de 15 (quinze)
dias, contados da publicação da decisão que indeferiu o pedido de tutela antecipada. Tendo em vista que a decisão foi publicada em 01/12/2015 (segunda-feira), o presente recurso é interposto dentro do prazo legal. DOS FATOS
A agravante ajuizou ação de alimentos em face do suposto genitor de Rafaela,
pleiteando a fixação de pensão alimentícia em razão da situação econômica precária da genitora e da incapacidade do agravado em prover sustento à filha.
O juízo a quo indeferiu a tutela antecipada alegando inexistência de
verossimilhança da paternidade e a impossibilidade do agravado em arcar com a pensão alimentícia.
DO CABIMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
O presente recurso é cabível, conforme o artigo 1.015, I, do Código de
Processo Civil, por se tratar de decisão interlocutória que versa sobre tutela provisória. DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA A decisão agravada carece de fundamentação adequada, uma vez que:
5.1. O exame de DNA extrajudicial realizado voluntariamente pelo agravado
possui presunção de veracidade, sendo irrelevante a ausência do seu nome na certidão de nascimento para fins de concessão da tutela antecipada. A recusa em aceitar tal prova viola o princípio da livre apreciação da prova e o superior interesse do menor.
5.2. A impossibilidade alegada pelo juízo a quo é meramente conjectural, uma
vez que a capacidade financeira do agravado não foi devidamente comprovada nos autos.
DO PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
Diante da situação de vulnerabilidade da agravante e da necessidade urgente
da fixação de alimentos provisórios, requer a concessão da tutela de urgência para determinar que o agravado, no prazo de 15 dias, efetue o pagamento de alimentos provisórios em favor de Rafaela, no valor de 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente, devendo ser depositado em conta bancária indicada por sua genitora. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
7.1. O recebimento do presente agravo de instrumento, com a concessão do
efeito suspensivo;
7.2. A concessão da tutela de urgência para fixação de alimentos provisórios;
7.3. A intimação do agravado para, querendo, apresentar contrarrazões ao
presente recurso;
7.4. A remessa dos autos ao Tribunal para julgamento do mérito do agravo de
instrumento. Dá-se à causa o valor de [valor da causa].