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1. Introdução……………………………………………………………………………04
1.1. Objectivos…………………………………………………….……………………04
1.1.1. Objectivo
geral………………………………………………………………….04
8. Conclusão………………………………………………………………...
…………..13
9. Referências bibliográficas……………………………………...
…………………….14
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1. Introdução
Este presente trabalho tem como tema de abordagem "os princípios do Contencioso
Administrativo". E, os princípios do Contencioso Administrativos, assim como os
princípios dos demais ramos do Direito, são diretrizes que orientam o respectivo ramo
do Direito. Deste modo, mostrar-se-á a existência de diversos princípios do Contencioso
Administrativo de acordo com a sistematização adoptada pela doutrina dominante.
1.1. Objectivos
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2. Princípios do Contencioso Administrativo
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DE ANDRADE, José Carlos Vieira. A Justiça Administrativa. (12ª.ed.). Coimbra: Almedina, 2012.
2
Principios Geiras do Contencioso Administrativo, acedido à 09 de Março em
https://subturma10.blogs.sapo.pt/principios-gerais-do-contencioso.
3
Idem.
3
Princípios relativos a promoção ou iniciativa processual;
Princípios relativos ao âmbito processual;
Princípios relativos à prossecução processual;
Princípios relativos à prova; e
Princípios relativos à forma processual.
Assim, o tribunal não pode resolver o conflito de interesses que a accão pressupõe sem
que a resolução lhe seja pedida por uma das partes. Cabendo às partes, elaborar um
pedido, de forma que o Tribunal, se possa pronunciar sobre a questão e elaborar,
consequentemente, uma decisão de fundo. (n.ᵒ 1, art. 3 do C.P.C.).5
A iniciativa dos particulares soma-se a iniciativa popular, seja individual, seja colectiva,
para defesa de determinados valores, bens ou interesses comunitários, assim como, o
poder geral de iniciativa do Ministério Público, na sua veste de magistratura
encarregada da defesa da legalidade administrativa. Conforme subtrai-se do princípio da
oficialidade7.
Como também, a iniciativa dos processos pode pertencer ainda às entidades e aos
órgãos administrativos, que podem surgir nos processos na qualidade de autores, quer
para defesa dos direitos e interesses que lhes cumpra defender, quer como autoridades
fiscalizadoras da legalidade.8
4
Idem.
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DE ANDRADE, José Carlos Vieira. A Justiça Administrativa. (12ª.ed.). Coimbra: Almedina, 2012.
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Idem.
7
Idem.
8
Idem.
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E, à iniciativa processual das partes verifica-se o princípio da liberdade da iniciativa,
por se referir a um direito disponível. Como também, pode-se verificar o princípio da
liberdade de iniciativa nos processos relativos a defesa de determinados valores, bens ou
interesses comunitários.
9
Idem.
10
Idem.
11
Idem.
5
necessário para que se resolva todas as questões relativas à situação jurídica em litígio.
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Todavia, tal não é um princípio absoluto no processo civil, como também não vale
inteiramente no processo administrativo, sofrendo limitações importantes. 16 Conforme
se pode verificar que permite-se com grande largueza a ampliação ou substituição do
pedido inicialmente formulado nos processos de impugnação de actos. 17 Por exemplo, a
materialização do previsto no nᵒ. 1, art. 94 da Lei n.ᵒ 7/2014 de 28 de Fevereiro.
6
O princípio da tipicidade dos trâmites processuais constitui uma manifestação do
princípio da tipicidade das formas processuais, impondo que os trâmites e a respectiva
sequência sejam fixados por lei, diferentemente do que é característico do procedimento
administrativo, em regra mais flexível.18
Contudo, este princípio está sujeito, a limitações ou compressões diversas. Onde, dentre
as diversas limitações, em face da tendência para a acentuação dos poderes do juiz de
direcção do processo, tem de se considerar que o princípio do inquisitório, sobretudo
quando associado ao princípio do favorecimento do processo, constitui limite intrínseco
da auto-responsabilidade das partes, plenamente aplicável no processo administrativo.22
18
Idem.
19
Idem.
20
Idem.
21
Idem.
22
Idem
23
Idem.
7
Este princípio significa sobretudo uma limitação dos privilégios processualistas da
Administração, quer perante o juiz, quer perante o particular ou em comparação com
ele. Um dos aspectos mais emblemáticos é o da possibilidade de condenação da
Administração por litigância de má fé, não se presumindo a boa fé da Administração.24
De facto, a tutela efectiva, principalmente, dos direitos dos particulares, tem de ser
simultaneamente eficaz e eficiente: eficaz, na medida em que realize os objectivos de
protecçao dos direitos, e eficiente, na medida em que consiga tais objectivos de forma
adequada, sem custos desproporcionados. 26
24
Idem.
25
Idem
26
Idem
27
Idem.
28
Idem.
8
Relativamente ao princípio da investigação, na procura da verdade material pelo juiz, os
fundamentos da sua decisão, não se limitam aos factos que as partes trouxeram ao
processo. Ainda assim, o juíz tem de respeitar o objecto processual, delimitado pelas
partes, e, adoptar os trâmites processuais fixados na lei. Em termos probatórios, este
Princípio, confere ao juíz, inquisitoriedade, podendo, ordenar a prática de determinadas
diligências probatórias com a finalidade de apurar a verdade material.29
Mas, a livre convicção do julgador na avaliação dos factos não representa, porém, um
arbítrio ou um puro subjectivismo, já que, para além da força probatória legal de
determinadas provas (designadamente documentais), a convicção ou certeza prática tem
como pressupostos valorativos os critérios da experiência comum e da lógica do homem
médio. 31
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Principios Geiras do Contencioso Administrativo, acedido à 09 de Março em
https://subturma10.blogs.sapo.pt/principios-gerais-do-contencioso.
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DE ANDRADE, José Carlos Vieira. A Justiça Administrativa. (12ª.ed.). Coimbra: Almedina, 2012.
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Idem.
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Idem.
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Idem.
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Além da notificação às partes, estão sujeitas a publicação no Diário da República, as
sentenças que declarem ilegalidade de normas com força obrigatória geral ou concedam
provimento à impugnação de actos aí publicados.34
34
Idem.
35
Idem.
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8. Conclusão
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9. Referências bibliográficas
Legislação
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