Dtº Reais ou das coisas – e o conjunto de normas que define a
atribuição dos bens e a sua utilização. Em sentido amplo e tudo aquilo que se pode ser pensado no sentido físico é susceptível pelos sentidos. No sentido mais restrito, património bruto ou património ilíquido significa o conjunto de dtº avaliáveis em dinheiro, pertencentes a uma pessoa, abstraindo, portanto, das obrigações correspondentes, art 817 CC, 601 e ss do cc 2. bem económico: - é aquele que pela sua escassez provoca conflito de interesse. 3. Bens confiscados: - São redutíveis a um estatuto de coisas alem das coisas em sentido restrito também os dtº quando possíveis de classificação. Os bens não confiscáveis são aqueles que não são redutíveis a um estatuto de coisa, não são coisas nem podem ser convertidos em coisas a pessoas e os aspectos ligados as prestações. 4. Coisas corpóreas: são as que tem existência física, sendo apreensíveis ou compreensíveis pelos sentidos. Coisas incorpóreas - são as que não tem existência física, não podendo ser apreendidas pelos sentidos, são concedidas pelo espírito, empenho e humanismo, 205º Cc. 5. Coisas simples – são as que constituem uma unidade natural ou pelas que tem uma individualidade corpórea voluntária que é por natureza quer por acção do que anti especialmente as produziu mediante a fusão ou compensação de vários elementos cuja existência física se perdeu. 6. Coisas complexas: são aquelas formadas pela reunião ou combinação de varias coisas simples que conservam a sua individualidade física sem prejuízo do nexo que as produziu. Coisas principais; são aquelas cuja existência ou sorte jurídica não está na dependência de outras coisas. 7. Coisas acessórias: são todas as coisas que não sendo partes de componentes ou integrantes estão na dependência de outras subordinações. 8. Coisas comportas; são aquelas em que os elementos integradores embora tenham individualidade física podem a sua individualidade jurídica económica integrarem um certo conjunto 9. Coisas consumíveis: são aquelas em que cada acto de uso ergue uma quantidade economicamente avaliável da sua substância. 10. Coisas não consumíveis ou duradouras: são aquelas que cada acto de uso ergue uma quantidade não economicamente avaliável da sua substância. 11. Coisas fungíveis e infungíveis; entende-se por coisa fungível aquelas que podem ser substituídas por outra sem prejuízo da função que a 1ª desempenhava. Coisas infungíveis; é aquela que não pode ser substituída por outra sem prejuízo da função que a 1ª desempenhava. 12. Colecções: são combinações jurídicas que depois de combinadas mantenham essa individualidade do trépico jurídico, ex, uma colecção de discos, livros e quadros. 13. Organizações: são combinações de coisas através de modo funcional que dá origem a valores novos daqueles que estão ligados as coisas. 14. Património: em sentido mais amplo é aquele que a esfera jurídica engloba todas as relações activas e passivas que centram-se no sujeito, isto decorre o critério micro - jurídico da patrimonialidade que perante a este pretende-se saber e determinar o elemento da esfera jurídica de um determinado bem ou determinada relação redutível a um equivalente pecuniário ou não patrimonial 15. Usufruto o art.1439 é o dtº de gozar temporária e plenamente uma coisa ou dtº alheio, sem alterar a sua forma ou substancia. Usufruto distingue-se: art.1476 Cc 16. Uso e habitação art,1484 Cc 17. Mútuo art 1142 – (Noção) forma 1143 Cc; Compra e venda (Noção) 874; forma 875 18. Confusão: 868 Cc conjugado com 2152 19. hipoteca 686 Registo 687 20. Penhor: 666; doação 940 21. Usucapião art. 1287; liberdade contratual 405 22.Principio da coisificaçao: Este princípio diz que o direito real é aquele dtº sobre a coisa, quer dizer que o dtº só surge para regular os factos (trata das coisas) 23; principio da actualidade ou da imediação; este existe quando o bem está no poder do alienante, respeita as coisas no presente, esta coisa tem que estar no poder de alguém ainda de dizer que esta não aceita as coisas que não existem (só o que existe). Art. 408 nº2 conjugado 211 Cc. Ex; se A vende a B um automóvel que espera vir adquirir de C o negocio não produzirá imediatamente efeitos reais, mas tão somente efeitos obrigacionais, isto porque a doação de bens futuros é nula nos termos dos art 942 nº1, 294 nº1 e 956 nº1 do Cc 24. principio da especialidade ou da individualização: este pretende que os dtº reais não abrange a coisas genéricas, determinar apenas uma única coisa e não várias. Só que ele abre uma inscessão que também pode ser relativamente individualizadas as coisas. Art. 408 nº2. Ex. Suponhamos que A vende a B uma das sua casa. A venda produz apenas efeitos obrigacionais enquanto não for feita a escolha da casa Art 1306 CC 25. Principio da compatibilidade ou da exclusão: diz que a coisa a transferir tem de ser determinada e compatível com a coisa transferida, isto é com tal dtº de transferir e determinar a compatibilidade da coisa. Este principio não impede que existam vários graus de utilização da coisa através dos tipos de dtº reais e limitados admitidos entre esses distintos poderes dtº e imediatos art 1460 nº1, 1409 e 422 CC 26. Principio da elasticidade ou da consolidação: este principio diz que todos dtº das coisas tem de abranger o máximo de utilidade que propicia um dtº dessa espécie ou todo dtº real estende-se até ao máximo de faculdade que abstratamente contém. Ex. a constituição de dtº reais sobre coisas alheia (usufruto) representa uma aquisição derivada constitutiva.
27. Principio da tipicidade; impõe a generalidade da comunidade
jurídica dentro dos seus membros e esta tem tendência para oferecer em tipos característicos porque se compreende esta tendência dos dtº reais para se oferecer em tipos importa esclarecer em que consiste o mesmo tipo. Ex. A propriedade, usufruto e as servidões, com os tipos históricos recuperados, e finalmente com os tipos novos ou normativos (os Dtº real de habitação periódica art 405 CC 28. principio da publicidade: sendo um principio da generalidade das coisas, o dtº das coisas deve ser conhecido das pessoas que actualmente a ele afecta fundamentalmente de terceiros. Se entre partes o efeito constitutivo ou translativo se produz em regre solo é necessário uma tutela de terceiros e justamente essa tutela preside aos meios de publicidade estabelecidas por lei. Em especial ao estatuto de registo nas suas várias manifestações predial, automóvel, navios e aeronaves. Art. 6 nº1 CRP e 687 CC. No sistema do registo declarativa que vigora em Angola destinguem-se três tipos de efeitos: 1 –efeitos imediatos ou automáticos: a lei estabelece no artigo 8 do CRP essa disposição consagra uma presunção Iuris tantum de titularidade ao dtº de quem o registou. 2 – efeito central; pretende-se com o facto de o registo ser condição de eficácia do dtº em face de terceiro, enquanto não se faz o registo, o acto sujeito a registo é válido mais não produz efeitos face a terceiros perante estes tudo se passa como se não existisse nada art.153 CRP e 171 do mesmo Código. 29. Principio da instancia: a lei estabelece a este principio no art. 4 do CRP e no art 90 Lei nº1 – 97 de 17 de Janeiro 30. Principio da legalidade: decorre do carácter público do registo que implica subordinação a lei de todos os servidores da conservatória uma vez que são funcionários públicos nos termos do art 5 do CRP. 31. Principio do trato sucessório: art 13 do CRP, este principio visa assegurar uma cadeia ininterrupta de alienações ou oneraçoes relativa a certa coisa desde que a pessoa primeiramente apresenta como titular do dtº correspondente que figura no novo acto a registar no autor da alienação ou oneraçao dessa coisa. 32. Principio da prioridade: este principio resulta a pervalencia do dtº primeiramente inserido sobre os que relativamente aos mesmos bens, é estabelecida em função da precedência cronológica dos registos, se colocar diversas inscrições na mesma data a prioridade será estabelecida pelo numero de ordem das correspondentes acções nos termos do art. 9 nº1 do CRP, estes são os princípios do lado externo. 33. característica do direito das coisas ligadas aos lado interno: o dtº de sequela é uma característica do dtº real circunstanciada por ser um dtº herga homnes ou a generalidade da pessoa por isso este principio esta ligado ao lado externo do dt. Das coisas. Chama-se direito de sequela a faculdade que o titular do dtº real tem de perseguir o objecto onde quer que ele se encontre, sem justo titulo.