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Plano de aula.

Planificar consiste numa breve descrição, sobre o que se pretende abordar em sala de
aula.

“Um docente planificado é um docente informado, portanto, da perceber que quando se


planeia uma atividade toma-se consciência do que se pretende fazer, definindo as
aprendizagens mais significativas para as crianças assim como o docente”, ( Amor, 1983,
p.59).

O docente ao planificar, transmite as ideias que tem sobre o tema, escolhe os conteúdos
que tem a abordar, define os seus objetivos e pensa nas estratégias. É aqui que também
se escolhe quais os materiais a precisar para a atividade e o tempo que irá disponibilizar.

Libâneo, (1998):
É importante referir que a planificação não deve ser rígida, ou seja, não se deve seguir
“à risca” tudo o que se descreveu no plano, devemos sim, adequá-lo às características e
necessidades dos alunos. Pois as crianças são naturalmente imprevisíveis e nem sempre
correspondem àquilo que queremos, (p.89).
Porquê planificar?

Bem, na verdade se não sabemos porquê planificar penso que o plano não será
fidedigno e objetivo. Por isso, é bom saber porquê planificar, para que o plano tenha
impacto positivo e seja um plano objectivo para melhor controlar o nível de sua
execução no processo de ensino aprendizagem. Nessa ordem de ideias percebe-se que a
ausência do planejamento pode ter consequências caóticas, resultados desastrosos,
indesejados, inesperados!

Segundo Sant’anna FM. (1996).


No âmbito educacional, pode acarretar em aulas monótonas, improvisadas,
desorganizadas, desestimulantes, desencadeando o desinteresse dos estudantes pelo
conteúdo e pelas aulas, o que é extremamente prejudicial, em oposição aos resultados
desejados para a boa formação, (p.79).
Nessa ordem de ideias, segundo autores no que diz respeito ao porquê planificar trago
aqui o fim de pensamento de Piletti, (2004).
Contribui para a realização ou concretização dos objectivos visados; Evitar a rotina e o
improviso; Promover a eficiência do ensino; Garantir maior segurança na direcção do
PEA; Garantir economia de tempo e energia; Aumenta a produtividade (p 76).
Para quem planificar?
Bem, na verdade essas questões merecem a nossa atenção de maneira muito cuidadosa,
porque além do planejamento refletir o que será realizado, reveste-se de uma grande
responsabilidade, assumida pelo educador na formação do estudante e no compromisso
com a escola, com a educação e com a sociedade.

Na verdade eu como docente digo que, planifica-se para:

O professor: bem na verdade, um professor que planeja as suas actividades é um


professor organizado nas suas actividades do processo de ensino-aprendizagem; serve
para reflectir sobre os conteúdos, métodos, materiais, expectativas e competências a
desenvolver nos aaluno e controla e faz ajustamentos permanentes de acordo com as
necessidades e interesses dos alunos e distribui o tempo lectivo de acordo com as metas
de aprendizagem que pretende atingir.

Os alunos: para que eles próprios possam saber o que estão a fazer e porquê, ou seja,
para perceberem melhor o caminho que estão a trilhar e intervém activamente na
realização do trabalho, reflecte, discute, propõe soluções, reformula com o professor o
trabalho programado.

Os pais: é com os pais da para perceberem melhor porque é que os filhos determinados
assuntos (conteúdos), e desta forma podem acompanha-los melhor e participar mais
conscientemente na vida escolar dos seus educandos;

A escola: é com a escola, que torna possível um trabalho consciente de todos os


docentes e permite a coordenação interdisciplinar e permite coordenação interdisciplinar
na escola.

A sociedade: bem, na verdade é importante que planifica-se com a sociedade porque


hoje em dia, cada vez se fala mais em autonomia das escolas e em participação activa da
comunidade escolar no PEA. E, é com a sociedade que aquisição de saber e
instrumentos de aprendizagem que sirvam de apetrechamento de base para a inserção na
vida prática e para estudos subsequentes.

Referência bibliográfica

Amor, E. (1983), Didáctica do Português: Fundamentos e metodologia, Lisboa: Texto


Editora.
Libâneo, J. C. (1998), Didáctica, São Paulo: Cortez Editora.
Sant’anna FM. (1996). Planejamento de ensino e avaliação. (11 ed.). Porto Alegre, Sagra
DC Luzzatto.

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