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NOÇÕES BÁSICAS - ATENDIMENTO INICIAL

AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO

dr. josé roberto alves


DISCENTE - Victor Cabrera Dias Pereira
Aluno de Medicina
Médico 6 ano
Cirurgião Geral, da Universidade
Cirurgião do Aparelho Brasil
Digestivo(Unicastelo)
e Gastroenterologista
Fernandopolis - SP
(Hospitais HU-UFSC/EBSERH, Casa de Saúde São Sebastião e Hospital Unimed)
Coordenador do Grupo de Pesquisa Doenças do Ap Digestivo e Parede Abdominal

DOSCENTE -Especialista
DR Vitorem Cirurgia Minimamente Invasiva pela Univ Positivo
Maia Pires
Instrutor do curso ATLS (Núcleos SC e Hosp. Santa Casa – SP)
Médico e Cirurgião Santa Casa de Andradina - SP
Doutor em Ciências da Cirurgia pela Unicamp-SP
Professor de medicina da UFSC (Dep. Cirurgia)
Membro titular do CBCD, SBH e FBG
29/02/2024

29/07/2022
objetivos

1. APRESENTAR CONCEITOS BÁSICOS

2. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA – A,B,C,D,E (C/

ATUALIZAÇÕES DO ATLS 10 ed - 2018) .

alves jr
introdução

1 . H I S T Ó R I A ( American College
of Surgeons - ACS, 1997 ):

1.1. Fev/1976: Ortopedista piloto +

família (Nebraska/USA)

1.2. 1978: 1 o Curso ATLS (COT +

ACS)
conceitos básicos

“POLITRAUMATIZADO – Vítima de trauma (intencional


ou acidental) que sofra lesões concomitantes em mais
de uma região do corpo”
(CAZARIM et al, 1997)

“ATLS = Treinar médicos que não constumam atender


vítimas de traumas graves”

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conceitos básicos
1. AVALIAÇÃO/ATENDIMENTO ao politraumatizado:
1.1. Preparação;
1.2. Triagem;
1.3. Avaliação primária / inicial (A,B,C,D,E);
1.4. Reanimação;
1.5. Medidas auxiliaries à avaliação primária e à reanimação;
1.6. Considerar necessidade de TRANSFERÊNCIA do doente;
1.7. Avaliação secundária (da cabeça aos pés) e história;
1.8. Medidas auxiliares à avaliação secundária;
1.9. Reavaliação e monitorização contínuas após a reanimação;
1.10. Tratamento definitivo (Centro de Trauma).

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PEREZ A, 2012
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (A, B, C, D e E) = ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE

A “AIRWAY” = Via aérea + Controle de coluna cervical

B “BREATHING” = Respiração + Ventilação

C “CIRCULATION” = Circulação + Controle da hemorragia

D “DISABILITY” = Disfunção neurológica (estado neurológico)

E “EXPOSITION” = Exposição + Combate a hipotermia.

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conceitos básicos
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (Centros de referência): Avaliação rápida (10 s)
– Sequencia lógica = A,B,C,D e E (ACS, 2018).

“Qual o seu nome? O que aconteceu? = respostas


= representam lesões de menor gravidade em A, B, C e D”

“ I D E N T I F I C A R E T R AT A R A S
CONDIÇÕES QUE IMPLICAM EM
RISCO DE MORTE IMINENTE”

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

A
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (A)
A1. PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS (VAS)
- GARANTIR VIAS AÉREAS PÉRVEAS:

- Manobras desobstrução / Cânula de Guedel;


- IOT – via aérea definitiva;
- Cricotireoidostomia por punção e cirúrgica / Traqueostomia.

- Fornecer oxigênio suplementar para manter a saturação de oxigênio em


mais de 95%.

- Aspirador adequado (sempre à mão) / Cuidado com vômito/aspiração.


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MANOBRAS PARA DESOBSTRUÇÃO DAS VAS
Cânula de Guedel
Manobra
de Chin-Lift

Manobra
de Jaw-Thrust alves jr
IOT – VIA AÉREA DEFINITIVA

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CRICOTIREOIDOSTOMIA
CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO

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CRICOTIREOIDOSTOMIA
CIRÚRGICA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (A)
A2. ESTABILIZAÇÃO E PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL
AVALIAÇÃO Colar Cervical

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

B
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (B)
B1. INSPEÇÃO, AUSCULTA, PERCUSSÃO e PALPAÇÃO.

B1.1. Pneumotórax (Hipertensivo) / Hemotórax (Drenagem);

TORACOCENTESE DE ALÍVIO

5º EIC \ LAM (ATLS, 2018)


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DRENAGEM TORÁCICA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (B)
B1. INSPEÇÃO, AUSCULTA, PERCUSSÃO e PALPAÇÃO.

B1.2. Contusão Parede / Pulmonar;

B1.4. Medida auxiliar: Oximetria de pulso (“A”).

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

C
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (C)

C1. AVALIAÇÃO = PP, PULSO, temperatura e cor da pele e PA.

C1.1. Choque hipovolêmico (conceito / outro choque);

C1.2. Reposição volêmica: Soro Ringuer Lactato ou SF ( 39°C)

-1 l (20 ml/Kg < 40 Kg) = Jelco calibroso = ou > 18;

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (C)

C1. AVALIAÇÃO =
C1.2. Hipotensão permissível:
- HEMOCONCENTRADOS p/ choques GIII (BE -6 a -10
mEq/l) e IV (BE < - 10 mEq/l) - ATLS, 2018 (10 ed)

- CHOQUE - GRAU III = [ ] hemácias tipadas

- GRAU IV = sangue O negativo

(protocolo de transfusão maciça do serviço).


AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (C)

C1. AVALIAÇÃO =

C1.3. Acesso intraósseo e DISSECÇÃO VENOSA.

ACS, 2008

C1.4. Medida auxiliar: Monitorização cardíaca.


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Enquanto ocorre a reposição volêmica o que fazer?
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

D
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (D)
D1.1. ESCALA DE COMA DE GLASGOW REVISADA (ATLS 2018 / 3 – 15) =
durante avaliação 1a ou 2a
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (D)
D1. AVALIAÇÃO ESTADO NEUROLÓGICO

D1.2) AVALIAÇÃO DA PUPILA

- AVALIAÇÃO PUPILAS = PIFR (perderá 0-2 pontos do Glasglow) (2018)

D1.3) REFLEXO BULBOCAVERNOSO –

Choque medular.

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

E
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (E)
E1. AVALIAÇÃO
E1.1. Despir todo paciente e Combate hipotermia (Cobertor; ar condicionado)

E1.2. Manobra Rolamento;

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (E)
E1. AVALIAÇÃO
E1.3. Estabilização de fraturas.

TALAS

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (E)

E1. AVALIAÇÃO
E1.4. Dedos e tubos em todos orifícios = Med. Auxiliares

(SNG / SVD / Toque retal);

CUIDADO = SINAIS
DE LESÃO URETRAL

alves jr
SANTA CASA ANDRADINA - SP

E-mail: joserobertoalves1980@gmail.com
: drjoserobertoalves
REFERÊNCIAS
1. Colégio Americano de Cirurgiões e Comitê de Trauma. Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos: Manual do Curso
para Alunos, 6ª ed., 1997, pg.11.
2. Colégio Americano de Cirurgiões e Comitê de Trauma. Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos: Manual do Curso
para Alunos, 8ª ed., 2008.
3. Colégio Americano de Cirurgiões e Comitê de Trauma. Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos: Manual do Curso
para Alunos, 9ª ed., 2012.
4. Colégio Americano de Cirurgiões e Comitê de Trauma. Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos:
Manual do Curso para Alunos, 10ª ed., 2018.
5. Cazarim JLB, Ribeiro LFG, Faria CN. Trauma: pré-hospitalar e hospitalar - adulto e criança. Editora Medsi: Rio de Janeiro RJ,
1997.
6. Gama-Rodrigues JJG, Machado MCC, Rasslan S. Clínica Cirúrgica. Editora Malone Ltda: Barueri-SP, 2008, vol.2.
7. Coimbra RSM, Soldá SC, Casaroli AA, Rasslan S. Emergências Traumáticas e Não Traumáticas. Editora Atheneu: São Paulo-
SP, 2001.
8. Perfeito JAJ. CD-ROM: Drenagem Pleural, versão 1.0, UNIFESP – SP.
9. Mattox KL, Feliciano DV, Moore EE. Trauma, 4ª ed. Livraria e Editora Revinter Ltda, 2005.
10. Townsend CM, Beauchamp RD, Evers BM, Mattox KL. Sabiston Tratado de Cirurgia: A Base Biológica da Prática Cirúrgica
Moderna, 17º ed. Elselvier Editora Ltda: São Paulo-SP, 2005, vol 1.
11. Alvarez FS, Canetti MD. Programa de Atualização em Cirurgia (PROACI): Atendimento pré-hospitlar ao traumatizado. CBC e
Ed. Artmed, Porto Alegre-RS, 2013; Ciclo 8, Módulo 3.
12 Conselho Federal de Medicina. Resoluções 1672/2003 e 2077/2014.
13. Brennan PM, Murray GD, Teasdale GM. Simplifying the use of prognostic information in traumatic brain injury. Part1: The
GSC-Pupils score: na extended index of clinical severity. J Neurosurg 2018; 10:1-9.
14. Flato UAP, Guimarães HP, Lopes RD, Valiatti JL, Flato SEM, Lorenzo RG. Utilização do FAST-Estendido em terapia intensiva.
Rev Bras Ter Intensiva 2010; 22(3):291-9.

REFERÊNCIAS (IMAGENS):
11. Perez A. Blog fevereiro/março, 2012.
Acesso: http://skorpiomenlamedicina.blogspot.com.br/2012/02/politraumatismo.html
11. Electroplast AS, 2008. Acesso: http://www.epsa.com.uy/en/EndotrachealTubeWithCuff.html
12. Colar cervical. Acesso: http://catalogohospitalar.com.br/colar-cervical-4.html
13. Dreno tórax. Acesso: http://enfermagempacientecritico.blogspot.com.br/2010/06/dreno-de-torax.html
14. Pericardiocentese. Acesso:
http://www.civiam.com.br/civiam/index.php/simuladores/medicina-simuladores/acesso-venoso/simulador-avancado-de-trauma-toracico-
multiplos-procedimentos.html
15. Jelcos. Acesso: http://comentariosemenfermagem.blogspot.com.br/2009/05/puncao-venosa-periferica-abocath.html6 alves jr

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