Você está na página 1de 8

FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST

CURSO DE FISIOTERAPIA

ATIVIDADE LÚDICA NA FISIOTERAPIA COM


CRIANÇAS: IDADE ENTRE 9 E 12 ANOS

São Luís - MA
2023
CAMILA FERNANDA DE AQUINO PEREIRA

ATIVIDADE LÚDICA NA FISIOTERAPIA


COM CRIANÇAS: COM IDADE ENTRE 9
E 12 ANOS

Projeto de extensão apresentado à disciplina


Fisioterapia em Saúde Coletiva do Curso de
Fisioterapia como requisito parcial para
obtenção da 2ª nota.

Prof. Me. Carlos Martins Neto.

São Luís - MA
2023
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO ..................................................... 4

1.1 NOME DO PROJETO ................................................................................................... 4

1.2 INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS .................................................................................. 4

1.3 EQUIPE DE TRABALHO ............................................................................................. 4

1.4 PERÍODO DE VIGÊNCIA ............................................................................................ 4

1.5 LOCAL DE EXECUÇÃO DO PROJETO .................................................................... 4

1.6 CLIENTELA ATENDIDA ............................................................................................. 4

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 5

3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 5

4. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 5

5. METODOLOGIA ............................................................................................................ 6

6. ORÇAMENTO ................................................................................................................. 7

REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 8
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE EXTENSÃO

1.1 Nome do Projeto:

Atividade lúdica na fisioterapia com crianças: idade entre 9 e 12 anos

1.2 Instituições Envolvidas:


Instituições de empresas privadas

1.3 Equipe de trabalho:


Orientador: Prof. Me. Carlos Martins Neto.
Alunos do Projeto: Camila Fernanda de Aquino Pereira

1.4 Período de Vigência:


2 Meses e uma semana

1.5 Local de execução do Projeto:


Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE
Jardim Botânico - Vale

1.6 Clientela Atendida:


Crianças de 9 a 12 anos
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A fisioterapia realiza-se a partir da avaliação, do planejamento e da execução de um


programa de reabilitação baseado nas limitações, necessidades e interesses de cada paciente. A
avaliação é uma etapa de suma importância, pois nela deverão ser devidamente analisados os
aspectos motor, sensitivo, cognitivo e comportamental do paciente para que seja determinado o
melhor plano terapêutico para a criança em conjunto com seus responsáveis.
Siaulys (2006) defende que a vida da criança é a brincadeira, pois esta é uma
maneira prazerosa de movimentar-se e de ser independente. Enquanto brinca, a criança
desenvolve seus sentidos, adquire habilidades corporais, conhece objetos e suas características,
como forma, textura, temperatura, cor, tamanho e som. Ao brincar, ela entra em contato com o
ambiente que a cerca, interage com pessoas, desenvolve sua mente e sua afetividade, torna-se
ativa e curiosa com relação ao mundo.

3. JUSTIFICATIVA

A atividade lúdica deve ser sempre, que possível, associada ao processo de


reabilitação, pois o brincar faz parte da infância. Ao utilizar as atividades lúdicas vinculadas à
terapia proporciona humanização, melhora relacionamento terapeuta-paciente, adesão ao
tratamento e, com isso, melhora cognitiva, motora, sensorial e social.
Fujisawa e Manzini (2006) afirmam que as atividades lúdicas podem estar presentes
tanto na avaliação quanto no tratamento fisioterapêutico, mas que devem ser aplicadas de
maneira intencional e planejada. Nesse sentido, o lúdico deve ser caracterizado como uma
atividade-meio para facilitar e/ou conduzir aos objetivos pretendidos. A criança vai poder se
soltar mais e não fica apreenciva com os medicos e fisoterapeutas analizando cada movimento
delas, facilitando cada vez mais o trabalho dos proficionais.
O projeto é de extrema importancia para o aprimoramento motor e cognitivo das
crianças, tendo em vista que aprenderam e se reabilitaram fazendo uma coisa que toda criança
gosta que é brincar, conhecendo coisas novas e socializando com outras crianças, com os pais
presentes.

4. OBJETIVO GERAL

O fisioterapeuta estará sempre em busca de proporcionar a independência da


criança, para que esta esteja em melhoria constante a cada fase do tratamento. E assim a criança
desenvolva habilidades motoras e cognitivas da forma correta e no tempo esperado. Esse
“tempo esperado” segue margens de normalidades esperadas a cada fase, ou seja, pode variar de
criança para criança. De toda forma, existe um tempo máximo para cada situação ocorrer.
Na prática desse estudo foi possível identificar duas categorias para o uso de
atividades lúdicas como coadjuvantes terapêuticos, jogos e brincadeiras e jogos eletrônicos.
Ambas as categorias mostraram benefícios e boa aceitação pelas crianças envolvidas, sendo que
na categoria jogos e brincadeiras foram destacados desfechos positivos relacionados à maior
interação com o brinquedo, melhora na postura e equilíbrio corporal, motivação, fortalecimento
de vínculo, maior mobilidade, redução de sintomas de dor, fadiga, ansiedade e distúrbios de
sono; já na categoria realidade virtual, destaca-se a melhora da função de assoalho pélvico,
melhora no desempenho físico, equilíbrio, destreza, força de preensão e movimentação dos
membros superiores e maior satisfação com a terapia.

5. METODOLOGIA

Fomos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, e fizemos a


seletividade de quais crianças fariam parte deste estudo, onde tinha crianças com pouca
habilidades de se socializar, e crianças com desenvolvimento motor e cognitivo baixo.
Depois dessa seletividade levamos as criaças para o jardim botânico da Vale, foi
feita uma roda de conversa por entorno de 20 minutos com um grupo de pais e de 20 crianças,
começamos a conversa, perguntando a elas qual tipo de brincadeiras elas gostam de realizar, se
era mais para parte tecnologicas ou para a parte de correr e “jogos de rua”. 10 crianças falaram
que gostam de jogos de correr como “rouba bandeira” e as outras 10 crinças gostam de jogos
tecnologicos. Perguntamos também qual o horario que as criaças estudavam para fazer as
sessões no turno contrario. Então com base nessa conversa separamos os grupos, e cada uma
das criaças ficaram onde se sentiram mais confortavel, e gostavam mais.
Para o treinamento de habilidade neuromotora foi proposto atividades lúdicas;
jogos ativos como futebol e jogos do tipo "queimado e rouba bandeira", utilizando
equipamentos simples como bolas, paus, tábuas, baldes, copos e tijolos, divididos assim em
subgrupos ficando cinco em cada subgrupos, com sessões de 60 minutos, realizadas duas vezes
por semana.
Ja o grupo de atividade tecnologicas foram ultilizados equipamentos como
playstation 3, Xbox 360 e tapete de dança, assim ficando duas criancas em cada jogo, com
sessões de 60 minutos, realizadas duas vezes por semana.
Depois de passar essa duas semana em cada grupo, tiramos eles da posição de
conforto escolhida por eles, trocando eles de atividades, quem estava na area tecnologica
migrou para a area de brincadeiras de rua e vice-versa.
Os resultados mostraram benefícios para ambos os grupos, porém o grupo de
treinamento de habilidade neuromotora obteve resultados superiores nas medidas de
proficiência motora, cardiorrespiratória, aptidão física e força funcional.
Depois de mais duas semanas fizemos outra reunião com as criaças com a presença
dos pais, a conversa demorou em torno de 20 minutos, perguntando para os pais e para as
crinças o que eles mas gostaram e se os pais sentiram a diferença na socialização dos seus
filhos(as) e de suas atividades motoras. As crianças falaram que gostaram das brincadeira e
estavam se sentindo mais segurar em fazer amigos, e as respostas de todos foram positivas.

Tipo de estudo: Experimental.


Método: Grupo tecnologico: único de jogos ativos: Rouba bandeira, queimado, futebol, volei os
pacientes foram monitorizados por marcadores reflexivos.
Duração: 60 minutos de jogos.

Método: Reabilitação virtual: utilizado jogos: PlayStation3, Xbox 360 e Tapete de Dança
Eletrônico para TV, os pacientes foram monitorados por luvas de sensores.
Duração: 60 minutos de jogos.

6. ORÇAMENTO
Foi financiado por empresas privada.

JOGOS QUANTITATIVO PRECO DOS JOGOS


PlayStation3 2 R$ 3.194,98
Xbox 360 2 R$ 2.515,04
Tapete de Dança 1 R$ 305,42
Eletrônico
TV 32” 2 R$ 2.158,00
TOTAL - R$ 8.173,44

Preço dos jogos ativos

JOGOS MATERIAIS QUANTITATIVO PRECO DOS


JOGOS
Roba bandeira Bola 2 R$ 19,90
Futebol Bola 1 R$ 79,99
Queimado Bola 1 R$ 45,80
TOTAL - - R$ 165,59

Materiais de estudo
MATERIAL QUANTITATIVO PREÇO
Marcadores reflexivos 120 R$ 318,81
Luva sensorial 16 R$ 693,10
TOTAL - R$ 49.347,20
7. REFERÊNCIAS

AZEVEDO, D.M. et al. O brincar como instrumento terapêutico na visão da equipe de


saúde. Ciência, cuidado e saúde, Maringá, v.6, n.3, p.335-341, 2007.

ALMEIDA, M.D.; MOREIRA, M.C.S.; TEMPSKY, P.Z. A intervenção fisioterapêutica no


ambulatório de cuidado à pessoa com a Síndrome de Down no Instituto de Medicina Física
e Reabilitação HC FMUSP. Acta Fisiátr., v. 20. n. 1. p. 55-62, 2014. Disponível em: .
Acesso em: 20 maio 2023.

APOLONI, B.F.; LIMA, F.E.B.; VIEIRA, J.L.L. Efetividade de um programa de


intervenção com exercícios físicos em cama elástica no controle postural de crianças com
Síndrome de Down. Rev. bras. educ. fís. Esporte, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 217-223, 2013.
Disponível em: . Acesso em: 20 maio 2023.

UNGIER, R. Interações biomecânicas entre a organização postural global e a respiração:


um olhar ampliado sobre fisioterapia dirigida à criança com doença respiratória. 2005.
Dissertação (Mestrado) — Instituto Fernandes Figueira da Fiocruz, Rio de Janeiro, 2005.
Disponível em: . Acesso em: 19 maio 2023.

Você também pode gostar