Você está na página 1de 2

Disciplina: Formação Humanística

Professor: Ricardo Macau


Aula: 06 | Data: 28/03/2019

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

1. Código de Ética (“CEM”)


1.3 Princípios

1. Código de Ética (“CEM”) (...)

1.3 Princípios (continuação)

c) Integridade pessoal e profissional: o juiz deve portar-se de modo adequado não apenas no foro, mas também
em sua vida particular porque esta “contribui para a fundada confiança dos cidadãos na judicatura” (art. 15).

“Art. 15. A integridade de conduta do magistrado fora do âmbito estrito da atividade jurisdicional contribui para
uma fundada confiança dos cidadãos na judicatura”.

 Vedação de atividade: nos termos do art. 36 da LOMAN é vedado ao magistrado exercer o comércio ou participar
de sociedade empresarial, exceto como acionista ou cotista, exercer cargo de direção em sociedade simples,
fundação, associação de qualquer natureza ou finalidade, salvo na sua associação de classe. Vide pedido de
providencias: 775/2006 do CNJ.

 Atividade permitida: pode 1 de magistério.

 Recebimento de benefícios: é dever do magistrado recusar vantagens ou benefícios de entes públicos ou


privados ou de qualquer pessoa que possa comprometer sua independência funcional (art. 17 do CEM: “art. 17.
É dever do magistrado recusar benefícios ou vantagens de ente público, de empresa privada ou de pessoa física
que possam comprometer sua independência funcional”).

d) Princípio da prudência: a ideia de prudência nos termos do Código de Ética – de acordo com o art. 24 do CEM,
o magistrado prudente é o que busca adotar comportamentos e decisões que sejam fruto de juízo justificado
racionalmente, após haver meditado e valorado os argumentos e contra-argumentos, à luz do direito positivo.

 Recepção de críticas e contra-argumentos: o magistrado deve manter a atitude aberta e paciente em face das
críticas lançadas por outras pessoas, desde que de forma cortês e respeitosa, podendo confirmar ou retificar
as suas posições anteriormente assumidas (art. 26 do CEM):

“Art. 26. O magistrado deve manter atitude aberta e paciente para


receber argumentos ou críticas lançados de forma cortês e respeitosa,
podendo confirmar ou retificar posições anteriormente assumidas nos
processos em que atua”.
e) Diligência e dedicação

 Prioridade da judicatura: a magistratura deve ser a prioridade da judicatura. O magistrado não deve assumir
encargos ou contrair obrigações que perturbem ou impeçam o cumprimento apropriado de suas funções

Magistratura e MP Estadual
CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
específicas. O magistrado que acumular o exercício da judicatura com o magistério deverá sempre priorizar a
atividade jurisdicional (art. 21, §1º do CEM):

“Art. 21. O magistrado não deve assumir encargos ou contrair


obrigações que perturbem ou impeçam o cumprimento apropriado de
suas funções específicas, ressalvadas as acumulações permitidas
constitucionalmente.
§ 1º O magistrado que acumular, de conformidade com a Constituição
Federal, o exercício da judicatura com o magistério deve sempre
priorizar a atividade judicial, dispensando-lhe efetiva disponibilidade e
dedicação”.

 Comportamento perante a sociedade: o magistrado no exercício do magistério deve observar conduta adequada
a sua condição de juiz, tendo em vista que aos olhos dos alunos e da sociedade o magistério e a magistratura
são indissociáveis.

f) Cortesia

O magistrado tem o dever de cortesia para com os colegas, os membros do MP, os advogados, os servidores, as
partes, as testemunhas e, de um modo geral, em relação a todos quantos se relacione com a administração da
justiça.

Página 2 de 2

Você também pode gostar