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PSICOLOGIA
Capítulos 7, 8, 9 e 10
SANTI, P. “A Construção do Eu na Modernidade”
A SUBJETIVIDADE MODERNA
Descartes
Caminho da verdade é acessível a qualquer um
Esse caminho é o uso das leis matemáticas e geométricas
Dúvida metódica para buscar uma verdade segura nas ideias claras e distintas
Dúvida máxima: eu duvido; portanto, sou um ser pensante. Penso, logo existo.
Deus é deduzido do eu
Capítulo 7 O Discurso do Método
Diferenças
Deus em si não é a evidência de que a verdade existe. Ele é garantia para as ideias que surgem no eu
(só é verdadeiro aquilo que passa pelo crivo da Razão)
A loucura
Até século XVII: não havia medo do louco
Se a garantia do mundo era dada por algo externo (Deus), alguém que perdesse a razão não afetava
os demais
Crença no Eu pensante: loucura se torna uma ameaça
Isolamento serve aos outros, não ao louco
Thomas Hobbes
O homem deve seguir o caminho da razão
A natureza humana deve ser dominada (o homem quer ter prazer e fugir do desprazer)
Sociabilidade não faz parte da natureza humana
Autodefesa x Vanglória: Necessidade de impor um eu social (poder centralizado constituído)
Sociedade nasce do medo recíproco, não da boa vontade. A razão é justamente o que torna o homem
inapto ao convívio
Lei: serve para dirigir
Estado contém as vontades, como as margens de um rio contêm suas águas
Capítulo 8: O Eu e o Não Eu
Hobbes e Descartes
Semelhança: ambos creem na possibilidade de domínio da razão
Diferença: Hobbes considera a animalidade humana
Subjetividade moderna
La Fontaine
Fabulista
Pretensão de atingir também os adultos
Utilização de animais como personagens
Conclusão: moral da história
Capítulo 9: Os moralistas do século XVII
La Rochefoucauld
Máximas
Homem é movido pela vaidade
(amor ao próprio eu/ego)
O Eu não é neutro, é
interessado
Capítulo 10: O público e o privado