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TRATAMENTO D A D O R

ENFª LAINE COSTA DE OLIVEIRA


ABORDAGENS

• Analgésicos opioides e não opioides constituem a base


principal do tratamento da dor. Antidepressivos,
anticonvulsivantes e outros fármacos ativos no sistema
nervoso central podem ser usados para dor crônica ou
neuropática e são os tratamentos de primeira linha em
algumas condições.
E S C AL A DE D O R
TERAPIAS
ALTERNATIVAS

Algumas técnicas de medicina


integrativa (complementares e
alternativas) (p.
ex., acupuntura,
exercício, hipnose, técnicas de
relaxamento) às vezes são
usadas, especialmente para Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob C C BY-NC-ND.

tratar dor crônica.


A N A L G É S I C OS N Ã O OPIÓIDES

• O paracetamol e os AINEs geralmente são eficazes


para dor leve a moderada.
• Esses fármacos são administrados por via oral;
ibuprofeno, cetorolaco, diclofenaco e paracetamol Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob C C BY-SA-NC.

podem ser administrados por via parenteral.


• Os analgésicos não opioides não causam
dependência física ou tolerância.
A N A L G É S I C OS N Ã O OPIÓIDES

• POR QUE O PARACETAMOL NÃO É


UM AINE?

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A N A L G É S I C OS N Ã O OPIÓIDES

• O paracetamol não possui efeito anti-


inflamatório ou antiplaquetário e não
causa irritação gástrica.
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ASS

é o AINE mais barato, mas com efeitos


antiplaquetários irreversíveis e maior
risco de sangramento gastrointestinal
(GI).
AINE têm efeitos analgésicos, anti-
inflamatórios e antiplaquetários. Há várias
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classes de AINE, que têm diferentes
mecanismos e efeitos adversos:
Inibidores não seletivos (p.ex.,ibuprofeno,
naproxeno)
Inibidores seletivos (coxibes; p. ex.,
celecoxibe)
• Ambos os inibidores são analgésicos
eficazes. Os coxibes apresentam o
EFIC Á C IA menor risco de formar úlceras e causar
distúrbios gastrointestinais.
RISCOS

• Algumas evidências sugerem


que o risco é muito baixo
no coxibe (celecoxibe).
• Os médicos devem considerar
o potencial de efeitos pró-
trombóticos como um risco
os AINEs.

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• Se houver possibilidade de utilizar
AINEs apenas por curto período
de tempo, os efeitos adversos
significativos são improváveis,
QUAL independentemente do fármaco
utilizado.Alguns médicos usam um
ESCOLHER? coxibe primeiro sempre que é
provável que a terapia seja a longo
prazo (p. ex., meses) porque o
risco de efeitos adversos GI é
menor.
• Outros restringem o uso aos pacientes
com predisposição a efeitos adversos
gastrointestinais (p. ex., idosos, pacientes
Q UA L em uso de corticoides, pacientes com
história de úlcera péptica ou problemas
ESCOLHER? gastrointestinais decorrentes de outros
AINEs) e para aqueles que não passam
bem com AINEs não seletivos ou têm uma
história de intolerância a eles.
ATENÇÃO

• Todos os AINEs devem ser


utilizadas com cautela em
pacientes com insuficiência renal;
C O N D U TA S

• Se a analgesia permanece inadequada, deve-se interromper a


administração do fármaco.
• Se a dor não é grave, deve-se tentar outro AINE, pois as respostas
variam de um fármaco para outra.
• O uso prolongado de AINE requer monitoramento da presença de
sangue nas fezes e de alterações no hemograma completo, nos
eletrólitos e nas funções renal e hepática.
ADESIVOS

• AINEs podem ser aplicados diretamente à região dolorosa para


doenças como osteoartrite e entorses menores, distensões e
contusões.
A N A L G É S I C OS OPIÓIDES

• Os opioides também são chamados narcóticos— um termo inicialmente


utilizado como uma referência a qualquer substância psicoativa que induz
o sono. Opioides têm efeitos indutores do sono e analgésicos.
• buprenorfina,
• Butorfanol
• morfina,
• Oxicodona.
Q U A N D O USAM OS?

Analgésicos opioides têm eficácia


comprovada no tratamento da dor
aguda, dor do câncer e dor no final da
vida e como parte do tratamento
paliativo.
C U ID A D O S

• Algumas vezes os opioides são subutilizados nos pacientes


com dor aguda grave ou nos pacientes com dor e doença
terminal como câncer, o que resulta em dor e sofrimento
desnecessários. Razões para o tratamento inadequado
incluem:
• Subestimação da dose eficaz
• Superestimação do risco de efeitos adversos
• Geralmente, não se deve suspender os
opioides ao tratar uma dor aguda grave.
Entretanto, o tratamento simultâneo da
doença que causa a dor geralmente limita C U ID A D O S
a duração da dor grave e a necessidade de
opioides.
C O N D U TA S

• Os médicos devem reavaliar os pacientes antes de refazer a prescrição de


opioides. O uso de opioides em doses mais altas e/ou por mais tempo
aumenta o risco da necessidade de tratamento de longo prazo com
opioides.
• Os pacientes com dor devido a uma doença aguda devem ser alternados
para um fármaco não opioide assim que possível.
• Não há evidências suficientes para
corroborar a terapia com opioides no
tratamento de longo prazo da dor
crônica decorrente de doenças não
terminais.
S Ã O EFICAZES? • Além disso, o tratamento de longo
prazo com opioides pode resultar em
efeitos adversos graves [p.
ex., transtorno do uso de
opioides (vício), superdosagem,
depressão respiratória,morte].
TERAPIAS ALTERNATIVAS

✓ Fármacos não opioides


✓Técnicas (complementares e alternativas) de medicina
integrativa [p. ex., acupuntura, massagem, estimulação
elétrica transcutânea (EENT)]

✓ Terapias intervencionistas (injeções epidurais, injeções


articulares, bloqueios nervosos, ablação nervosa,
estimulação nervosa espinal ou periférica)
DEVE-SE C O N S I D E R A R

• Nos pacientes com dor crônica por doenças não terminais, pode-se
considerar o uso de opioides, mas, em geral, somente se o tratamento
sem opioides tiver sido malsucedido.

• aconselhamento sobre o uso incorreto.


O QUE AVALIAR?

Deve-se avaliar regularmente os pacientes que recebem opioides por períodos


prolongados (> 3 meses) em termos de controle da dor, melhora funcional,
efeitos adversos e sinais de uso indevido. Deve-se considerar o tratamento com
opioides ineficaz e deve-se reduzir ou suspendê-lo se ocorrer o seguinte:

• Os pacientes com dor intensa persistente, apesar do aumento das doses dos
opioides.
• Os pacientes não seguem os termos do tratamento.
• Não há melhora funcional física ou mental.
• Presume-se que a dependência física
(desenvolvimento de sintomas de
abstinência ao se interromper o uso de
um fármaco) exista em todos os
pacientes tratados com opioides por
mais de alguns dias.
• Da mesma maneira, todos os pacientes
TEMPO DE tratados com opioides desenvolvem
U SO tolerância.
O QUE SE ATENTAR

Sedação,
Frequência respiratória
Pressão arterial

São monitoradas com frequência


quando se administram opioides por via
parenteral a pacientes que praticamente
nunca os receberam.
ATIVIDADE

1. Além dos analgésicos que outros medicamentos podemos utilizar para o alivio da dor?

2. Quais são as terapias alternativas que podemos utilizar?

3. O paracetamol é um AINEs?

4. Para que é indicado o AINEs?

5. Quais os efeitos medicamentos opioides e quais são eles?

6. Qual diferença entre medicamentos opioides e não opioides?

7. O que avaliar para suspender o uso de opióides?

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