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A segunda frase é um pensamento que tenho nos dias de hoje, ao saber que
as possibilidades são inúmeras e que a transformação física nem sempre
necessita de alterações nos sabores e aromas, abrindo um leque infinito para
montagens de pratos, o food design, outra vertente a qual me dedico.
A "dita" experiência, deixa de ser uma mistura levada ao forno e passa ser
analisada em seus mínimos detalhes, ingredientes, em décimos de graus de
seu forno, de implementos a serem adicionados ao serem medidos com
precisão laboratorial.
Criamos a conjunção do químico/físico/cozinheiro, mas cada um no seu
nicho, porém entendendo o que cada um percebe ao ver a mesma coisa.
Experiências inovadoras.
Ferran Adria do restaurante El Bulli usou alginatos para criar seu sistema de
esferificação que gelificava esferas que literalmente explodiam em sua boca.
O cozinheiro catalão dedicou anos de pesquisa até catapultar seu restaurante
ao pedestal de melhor do mundo.
A gastronomia científica, não para, não aceita só por aceitar, não se contenta
com o resultado e quer saber como ele surgiu.
Ela vem se criando há muito tempo com novas experiências e sim, podemos
ter o cozinheiro catalizador, Ferran Adria, que fez chegar às nossas cozinhas
esse tipo de transição, essa renovação, de uma cozinha que não se contenta
em repetir o Guia Culinário, publicado há mais de um século e que formou
gerações de cozinheiros.
Mas, o olhar científico sobre as artes da mesa não nasceu com a dupla Kurti-
This.
Em 1852 foi a vez de o químico alemão Justus von Liebig dar o seu pitaco: ele
defendeu que os sucos da carne tinham alto valor nutricional, e a única
maneira de preservá-los era selar a peça em altas temperatura.
Mesmo quem não era cientista via uma ligação entre a área e as panelas.
Nem sempre.
Que tal servir sopa em uma xícara de chá ou como uma esfera (caviar) em
uma colher dobrada?
Com tão pouco quanto 100 reais, você pode obter algumas substâncias
básicas da gastronomia molecular para começar a fazer esferas, ares e géis.
Isso é um pouco mais caro, mas é muito divertido. Você terá que gastar cerca
de 3000 reais e seguir cuidadosamente alguns procedimentos de segurança.
Uma vez que você aprende os princípios básicos por trás de cada receita e
técnica, você pode ser criativo e apresentar seus próprios pratos.
Também conseguimos ajustar algumas das receitas para que você possa
recriá-las de forma acessível com equipamentos e ingredientes baratos.
Muitas vezes precisamos nos resignar com falhas e, delas, aprender com elas.
Descobrir o que deu errado e tentar corrigir, levando em conta os
equipamentos, materiais, insumos e ingredientes, mas, também, levando em
conta a temperatura, umidade e pressão do ambiente em que nos situamos.
Separar, medir, pesar, higienizar, cortar, etc, serão passos normais e deverão
ser repetidos com precisão se quisermos obter um padrão, algo muito
importante a ser levado em conta quando falamos em um ambiente
profissional.
Isso será importante, tanto para nós mesmos, mas, também, quando
quisermos passar a uma equipe, uma brigada de cozinha.
Nada é a esmo.
Nada é feito por impulso ou mesmo aleatoriamente e tem um resultado
padronizado.
Se seguirmos uma orientação de algo que já foi feito e obtido sucesso, nossas
chances de repeti-lo (no caso o sucesso) é grande.
Digo, chance, por que como disse acima, existem variáveis e precisamos
sempre levar em conta essas.
Minha experiência mostra que isso me deixa com mais certeza de obter um
resultado positivo.
Todo equipamento e itens devem ser limpos e higienizados com apuro para
que os resultados sejam sempre possíveis.
Gelificantes são substâncias que dão textura aos gêneros alimentícios através
da formação de um gel.
Hoje em dia, o agar agar, embora esse, também, seja conhecido há séculos.
Agar-Agar, Carragena, Pectina são carboidratos gelificantes, diferente da
gelatina de origem animal que é uma proteína.
O número a frente dos nomes são para que possamos identifica-los, já que em
muitos rótulos apenas aparecem estes.
Uma coisa interessante e que devemos sempre ter em mente quando
preparamos um gel, um gelée, é que a temperatura de gelificação é muito
próxima à temperatura do corpo humano.
Isso faz com que alguns gelées derretam suavemente quando colocados na
boca.
Uma propriedade muito explorada pelos bons chefs, principalmente em
gelatinas de origem animal, em que, a partir de 38ºC, as moléculas voltam ao
seu estado helicoidal.
Molhos que contenham muita proteína gelificante, acima de 1% do peso total,
sofrem essa propriedade.
Nenhum outro tipo de gelificante/espessante sofre essa qualidade.
Na cozinha, por exemplo, não é possível fazer uma maionese só com vinagre e
azeite.
Tem que se acrescentar um emulsionante, seja ele proveniente de uma gema
(lecitina), uma clara (proteínas) ou de uma mostarda.
A pectina é extraída da casca das frutas cítricas e da maçã por hidrólise ácida
à quente, seguida de precipitação alcoólica ou alcalina. A seguir, é submetida
a purificação, secagem, moagem e homogeneização.
É possível produzir por meio de várias técnicas esferas com recheios líquidos,
aros, contenções ou autênticas obras de arte.
Deve ser consumido com alguma moderação (menos de 50g por dia), pois o
organismo não o absorve totalmente. Pode tornar-se num laxante.
O Isomalt foi feito em fios, usando um corante vermelho.
Delicado e quebradiço, derrete na boca.
Na montagem, um fettuccine de chocolate branco em um “molho” de frutas vermelhas.
Na foto abaixo, além das esferas de Isomalt recheadas, aros foram feitos.
Para fazê-los, aqueça o Isomalt até 175ºC e coloque sobre um silpat, o tapete
de silicone.
Com o próprio tapete, vá apertando até criar uma massa mole.
Puxe a ponta e começará um fio que vai depender de que espessura você
quer.
Enrole sobre um aro de metal, corte e espere esfriar.
Se colocar em um tuppeware bem fechado, esses aros duram 3 dias, desde
que não sobreponha um sobre o outro.
Esferas de Isomalt recheadas com creme de ricota e cacau e geleia de frutas vermelhas.
Aros de Isomalt com corante vermelho.
Elas nada mais são do que finas lâminas de um gel e a ele podemos cortar,
dar forma que quisermos, antes de haver o endurecimento (gelificação).
Abaixo um exemplo de uma sheet de Amaretto que foi cortada com um aro de metal e usada
como decoração:
Nessa outra foto, a mesma sheet de Amaretto é usada como contenção, embalando um creme
de avelã:
Outra forma de uso da sheet está na decoração e montagem artísticas.
Na foto abaixo, uma sheet de Vodca e blueberries é usada artisticamente para servir de base a
vários petiscos doces.
Usei a Maltodextrina, junto com cacau, açúcar e azeite para criar a ‘terra” que evolve a sheet:
A Sheet pode ser salgada, como na foto abaixo, feita com aceto balsâmico e
temperos diversos, que embalam um palmito pupunha, conferindo sabor a
ele.
Ao adicionarmos o Agar a um líquido, podemos dar muitas formas diferentes.
Quando colocamos em uma forma temos um resultado diferente conforme a
forma que queremos.
Os recortes podem ser feitos com faca, aros ou já deixamos na forma correta
colocando em uma forma que dará essa ao gelée.
Abaixo uma série de montagens com gelée de cacau.
A receita básica do gelée de cacau é?
Há dois tipos principais de esferificação e cada uma delas tem suas vantagens
e desvantagens, variando suas aplicações de acordo com as receitas.
Caso a viscosidade do líquido seja baixa, deve ser ajustada com a Goma
Xantana (0,5% é a concentração habitual).
Os falsos caviares são feitos da mesma forma que as sheets em sua receita,
ou seja, um líquido recebe a adição de uma parte de água e Agar.
Levado ao fogo até a ebulição, é colocado em uma pipeta e gotejado em um
copo com óleo deixado no freezer por 30 minutos.
Isso nos é útil, pois podemos preparar com antecedência manter na geladeira
até a hora do uso.
Normalmente, esses caviares, são usados como adereços, enfeites, em
montagens de pratos ou mesmo em drinks.
Os falsos caviares podem ser feitos com todos os tipos de líquidos, porém
quando o pH é menor que sete, ou seja, ácido, há necessidade de colocarmos
mais gelificante (Agar Agar) e sua durabilidade é menor.
Os spaghettis são montados com o mesmo preparo dos caviares e das sheets.
Podemos fazer do que quisermos, respeitando as proporções de líquidos e o
Agar Agar.
Essas montagens são bem surpreendentes, porém é necessário entender que
são limitadas e de mais difícil obtenção, pois temos que fazer um a um, o que
nos toma muito tempo, porém, podem, assim como os falsos caviares, serem
armazenados com facilidade e tem validade boa, podendo ser preparados
com antecedência.
O chocolate pode ser misturado com inúmeros destes destilados, mas fica,
particularmente bom, com licores de laranja (Grand Mennier) e Amaretto.
Para isso, devemos, primeiro, colocar água e o licor em um bowl.
Adicionar o Agar Agar e misturar bem.
Levar à ebulição, sempre mexendo.
Derramamos esse líquido fervente sobre gotas de chocolate e mexemos
bem.
O ideal é passar pela peneira, evitando qualquer pedaço sólido de chocolate
que possa ficar.
O ideal é que a temperatura chegue a 65ºC para podermos trabalhar direito.
Spaghetti de Morango
Quando usamos sucos de frutas, temos que levar em conta o PH. Frutas
muito ácidas, como limão, laranja e maracujá, além do abacaxi, fazem
caviares um pouco instáveis e quebradiços.
Fettuccine de Morango
Ar de Limão (Lecitina)
350 g Suco de Limão Verde 250 g Água 3 g Lecitina
1- Junte os 3 ingredientes num recipiente alto e bata bem com uma varinha mágica ou mixer para
dispersar e dissolver a lecitina.
2- Bata com o mixer até formar a espuma (que devido à sua textura se chama ar).
Retire a espuma com uma colher
Uma técnica clássica é a de fazer suspiros, batendo claras de ovos com açúcar
e levando ao forno, em baixa temperatura, até haver a desidratação.
Uma série de técnicas estão presentes nessa montagem: O merengue de amora (explicado
abaixo), a “terra” de Cacau, feita com a Maltodextrina, O Coulis, espessado pela Pectina.
Abaixo uma Salada Caprese, onde foi usado a técnica de Gelée com o Tomate.
Para isso, retiramos a pele e as sementes do tomate, batemos e levamos ao fogo com 2 gramas
de Agar Agar a cada 100 mls de suco de tomate.
Após a ebulição, coloquei em formas e levei à geladeira por alguns minutos.
Gelificado, foi retirado e colocado no centro do prato como base para a Mozzarella e um creme
de Mozzarella.
Acrescentado de azeite de Manjericão e folhas dessa mesma erva.
Uma “desconstrução” saborosa, que surpreende quem vê e quem saboreia, pois não há
alteração nos sabores, apenas na forma e textura.
Para obter o creme de Mozzarella, levamos uma panela ao fogo com água e colocamos a
Mozzarella de Búfala.
Sempre mexendo até derreter.
Com ajuda de uma escumadeira, retiramos e secamos a Mozzarella derretida e batemos no
liquidificador com um pouco de creme de leite e sal, obtendo, assim, um creme muito gostoso.
Na foto abaixo, uma “limonada Molecular”.
Para isso a Goma Xantana foi usada para espessar o líquido.
Gelée de Chocolate 70% feito com Agar Agar e transformado em um gel, batendo após a
gelificação, no liquidificador e passando pela peneira.
Um espécie de “Finger Food” de verão muito interessante.
Servimos gelado
Purée preparados com técnicas modernas permitem economia de tempo, um sabor primordial
do ingrediente usado e uma espessura perfeita para o desenho no prato.
300 gramas de vegetal congelado (ervilha, couve-flor, brócolis, espinafre, aspargos, etc.), 50
gramas de manteiga e 50 mls de água.
Coloque em uma panela com tampa e assim que o vapor começar a sair, desligue o fogo.
Bata no liquidificador, temperando a gosto.
Abaixo a mesma técnica de criar suspiros ou merengues. Cacau.
Várias técnicas na preparação de um Deviled Eggs; Esferificação dos temperos, desidratação do
Presunto Parma, transformação de areias através da Maltodextrina.
Para fazer uso da técnica são necessários alguns equipamentos como sacos
ou bolsas plásticas, uma seladora à vácuo, um recipiente para colocar a água
do banho maria e um termocirculador.
Abaixo uma Tabela de tempos e Temperaturas usada nas preparações em Sous Vide.
Embora não considerada uma técnica da Gastronomia Molecular por muitos,
é necessária, a guia de sabedoria, entender o processo chamado Cook-Chill.
Em água fria, somente os sais de sódio da carragena iota são solúveis. Os sais
de potássio e cálcio da iota não são solúveis em água fria, porém exibem
expansão por hidratação considerável em função da concentração, tipos de
cátions presentes, temperatura da água e condições de dispersão.
Todos os tipos de carragena são solúveis em leite quente, porém alguns tipos
são intensamente afetados por íons de cálcio. O resfriamento tende a
gelificar a solução. A força de gel e a consistência dependem da concentração
da solução e da sensibilidade da carragena aos íons de cálcio.
Espessante e estabilizante.
A goma tara apesar de ser menos utilizada na cozinha de vanguarda do que
os outros hidrocolóides referidos tem propriedades bastante interessantes e
está disponível no Brasil para uso em cozinha, pelo que foi incluída também
neste curso.
Pertence a um grupo de hidrocolóides extraídos de plantas, denominado por
galactomananos e que incluem para além da goma tara, a goma de sementes
de alfarroba e a goma guar.
Estes hidrocolóides são usados normalmente como espessantes, embora em
conjunto com outros hidrocolóides, como a goma xantana, formem géis
elásticos.(FAO, s.d.)
A goma tara é extraída das sementes de um arbusto, Caesalpinia spinosa,
comumente designado por tara, que existe no Equador e Peru e também no
Quénia. É solúvel em água e insolúvel em álcool.
Não tem sabor, adotando, totalmente, o sabor do produto que lhe é
acrescentado.
A goma tara é usada para dar uma melhor consistência a molhos, sopas ou
cremes, quentes ou frios, lacticínios e uma série de outros produtos.
Solúvel ao frio proporciona viscosidade máxima em sistemas aquosos, lácteos
e em sistemas de baixa solidez.
Conjuntamente com a goma xantana permite a formação de um gel elástico
forte e termo reversível.
Utilizado em produtos lácteos (sorvetes, bebidas lácteas, pós para shakes,
sobremesas, preparados de frutas), produtos de confeitaria (balas, bombons,
confeitos, etc.), condimentos ( ketchup, mostarda, temperos, molhos
emulsionados, molhos não emulsionados).
Produtos de panificação (pães, bolos, biscoitos).
Uma outra aplicação muito referida é uma espuma sólida de chá verde, limão
verde e vodka, desenvolvida pelo chef Heston Blumenthal, para limpar e
refrescar a boca e estimular as papilas gustativas dos seus clientes antes de
degustarem seus pratos.
Nesta preparação a espuma é como que “frita” a frio em nitrogênio líquido,
obtendo-se algo semelhante a um merengue muito leve, pouco doce, e que
desaparece rapidamente na boca deixando os aromas acima referidos.
Esta preparação proporciona ainda uma boa surpresa visual e táctil ao
consumidor.
Séc. II A.C. – Autor Anônimo: com o auxílio de uma balança, tenta determinar
o quanto mais leve é a carne fermentada em relação à versão in natura.
(This, 2006)
1969 – Nicholas Kurti realiza uma conferência na Royal Society, sob o título
“O Físico na Cozinha”, utilizando o recém-inventado forno de micro-ondas e
apresentando, como aplicação, um sorvete frio por fora e quente por dentro.
1982 – Começam a surgir, de forma irregular, os primeiros textos de
gastronomia molecular, na Scientific American. 1991 – Surge uma coluna de
gastronomia molecular na revista “Pour la Science” (edição francesa da
Scientific American).
1993 - Hervé This publica “Les Secrets de la Casserole”. 164 1994 – Primeiros
cursos de gastronomia molecular em Universidades.
Ácido tartárico - Aditivo E-334. Ocorre naturalmente nas uvas e outros frutos.
Cloreto de cálcio - Sal de Cálcio composto por cálcio e cloro. Utilizado para
aumentar o teor de cálcio necessário para produzir efeito gelificante de
alguns hidrocolóides, como o alginato de sódio por exemplo.
Alicia & elBulli Taller. Léxico Científico-Gastronômico: as chaves para entender a cozinha
de hoje. 1ª ed. São Paulo: Editora SENAC de São Paulo, 2008
The Curious Cook: More Kitchen Science and Lore. Wiley, 1992.
(http://curiouscook.typepad.com/)
On Food and Cooking: The Science and the Lore of the Kitchen. Edição revisada e
atualizada. Scribner, 2004. (Comida e Cozinha – Ciência e Cultura da Culinária)
Keys to Good Cooking. Penguin Press, 2010 (Dicas Para Cozinhar Bem – Guia Para
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Barham, P. (2001). The Science of Cooking (1ª ed). Springer, New York.
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Chef Profissional – Instituto Americano de Culinária (3ª ed). Editora Senac, São Paulo.
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http://reader.digitalesammlungen.de/en/fs1/object/display/bsb10299314_00001.html
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O que Einstein Disse a seu Cozinheiro - Volume 2: mais ciência na cozinha (1ª ed).
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https://www.amazon.com/Simplesmente-Sabor-desconstruir-dificuldades-
Portuguese/dp/1508982228/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1428843478&sr=1-
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