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JUSTIÇA FEDERAL DE ALAGOAS 3ª VARA

AÇÃO ORDINÁRIA
PROCESSO N° 0000000000000000000
AUTOR: JOSÉ JOÃO
RÉU: BANCO DE ALAGOAS

LAUDO PERICIAL

1. - INTERESSADO:

JUÍZO FEDERAL DA 3ª VARA - 5ª REGIÃO - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE ALAGOAS

2. - OBJETO DA PERÍCIA:

PERÍCIA TÉCNICA EM UM IMÓVEL SITUADO NA RUA PROFESSOR JOÃO


CARDOSO, Nº 999, EM MACEIÓ/AL.

3. – AUTOR: JOSÉ JOÃO

4. - RÉU: BANCO DE ALAGOAS

5. - PROCESSO:

AÇÃO ORDINÁRIA (PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO) 000000-


00.0000.0.05.0000

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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

JACKSON CABRAL DE SANTANA, Engenheiro Civil registrado no CREA sob o nº


567-D/AL, Perito Oficial nomeado por esse juízo na AÇÃO ORDINÁRIA
(PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO) 000000.00000.8000, referente aos
problemas existentes (rachaduras) em um imóvel residencial financiado pelo
Banco de Alagoas para o Sr. José João (autor da ação), nesse Estado, vem
tempestivamente apresentar seu laudo como segue.

O presente trabalho foi originado com base nas Normas Técnicas da ABNT, na
observação de dados contidos nos autos do processo, dados fornecidos pelos
peritos assistentes técnicos das partes, em visita “in loco” aos locais das obras
e sondagem geotécnica feita por empresa especializada contratada por este
perito para auxiliar nas conclusões deste laudo.

2- CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1 - Da data das vistorias:

Este perito procedeu vistorias aos locais das obras objeto deste processo, em
datas diferentes, sendo a primeira no dia 06 de junho de 2013 na período da
manhã e início da tarde, em companhia de outro engenheiro convidado por
este perito.

2.2 - Procedimentos metodológicos:

2.2.1 - Verificação in loco - Por ocasião da primeira vistoria realizada por este
perito e engenheiro convidado pelo mesmo, verificamos que o imóvel objeto
da lide do processo apresentava diversas rachaduras (ver relatório fotográfico
neste laudo), nas alvenarias de diversos cômodos da casa, tanto na parte
interna dos cômodos como na parte externa;

2.2.2 - Sondagem geotécnica - Por entender que as rachaduras existentes nas


alvenarias (conforme citado no item anterior) poderiam ser originárias de
problemas de recalque de fundação e problemas relacionados inclusive à
estabilidade e tipo de solo existente onde está apoiada a estrutura do imóvel,
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contratamos uma empresa especializada para proceder uma sondagem, com a
execução de escavação do terreno para verificação do tipo de solo existente no
terreno e tipo de fundação existente, para análises adequadas e conclusões
sobre o real motivo das rachaduras, bem como encontras respostas para os
quesitos apresentados no processo pelas partes envolvidas.

2.3 - Observações técnicas

2.3.1 - A capacidade de carga e a deformabilidade dos solos não são


constantes, sendo função dos seguinte fatores mais importantes:

- tipo e estado do solo (areias no vários estados de compacidade ou argila nos


vários estados de constância);

- disposição do lençol freático

- intensidade de carga, tipo de fundação (direta ou profunda) e cota de apoio


da fundação;

- dimensões e formato da placa (placas quadradas, retangulares , circulares)

- interferências de fundações vizinhas

2.3.2 - Um Projeto estrutural compreende o estudo, a associação de seus


elementos, inclusive com a preparação do solo, para suportar os vários e
diferentes esforços a que estarão submetidos, como: lajes, vigas, pilares,
blocos, sapatas, blocos sobre estacas, tirantes e demais elementos.
Na elaboração do projeto estrutural o projetista da superestrutura deve tomar
conhecimento dos prováveis recalques que as fundações poderão apresentar,
para que possa considerá-los como esforços que deverão ser absorvidos pelas
diversas peças estruturais.
Na prática, o projeto estrutural é elaborado de acordo com os ensinamentos da
Estática das Construções, da Resistência dos Materiais, aliados aos conceitos da
Mecânica dos Solos relativos ao tipo de solo local, além da perfeita avaliação
dos esforços externos que solicitam as estruturas bem como a definição do tipo
de fundação a ser utilizada.
O solo é um complexo de partículas sólidas, de ar e de água. Ao ser submetido
por um carregamento, através de uma fundação, sofre deformações de acordo
e proporcional aos esforços aplicados.
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Daí a necessidade de se analisar os recalques diferenciais a serem
desenvolvidos. Para tanto, existem regras básicas, práticas e até empíricas,
para se determinar e/ou calcular os possíveis Recalques Diferenciais.
Tais procedimentos acima citados, foram complementados por um exame
acurado dos documentos acostados ao processo, além de consulta a outros
profissionais capacitados e à bibliografia técnica referente às obras objeto da
perícia, com o que produzimos o presente laudo.

2.4 - Observações de ordem legal

2.4.1 - A classificação das anomalias pelos fatores de origem

Um dos caminhos para facilitar a apuração da responsabilidade pelas falhas,


isto é, a aplicação da lei às situações existentes, passa por uma das
classificações feitas pela Engenharia, qual seja, a das anomalias pelos seus
fatores de origem. Segundo essa classificação, os fatores de origem ou
anomalias podem ser: endógenos, exógenos e naturais. Gomide acrescenta
uma quarta e importante categoria, de fatores funcionais. Sintetizando, temos:

- Anomalias geradas por fatores endógenos, ou internos, que são aqueles


relacionados à própria construção, incluindo-se os projetos, serviços e
materiais;

- Anomalias geradas por fatores exógenos, que estão relacionados a fatos


externos à própria edificação, sendo produzidos por terceiros;

- Anomalias causadas por fatores naturais, assim entendidos aqueles derivados


da natureza, como abalos sísmicos, inundações. vendavais e outros;

- Anomalias causadas por fatores funcionais que são aqueles decorrentes da


falta ou inadequada conservação e manutenção da construção.

2.4.2 - Vícios e defeitos conforme o CC e CDC

Vício (do latim vitium) é um defeitos grave que torna uma pessoa ou coisa
inadequada para certos fins ou funções; é qualquer deformação física ou
funcional. Defeito (do latim defectum) é imperfeição, deficiência, deformidade,
vício, enguiço. As palavras têm praticamente o mesmo significado no

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dicionário, observando-se que o defeito é um vício, enquanto o vício não é
definido como um defeito.
Nos dicionários jurídicos, as palavras vício e defeito são utilizadas em sentido
equivalente, vício representando defeito e defeito representando vício.
O art. 784, parágrafo único, do Código Civil, conceitua o vício intrínseco como
sendo defeito próprio da coisa, que se não encontra normalmente em outras
da mesma espécie.
Os vícios ocultos podem ser classificados em simples e redibitórios.
Vícios ocultos simples são aqueles que apresentam apenas essa característica
(de serem ocultos), sem, contudo, terem gravidade tal que tornem a coisa
imprópria ao uso a que é destinada ou lhe diminuam o valor. São deficiências
reparáveis, sem comprometimento posterior ao uso ou valo do imóvel.
Vícios ocultos redibitórios são aqueles previstos no art. 441 do Código Civil, que
tornam a coisa imprópria ao uso a que é destinada ou lhe diminuem o valor.

As informações acima (retiradas da bibliografia existente) foram usadas neste


laudo apenas para ajudar a esclarecer as conclusões do perito neste
documento, bem como nas respostas dos quesitos formuladas pelas partes da
lide.

3- CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS

No documento acostado ao processo às fls. 03 a 31, o autor da ação, alega que


o imóvel após sofrer várias rachaduras, foi desocupado para uma reforma com
o fito de serem executados alguns serviços para corrigir aquelas anomalias, que
sem dúvida alguma este perito pode afirma serem causadas por vícios ocultos
redibitórios.

Afirma ainda o autor, que após as reformas retornou ao imóvel e logo em


seguida voltaram a ocorrer rachaduras, motivo pelo qual abandonou mais uma
vez o imóvel.

Este perito vistoriou o imóvel (conforme já informado acima), verificou a


existência das rachaduras (ver anexo fotográfico deste laudo) e mandou fazer
escavações e prospecções (sondagem), e após análise do solo e da fundação ali
encontrada (ver desenhos), com a ajuda do engenheiro responsável pela
empresa que realizou a sondagem, efetuar o seguinte parecer:

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Os perfis das sondagens geotécnicas realizadas, revelaram que nos fundos da
casa, onde situa-se a área crítica com ocorrência de fissuras e rachaduras,
tem-se inicialmente uma camada de aterro (resto de construção) de uns 3
metros de espessura em relação ao nível do piso da casa, seguida por camada
de argila siltosa ou silte arenoso, de consistência variável entre mole e dura,
até a profundidade de 15 metros.

As escavações realizadas para estudos do tipo e profundidade de


assentamento das fundações, mostraram que essas são tipo sapatas,
interligadas por vigas baldrames (responsáveis pela transferência das cargas
das paredes, lajes e telhado às fundações), com distância média entre si de 4
metros e estão apoiadas numa profundidade de 3 metros em relação ao piso
da casa, o que corresponde a uma profundidade de 90 centímetros,
aproximadamente, em relação a superfície do terreno, nas proximidades do
ponto C mostrado nas figuras 1 e 2. O aterro sobre o qual está apoiado o piso
e que tem espessura de 2,10 metros em relação à superfície do terreno
(ponto C), está contido por uma parede de alvenaria simples (1 vez) e a viga
baldrame (situada na meia altura, entre o piso e o nível do terreno, próximo
ao já citado ponto C. Medidas e observações in loco demonstraram que o
terreno sobre o qual a casa em análise foi construída tem uma declividade de
uns 12%, aproximadamente (numa distância de 20 metros tem-se um
desnível de 2,40 metros).

As sondagens também mostram que na profundidade de apoio das sapatas


(próximas ao ponto C) tem-se um SPT (Teste Padronizado de Penetração)
igual a 3, o que corresponde a uma taxa máxima de 0,6 kgf/cm2 ou 6,0 tf/m2.

As análises dos esforços atuantes mostram que as fundações em sapatas


estão submetidas a esforços de compressão e de flexão (flexão composta),
conforme mostra a figura 3. Considerando que a carga vertical, em paredes
periféricas de casas, é 1,2 tlm e que o desnível entre o piso da casa e o
terreno (no ponto crítico) é 2,10 metros, tem-se:

V = 4 x 1,2 = 4,8tf
1
E = 1 x Ka x ¥ X h2 = ( x 0,3 x 1,6 x 2,102) X 4 = 4,2tf.
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Fazendo os cálculos de flexão composta pela fórmula:

N
σ= A
± M
A

4,8 2,94
σ= ±
1,2 x1 1 x1 ,22/6

Tem-se: σmax= + 15,8tf/m2

Como o solo não trabalha a tração, tem-se a configuração final de cargas


atuantes na figura 4, na qual se vê uma tensão máxima atuante de 22,5 tf/m2
(2,25kgf/cm2). Isto significa que a pressão máxima atuante é 3,75 vezes maior
que a pressão admissível do terreno que é 6tf/m2 (nesses casos a NBR 6122
permite uma majoração da pressão admissível de até 30%, o que corresponde
a 7,8tf/m2 (1,3m x 6,0m).

Quanto ao recalque, pode-se calcular, de forma aproximada, pela fórmula:

Onde:

r = 6,3 cm

Como o recalque admissível de norma é 2,5cm (para estruturas iguais a essa),


tem-se um recalque calculado de, aproximadamente, 2,5 vezes maior que o
admissível. Daí as fissuras e rachaduras ocorridas.

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4 - RESPOSTAS AOS QUESITOS

4.1 – QUESITOS FORMULADOS PELA REQUERENTE

1. A reforma promovida pelos engenheiros contratado pela CEF resolveu o


problemas?

RESPOSTA: Não. Ver fls. 6 a 10 do Laudo.

2. Será que não havia a necessidade de ter sido realizado uma sondagem do solo?

RESPOSTA: Sim. Não encontramos nenhum resultado de sondagem no


processo. Este perito mandou fazer uma sondagem (ver fls. 11 e 12 do laudo)
para emitir suas conclusões.

3. Quem garantirá agora a segurança do imóvel?

RESPOSTA: Esta conclusão não cabe a este perito. Apresentamos no corpo


do laudo apenas algumas observações de ordem legal com o intuito de auxiliar
nas conclusões por quem de direito.

4. Com estas intervenções, será que houve acomodação do solo?

RESPOSTA: Não podemos responder, uma vez que não tivemos acesso a
resultados de sondagens anteriores.

5. Será que com essas intervenções não acarretou o surgimento de novas trincas,
fissuras e até mesmo rachaduras?

RESPOSTA: Idem à resposta do quesito anterior.

6. Qual a solução desejada para o imóvel que hoje se encontra com inúmeras
patologias, no tocante a qualidade e segurança apropriada?

RESPOSTA: Um novo projeto de reforço das fundações poderia resolver o


problema, porém não podemos afirmar ser a "solução desejada" devido ao alto
custo dos serviços em função do valor venal do imóvel.

7. Quem garantirá uma estabilidade deste solo após terem sido realizadas inúmeras
intervenções ao redor o terreno do imóvel?

RESPOSTA: Impossível responder, pois não sabemos se haverão outras


intervenções nas imediações do imóvel que possam alterar a estabilidade do
solo.

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8. Com a movimentação constante dos veículos na rua com veículos do tipo: carros
de passeio, transportes coletivos, caminhões e carretas, como o solo irá se
comportar?

RESPOSTA: Impossível responder, pois seria necessário todo um estudo


sobre os projetos e ensaios tecnológicos feitos para os serviços de
construção da rua (fundações, base, sub-base, pavimento etc.).

9. O solo em questão permanecerá estável?

RESPOSTA: Impossível responder, conforme explicado na resposta do quesito


anterior.

10. Será que é viável a recuperação da casa ?

RESPOSTA: Possível sim. Porém a viabilidade do ponto de vista


financeiro/econômico dependerá de outros estudos (conforme resposta dos
quesitos 6 a 9)

11. Qual a solução para a estabilidade do solo?

RESPOSTA: Não se aplica ao objetivo deste laudo.

12. Logo todas as reformas que houve forma apenas para atacar as causas e não o
problema, onde na verdade teria que atacar o problema para resolver a causa e
sanar de vez por todas todos os problemas?

RESPOSTA: Ver respostas dos quesitos 6 e 7.

13. Tendo em vista que a causa maior para todos esses problemas detectados é um
problema de recalque do solo, qual a solução para resolver os problemas e manter a
estabilidade do solo?

RESPOSTA: Já respondido nos quesitos anteriores.

14. Qual a possibilidade do autor morar com sua família na casa em foco sem ter os
riscos de desabamento?

RESPOSTA: Resposta igual a do quesito 6..

3.1 – RESPOSTAS AOS QUESITOS DA REQUERIDA

2.1. O termo de Reconhecimento de Cobertura - TRC, emitido pela CAIXA seguros,


aponta como causa do sinistro os vícios oriundos da construção. Caso os motivos
não sejam tais vícios (subdimensionamento dos elementos de fundação, materiais

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de má qualidade, má execução do embasamento/fundação, má vedação do sistema
de esgotamento, etc.), qual /quais outros(s) fator(es) poderia(m) ocasionar o
sinistro?

RESPOSTA: Ver o item 3 (fls. 05 a 07 deste laudo.

2.2 Os serviços executados , na época do TRC, solucionaram o problema?

RESPOSTA: Não, conforme já demonstrado neste laudo.

5 – CONCLUSÃO:

Embasado nas vistorias realizadas, bem como nas informações colhidas nos
documentos acostados aos autos do processo, nas prospecções e cálculos
realizados, e na opinião de outros colegas engenheiros que auxiliaram este
perito, e considerando o tipo da ação do presente processo, consideramos
como atingido o objeto da perícia com as respostas aos quesitos, conforme
explicitado acima.

Este Laudo contêm 26 (vinte e seis) folhas numeradas e rubricadas incluindo os


anexos.

Maceió, 02 de julho de 2013.

JACKSON CABRAL DE SANTANA


CREA 567/D-AL
PERITO JUDICIAL

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FOTOS

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FOTO 01
Fachada parcial da edificação (área de entrada)

FOTO 02
Fachada parcial da edificação e da via

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FOTO 03
Vista da via de acesso à edificação

FOTO 04
Vista da via de acesso à edificação

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FOTO 05
Vista lateral da edificação com terreno

FOTO 06
Parede lateral mostrando rachaduras

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FOTO 07
Parede lateral mostrando rachaduras

FOTO 08
Muro da casa mostrando rachaduras

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FOTO 09
Operários trabalhando para realização de sondagem no solo
no terreno onde se encontra a edificação.

FOTO 10
Operários escavações para verificação do tipo de
fundação aplicada na edificação.

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FOTO 11
Escavação para identificação do tipo de fundação

FOTO 12
Vista da fundação (sapata e pilar)

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FOTO 13
Medições da fundação (sapata e pilar)

FOTO 14
Medição das distâncias entre os pilares da fundação

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ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART
CREA

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