• Diferenças de câmbio desfavoráveis: 6887 –

INTRODUÇÃO À diferenças de câmbio desfavoráveis – de

CONTABILIDADE
CLASSE 1 – MEIOS FINANCEIROS
LÍQUIDOS:
Esta classe destina-se a registar os meios
financeiros líquidos que incluem dinheiro e depósitos
bancários e todos os ativos mesurados ao justo valor,
cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração
atividades operacionais;
• Diferenças de câmbio favoráveis: 7887 – diferenças
de câmbio favoráveis – de atividades operacionais.
DEPÓSITOS BANCÁRIOS:
Os depósitos bancários (contas 12 e 13) podem
ter as seguintes formas:
• Depósitos à ordem: são exigíveis a todo o tempo;

de resultados. • Depósitos a prazo: são exigíveis no fim do prazo por

que foram constituídos, podendo, a instituição de
Contas: crédito conceder ao depositante, nas condições
acordadas, a mobilização antecipada;
• 11 – Caixa;
• Depósitos com pré-aviso: são exigíveis depois de
• 12 – Depósitos à Ordem;
prevenido o banco, por escrito, com a
• 13 – Outros Depósitos Bancários;
antecipação fixada e acordada entre as partes;
• 14 – Outros Instrumentos Financeiros
• Depósitos a prazo não mobilizáveis

11 – CAIXA: antecipadamente;
• Depósitos em regime especial.
A conta caixa só deve incluir elementos que
correspondam a meios de pagamento.
12 – DEPÓSITOS À ORDEM:

Esta conta compreende dinheiro em caixa, tais A conta Depósitos à Ordem, respeita os meios
como, notas de banco e moedas metálicas, nacionais de pagamento existentes em contas à ordem nas
ou estrangeiras, bem como outros meios de instituições financeiras, podendo ser movimentados
pagamento. através de cheques, transferência bancária, cartões
multibanco, etc.

MOEDA ESTRANGEIRA:
Os fluxos de caixa que resultam de transações
em moeda estrangeira devem ser reconhecidos
inicialmente na moeda funcional da entidade, pela
aplicação da taxa de cambio correspondente (do dia
da transação).
Na mensuração seguinte, esses valores em
moeda estrangeira são expressas no balanço do final
do exercício ao cambio em vigor nessa data.
Os depósitos à ordem, por norma apresentam
saldo devedor, mas pode ser credor quando for
autorizado pelo banco a movimentar valores superiores
às disponibilidades aí existentes. Nestes casos, deve ser
usada a conta 2512 – financiamentos obtidos –
descobertos bancários.
13 – OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS:

A transposição para a moeda funcional da Esta conta inclui os meios financeiros com

entidade pode dar origem a: características especificas que por vezes impõem
alguma limitação ao seu uso, mas que são facilmente
convertíveis em dinheiro.
 Nesta conta salientam-se os depósitos a prazo
que só podem ser movimentados após a data pré-
estabelecida, sem perda dos juros acordados. Os
levantamentos antecipados resultam na perda dos juros
acordados.
14 – OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS:
A classificação contabilística dos investimentos
financeiros depende da intenção ou objetivo com que
foram adquiridos. Podem ser considerados correntes ou
temporários e não correntes ou permanentes.
Participação financeira corrente ou temporária – é
um investimento financeiro de grande liquidez e
destina-se a ser detido por um período inferior a 1 ano.
Em geral, estas participações traduzem-se na compra
de uma percentagem não significativa do capital de
outra empresa e a sua aquisição tem objetivos
especulativos, ou seja, obter ganhos resultantes da
posterior venda (venda das ações na melhor
oportunidade).
Estas participações financeiras
reconhecidas na conta 14 se:
• O seu valor de mercado (justo valor) possa ser
determinado de forma fiável;
• Sejam adquiridas com a finalidade de venda num
prazo próximo.
A 1º condição é essencial para garantir a
elevada liquidez destes investimentos e assim a sua
rápida conversão em dinheiro.
Participação financeira não corrente
permanente – é um investimento estrangeiro, de longo
prazo, que se traduz na compra de uma percentagem
significativa do capital da participada, com o objetivo
de controlar ou influenciar significativamente a sua
gestão. Pode também tratar-se de um investimento e
que a finalidade é apenas a obtenção de dividendos.
São, então, participações de capital que não são
rapidamente realizáveis em dinheiro e se destinam a ser
detidos por um período superior a 1 ano.
Estas participações financeiras
reconhecidas na classe 4 – investimentos, na conta
41 – investimentos financeiros, que se divide de acordo
com o tipo de participação:
• 411 – Investimentos em subsidiárias (participação >
50%)
• 412 – Investimentos em associadas (<=50% e >= 20%)
• 413 – Investimentos em entidades conjuntamente
controladas (<=50% e >=20%)
• 414 – Investimentos noutras empresas
(participações < 20%)
A mensuração inicial dos instrumentos
financeiros representados por partes de capital de
outras empresas (participação < 20%) é feita ao justo
valor.
Os custos de transação diretamente atribuíveis
à aquisição do investimento (honorários e comissões
pagas a agendes; consultores; corretores e operadores
de mercado) só são incluídos no valor do ativo se a
mensuração não for ao justo valor.
A mensuração subsequente pode ser feita ao
são justo valor ou ao custo, dependendo do facto das
ações serem ou não negociadas publicamente.
A utilização do modelo do justo valor implica
sempre a existência de uma mensuração fiável. Neste
caso, os custos de transação diretamente atribuíveis à
aquisição do ativo são reconhecidos como um gasto
do exercício em que ocorrem e as alterações no valor
de mercado do ativo são registadas por contrapartida
da conta 771 – ganhos por aumentos de justo valor ou
da conta 661 – perdas por redução de justo valor.
ou
Em síntese:
Os investimentos financeiros com cotações
divulgadas publicamente são mensurados pelo justo
valor e apresentados no ativo corrente (conta 14).
Os investimentos financeiros sem cotações
divulgadas publicamente são mensurados pelo custo e
apresentados no ativo não corrente (conta 41).
No entanto, se o investimento tiver cotação
divulgada publicamente, mas a empresa não a
são
tencionar vender num curto prazo, então, não deverá
ser apresentada no ativo corrente, mas mensurada pelo
custo.