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SALLES & MARINHO

A D V O G A D O A S S O C I A D O S

AO JUÍZO DA [NÚMERO] VARA CRIMINAL DA COMARCA DE


[CIDADE/UF]

[NOME DO REQUERENTE], [qualificaçã o completa], inscrito no CPF sob o nº


[000.000.000-00], residente e domiciliado na [Endereço completo], atualmente
encarcerado na [Nome da Instituiçã o Prisional], por intermédio de seu advogado que
esta subscreve, conforme procuraçã o anexa, com escritó rio à [endereço completo, onde
recebe notificaçõ es e intimaçõ es], vem, respeitosamente, à presença deste digno Juízo,
apresentar

PEDIDO DE RELAXAMENTO DE PRISÃO

Baseando-se nos fundamentos fá ticos e jurídicos que passa a expor:

1. DOS FATOS:

Em [data da prisã o], o Requerente foi preso em flagrante delito, sob a acusaçã o de
[descrever o motivo da prisã o, ex.: ter supostamente praticado o crime de...]. Contudo, ao
se analisar o procedimento, identifica-se que a prisã o nã o observou as prescriçõ es legais,
tornando-a, assim, manifestamente ilegal.

2. DO DIREITO:

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A Constituiçã o Federal, em seu art. 5º, LXV, assegura que "a prisã o ilegal será
imediatamente relaxada pela autoridade judiciá ria". Este preceito é
corroborado pelo Có digo de Processo Penal, no art. 310, pará grafo ú nico, que
estabelece que o juiz deverá relaxar a prisã o quando perceber a sua
ilegalidade.

Ademais, o artigo 322 do CPP dispõ e: "A prisã o de qualquer pessoa e o lugar
onde se encontre serã o comunicados imediatamente ao juiz competente, ao
Ministério Pú blico e à família do preso ou à pessoa por ele indicada". No caso
em tela, tais preceitos nã o foram observados.

Além disso, o artigo 5º da Constituiçã o Federal estabelece que "ninguém será


preso senã o em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de
autoridade judiciá ria competente". No caso em questã o, a prisã o foi efetuada
sem que houvesse flagrante delito ou ordem escrita de uma autoridade
judiciá ria.

Por fim, é importante ressaltar a Sú mula Vinculante nº 11 do Supremo


Tribunal Federal (STF), que dispõ e: "Só é lícito o uso de algemas em casos de
resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física
pró pria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e
penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisã o ou do ato
processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado".
No caso em questã o, nã o há relatos de resistência ou tentativa de fuga por
parte do requerente.

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Portanto, é evidente que a prisã o do requerente foi realizada de forma ilegal e


arbitrá ria, violando os princípios constitucionais e legais. Assim sendo, é
imperativo que a prisã o seja imediatamente relaxada.

3. DOS PEDIDOS:

Ante o exposto, requer:

a). O imediato reconhecimento da ilegalidade da prisã o e, consequentemente, o


RELAXAMENTO DA PRISÃ O do Requerente, expedindo-se o competente alvará de
soltura;

b). A juntada aos autos dos documentos anexos, para robustecer o entendimento deste
Douto Juízo;

c). Que o Ministério Pú blico seja intimado para, querendo, manifestar-se acerca do
presente pedido.

Por fim, confiante na prestaçã o jurisdicional célere e justa por parte deste Douto Juízo,
espera a procedência dos pedidos.

[CIDADE/UF], [data].

_________________________________
[NOME DO ADVOGADO]
OAB/[UF] nº [NÚMERO]

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