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NOÇÕES DE TGE - TEORIA GERAL DO ESTADO

2) Evolução Histórica do Estado

Com pequenas variações, os autores que trataram os tipos de Estado no


decorrer da história adotaram uma seqüência cronológica, compreendendo
as seguintes fases:

• Estado Antigo (Oriental ou Teocrático);


• Estado Grego;
• Estado Romano;
• Estado Medieval (Feudal);
• Estado Moderno.

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• Estado Antigo (Oriental ou Teocrático);

Confusão entre Estado, família, religião e organização econômica.

Não há distinção entre o pensamento político, religioso, filosófico ou jurídico.

Características:
- Natureza Unitária. Unidade Geral. Não admite nenhuma divisão interior.
- Religiosidade. O governante representa ou é a divindade. Ou então, se
submete ao controle religioso em razão de uma divindade.
Dois poderes: humano e religioso.

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• Estado Grego

Vários Estados (Pólis). Civilização Helênica. Existência de culturas e costumes


diversos, mas com semelhança na concepção da sociedade política.

Características:
- Autossuficiência da Cidade-Estado (Pólis).
- Elite Política (democracia restrita).
- Sem expansão ou integração dos vencidos.

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• Estado Romano

Roma sempre manteve características básicas de Cidade-Estado (grega).


Base familiar. Para alguns, a civitas resultou da união de grupos familiares
(gens). Patrícios tinham privilégios.

Características:
- Mudança da base familiar para a nobreza.
- Com expansão do território (Império Romano).
- Integração dos povos conquistados através do Direito.

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• Estado Medieval

Período de infinita multiplicidade de centros de poder. Disputa: poder


temporal (x) espiritual. Ocorre a quebra da rigidez e da bem definida
organização romana. Cristianismo. Invasões. Feudalismo (culto à terra).
Confusão entre o público e o privado.

Características:
- O Estado é mais uma aspiração do que uma realidade.
- Poder Superior (Imperador) coexistindo com uma pluralidade de poderes
menores, sem hierarquia definida. Incontável multiplicidade de ordens
jurídicas.
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• Estado Moderno

Marco de surgimento: PAZ DE WESTFALIA - Conjunto de tratados firmados em


1648 na região alemã de Westfalia (cidades de Münster e Osnabruck) entre os
principais envolvidos na Guerra dos Trinta Anos. Neles foi definida, mediante
uma série de modificações territoriais, a ideia de equilíbrio entre as
potências.

Características:
- Busca de Unidade (afirmação de um Poder Soberano).
- Nova distribuição de terras.
- Delimitação territorial formada por Estados e para Estados.
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• Estado Moderno

Características:
Busca de Unidade (afirmação de um Poder Soberano).
Nova distribuição de terras.

ELEMENTOS DO ESTADO

Para Dalmo de Abreu Dallari, são elementos essenciais do Estado:


A) POVO e TERRITÓRIO são considerados elementos materiais.
B) SOBERANIA e FINALIDADE são considerados elementos formais.

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Soberania

O conceito de SOBERANIA é uma das bases da ideia de Estado Moderno.

A ideia de soberania só pode existir num contexto em que existam vários


“poderes vigentes”. O poder soberano é justamente aquele que sobressai
aos demais.

Para o estudo da soberania é imprescindível a verificação dos precedentes


históricos que explicam seu aparecimento.

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I - ANTIGUIDADE ATÉ FIM DO IMPÉRIO ROMANO

A ideia de soberania era inexistente. Não havia oposição entre o poder do


estado e outros poderes.

GRÉCIA - Política – Ideia de Autarquia (autossuficiência política)

ROMA – Majestas, Imperium, Potestas. Atribuições muito específicas do


Estado (Segurança/Economia).

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II - IDADE MÉDIA SÉC V até XIII

As inúmeras ordenações jurídicas vigentes propiciavam conflitos de


segurança e tributação. Existia uma relatividade do poder Real (“soberano”
em seu reino) sobre barões (“soberano” em seu feudo).

Ou seja, existia uma dupla soberania nos feudos. O desenvolvimento desse


processo gera uma ampliação do poder real. Muda a relação existente que
passa a ser de superlatividade. Reis são superiores à barões. Desaparece a
distinção entre as atribuições do Estado e as de outras entidades (feudos e
comunas). Os reis passam a ter independência frente a outras autoridades e
instituições (ex. papa).
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III - FINAL DA IDADE MÉDIA SÉC XIII a XVI

Dado a evolução anterior, os monarcas passam a ter supremacia, sem


limitação de sua vontade. Ninguém lhe disputa poder.

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IV - SURGIMENTO DO CONCEITO MODERNO DE SOBERANIA

• 1576 -Jean Bodin (Os Seis Livros da República):

A soberania é um poder absoluto e perpétuo de uma República em relação


aos que manipulam todos os negócios da mesma República (monopólio do
direito mediante o poder legislar).
• Absoluto e Ilimitado (leis divinas e naturais);
• Perpétuo (poder de classe, poder do povo, poder hereditário);
• Inalienável;
• Só deixa de existir com o fim do Estado.

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• 1651 - Thomas Hobbes: Introduz uma nova concepção de impessoalidade
no "Leviatã". Soberano é o Estado.

• 1762 - Rousseau: Influenciado pelas ideias liberais de John Locke, Rousseau,


em "O Contato Social" desenvolve a ideia de Soberania Popular – expressão
da Vontade Geral. Ou seja, a transferência da titularidade da soberania da
pessoa do governante para o povo (soberania popular). O poder soberano é
limitado apenas à vontade geral.

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SÉC XIX

Soberania é compreendida como a expressão do poder político. Com a


personificação do Estado, este passa a ser o titular da soberania. Evolução
do sentido puramente político para jurídico:

● Político – plena eficácia do poder (não necessariamente legítimo ou


jurídico) lei do mais forte.
● Jurídico – eficácia do direito - tudo é passível de enquadramento jurídico.
Não há Estados mais fortes ou fracos já que a noção de direito é a
mesma.

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Características da Soberania:
● Una: porque não se admite num mesmo Estado a convivência de duas
soberanias;
● Indivisível: se aplica à universalidade dos fatos ocorridos no Estado,
sendo inadmissível, por isso mesmo, a existência de várias partes
separadas da mesma soberania; Inalienável: aquele que a detém
desaparece quando ficar sem ela, seja o povo, a nação, ou o Estado;
● Imprescritível: porque jamais seria verdadeiramente superior se tivesse
prazo certo de duração. Todo poder soberano aspira a existir
permanentemente e só desaparece quando forçado por uma vontade
superior.

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Conceitos de Soberania (três posições doutrinárias):

I - Concepção Meramente Política (largamente difundida): "Soberania é


poder incontrastável de querer coercitivamente e de fixar competências”.

II – Concepção puramente jurídica: Partindo do pressuposto de que todos os


atos dos Estados são passíveis de enquadramento jurídico. “Soberania é o
poder de decidir em última instância sobre a atributividade das normas”.

III – Concepção culturalista (MIGUEL REALE): “A soberania é o poder de


organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a
universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência.”
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Para REALE, a soberania não é simples expressão de um poder de fato, nem
está integralmente submetida ao direito, encontrando seus limites na
exigência de não contrariar os fins éticos de convivência.

Dentro desses limites, o poder soberano tem a faculdade de utilizar a coação


para impor suas decisões.

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Objeto e Significação da Soberania:

Apesar da soberania ser una e indivisível, verifica-se que a soberania tem


uma dupla conotação.

● Soberania Interna – Dentro do âmbito do Estado, o poder soberano é


absoluto e não se sujeita a nenhum outro.

● Soberania Externa – No âmbito internacional, o poder soberano


encontra-se em uma relação de independência, admitindo a existência
de outros poderes iguais, mas nenhum superior.

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Território: como elemento material do Estado, é uma noção que aparece
com o Estado Moderno. Sintetizando as inúmeras teorias temos:

● Direito Real de Natureza Pública – (Laband) reconhece o direito de


propriedade do Estado que pode usar o território e dispor dele,
existindo uma relação de domínio diretamente sobre a coisa.

● Direito Real Institucional – (Burdeau) defende a incompatibilidade de


um direito de propriedade estatal com as propriedades privadas
situadas no território, sendo a relação de domínio exercida
indiretamente sobre o território (sobreposição).

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Opostos a essa teoria:

● Jellinek - Utiliza-se da noção de imperium (poder direto sobre as


pessoas) e afirmam que o Estado tem direito ao território apenas como
um reflexo do poder exercido sobre as pessoas.

● Ranelletti - Altera o conceito de imperium e afirma que o território é o


espaço dentro do qual o Estado exerce seu poder sobre tudo, pessoas e
coisas, que se encontre neste território.

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Paulo Bonavides efetua uma nova divisão de teorias:

• Território-patrimônio – Característico do Estado Medieval, conceitua o


poder do Estado sobre o território exatamente como o direito de qualquer
proprietário sobre um imóvel.

• Território-objeto – Concebe o território como objeto de um direito real de


caráter público do Estado, estabelecendo uma relação de domínio, na qual se
enquadram as posições de Laband (Direito real público) e de Burdeau
(Direito real institucional).

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Ainda continua o Prof. Paulo Bonavides:

• Território-espaço – Teoria segundo a qual o território é a extensão espacial


da soberania do Estado, com uma relação de imperium, na qual se
enquadram as visões de Jellinek e Ranelletti.

• Território-competência – Considera o território o âmbito de validade da


ordem jurídica do Estado, defendida por Hans Kelsen.

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Sintetizando todos os aspectos fundamentais, pode-se estabelecer algumas
conclusões, sobres as quais não há divergência:

• Não existe Estado sem território.

• O território estabelece a delimitação da ação soberana do Estado.

• O território é objeto de direitos estatais, podendo até ser parcialmente


alienado ou desapropriadas porções particulares.

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O território é protegido pelo Princípio da Impenetrabilidade:

Impossibilidade de convivência de duas soberanias num mesmo espaço.

É importante definir as limitações espaciais do território quanto à:

Mar territorial – Por questões de segurança e, principalmente, por motivos


econômicos, como a intensa exploração do mar e dos territórios submersos.
Invocando-se ainda razões de ordem fiscal, sanitária e ecológica. Definição
por meio de tratados internacionais.

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É importante definir as limitações espaciais do território quanto à:

Espaço aéreo – A preocupação com o espaço aéreo surgiu com a II Guerra


Mundial e só tem aumentado com a evolução tecnológica e espacial.

Uma convenção sobre a aviação civil internacional regulamentou o direito à


passagem livre “inocente” ou “inofensiva” de aeronaves sobre os territórios
estatais.

Com efeito, um Estado nada pode fazer para impedir a passagem de uma
nave espacial sobre o seu território.

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Povo

Povo ≠ População ≠ Nação


População - Mera expressão numérica, demográfica ou econômica que
abrange a quantidade de pessoas que se achem em um território, mesmo que
temporariamente.

Nação - Retrata uma comunidade formada por laços históricos e culturais,


porém sem haver necessariamente uma vinculação jurídica.

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A noção jurídica de “povo” está relacionada à vinculação obrigatória dos seus
indivíduos aos direitos e deveres estabelecidos pelo Estado.

Em outras palavras, o conceito de “povo” está diretamente relacionado com


cidadania, pois seus indivíduos possuem direitos políticos, mesmo que não
façam uso dele. O povo é a fonte da lei e do poder soberano do Estado, sendo
também componente essencial deste último.

Segundo Jellinek, nessa perspectiva do Estado como sujeito do poder público,


o povo assume dois aspectos:
• Subjetivo: parte integrante do Estado
• Objetivo: objeto da atividade do Estado
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Rousseau define “povo” como o conjunto de associados que compõe a
sociedade do Estado, fazendo uma distinção entre cidadãos, quando
participam do autoridade soberana, e sujeitos, quando submetidos às leis do
Estado.

Jellinek, entretanto, entende que a designação de cidadãos cabe a todos que


constituem a sociedade do Estado, distinguindo apenas a cidadania ativa para
aqueles que exercem atribuições reconhecidas pelo Estado.

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Desenvolvendo-se estas teorias, chega-se a uma definição objetiva de povo:

Povo é o conjunto de indivíduos que, através de um momento jurídico, se


unem para constituir o Estado, estabelecendo com este um vínculo jurídico de
caráter permanente.

O povo é um elemento essencial, pois dá condições ao Estado para formar e


externar uma vontade, na medida em que continua participando do exercício
do poder soberano mesmo depois que o Estado foi constituído.

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Finalidade

Segundo DALLARI, a finalidade do Estado é de suma importância e perfaz um


elemento essencial do Estado. A legitimação dos atos do Estado depende de
sua adequação às finalidades.

Alguns consideram que finalidade é uma questão política (restrição


técnico-jurídico).

Outros que é um estudo demasiadamente genérico, mas sendo possível uma


sistematização científica do estudo da finalidade do Estado:

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Uma classificação mais genérica dos fins do Estado:

• Fins Objetivos – Dividem-se em:


I. “fins universais objetivos”, que são os fins comuns a todos os Estados e em
todas as épocas. O Estado é um fim em si mesmo.
II. “fins particulares objetivos”, que são os fins distintos de cada Estado
resultantes das circunstâncias e condicionantes da sua história.

• Fins Subjetivos – Os fins do Estado são a síntese de inúmeros fins


individuais. Transformam-se no decorrer do tempo, pois a finalidade da
conduta individual, cuja síntese resulta nos fins subjetivos do Estado se
transforma.
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Uma outra classificação, baseada na amplitude das funções do Estado,
propõe:
• Fins Expansivos – É a base dos Estados totalitários. Preconizam a grande
amplitude do poder do Estado, podendo ser divididas em:

I. “Utilitárias”, quando indicam o máximo desenvolvimento material em


detrimento de valores fundamentais do homem como a “liberdade” (Estado
do bem-estar);

II. “Ética”, quando o Estado é a fonte da moral e não tolera qualquer


comportamento que não esteja rigorosamente de acordo com a moral oficial
(Estado ético).
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• Fins Limitados – Favorável à redução das atividades do Estado:

I. Tornando-o mero vigilante da ordem social com a função de preservação


da segurança, tem-se o de “Estado-Polícia”.

II. Outra corrente destina-lhe a função de proteger, exclusivamente, a


liberdade individual, constituindo o “Estado-Liberal”.

III. Uma terceira corrente, derivada das teorias contratualistas, atribui ao


Estado a função exclusiva de agente aplicador rigoroso do direito,
configurando o “Estado de Direito”.

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• Fins Relativos – Teoria solidarista. Meio termo entre as outras correntes.
Afirma serem as manifestações sistemáticas da vida solidária dos homens a
real e própria finalidade do Estado.

Atribui-lhe as funções de conservar, ordenar e ajudar. As mais avançadas


formas de solidarismo defendem que não basta assegurar a igualdade
formal, mas é necessário garantir a igualdade de todos os indivíduos nas
condições iniciais da vida social.

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Outra classificação divide as finalidades estatais em:

• Fins Exclusivos – Só devem caber ao Estado as atribuições de segurança


Interna e Externa. Groppali e Ranelletti os denominam de Fins Essenciais, por
serem imprescindíveis ao Estado.

• Fins Concorrentes – Apesar de grande importância social, não exigem que o


Estado os trate com exclusividade. Para Groppali e Ranelletti, são Fins
Complementares ou Integrativos, pois o Estado deve buscar favorecer o
desenvolvimento e o progresso da vida social.

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Síntese de todas as teorias:

O Estado, enquanto sociedade política, tem como finalidade o “bem


comum”.

Todavia, o Estado busca o bem comum de um certo povo, situado em um


determinado território.

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Democracia Direta, Semidireta e Representativa

Refere-se ao exercício da manifestação da vontade do povo no governo.

Democracia Direta - é qualquer forma de organização na qual todos os


cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões.

Diante de colégios eleitorais numerosos e decisões de interesse público muito


frequentes, exigindo uma intensa atividade legislativa, é difícil pensar-se em
constantes manifestações do povo. A democracia direta em sua forma pura só
existe na “Landsgemeinde”, órgão nos pequenos “Cantões da Suíça”.

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Democracia Semidireta - forma de organização na qual todos os cidadãos
podem participar diretamente no processo de tomada de decisões, mas não
dá a possibilidade de ampla discussão antes da deliberação.

• Referendo - consiste na consulta à opinião pública para a introdução de uma


norma.

• Plebiscito - “referendo consultivo” - consiste numa consulta prévia à opinião


popular.

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Democracia Semidireta - forma de organização na qual todos os cidadãos
podem participar diretamente no processo de tomada de decisões, mas não
dá a possibilidade de ampla discussão antes da deliberação.

• Veto Popular - dá-se aos eleitores, após a aprovação de um projeto pelo


Legislativo, um prazo para que requeiram a aprovação popular. o eleitorado
decidirá se ela será posta em vigor ou não.

• Recall - instituição norte-americana, que consiste na possibilidade de:

a) revogar a eleição de um legislador ou funcionário eletivo,


b) ou para reformar uma decisão judicial sobre constitucionalidade de lei.
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Democracia Representativa - o povo concede um mandato a alguns cidadãos,
para, na condição de representantes, externarem a vontade popular e
tomarem decisões em seu nome.

Modos de Exercícios do Democracia:

a) DIRETA - O povo externa sua vontade diretamente, sem intermediários,


participando efetivamente do governo.

b) SEMIDIRETA - O povo externa sua vontade através de instrumentos de


consulta popular, sem, contudo, ter ampla atuação no processo.

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Modos de Exercícios do Democracia:

c) REPRESENTATIVA - O povo externa sua vontade através de representantes


eleitos que falam em seu nome.

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1) O Estado Federal

Os Estados federais conjugam vários centros de poder político, todos


autônomos dentro de um mesmo território.

A palavra "Federação" vem do latim foedus, que quer dizer pacto, aliança.

Portanto, o Estado Federal é uma aliança ou união de Estados-Membros


(entes federativos) para a criação de um Estado Único.

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Características Fundamentais do Estado Federado

1. A união dos Estados preexistentes faz nascer um novo Estado, de modo que
aqueles que aderiram à federação perdem a condição de Estados e passam a
ser Estados-Membros, espécie de ente federativo.

2. A instituição do Estado Federal se dá por uma "Constituição", e não por


um tratado, como ocorre com a confederação.

3. Na federação não existe o direito de secessão. Aderido à federação, um


membro não pode mais se retirar por meios legais.

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4. Só o Estado Federal tem soberania: os Estados-membros perdem sua
soberania, mas preservam uma autonomia política limitada.

5. Distribuição de competências: apresenta uma distribuição de


competências fixadas na Constituição, com atribuições entre a União e as
demais unidades federadas. Porém, não existe hierarquia na organização
federal, porque para cada esfera de poder corresponde uma competência
determinada.

6. Renda própria para cada esfera de competência (autonomia tributária):


sem recursos financeiros a autonomia política se torna apenas nominal.

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7. Compartilhamento do poder político pelas unidades federadas. Os
Membros devem participar na construção da vontade do ESTADO FEDERAL.
Ex. existência de um Senado.

8. Todos os cidadãos do Estado que adere à federação adquirem a cidadania


do novo Estado Federal e perdem a anterior. Não há uma coexistência de
cidadanias.

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Formação Originária do Estado Federal:

a) Federalismo por Agregação (Centrípeto): De fora para dentro. Estados


separados e independentes abrem mão de sua soberania para criar um
Estado Federal. Exemplo: EUA - Estados Unidos da América.

b) Federalismo por Desagregação (Centrífugo): De dentro para fora. Estado


unitários passa a se descentralizar e a formar um Estado Federal.

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Soberania x Autonomia:

a) Soberania: atributo do Estado Federal. Poder de fato e absoluto, de decidir


em última instância.

b) Autonomia: atributo do Ente Federado. Poder de Direito, de agir dentro


das regras preestabelecidas. São características da autonomia dos entes
federados:

- Auto Organização: compete a cada ente federado estabelece sua Lei


Estruturante (nos limites da Constituição Federal).

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b) Autonomia: atributo do Ente Federado. Poder de Direito, de agir dentro
das regras preestabelecidas. São características da autonomia dos entes
federados:

- Autolegislação: compete a cada ente federado criar suas leis dentro de


sua autonomia política.

- Autogoverno: compete a cada ente federado organizar seus poderes,


bem como a escolha de seu integrantes.

- Auto Administração: compete a cada ente federado organizar, mater e


prestar os serviços que lhe são próprios.
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Federalismo de Três Níveis

Nos termos dos artigos 1º e 18 da Constituição federal, os Municípios foram


expressamente considerados uma unidade federativa.

Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel


dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:

Art. 18 - A organização político-administrativa da República Federativa do


Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
todos autônomos, nos termos desta Constituição.
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Intervenção

Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto
para:

I - manter a integridade nacional;


II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da
Federação;

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Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto
para:

V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos


consecutivos, salvo motivo de força maior;

b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta


Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

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Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto
para:
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:


a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
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Princípio Geral de Repartição de Competências =

Predominância de Interesses:
- Geral = União;
- Regional = Estado;
- Local = Municípios

A técnica adotada pela Constituição de 1988 consiste em enumerar as


competências atribuídas à União (art. 21 e 22) e aos Municípios (art. 30). Aos
Estados lhes são atribuídas as remanescentes nos termos do art 25.

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Classificação das Competências

As competências são criadas e distinguidas por diversos critérios:

I - Vertical e Horizontal:

Critério Vertical = Competência de exercício simultâneo para todas as


entidades (União, Estados, DF e Municípios).

Critério Horizontal = Competências exclusivas e privativas para cada entidade.

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III - Quanto à Forma:

a) Competência Expressa = Atribuições expressas e específicas de cada


entidade, prevista no texto constitucional.
b) Competência Remanescentes = Atribuições não especificadas a nenhuma
das entidades.
c) Competência Residuais = Resulta resíduos que possam surgir, apesar de
uma enumeração exaustiva.
d) Competências Implícitas = São competências não previstas no texto
constitucional. Contudo, pode-se estabelecer essas atribuições em virtude da
natureza do entre federativo.

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Art. 2º – A Assembleia Legislativa tem sede na capital do Estado e funciona no Palácio
da Inconfidência.

Parágrafo único – Por motivo de conveniência pública e deliberação da maioria de


seus membros, pode a Assembleia Legislativa reunir-se, temporariamente, em
qualquer cidade do Estado.

Art. 3º – No início da legislatura, são realizadas, no Palácio da Inconfidência, a partir


do dia 1º de fevereiro, reuniões preparatórias destinadas à posse dos Deputados
diplomados, à instalação da legislatura e da 1ª sessão legislativa ordinária e à eleição e
à posse dos membros da Mesa da Assembleia para o 1º biênio.

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2º – A eleição da Mesa da Assembleia para o 2º biênio dar-se-á em reunião especial,
na primeira quinzena do mês de dezembro da 2ª sessão legislativa ordinária.

Art. 13 – A sessão legislativa da Assembleia é:

I – ordinária, a que, independentemente de convocação, realiza-se nos dois períodos


de funcionamento da Assembleia Legislativa em cada ano, de 1º de fevereiro a 18 de
julho e de 1º de agosto a 20 de dezembro;

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§ 2º – A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do projeto
da Lei de Diretrizes Orçamentárias nem encerrada sem a aprovação do projeto da Lei
do Orçamento Anual.

§ 3º – A convocação de sessão legislativa extraordinária da Assembleia Legislativa será


feita:

I – pelo Governador do Estado, em caso de urgência ou de interesse público relevante;

II – por seu Presidente, quando ocorrer intervenção em município, para o


compromisso e a posse do Governador e do Vice-Governador do Estado, ou, em caso
de urgência ou de interesse público relevante, a requerimento da maioria de seus
membros.

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Art. 14 – As reuniões da Assembleia Legislativa são:

I – preparatórias, as que se destinam à posse dos Deputados, à instalação da


legislatura e da 1ª sessão legislativa ordinária e à eleição e à posse dos membros da
Mesa da Assembleia para o 1º biênio;
II – ordinárias, as que se realizam uma vez por dia, em dias úteis, às terças, quartas e
quintas-feiras, durante qualquer sessão legislativa, com a duração de quatro horas,
iniciando-se às 14 horas;
IV – extraordinárias, as que se realizam em horário ou dias diversos dos fixados para
as ordinárias;
V – especiais, as que se destinam à eleição e à posse dos membros da Mesa da
Assembleia para o 2º biênio, à exposição de assuntos de relevante interesse público e
a comemorações e homenagens, preferencialmente agendadas para as segundas e
sextas-feiras úteis, às 20 e às 9 horas, respectivamente;
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Art. 14 – As reuniões da Assembleia Legislativa são:

VI – solenes, as que se destinam:

a) à instalação e ao encerramento de sessão legislativa, salvo no caso da reunião


destinada à instalação da 1ª sessão legislativa ordinária, que será preparatória;

b) à posse do Governador e do Vice-Governador do Estado.

§ 1º – As reuniões especiais são convocadas pelo Presidente, de ofício ou a


requerimento de 1/3 (um terço) dos membros da Assembleia Legislativa ou do Colégio
de Líderes.

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Art. 19 – Na hora do início da reunião, aferida pelo relógio do Plenário, os membros da
Mesa da Assembleia e os demais Deputados ocuparão seus lugares.

§ 1º – Verificada a presença de 1/3 (um terço) dos membros da Assembleia


Legislativa, o Presidente declarará aberta a reunião, podendo pronunciar as seguintes
palavras: “Sob a proteção de Deus e em nome do povo mineiro, iniciamos nossos
trabalhos”.

§ 2º – Não havendo número regimental para a abertura da reunião, o Presidente


poderá aguardar, pelo prazo de quinze minutos, a partir da hora prevista para seu
início, que o quórum se complete, respeitando-se, no transcurso da reunião, o tempo
de duração de cada uma de suas partes.

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Art. 22 – A reunião pública ordinária desenvolve-se do seguinte modo:

I – 1ª Parte: das 14 horas às 15h15min:

a) 1ª Fase – Expediente: nos quinze minutos iniciais:


1) leitura e aprovação da ata;
2) leitura da correspondência;

b) 2ª Fase – Grande Expediente: das 14h15min às 15h15min:


1) apresentação de proposições;
2) pronunciamentos de oradores inscritos;

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Art. 22 – A reunião pública ordinária desenvolve-se do seguinte modo:

II – 2ª Parte – Ordem do Dia: das 15h15min em diante:

a) 1ª Fase: das 15h15min às 16h15min:

1) decisões e despachos da Presidência, designações de comissão,


comunicações e atos assemelhados;
2) pareceres;
3) requerimentos;
4) indicações para os cargos a que se refere o inciso XXIII do art. 62 da
Constituição do Estado;

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Art. 22 – A reunião pública ordinária desenvolve-se do seguinte modo:

II – 2ª Parte – Ordem do Dia: das 15h15min em diante:

b) 2ª Fase: das 16h15min em diante:


1) propostas de emenda à Constituição;
2) veto a proposição de lei e matéria assemelhada;
3) projetos;
c) 3ª Fase: pareceres de redação final;

III – 3ª Parte:
a) comunicações;
b) pronunciamentos de oradores inscritos.

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Seção V Da Reunião Secreta

Art. 40 – A reunião secreta é convocada pelo Presidente da Assembleia, de ofício ou a


requerimento.

§ 1º – A convocação de reunião secreta somente será admitida se verificada a


possibilidade de a publicidade dos trabalhos pôr em risco:
I – a segurança da sociedade e do Estado;
II – a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das
pessoas.

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Art. 66 – Bancada é o agrupamento organizado de, no mínimo, cinco Deputados de
uma mesma representação partidária.

Art. 67 – Líder é o porta-voz da bancada e o intermediário entre esta e os órgãos da


Assembleia Legislativa.

§ 1º – Cada bancada indicará à Mesa da Assembleia, até cinco dias após o início da
sessão legislativa ordinária, o nome de seu Líder, que será escolhido em reunião por
ela realizada para esse fim e cujas prerrogativas legais observarão a proporção fixada
no § 4º deste artigo.

§ 4º – Cada Líder poderá indicar Vice-Líderes, na proporção de um por cinco


Deputados, ou fração, da respectiva bancada, limitados a cinco Vice-Líderes por
bancada, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 68 e no § 2º do art. 72.
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§ 5º – Os Líderes e os Vice-Líderes não poderão ser membros da Mesa da Assembleia.

Art. 68 – Haverá Líder do Governo se o Governador do Estado o indicar à Mesa da


Assembleia.

Parágrafo único – Poderão ser indicados pelo Líder do Governo até cinco Vice-Líderes.

Art. 71 – É facultado às representações partidárias, por decisão da maioria de seus


membros, constituir bloco parlamentar, sob liderança comum, vedada a participação
de cada uma delas em mais de um bloco.

§ 5º – Não será admitida a constituição de bloco parlamentar integrado por menos de


1/5 (um quinto) dos membros da Assembleia Legislativa.

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Seção III Da Maioria e da Minoria

Art. 72 – Constitui a Maioria a bancada ou o bloco parlamentar integrado pelo maior


número de membros, considerando-se a Minoria a bancada ou o bloco parlamentar
de composição numérica imediatamente inferior que, em relação ao Governo,
expresse posição oposta à da Maioria.

Seção IV Do Colégio de Líderes

Art. 73 – Os Líderes da Maioria, da Minoria, das bancadas e dos blocos parlamentares


constituem o Colégio de Líderes.

§ 1º – O Líder do Governo terá direito a voz, mas não a voto, no Colégio de Líderes.

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§ 2º – O voto de Líder de bloco parlamentar terá peso correspondente ao número de
representações partidárias que integrem o bloco.

§ 3º – As deliberações do Colégio de Líderes serão tomadas pela maioria de seus


membros.

§ 4º – O Acordo de Líderes que vise a alterar procedimento específico na tramitação


de matéria somente será recebido se subscrito pela totalidade dos membros do
Colégio de Líderes.

§ 5º – O Acordo de Líderes não será recebido se visar a alterar essencialidades do


processo legislativo.

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Art. 75 – A Mesa da Assembleia é composta do Presidente, de três Vice-Presidentes e
de três Secretários.

Art. 76 – Tomarão assento à mesa, durante as reuniões, o Presidente da Assembleia, o


1º-Secretário e o 2º-Secretário.

Art. 77 – O mandato dos membros da Mesa da Assembleia, que termina com a posse
dos sucessores, é de dois anos, permitida uma única recondução para o mesmo cargo
na eleição subsequente, na mesma legislatura ou na seguinte.

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CAPÍTULO III DOS SECRETÁRIOS

Art. 86 – Compete ao 1º-Secretário:


I – inspecionar os trabalhos da Secretaria da Assembleia e fiscalizar-lhe as despesas;
II – fazer a chamada dos Deputados;
III – ler, na íntegra, os ofícios das altas autoridades e as proposições para discussão ou
votação, bem como, em resumo, qualquer outro documento;
V – fazer a correspondência oficial da Assembleia Legislativa, assinando a que não for
atribuída ao Presidente;
VIII – proceder à contagem dos Deputados, em verificação de votação;
XI – autenticar, junto com o Presidente, a lista de presença dos Deputados.

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Art. 87 – Compete ao 2º-Secretário:
I – fiscalizar a redação das atas e fazer a sua leitura no Plenário;
II – assinar, depois do 1º-Secretário, as proposições de lei, bem como as leis e as
resoluções legislativas que o Presidente promulgar;
III – redigir a ata das reuniões secretas;
IV – auxiliar o 1º-Secretário na verificação de votação.

CAPÍTULO IV DA POLÍCIA INTERNA

Art. 89 – Compete privativamente à Mesa da Assembleia o policiamento do Palácio da


Inconfidência e das demais dependências da Assembleia Legislativa.

Art. 90 – É proibido o porte de arma em recinto da Assembleia Legislativa.

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Art. 94 – Durante as reuniões, somente serão admitidos no Plenário os Deputados e os
funcionários da Secretaria da Assembleia em serviço no apoio ao processo legislativo,
não sendo permitidos, no recinto, o fumo, as conversações que perturbem os
trabalhos ou as atitudes que comprometam a solenidade, a ordem e o respeito.

§ 1º – Poderão permanecer nas dependências contíguas ao Plenário assessores de


blocos parlamentares e bancadas e da Liderança do Governo e os jornalistas
credenciados.

§ 2º – As Lideranças da Maioria e da Minoria terão, no recinto do Plenário, durante as


reuniões, assessoramento técnico-legislativo de um servidor.

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Art. 96 – As comissões da Assembleia Legislativa são:
I – permanentes, as que subsistem nas legislaturas;
II – temporárias, as que se extinguem com o término da legislatura ou antes dele, se
atingido o fim para que foram criadas ou findo o prazo estipulado para seu
funcionamento.

Art. 99 – O Deputado que não for membro da comissão poderá participar das
discussões, sem direito a voto.

Art. 103 – Compete às comissões permanentes apreciar, conclusivamente, em turno


único, as seguintes proposições, ressalvado o disposto no art. 104:
I – projetos de lei que versem sobre:
a) declaração de utilidade pública; b) denominação de próprios públicos;

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Art. 104 – Ao Plenário será devolvido o exame, global ou parcial, do mérito de
proposição apreciada conclusivamente pelas comissões, se, no prazo de dois dias
contados da publicação da decisão no Diário do Legislativo, houver requerimento de
1/10 (um décimo) dos membros da Assembleia Legislativa.

Art. 107 – As comissões permanentes são constituídas de cinco membros, exceto as de


Administração Pública, de Constituição e Justiça e de Fiscalização Financeira e
Orçamentária, que se compõem de sete membros.

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CAPÍTULO III DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS

Art. 110 – As comissões temporárias são:


I – especiais;
II – de inquérito;
III – de representação;
IV – extraordinárias.

§ 1º – A comissão temporária será composta de cinco membros, salvo:


I – a de inquérito, que terá sete membros;
II – a indicada no inciso IV do caput do art. 111, cuja composição obedecerá à
legislação pertinente;
III – a de representação, cuja composição será determinada pelo Presidente da
Assembleia.
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Seção II Da Comissão Parlamentar de Inquérito

Art. 112 – A Assembleia Legislativa, a requerimento de 1/3 (um terço) de seus


membros, constituirá comissão parlamentar de inquérito para apuração de fato
determinado, no prazo de até cento e vinte dias, a qual terá poderes de investigação
próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e neste regimento.

§ 2º – O prazo referido neste artigo poderá ser prorrogado por até a metade, a
requerimento da comissão.

Art. 121-A – O Presidente da Assembleia e os Presidentes das comissões permanentes


constituem o Colégio de Presidentes.
§ 2º – Os Presidentes das comissões temporárias terão direito a voz, mas não a voto,
no Colégio de Presidentes.
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TÍTULO VII DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 171 – São proposições do processo legislativo:


I – a proposta de emenda à Constituição;
II – o projeto:
a) de lei complementar;
b) de lei ordinária;
c) de lei delegada;
d) de resolução;
III – o veto a proposição de lei e matéria assemelhada

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Subseção II Do Projeto de Lei Complementar

Art. 192 – O projeto de lei complementar será aprovado se obtiver voto favorável da
maioria dos membros da Assembleia Legislativa, aplicando-se-lhe as normas de
tramitação do projeto de lei ordinária, salvo quanto ao prazo para emissão de parecer,
que é o definido no inciso I do art. 134.

Parágrafo único – Consideram-se lei complementar, entre outras matérias previstas na


Constituição do Estado:
I – o Código de Finanças Públicas e o Código Tributário;
II – a Lei de Organização e Divisão Judiciárias;
III – o Estatuto dos Servidores Públicos Civis e o Estatuto dos Militares;
IV – as leis orgânicas do Ministério Público, do Tribunal de Contas, da Advocacia do
Estado, da Defensoria Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
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Prazo de Comissão - Parecer

Art. 134 – Contado da remessa da proposição, o prazo para a comissão emitir parecer,
salvo exceções regimentais, é de:

I – quarenta dias, para emissão de parecer sobre projeto de lei complementar ou


proposta de emenda à Constituição;

II – vinte dias, para emissão de parecer sobre projeto de lei ordinária, projeto de
resolução ou veto;

III – dez dias, para emissão de parecer de redação final ou de parecer sobre emenda,
recurso, requerimento, proposta de ação legislativa, indicação, mensagem, ofício ou
instrumento assemelhado.
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