Você está na página 1de 4

INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE TECNOLOGIA,

INFRAESTRUTURA E TERRITÓRIO (ILATIT)

Curso: Engenharia Química

Disciplina: Química Orgânica Experimental

Professor: Alvaro Barcellos Onofrio

RELATÓRIO 3

EXTRAÇÃO

ANIKA GODOY KENNEDY

Foz do Iguaçu

2023
1. INTRODUÇÃO

O processo de extração com solventes é empregado na separação e isolamento de substâncias


componentes de uma mistura, ou ainda na remoção de impurezas solúveis indesejáveis.
A técnica de extração envolve a separação de um composto, presente na forma de uma solução
ou suspensão em um determinado solvente, através da agitação com um segundo solvente, no qual o
composto orgânico seja mais solúvel e que seja pouco miscível com o solvente que inicialmente
contém a substância.
Quando duas fases são líquidos imiscíveis, o método é conhecido como extração líquido-
líquido. Neste tipo de reação o composto estará distribuído entre os dois solventes. O sucesso da
separação depende da diferença de solubilidade do composto nos dois solventes
(GONÇALVES,1988).
Para uma extração líquido-líquido, o composto encontra-se dissolvido em um solvente A e
para extraí-lo, emprega-se um outro solvente B, e estes devem ser imiscíveis. A e B são agitados e o
composto então se distribui entre os dois solventes de acordo com as respectivas solubilidades.
A razão entre as concentrações do soluto em cada solvente é denominado coeficiente de
distribuição ou partição (k).
A extração reativa é uma extração do tipo líquido-líquido onde ocorre uma reação entre o
composto e um reagente, fazendo com que esse passe para outra fase. A determinação e
redeterminação do ponto de fusão têm como objetivo a identificação do composto e são usados como
um critério de pureza, além de determinar o ponto de fusão dos componentes da amostra.
O acido benzoico apresenta formula molecular C7H602, é um composto aromatico, pertencente ao
grupo dos acidos carboxilicos e o mais simples da sua categoria e em sua forma pura é um solido branco
cristalino. Praticamente insoluvel em agua, mas soluvel em solventes organicos menos polares como
eteres, alcoois o benzeno.

Figura 1. Estrutra dos solventes.


2. OBJETIVOS

Determinar o coeficiente de partição de acido benzoico no sistema agua-hexano.

3. MATERIAIS E METODOS

Para un erlemeyer de 125 mL foi transferido (0,3;x mols) de Ácido Benzoico. Na sequência
foi adicionado 25 mL de agua destilada e 25 mL de hexano. A mistura foi mantida sob agitação por 8
minutos e logo transferida para um funil de separação. A mistura foi deixada em repouso até separação
das fases. Cada uma das fases foi transferida para um erlenmeyer de 125 mL. Uma alíquota de 5 mL
da fase aquosa foi retirada com o auxílio de uma pipeta volumétrica e transferida para outro
erlenmeyer 125 mL, acrescentando 25 mL de agua e titulado com uma solução NaOH (0,0192 mol/L)
usando fenolftaleína como indicador. Este procedimento foi feito em triplicata. Adotou-se o mesmo
procedimento ou método para fase orgânica, considerando-se que neste caso ao acrescentar os 25 mL
de agua destilada a mistura foi aquecida por 2-4 minutos para eliminação do hexano. Da mesma forma
o procedimento foi realizado em triplicata.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A extração do ácido benzoico usando hexano foi uma técnica eficiente e foi possível porque o
ácido benzoico é um ácido fraco, ou seja, ele ionizou-se parcialmente em solução aquosa e foi
convertido em sua forma não ionizada neutra) pela adição do agente alcalino, nesse experimento foi o
NaOH (hidróxido de sódio).

O resultado do coeficiente de partição foi 0,365, o que significa maior distribuição do soluto
para a fase orgânica e será menor a quantidade do solvente necessário para extrair o soluto.
Figura 2. Estructuras usadas no experimento.

5. CONCLUSÃO

O acido benzoico encontra-se mais o melhor distribuido na fase organica. O valor de k


(C2/C1) mostrou um valor de 0,3655, esse numero indica que esta tantas vezes mais distribuido na
fase organica que na fase aquosa.

6. REFERENCIAS

GONÇALVES, D., WAL, E., ALMEIDA, R. R. Química Orgânica Experimental.São Paulo: McGraw
Hill, 1988.

SILVA, R. R. DA Introdução à Química Experimental. São Paulo: McGraw Hill,1990


OXTOBY, D. W. Principles of Modern Chemistry. Issue 4. Vol 1.Jakarta: Erland, 1986.

Você também pode gostar