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1ºParte

1 Os professores de educação infantil devem ser capazes de elaborar e desenvolver


propostas pedagógicas considerando que a criança, centro do planejamento curricular,
é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, deseja, aprende,
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade produzindo cultura.
Refletir sobre as tradições proporcionando um olhar mais amplo e democrático,
valorizando aspectos históricos e culturais, sem focar necessariamente em ideologias,
é um meio de mudar a forma como lidam com algumas datas comemorativas.
Deixar de comemorar algumas datas específicas não significa, necessariamente, que
a instituição deve eliminar completamente o assunto do seu calendário escolar, a ideia
principal dessa mudança de comportamento está em visualizar as datas que
efetivamente fazem sentido para a escola enquanto formadora de seres que farão
parte de uma sociedade.
2- De maneira lúdica o professor consegue com que os alunos aprendam sobre as
comemorações e festejos, ou seja, a Atividade lúdica, representada por jogos e
brincadeiras, pode desenvolver o aprendizado da criança dentro da sala de aula, o
lúdico se apresenta como uma ferramenta de ensino para o desempenho e
desenvolvimento integral dos alunos.
3- Para entender as diferentes práticas festivas existentes hoje, é preciso conhecer e
compreender que as festas e comemorações devem ser seguidos conforme o
currículo escolar, deixar de realizar festejos em datas comemorativas não vai anular o
que ocorreu, apenas é necessário ponderar o que realmente deve ser comemorado.
Os festejos escolares são, uma forma de fortalecer o aprendizado, festa e
comemorações estão presentes no dia-a-dia de cada um. A organização de uma festa
é uma ótima oportunidade de começar um trabalho sobre elas, e fazem parte do
currículo escolar.

2º PARTE
TEXTO 2: DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA...
1- Nóvoa defende que as formações docentes garantam espaços e tempos para um
trabalho de autoconhecimento, de autorreflexão, de maneira que os professores
partam de suas histórias pessoais, de vida, de sua subjetividade para então formatar a
sua identidade profissional.
O autor entende a importância de que haja processos de composição pedagógica, que
permitam aos professores fazerem diferentes elaborações e encontrarem seus
próprios modos docentes, com autonomia e conhecimento profissional.
O trabalho, a seu ver, deve partir da socialização e da colaboração entre os pares,
esforço que, em sua análise, deve estar presente desde o primeiro dia da formação.
O ator reforça a necessidade dos docentes conquistarem seu espaço na escola,
firmando a sua posição profissional e participando do projeto educativo da instituição,
a partir de uma postura ativa, criadora e transformadora.
E por fim, reconhece a importância de que os professores atuem em outros espaços
além da escola, como na comunidade, e também nos espaços públicos da educação.
2- O desenvolvimento pessoal do professor mediante formação crítico-reflexiva; o
desenvolvimento profissional, ou seja, produzir a profissão docente (identidade) a
partir de questionamentos sobre a autonomia e profissionalismo do professor face ao
controle administrativo e às regulações burocráticas do Estado e o desenvolvimento
organizacional, onde as inovações não ocorrem sem que ocorram transformações na
organização escolar, a formação deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que
forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as
dinâmicas de autoformação participada. Estar em formação implica um investimento
pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os projetos próprios, com
vistas à construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional .

TEXTO 3 A BNCC E OS CAMPOS DE EXPERIENCIA


A educação, como muitos outros aspectos da vida, está em constante
evolução. Hoje em dia, o aprendizado de crianças e adolescentes não é mais
abordado a partir da compreensão do conteúdo das grades curriculares. É aí
que entram os campos de experiência da BNCC, que têm o objetivo de, entre
outras coisas, priorizar o desenvolvimento infantil de maneira holística.
Ao refletir sobre as relações entre a BNCC e os campos de experiência, é
importante lembrar que a Base e o currículo não são a mesma coisa. A Base é
o que dá o direcionamento para o desenvolvimento do currículo que, por sua
vez, é discutido pelas redes municipais, estaduais e particulares de ensino,
bem como pelos docentes e gestores de cada escola.
A nova BNCC, estabelece direitos de aprendizagem e campos de experiência
que assinalam uma nova maneira de organização do ensino. A inovação é que,
agora, a criança é percebida como o centro do processo educativo.
Na BNCC, durante a etapa da Educação Básica, os direitos de aprendizagem
— conviver, explorar, participar, brincar, expressar e conhecer-se — e os
campos de experiência substituem as áreas do conhecimento, que serão
trabalhadas no Ensino Fundamental.
Os campos de experiência existem para nortear e apoiar o planejamento
pedagógico dos docentes. Eles cuidam para que o aluno tenha espaço, tempo
e liberdade para se expressar e o professor possa acompanhá-lo nessa
jornada. Ou seja, as práticas docentes devem se alinhar aos interesses e
necessidades do aluno para que exista uma vivência educativa.
Cada campo tem seus objetivos de aprendizado e desenvolvimento. Portanto,
as unidades temáticas, habilidades e objetos de conhecimento são prioridades
na etapa seguinte. Nesse cenário, a escola tem a obrigação de garantir o
acesso às competências gerais estipuladas pela nova Base, tornando o cenário
educacional mais justo e igualitário em todo o país.
A BNCC designa cinco campos de experiência para a Educação Infantil. Eles
apontam as experiências fundamentais necessárias para que a criança possa
aprender e se desenvolver. Neles, são enfatizados noções, atitudes e afetos a
serem aflorados nos primeiros 5 anos de vida, buscando assegurar a
aprendizagem dos pequenos.
Campos de experiência são, portanto, as vivências pelas quais as crianças
poderão interagir e se expressar, convivendo com situações que permitam a
elas explorar, pesquisar, imaginar e se movimentar.

TEXTO 4 PLANEJAMENTO, PROTAGONISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL...


1 POR QUE É NECESSÁRIO REALIZAR O PLANEJAMENTO DAS AULAS COM
PROTAGONISMO?
Porque o protagonismo estudantil é uma excelente ferramenta para que o
aluno possa traçar a sua própria trajetória educacional de forma autônoma, de
acordo com seus interesses, necessidades e habilidades, sendo um agente
ativo dentro e fora da sala de aula.
O protagonismo é tão importante que a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) estabelece que essa prática deve ser estimulada do ensino básico até
os anos finais de ensino, em todas as áreas do conhecimento.
De acordo com a BNCC, ela “propõe a superação da fragmentação
radicalmente disciplinar do conhecimento, o estímulo à sua aplicação na vida
real, a importância do contexto para dar sentido ao que se aprende e
o protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu
projeto de vida”.

2 QUAIS OS PRINCIPIOS QUE SUSTENTAM A ORGANIZAÇÃO DO PLANEJAR?


O planejamento educacional deve ser construído de forma colaborativa.
Portanto, é importante contar com a participação de professores, gestores,
pais, alunos e funcionários em geral.
É possível dividir o planejamento educacional em quatro grandes dimensões:
pedagógica, curricular, do ensino e administrativo. Cada uma delas tem como
enfoque aspectos específicos da instituição. Isso facilita o processo de
organização do documento, bem como ajuda a detalhar melhor as atividades a
serem desenvolvidas ao longo do ano.

3 QUAIS SÃO OS 4 ATOS DE UM PLANEJAMENTO QUE PRODUZ


PROTAGONISMO?
Avaliação de Ambiente.
Elaboração da Estratégia.
Desenvolvimento do Plano de Execução.
Envolvimento das Pessoas.

4 AO CRIAR O PLANEJAMENTO ESCOLAR, O QUE DEVEMOS CONSIDERAR?


Um plano de ensino deve ser estratégico, flexível, crítico e dinâmico. Durante o
seu uso, deve sempre passar por revisões e aprimoramentos, além de
considerar condições da escola, momento atual, alunos e embasamento
teórico. Trata-se do ponto inicial para que o professor consiga efetuar o
planejamento das suas aulas.
Ele também deve contemplar algumas informações necessárias para que o
docente consiga, a partir dele, efetuar sua aplicação prática, tais
como: objetivos, metodologia, materiais e recursos, cronograma e a
determinação das estratégias de ensino a serem empregadas.
Ao refletir sobre estes fatores, a construção do plano de ensino tende a ser
mais eficiente, pois todos os elementos que compõem a prática em si estarão
ali explícitos.
Ao mesmo tempo que o plano informa os conteúdos e recursos a serem
utilizados, o professor precisa estar em constante reflexão sobre seu contexto,
mediante as turmas em que vai aplicá-los.

A BNCC E OS CAMPOS DE EXPERIENCIAS:


SIGA AS INSTR E REALIZE O PLANEJAMENTO DAS AULAS CONFORME
ORIENTAÇÕES ABAIXO:
SEGUNDA FEIRA- EXPRESSÃO CORPORAL
Circuito com pneus: esse desafio impõe obstáculos, exige força e concentração
das crianças para vencer os circuitos. Uma graça e super simples de fazer.
Basta conseguir alguns pneus, pintá-los com cores vibrantes e alegres.

TERÇA DEIRA- ARTES PLASTICAS


Fazer um abacaxi com impressões digitais.
Utilizando guache, deixar que os alunos carimbem seus dedos e usem suas
digitais para pintar um abacaxi ou qualquer outra fruta.

QUARTA FEIRA- JOGOS COGITIVOS


Telefone sem fio: separar em grupos e em dupla deixar que as crianças utilizem
explorem a brincadeira do telefone sem fio

QUINTA FEIRA- MUSICALIZAÇÃO


Musica como: escravos de Jó sentados em roda, os alunos podem utilizar
copinho descartáveis ou outro material para a melodia escravos de Jó.

SEXTA FEIRA- PSICOMOTRICIDADE


Bola por cima, bola por baixo

O professor deve colocar os alunos em duas colunas, em fila indiana. Podendo


dividir em equipes ou meninos versus meninas. Ao primeiro sinal, que pode ser
dado com um apito, o primeiro aluno de cada fileira deve passar a bola por
cima da cabeça (com as duas mãos). Passando até chegar ao último colega da
fileira. Quando este pegar a bola deverá correr até a frente da fileira e passar a
bola por cima da cabeça. Não pode esquecer de dar sequência a atividade de
psicomotricidade.
Assim que todas as crianças completarem e o que iniciou a atividade voltar a
ser o primeiro, o professor deve pedir que todas as crianças afastem as pernas
e deem sequência a atividade. Sendo que desta vez, devem passar a bola por
baixo, até que todos completem a tarefa.
Quando terminar esta sequência, a primeira criança deve passar a bola por
cima da cabeça. A segunda deve pegar a bola e passar por baixo das pernas.
A terceira criança deve pegar a bola embaixo e passar por cima da cabeça, até
que todos completem a tarefa.

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