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Um modelo

FORDISMO aplicado da
TCT
HENRY FORD E O FORDISMO: UMA APLICAÇÃO BEM SUCEDIDA DO TAYLORISMO?

Bibliografia

1863, Michigan

Família imigrante irlandesa

Trabalha em várias funções operacionais sempre com a ânsia de


inventar novas máquinas

Aos 15 anos constrói a sua primeira máquina a vapor


Engenheiro/engenheiro-chefe na Edison Illuminting Company

1898 cria a Detroit automobile company mas abre falência

1903 cria a Ford Motor Company

1999, Fortune apelida-o como o homem de negócios do Séc. XX

Conservador e autocrático na sua gestão; inimigo do sindicalismo e


dos direitos dos trabalhadores;

No final de vida, anti-semita e apoiante de Hitler e da Alemanha


nazi
A GESTÃO FORDISTA
Mais valias da máquina e economia de escala
Diminuição do ciclo produtivo com a semi-automatização e linhas de montagens móveis
Linhas de montagem
sistemas estandardização das tarefas e dos produtos
Ciclos intensivos e “especializados” de trabalho
 Diminução do ciclo produtivo( 1h30m versus 12h);
 Diminuição do custo do produto (250 dólares /1924 versus 850/1908)

Produtos massificados
Aplicação da TCT (divisão do trabalho)
Estandardização (dos processo e produtos), Economia
(de escala) e produtividade (aumento)
A GESTÃO FORDISTA
Autocracia, gestão centralizada e violência laboral
A centralização do processo de decisão
Modelo de gestão: negligência da hierarquia de gestão; falha na aplicação da estrutura multidivisional
e de mecanismos de controlo
A sobrecarga e extenuação dos trabalhadores (remuneração à peça)
A vigilância coerciva dos trabalhadores (o mau nome do Departamento sociológico/de serviço,
gangsters como vigilantes da força laboral)
A violência contra a organização de trabalhadores (ex. sindicatos)
Mecanização das relações de trabalho e a intensidade da produção
MAX WEBER E A BUROCRACIA As organizações modernas e
estruturas de poder e função
MAX WEBER E A BUROCRACIA

Bibliografia
1864, Erfurt-1920
Burguesia protestante
Direito e História Económica
Docente na Universidade de Berlim
Pai da “Teoria Organizacional”
Casado com a feminista e Socióloga Marianne
Weber
Obras:
A ética protestante e o espírito do capitalismo
The theory of social and economic organization
A ETIMOLOGIA DE BUROCRACIA
Ocidente (Sec. XVII)
Jean Claude Gournay faz uso do termo pejorativo para classificar
as reformas de Cobert , Controlador das finanças do Reino no
Reinado de Luís XIV (conduta regida por normas e aplicadas a
todos)
Mau nome: governo a partir da secretária…
Descrevia o uso discricionário na aplicação de regras por
funcionários que desconhecem e são indiferentes às suas
consequências

Oriente (SEC. IV)


China: antigas formas de organização burocrática
O PODER RACIONAL-LEGAL E O SEU INSTRUMENTO DE ORGANIZAÇÃO: A BUROCRACIA

Exercício do controlo com base num conhecimento abstrato constituído por


códigos/regras disciplinares e racionais escritos
Autoridade alicerçada em regras abstractas e racionalizadas
Impessoal
Disponibilidade total para a função-legal
A legalidade das normas justifica a autoridade
Separação da vida profissional e da vida privada
Compensação: fruto do cumprimento rigoroso das regras
O PODER RACIONAL-LEGAL E O SEU INSTRUMENTO DE ORGANIZAÇÃO: A BUROCRACIA

Princípios da organização burocrática


1. A execução das actividades a partir de uma divisão racional do trabalho e cumprimento
estrito dos deveres objectivos da função
2. Hierarquia solidificada pela regra
3. Competências clarificadas
4. O emprego obedece a um contrato que pressupõe seleção aberta;
5. A nomeação ocorre com base nas qualificações com prova dada por diploma
6. Remuneração fixa, correspondente a uma dada posição na organização
7. A função como o “átomo” da organização/ a função faz a pessoa/um lugar para cada
pessoa e cada pessoa no seu “lugar”/ordem
8. A valorização da antiguidade na gestão da carreira e sujeita a avaliação da hierarquia
9. Separação da função burocrata da administração (separação de poderes: propriedade e
gestão)
10. Disciplina e controlo pelo cumprimento da regra
DISFUNÇÕES DA ORGANIZAÇÃO BUROCRÁTICA
Fechamento ao exterior e centralização nas categorias internas de funcionamento_ a norma
sobrepõe-se ao objetivo da função burocrática
Baixa flexibilidade: a ignorância das necessidades socais e de sistemas alternativos e
personalizados
As burocracias são povoadas por pessoas que geram e lidam com zonas de incerteza- a
“imponderável” interpretação
Poderes não contemplados pela regra-função
“Quem sabe não decide e quem decide não tem acesso à melhor informação (relativa à
função burocrática)
Níveis mínimos de desempenho
As organizações como espaços políticos e de poder
A Burocracia padece do mesmo problema da TCT
“AS ZONAS DE MANOBRA NA BUROCRACIA”
Michel Crozier: The Bureaucratic Phenomenon
Enfatização do poder (informal) como forma de estreitar ou esticar a burocracia
Burocracia como dispositivo de normalizar comportamentos que +e sempre limitado
Zonas de incerteza como espaços para fugir às normas e aumentar poder
A mudança da estrutura organizacional como fruto das relações de poder entre os
grupos organizacionais (e.g. operários, gestores versus departamentos versus
especializações)
A versão diversificada da burocracia Burocracia coerciva Burocracia capacitadora
Paul Adler & Bryan Borys, 1996

Natureza das regras As regras substituem o empenhamento dos indivíduos. As regras complementam o empenhamento dos indivíduos.

Reparação Por receio de oportunismo dos empregados, a reparação do sistema é atribuída a Por considerar as falhas inevitáveis, o sistema prepara o
(como lidar técnicos de reparação. utilizador/empregado para funcionar como reparador.
com falhas)

Transparência interna Os trabalhadores não são responsáveis pela resolução dos problemas de Os procedimentos são desenhados para ajudar os
(grau de inteligibilidade, funcionamento e pelo desenho dos procedimentos trabalhadores que deverão
para os empregados, estar preparados para lidar com as contingências do
dos equipamentos ou sistema.
procedimentos usados)

Transparência global Há grande assimetria do grau de conhecimento detido: elevado entre os O operador pode, se assim o desejar,
(grau de inteligibilidade supervisores, baixo entre os trabalhadores. requerer informação sobre o estado do sistema.
do sistema como um todo)

Flexibilidade (adaptabilidade do sistema a O sistema é desenhado para minimizar a interferência O sistema é controlado pelo operador; os equipamentos
diferentes situações) das competências e decisões do utilizador. fornecem apoios à tomada
de decisões.
O(A) Gestor(a) e
Henry Fayol E a Função as Funções da
Gestão
AdministraTIVA
A EMERGÊNCIA DA GESTÃO E DO GESTOR(A)

A divisão do trabalho

A necessidade de profissionalização de uma


prática de administração

A valorização da aprendizagem

A emergência de escolas de gestão com


contributos de vários conhecimentos
PAIS DA “IDEIA” DE GESTÃO
1841-1925, Istambul
Vive em França
Contemporâneo de F. Taylor e M. Weber
Engenheiro de minas/ administrador empresarial/
Diretor da Centre of Administrative Studies
Administration Industrielle et Générale
 Sistematização da ação da gestão
 Racionalizar a partir de “cima”
 Gestão como competência a ser ensinada
 Formalização da classe profissional (separação entre propriedade e controlo/gestão)
 Função administrativa (organização e controlo)
HENRY FAYOL E A CIÊNCIA ADMINISTRATIVA: O PENSAR PELA PRIMEIRA A VEZ A GESTÃO

Chama a atenção
para a função

top-down versus Hoje a gestão


bottom-up é muito mais!
Função (ex .círculos de
administrativa qualidade e o
Prática de princípio da
Administrar: 5
práticas equipa)

Planear,
Organizar, Dirigir,
Coordenar e
Controlar
HENRY FAYOL E OS 14 PRINCÍPIOS DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: VISÃO CLÁSSICA
Princípio Descrição

Divisão do trabalho A especialização da hierarquia organizacional

Disciplina Cumprir de forma rigorosa os deveres da função

Autoridade e Responsabilidade Dirigir e ser obedecido(a) implica responsabilidade: saber gerir e ser justo

Unidade de Controlo/comando Um colaborador(a) deve apenas receber ordens de uma única chefia

Um único superior e um único plano de ação para gerir uma


Unidade de Direção equipa/departamento

Subordinação do interesse particular ao bem comum A valorização dos interesses coletivos


FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: MODELO CLÁSSICO

Princípio Descrição

Remuneração do pessoal Remuneração justa e satisfatória

Centralização a decisão e sua responsabilidade da decisão depende da gestão

Hierarquia A informação deve circular verticalmente

Ordem Social: um lugar para cada funcionári@ e cada funcionári@ no seu lugar
Material: um lugar para tudo e tudo no seu lugar
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: MODELO CLÁSSICO

Princípio Descrição

Equidade A justiça (regulamentada/lei) aliada à equidade (cultura de justiça)

Estabilidade do pessoal A estabilidade funcional e profissional

Iniciativa Garantir um certo grau de liberdade na função

Espírito de equipa O sentido de unidade nas equipas

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