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Dor nas Mãos e Déficits Sensoriais:

Síndrome do túnel carpo

CTS: síndrome do túnel do carpo


CTQ-SSS: Boston Carpal Tunnel Questionnaire-sintoma
escala de gravidade
CTR: liberação do túnel do carpo

Resumo das recomendações

DIAGNÓSTICO
A- Ao examinar um paciente com suspeita de túnel do carpo síndrome
(CTS), os médicos devem usar Semmes-Weinstein teste de
monofilamento (SWMT), usando o monofilamento de 2,83 ou 3,22 como
o limiar para sensação de toque leve normal e estática Discriminação de
2 pontos no dedo médio para ajudar a determinar a extensão do dano
nervoso. Naqueles com suspeita de moderada a STC grave, os médicos
devem avaliar qualquer dedo radial usando o 3,22 filamento como o
limite para normal. Semmes-Weinstein o teste de monofilamento deve
ser repetido pelo mesmo provedor.
B- Naqueles com suspeita de STC, os médicos devem usar o diagrama de
mão de Katz, teste de Phalen, sinal de Tinel e carpo teste de
compressão para determinar a probabilidade de CTS e interpretar
resultados do exame no contexto de todos os achados do exame clínico.
Os médicos devem avaliar e documentar a idade do paciente (mais de 45
anos), se apertar as mãos alivia os sintomas, perda sensorial no polegar, o
índice de razão do punho (maior que 0,67), e pontuações da escala de
gravidade de sintomas do Boston Carpal Tunnel Questionnaire (CTQ-SSS)
(superior a 1,9). O a presença de mais de 3 desses achados clínicos
mostrou acurácia diagnóstica aceitável.
D- Há evidências conflitantes sobre a precisão diagnóstica e utilidade clínica
dos testes neurodinâmicos de membros superiores, teste de colapso de
arranhaduras e testes de sensibilidade vibratória no diagnóstico de STC e,
portanto, nenhuma recomendação pode ser feita.

EXAME - MEDIDAS DE RESULTADO: ATIVIDADE


LIMITAÇÕES/MEDIDAS AUTO-RELATADAS
B-Os médicos devem usar o CTQ-SSS para avaliar os sintomas e o
Boston Carpal Tunnel Questionnaire funcional escala (CTQ-FS) ou as
Deficiências do Braço, Ombro e Mão (DASH) para avaliar a função ao
examinar pacientes com STC. Os médicos devem usar o CTQ-SSS para
avaliar mudança naqueles submetidos a tratamento não cirúrgico.

EXAME - LIMITAÇÕES DE ATIVIDADE/ MEDIDAS DE DESEMPENHO


FÍSICO
C-Os médicos podem usar o Purdue Pegboard (PPB) ou o teste de captação
Moberg modificado por Dellon (DMPUT) para quantificar destreza no início do
tratamento e comparar os escores com as normas estabelecidas. Os médicos
não devem usar o teste PPB, o teste de função manual de JebsenTaylor ou o
teste de nove pinos para avaliar alteração clínica após a cirurgia de liberação
do túnel do carpo (CTR). Os médicos podem usar o DMPUT para avaliar a
mudança após a CTR cirurgia.

EXAME - LIMITAÇÕES DE ATIVIDADE/ MEDIDAS DE DEFICIÊNCIA FÍSICA


Medidas de força
A- Os médicos não devem usar a força de pinça lateral como uma medida de
resultado para pacientes com CTS gerenciado.
B-Os médicos não devem usar a força de preensão ao avaliar mudança de
curto prazo (menos de 3 meses) em indivíduos após cirurgia de RTC.
C- Os médicos podem avaliar a força de preensão e 3 pontos ou ponta força de
pinçamento em indivíduos que apresentam sinais e sintomas da STC e
comparar os escores com as normas estabelecidas.
D- Há evidências conflitantes sobre o uso de ponta e 3 pontos força de pinça e
músculo abdutor curto do polegar teste de força em indivíduos após a cirurgia
CTR
Medidas sensoriais e provocativas
C-Os médicos não devem usar testes de limiar ou vibração para avaliar a
mudança em indivíduos com STC submetidos a tratamento não cirúrgico até
que mais evidências estejam disponíveis. Os médicos podem usar o teste de
Phalen para avaliar a mudança naqueles com Cirurgia CTR em seguimentos
de longo prazo.
D-Há evidências conflitantes sobre o uso de medidas sensoriais, incluindo
discriminação de 2 pontos e teste de limiar, para avaliar a mudança ao longo
do tempo em pacientes com STC tratada cirurgicamente.
INTERVENÇÕES – TECNOLOGIA ASSISTIVA
C-Os médicos podem educar seus pacientes sobre os efeitos do uso do mouse
na pressão do túnel do carpo e ajudar os pacientes a desenvolver estratégias
alternativas, incluindo o uso de teclas de seta, telas sensíveis ao toque ou
alternar a mão do mouse. Os médicos podem recomendar teclados com força
de ataque reduzida para pacientes com STC que relatam dor com o uso do
teclado.

INTERVENÇÕES – ÓRTESES
B-Os médicos devem recomendar um punho em posição neutra órtese usada à
noite para alívio dos sintomas a curto prazo e melhora funcional para indivíduos
com STC que procuram tratamento não cirúrgico.
C-Os médicos podem sugerir o ajuste do tempo de uso para incluir o uso
diurno, sintomático ou em tempo integral quando o uso somente à noite é
ineficaz no controle dos sintomas em indivíduos com STC leve a moderada. Os
médicos também podem adicionar imobilização da articulação
metacarpofalângica ou modificar a posição da articulação do punho para
indivíduos com CTS que não experimentam alívio. Os médicos podem
adicionar educação ao paciente sobre patologia, identificação de risco,
autogestão de sintomas, e posturas/atividades que agravam os sintomas.
C-Os médicos devem recomendar uma órtese para mulheres com STC durante
a gravidez e devem fornecer uma avaliação de acompanhamento pós-parto
para examinar a resolução dos sintomas.

INTERVENÇÕES - AGENTES BIOFÍSICOS


C-Os médicos podem recomendar um teste de calor superficial para
alívio dos sintomas a curto prazo para indivíduos com STC
C-Os médicos podem recomendar a aplicação de micro-ondas ou diatermia por
ondas curtas para dor e sintomas de curto prazo alívio para pacientes com STC
idiopática leve a moderada.
C-Os médicos podem oferecer um teste de corrente interferencial para alívio
dos sintomas de dor a curto prazo em adultos sem marcapasso com STC
idiopática leve a moderada. Como em todas as modalidades elétricas, as
contraindicações devem ser levadas em consideração. consideração antes de
escolher esta intervenção.
B-Os médicos não devem usar terapia com laser de baixa potência ou outros
tipos de terapia de luz não laser para indivíduos com STC.
C-Os médicos não devem usar ultra-som térmico no tratamento de pacientes
com STC leve a moderada.
D-Há evidências conflitantes sobre o uso do ultrassom não térmico no
tratamento de pacientes com STC leve a moderada e, portanto, nenhuma
recomendação pode ser feita.
B-Os médicos não devem usar iontoforese no manejo da STC leve a
moderada.
C-Os médicos podem realizar a fonoforese em procedimentos não cirúrgicos
manejo de pacientes com STC leve a moderada para tratamento dos sinais e
sintomas clínicos.
B-Os médicos não devem usar ou recomendar o uso de ímãs na intervenção
para indivíduos com STC.

INTERVENÇÕES - TÉCNICAS DE TERAPIA MANUAL


C-Os clínicos podem realizar terapia manual, direcionada ao coluna cervical e
extremidade superior, para indivíduos com STC leve a moderada a curto prazo.
D-Há evidências conflitantes sobre o uso de neurodinâmica mobilizações no
manejo da STC leve a moderada.

INTERVENÇÕES – EXERCÍCIO TERAPÊUTICO


C-Os médicos podem usar um programa combinado de órtese/alongamento
em indivíduos com STC leve a moderada que não têm atrofia tenar e têm
discriminação normal de 2 pontos. Os médicos devem monitorar aqueles em
tratamento para melhora significativa.

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