Você está na página 1de 3

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO X

Processo nº XXX

Agravante:

Agravado:

Natureza: AÇÃO DE ALIMENTOS

Juízo de origem: Vara de Família da Comarca de Cidade/UF

Marta e João, menores impúberes, neste ato representados por sua genitora ANGELA,
todos já devidamente qualificada nos autos da presente ação de epígrafe, Por intermédio de
sua procuradora adiante assinada, não se não se conformando, permissa maxima venia,
com a decisão Interlocutória que não cedeu a tutela antecipada de alimentos alegando a
ausência de provas de necessidade dos alimentados visto a ausência dos requisitos para a
tutela antecipada, razão pela qual vem, amparado pelo art. 1015 e seguintes do CPC, com
o devido respeito à Vossa Excelência interpor, o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO
contra a decisão do presidente do Tribunal de Justiça que não admitiu o recurso especial
interposto nos autos do processo em que litiga com Angela, ante as razões em anexo,
requerendo a Vossa Excelência que faça subir a instância superior.

Requer ciência dos recorridos para responderem

Pede deferimento

Local … , Data…

Advogados…,OAB
COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RAZÕES DO RECURSO

DO CABIMENTO

Os agravantes ajuizaram uma ação de alimentos em desfavor de seu genitor Pedro, Porém
o despacho inicial indeferiu o pedido de alimentos provisórios, onde sua decisão se baseou
na ausência de provas que comprovem a necessidade da tutela antecipada de alimentos o
réu quando se divorciou, deixou de contribuir com qualquer quantia, deixando a
sobrevivência dos agravantes a cargo de sua mãe, parentes e amigos que se
compadeceram com o caso, ajudando a genitora a arcar com as despesas. Despesas estas
que já foram comprovadas com toda a documentação dos gastos como: educação, saúde,
aluguéis e alimentação diária. Ainda que a genitora receba ajuda de doações para
despesas básicas, não há como deixar os menores para trabalhar ou mesmo contratar
alguém para tal ou arcar o custo de uma creche. Estamos diante de um dever
personalíssimo do progenitor, onde jamais deveria ter deixado os agravantes passarem por
tais condições. Mediante os fatos abordados, o Código Civil cita em seu art. 1696, o direito
à prestação de alimentos sendo recíproco entre pais e filhos, recaindo a obrigação aos
mais próximos em grau de parentesco, bem como o amparo dado pelo art. 1019 da Lei nº
13.105, ao agravo de instrumento. Pela causa em questão, não houve a negação da não
necessidade, no entanto a comprovação de documentos como a vontade expressa de pedir
o alimento em caráter de urgência. Não tem diante a necessidade da pessoa humana e
principalmente dos menores impúberes.

Portanto, a espera para uma decisão morosa, é humanamente impossível nas condições
que se encontram os agravantes. Poderá sim aguardar a data fixada, mas com os alimentos
provisórios deferidos.

DOS PEDIDOS

A) Que seja revogada a decisão de fls XX no que trata sobre indeferimento de


concessão de alimentos provisórios;

B) Que também seja determinado o valor a ser descontado do salário do genitor,na


porcentagem de 30% devidamente descontados os compulsórios e depositados na
conta já informada na exordial.
C) Que um prazo humanamente possível seja fixado vista a necessidade dos menores
impúberes, mas com os alimentos provisórios deferidos.

LOCAL-DATA

ADVOGADO-OAB

Você também pode gostar