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Curso de Nutrição
Disciplina:UAN II
Profª: Sonia M.L.S.Borba
Apostila: 2
MEDIDAS CASEIRAS:
• COPO
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• XÍCARA
www.google imagens.com/search
www.google imagens.com/search
• COLHER
• Nivelada
Alimento na borda do utensílio medidor, podendo passar sobre o mesmo uma espátula retilínea (de leve)
• Rasa ou média
Quando o alimento fica a meio centímetro acima (sólidos) ou abaixo (líquidos) do medidor
• Cheia
2-Nomenclaturas:
• PC (per capita) / PL (peso líquido) – peso do alimento cru e limpo para 1 pessoa
• PB (peso bruto) - peso do alimento cru e NÃO limpo
• PL (peso líquido) – peso do alimento limpo
• FCt (Fator de correção teórico) – quanto o alimento perde ao ser limpo de acordo com a
literatura
• FCp (Fator de correção prático) - quanto o alimento perde ao ser limpo de acordo com o
manipulador
• QT (quantidade total) – per capita x o número de porções
• Custo unitário – em relação a UND
• Custo total – em relação ao PB total utilizado (o que de fato gastou para fazer a preparação)
• Na ficha técnica expressar em g ou ml quando numero for menor que 1.
3-Fórmulas:
PB= PL x FC
PL= PB/FC
FC= PB/PL
Peso total= PB x nº refeições
Custo unitário= PB por pessoa de um determinado alimento x preço por kg / unidade de medida
equivalente ao preço(kg/ litro/ unid).
Custo total= somatório de todos os custos unitários.
FCt (Fator de correção teórico)= encontrado nos livros, nas tabelas de técnica dietética.
FCp (Fator de correção prático)= é quanto obtemos depois que o manipulador efetua o pré-
preparo.
Fator Térmico = Peso do alimento cozido
Peso líquido
Alimentos ricos em carboidratos tendem a absorver água, logo o FT será maior que 1.
Alimentos ricos em proteínas tendem a perder água, logo o FT será menor que 1.
2- Objetivo do cardápio
Importante:
O cardápio é a ferramenta que inicia todo o processo produtivo, por isto deve ser
planejado desde o início da abertura do restaurante. A partir dele é que se
determinará o que será produzido, quando, em que quantidade, com que
matérias-primas, com que equipamentos, quais procedimentos e por quem.
3-Função do Cardápio
Sua função básica é informar aos clientes os pratos oferecidos pelo restaurante, e os
preços.
Aos funcionários da cozinha e do serviço, informa o que deve ser preparado em termos
de pré-preparo. é um instrumento gerencial que envolve diversos setores do
restaurante como: mão-de-obra utilizada na cozinha, controle de custos, planejamento
de compras.
Faz parte da imagem do restaurante; atendendo as expectativas dos clientes e
dependendo do grau de capricho na sua elaboração, poderá ou não, obter-se sucesso.
Recuperação da integridade do organismo.
O cardápio pode influir no controle dos custos, arquivamento e até mesmo na
contabilidade.
O cardápio também é um instrumento de vendas.
Para a elaboração de um cardápio, não é suficiente a simples escolha dos pratos, pois
são inúmeros os fatores que determinarão as diretrizes desse planejamento, uma vez que
cada empresa tem características próprias no que diz respeito ao cliente, bem como de
estrutura física e administrativa.
Consumidores
Preferências regionais
São outros fatores que vão pesar na hora de escolha de um cardápio, tanto em se
tratando de um restaurante isolado, como de um restaurante de hotel.
As empresas localizadas em cidades, onde o abastecimento de alimentos é precário,
devem dar ênfase aos pratos preparados com produtos da região, pois alem de mais em
conta, não há o problema de falta de ingredientes ou demora na entrega da matéria prima.
Em época de maior fluxo de clientes, os cardápios devem ser elaborados visando a um
atendimento rápido, buscando oferecer alimentos que sejam do agrado da clientela flutuante,
tendo em conta o lugar de origem desses turistas.
Variação climática
A variação climática bem definida, em certos locais de acordo com a estação do ano, é
outro fator a ser levado em conta. Ou seja, quando for frio, o cardápio deve oferecer alimentos
que forneçam sensação de calor: sopas fumegantes, bebidas escaldantes; na época do calor,
a apresentação deve buscar: as saladas cruas, as bebidas geladas, o frescor de gelatinas,
etc. Deve-se lembrar também, da disponibilidade dos alimentos (abastecimento, preço,...)
devido a essas variações climáticas.
Localização
Dentro de uma cidade existem zonas de figuração bem definidas. A parte central
congrega uma enorme densidade de construções, tem trânsito difícil, estacionamento
limitado. É neste ponto que está localizado o maior número de bancos, escritórios, empresas,
hotéis de grande porte, etc.
Os clientes que irão utilizar os serviços de alimentação de uma zona assim são
pessoas que já estão no centro na hora do almoço, tendo um tempo limitado para a refeição.
Assim sendo, um cardápio rápido tipo executivo é a melhor pedida. Entretanto, nos
restaurantes de hotéis, parte da clientela pode ser de hóspedes com tempo de lazer, quando
momentos gastos com uma refeição podem ser longos. O planejamento para esse tipo de
situação deve abranger os dois extremos de público.
Com relação a localização, é importante também situar o local do restaurante, dentro
de um prédio ou hotel – restaurantes que ficam ao nível da calçada, de fácil acesso, terão a
preferência de pessoas apressadas.
Em zonas residenciais, porém, com facilidade de estacionamento, outro público será
atendido. Serão pessoas com mais tempo, e, portanto um cardápio mais demorado, com um
número maior de serviços, poderá ser bem aceito.
Fica evidente que o tipo de serviço e consequentemente o tipo de cardápio têm de ser
apropriado ao espaço disponível, tanto para acomodar o cliente com conforto ( número de
mesas, fluxo do serviço) como na área de produção.
Orçamento
A disponibilidade financeira para o preparo de uma refeição está diretamente
proporcional ao poder aquisitivo do cliente. É importante, então, que os pratos sugeridos
possam oferecer uma margem de lucro já esperada pela empresa.
Ambiente
Outro elemento importante é o que diz respeito à decoração, aos móveis e utensílios
do restaurante. É inadmissível que um restaurante com mobiliário de fórmica e metal, chão
revestido com placas antiderrapantes, toalhas de plástico, guardanapos de papel, louças e
copos comuns planeje e sirva cardápios de cozinha internacional, assim como fica deslocado
um rodízio de pizzas em um ambiente acarpetado, com móveis de madeira nobre, porcelana,
cristais e prataria. O cardápio a ser oferecido deve estar de acordo com peculiaridades que
caracterizam a casa.
Tipo de serviço
Número de refeições
Horário de atendimento
Análise do mercado;
Tempo de preparação das receitas;
Conhecimento e qualificação da matéria prima;
Facilidade em conseguir a matéria prima;
Consumo per capta;
Sazonalidade / safra;
Combinação, equilíbrio e balanceamento entre pratos quentes e frios;
Vida útil dos pratos, e seu comportamento físico e estético durante o período de
exposição;
Conhecimento dos produtos semi-elaborados existentes no mercado;
Conhecimento na utilização de sobras e seu correto reaproveitamento;
Rotação do cardápio na variedade de suas composições;
Freqüência de apresentações;
Renovação e atualização constantes;
I.P.C. dos alimentos;
I.C. dos alimentos;
Noções de nutrição e dietética;
Porcionamento da preparação, rendimento ou perdas;
Cálculo do VET
Padronização das receitas através das fichas técnicas;
Seqüência correta dos pratos
Tipos de distribuição;
Seguir recomendações do PAT e do Guia Alimentar
Para coletividade enferma, avaliar a patologia e as necessidades individuais do
paciente e calcular o VET;
Fonte:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/15411-ministerio-da-saude-
lanca-guia-alimentar-para-a-populacao-brasileira
6-Elaboração de cardápio
1ª Lei da Quantidade:
3ª Lei da Harmonia:
As quantidades dos diversos nutrientes devem ter uma relação de proporção entre si
Quantitativamente suficiente
Qualitativamente completa
Harmoniosa em seus componentes
Adequada à sua finalidade e ao organismo a que se destina
Sabores – no preparo dos alimentos, os sabores devem ser bem destacados: ácido, salgado,
apimentado, amargo, doce, picante, suave, azedo, etc., cuidando para que, no decorrer da
refeição, os pratos a serem servidos não tenham estes sabores repetidos.
Temperos – além de sabor, os temperos dão características bem definidas aos pratos: o
picante de um picles, o apimentado de um molho à baiana, o suave de um Bechamel.
Tipos de preparo – a variedade nos métodos de preparo dos vários componentes da refeição
é enriquecedora, tanto na aparência como na degustação; portanto, os alimentos podem ser
apresentados: crus, assados, fritos, ensopados, à milanesa, etc.
Entrada
Prato proteico
Guarnição
Prato Base
Sobremesa
Bebida
Entrada
Esta pode ser composta por sopa, salgado frio ou quente, e salada cozida ou crua.
Em um mesmo cardápio podem-se ter os três, desde que o nível financeiro permita.
Pode fazer parte da entrada consomes, antepastos, torradas, pães ou salgadinhos.
Prato principal
Guarnição
Prato base:
Considerado de grande importância pelo ajuste de energia do cardápio.
Consiste, geralmente, no arroz e feijão, mas o feijão pode ser substituído por
qualquer outra leguminosa.
Sobremesa:
Pode ser doce e/ou fruta. Este doce poderá ser preparado na própria Unidade
de Alimentação e Nutrição (UAN) ou ser adquiridos de terceiros.
Bebida:
Sucos industrializados, refrigerante, sucos naturais. Oferecer vinho,
dependendo do nível do cardápio.
Complementos:
São variados e dependem do padrão estabelecido para o cardápio ou aceitação
dos clientes: pães, farinha de mandioca, pimenta malagueta, os temperos e
molhos para salada.
Carne bovina
Carne de porco
Carne de peixe
Carne de frango
Ovos
Pratos especiais (feijoada, cozido...)
Carnes exóticas,
Embutidos, vísceras e miúdos
- Almôndegas ao sugo
- Fígado grelhado acebolado
- Exemplo de formulário
9-Tipos de Cardápios
Alimentos processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar
a alimentos para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes. Ex: conservas em
salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e
defumadas; sardinha e atum de latinha, queijos e pães.
No AQPC:
São apontados os itens (preparações) do cardápio que serão avaliados diariamente,
depois estes itens são agrupados por semana e depois por mês.
(Proença, 2005)
AQPC – Classificação
(PRADO & NICOLETTI, 2015)
Referências Bibliográficas: