○ simples: se amolda a um único tipo; ○ instantâneo/de estado: ocorre em
○ complexo - determinado momento, sem continuação; ↳ complexo (sent. estrito): 2+ tipos (*roubo ○ permanente: prolonga no tempo (art. 33) = furto+ameaça/lesão→ 2 tipos); ↳ necessariamente: depende da ↳ sent. amplo: crime+comportamento prolongação p/ consumar (ex: sequestro); (*lesão + conj. carnal = estupro) ↳ eventualmente: instantâneo, mas pode ↳ ultracomplexo: qualific./majorante. ser prolongado (ex.: furto de energia) (*roubo majorado por arma = roubo (que é *permanência afeta flagrante e prescrição! complexo) + arma (majorante) ○ instant. de efeito permanente: efeitos se mantêm após consum. (ex: bigamia); QUANTO AOS BENS TUTELADOS ○ instant. de contin. habitual: única ação + ○ monofensivos: ofende um único bem result. + habitual (favorec. à prostituição); (*furto = crime contra o patrimônio) ○ instant. de habit. preexistente: única ○ pluriofensivo: 2+ (latrocínio=patrim. e vida). ação + result. + comportamento anterior (*ex.: é a ativ. comercial anterior, no caso de QUANTO À CONDUTA vender mercadoria estrangeira clandestina) ○ comissivos: conduta positiva, é o “fazer”; ○ crimes a prazo: certo tempo p/ consum. ○ omissivos: c. negativa, o “deixar de fazer” (ex.: aprop. coisa achada → 15 dias).
↳ omiss. próprio/puro: o tipo penal prevê a
GRAU DE INTENSIDADE DO RESULTADO conduta; ↳ impróprio/impuro/espúrio/comiss. por ○ de dano/de lesão: efetiva lesão ao bem; omissão: dever de agir (*garantidores). ○ perigo: mera exposição do bem ao perigo ○ conduta mista: dividida em duas fases, no ↳ perigo concreto: comprovar perigo; início a cond. é positiva+fim é negativa. ↳ abstrato*/presumido: consuma-se automaticamente ao praticar a ação; QUANTO AO Nº DE ATOS EXECUTÓRIOS ↳ individual: nº determinado de pessoas ↳ comum/coletivo: nº indeterminado \\ ○ unissubsistente: apenas um ato só ↳ perigo atual: está ocorrendo; consuma o tipo (*NÃO cabe tentativa!); ↳ perigo iminente: prestes a ocorrer; ○ plurissubsist.: 2+ atos; cabe tentativa ✔ ↳ perigo futuro: deriva de futura conduta (*c. de perigo abstrato de perigosidade real - para QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO Rogério Sanches, o risco deve ser comprovado, é ○ forma livre: admite qualquer meio exec.; indispensável a superação de um risco-base ao ○ forma vinculada: meios indicados no tipo bem, mas dispensa vítima certa e determinada - ex: 306/CTB) RELAÇÃO CONDUTA - RESULTADO ○ materiais/causais: é a conduta + result. QUANTO AO LOCAL DO RESULTADO naturalístico essencial p/ consumar (*121); ○ à distância: conduta e result. em países ≠ ○ formais/consumação antecipada/ ○ plurilocais: comarcas ≠ (de mesmo país) resultado. “cortado”: conduta + resultado ○ em trânsito:parte em 1 país, result. outro (*resultado aqui é dispensável); ○ mera conduta/simples ativ.: sem “FALHO” x “QUASE-CRIME” resultado (*por exemplo: ato obsceno) ○ falho: tentativa perfeita/acabada (circuns. + delitos de tendência interna trans- alheias à vontade) cendente/intenção: além do dolo de agir, ○ quase-crime impossível por ineficácia prevê um resultado ulterior, distinto do tipo absoluta do meio ou objeto (*ex.: assoc. criminosa), são formais. + de tendência intensificada/atitude EXISTÊNCIA AUTÔNOMA DO CRIME pessoal: reforça o dolo, é interno (do ○ crimes principais: existência autônoma e agente), enfoque ao subjetivo (*na injúria o independente de c. anterior; dolo é de adjetivar ofensivamente, vê-se o interno ○ acessórios/parasitário/de fusão: só existe do agente: se quer brincar ou não). se houver crime anterior (ex: receptação e lavagem de $$$) ○ crime gratuito: sem motivo conhecido (≠ QUANTO AO Nº DE AGENTES fútil: há motivo que é ignóbil); ○ unissubjetivo/unilateral/conc. eventual: único agente, pode haver mais; ○ crime de ímpeto: sem premeditação, ○ plurissubjetivo*/plurilateral/de conc. reação emocional repentina; necessário: somente por vários agentes; ↳ de condutas paralelas: agentes se ○ c. de circulação: em veículo automotor (a auxiliam mutuamente e buscam um fim título de dolo ou culpa); único; ○ de atentado ou empreendimento: mesma ↳ convergentes: condutas diferentes se pena para o c. tentado, quanto p/ consum. completam, ainda que uma não seja culpável (ex.: bigamia); ○ de opinião ou de palavra: excesso ao ↳ divergentes: uma contra a outra (rixa). manifestar pensamento (escrito/verbal); *plurissubj. é ≠ de partic. necessária (pode ser por UM, e é suj. passivo, ex.: rufianismo) ○ multitudinário: por multidão, em tumulto (p/ o Dir. Canônico, no mínimo 40 pessoas); QUANTO AO SUJEITO ATIVO ○ comuns/gerais: qualquer um pratica ○ internacional: que o BR, por tratado ou ↳ bicomum: ativo e passivo ambos comuns convenção, obrigou a reprimir; ○ próprios/especiais: exige qualidade do suj. ○ mera suspeita/sem ação/mera posição: ↳ puros: ausente a qualidade é fato atípico NÃO age, mas pune a suspeita; ↳ impuros: ausente a qualid. é desclassif.; ○ mão própria/conduta infungível: pessoa ○ inominado: ofende regra ética/cultural, expressamente indicada (ex: testemunha, embora não tipificado (*não aceito, viola o perito etc → só cabe participação; autoria Ñ) princ. da reserva legal);
QUANTO AO Nº DE VÍTIMAS ○ profissional: é o c. habitual cometido com
○ subjetiv. passiva única: uma única vítima; finalidade lucrativa (ex: rufianismo); ○ dupla subjetividade passiva: 2+ vítimas; ○ de expressão: processo intelectivo interno QUANTO AO CORPO DE DELITO do autor (ex: art. 342/CP);
○ transeuntes/ de fato transitório: NÃO ○ de ação violenta: emprego de violência ou
deixam vestígios materiais; grave ameaça (ex.: roubo); ○ não-transeuntes: deixam sim vestígios. ○ de ação astuciosa: por fraude/engodo; QUANTO À VIOLAÇÃO DE VALORES ○ putativo/imaginário/erroneam. suposto: ○ crimes naturais: violam valores éticos situação de “não-crime” por erro (de tipo, absolutos e universais, sempre serão crimes proibição etc); (ex: homicídio, lesão corporal, roubo etc; ○ crimes de plástico: NÃO ofendem valores, ○ remetido: referência a outro crime que apesar de tá na lei (Carol Dieckmann, 154-A) passa a integrá-lo (ex.: 304) ○ crimes vazios: são delitos plásticos (\\) que NÃO protegem nenhum bem jurídico. ○ de responsabilidade: próprios e impróprios, redundam em sanção política; OUTRAS CLASSIFICAÇÕES ○ de acumulação: proteger interesses supra- ○ crimes de impressão: provocam estado de individuais (ex: c. contra o ambiente → se não ânimo/impressão na vítima punir 1x, vira hábito e destrói o M.A.) ↳ c. de inteligência: mediante engano; ↳ c. de vontade: vontade da vítima; ○ parcelares: mesma espécie da série da ↳ c. de sentimento: emocional da vítima. continuidade, p/ fins de pena: crime único (ficção jurídica); ○ crimes do colarinho ↳ colarinho branco: política, cifra dourada; ○ de catálogo: lembrar de “catálogo de ↳ azul/de rua: menos favorecidos, c. negra. telefone” → que cabem interceptação telefônica