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Faculdade de Engenharia
Discentes:
Docemte:Piotr Gebala
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ÍNDICE PÁG
Introdução...................................................................................................................................1
ESTIGMA DO HIV....................................................................................................................2
Principais tipos de estigma......................................................................................................2
Como é que o estigma se desenvolve?....................................................................................3
Porque é que o estigma se desenvolve?..................................................................................3
Que funções psicológicas e sociais serve o estigma?..............................................................4
Que impacto tem o estigma?...................................................................................................4
Como é que o estigma de HIV/Sida se relaciona com outras formas de estigma e
discriminação?.........................................................................................................................5
Estigma e o Género.................................................................................................................5
Porque é que precisamos de combater o estigma do HIV/Sida?.............................................6
CONCLUSÃO............................................................................................................................8
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................................9
1.ESTIGMA DO HIV
SEGUNDO ANONIMO (S/D):
por exemplo, uma pessoa conhecida oususpeita de ser portadora de HIV positivo.
O estigma significa que as PVHS (Pessoas vivendo com HIVe SIDA) são tratadas de
forma diferente doutras pessoas. É o que queremos dizer quando falamos da
discriminação. A discriminação é uma forma de comportamento que resulta de um
tratamento desigual ou injustificado. É importanterealçar que nem todas as atitudes de
estigmatização resultam em discriminação, mas os efeitos da atitude negativa ainda
podem ser prejudicial e podem magoar as PVHS.
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INFORMAÇÃO DISPONÍVEL EM: Projecto SSR, Genero e HIV/SIDA. (Orgs) (2012). Módulo Básico:
Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reproductiva, Género e HIV (S/ed). Beira: UCM.
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INFORMAÇÃO DISPONÍVEL EM: Projecto SSR, Genero e HIV/SIDA. (Orgs) (2012). Módulo Básico:
Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reproductiva, Género e HIV (S/ed). Beira: UCM.
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INFORMAÇÃO DISPONÍVEL EM: Projecto SSR, Genero e HIV/SIDA. (Orgs) (2012). Módulo Básico:
Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reproductiva, Género e HIV (S/ed). Beira: UCM.
falta de vontade de investir nas PVHS: as PVHS podem ser marginalizadas dentro da
sua associação por causa do seu estado de HIV.4
discriminação: oportunidades são negadas as PVHS ex. Recusa de acesso ao emprego,
recusa de cuidados de saúde apropriados ou acesso aos programas de ajuda médica, recusa
de serviços as PVHS por parte de provedores de serviços, ex: adesão aos planos que
beneficiam os trabalhadores ou recusa ao seguro ou empréstimos.5
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•Estigma interno (estigma sentido ou imaginado) é a maneira como uma pessoa sente
por si mesma ex: vergonha, medo de rejeição e discriminação, auto culpabilidade, sentimento
de inutilidade. O estigma interno por sua vez dividem-se em:
auto-exclusão dos serviços ou oportunidades: quando as PVHS não querem aceder aos
serviços ou procurar emprego por medo de serem expostos como pessoas vivendo com
HIV.
próprias percepções: as PVHS ficam com baixa auto estima como resultado do seu
estado de HIV.
exclusão social: quando os PVHS excluem-se do contacto social e íntimo.
sobrecompensação: quando os PVHS acreditam que devem contribuir mais que outras
pessoas ou quando sentem que devem muito á pessoas que as tratam bem.
medo de quebrar o silêncio: a situação em que os PVHS não querem revelar o seu estado
de HIV por causa de medo de possíveis consequências.
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INFORMAÇÃO DISPONÍVEL EM: Projecto SSR, Genero e HIV/SIDA. (Orgs) (2012). Módulo Básico:
Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reproductiva, Género e HIV (S/ed). Beira: UCM.
Aqui está um exemplo sobre como o processo pode ocorrer:
As pessoas notam que o seu vizinho parou de ir ao serviço e tosse muito (uma diferença) →
desenvolve-se um rumor de que ele é HIV positivo → Ele é rotulado “o homem com Sida”
→Eles dizem que a causa da sua doença é o seu comportamento mau e promíscuo (estigma
externo) → Ele precisa de apoio e deseja abrir-se em relação a sua condição, mas teme a
reacção deles (estigma interno)→ Ele torna-se mais distanciado → Os vizinhos evitam-no –
Eles o culpam e generalizam – uma atitude de “nós” e “eles” – “não somos como eles, não
somos pecadores, mas eles o são”.
• Pode ser fatal, portanto causa medo – ainda existe muita desinformação sobre como o
HIV é transmitido.
•Nas famílias pobres, pessoas vivendo com HIV podem ser afastadas.
Estas duas razões são exemplos do que é chamado estigma instrumental – estigma
baseado na questão de recursos e ignorância do risco.
• Muitas vezes está associado ao comportamento que ja está estigmatizado, tal como a
‘promiscuidade’.
Estas duas razões são exemplos do que é chamado estigma simbólico e estigma baseado
em julgamentos morais.
• Uma forma de poder: O estigma ajuda as pessoas a terem poder sobre as PVHS e a
manterem recursos para eles próprios.
• Resulta na interiorização da culpa e vergonha, que por sua vez torna difícil a batalha contra
o estigma.
1.6 Como é que o estigma de HIV/Sida se relaciona com outras formas de estigma e
discriminação?
O estigma de HIV pode ser sobreposto aos outros estigmas e discriminações pré-existentes.
Muitas vezes, isso acontece aos grupos vulneráveis. O estigma de HIV severo,
particularmente enfrentado pelas mulheres jovens e pobres é, em parte, devido a estes vários
estigmas pré-existentes.
Existe uma relação entre a idade e o sexo de tal sorte que mulheres mais jovens são mais
estigmatizadas e culpadas pelo HIV que as adultas por causa de crenças de que mulheres
jovens levam uma vida promíscua, irresponsável, materialista que resulta no HIV.
Risco de infecção
Fisiologicamente as mulheres são mais propensas a infecção que os homens. Por um lado,
existe uma grande convicção acerca do risco de HIV dos homens e mulheres baseado nos seus
próprios comportamentos sexuais ‘errados’ e ‘imorais’. Estas percepções são influenciadas
pelas normas existentes sobre a sexualidade de mulheres e homens. Quando os homens são
tidos comotendo mais risco que as mulheres, ambos homens e mulheres atribuem este risco a
‘’natureza propensa do homem ao sexo. Algumas mulheres pensam que os homens são
‘mulherengos naturais’. Acredita-se que as mulheres controlam melhor os seus apetites
sexuais, daí que correm menos risco de contrair o HIV. Quando as mulheres são consideradas
como tendo mais risco é porque pensa-se que elas são incapazes de se protegerem contra sexo
indesejado ou violação sexual. Os papéis sociais dos homens e
Culpa
Tal como o risco de infecção, as razões para culpar os homens e mulheres de serem os
que trazem a infecção do HIV no relacionamento, em casa ou nas comunidades são
intrisicamente ligadas á normas sociais inerentes ao papéis específicos do género,
responsabilidades e sexualidade. Mulheres e homens que transgridem estas normas enfrentam
a culpa. Quando os homens são culpados – pelas mulheres ou pelos homens – assume-se que
o comportamento é natural, consubstanciando com as percepções sociais de que os homens
têm mais tendência em possuir múltiplas parceiras sexuais.
Aqueles que culpam aos homens acreditam que as mulheres são "vítimas inocentes,"
muito ocupadas com os seus deveres de esposa e mãe e sem tempo para fazer sexo fora do
casamento. Em alguns casos, o marido também é culpado por não ter cumprido o seu papel
social como ganha-pão.Enquanto muitas vezes os homens são culpados de infectarem
mulheres casadas, alguns respondentes também culpam mulheres solteiras de trazerem o HIV
na comunidade. O tipo de culpa e o grau de estigma esta ligado a mulher como sendo a
primeira a infectar-se depende da percepção sobre a fonte da infecção. As mulheres vistas
como tendo sexo socialmente ‘impróprio’ por causa de suas necessidades económicas ou para
alimentar seus filhos, geralmente, não são culpadas pelo HIV.
A pior culpa e outras formas de estigma são reservadas àquelas mulheres achadas
responsáveis pelo HIV através de comportamento sexual ‘impróprio’ ou ‘imoral’. Por
exemplo, as mulheres que se vestem de forma considerada indecente, em particular, mulheres
jovens, urbanas e com grandemobilidade são altamente criticadas, como ilustra esta citação de
uma mulher urbana etíope: "Não sinto pena de moças da cidade, mesmo que todas morram
desta doença, visto que elas andam de um lado para outro.``
Barreiras para apoio: Pessoas vivendo com HIV e Sida podem necessitar de
assistência e cuidados – físicos, emocionais e espirituais. Muitas vezes isto é recusado por
medo de se revelar o seu estado aos outros. O que significa que não podem receber assistência
de outras pessoas.
• As mulheres que vivem com o HIV podem não seguir o tratamento para prevenir a
transmissão da mãe para bebé por medo de estigma e discriminação. O mesmo acontece para
a prevenção de transmissão através do leite materno.
•As atitudes do pessoal da saúde é outra barreira para os cuidados de saúde. Algumas
vezes, a PVHS não recebe cuidados apropriados porque o trabalhador de saúde acredita que a
situação égrave e que nada pode-se fazer para aqueles vivendo com HIV.
CONCLUSÃO
Chegado ao fim do trabalho podemos concluir que o estigma do HIV significa que as pessoas
que vivendo com HIV/SIDA são tratados de formas diferentes de outras pessoas, que o
estigma externo refere-se as experiências de tratamento injusto e diferenciado das PVHs em
relação em outras pessoas que por sua dividem-se em: Distanciamento, julgamento moral,
estigma por associação, falta de vontade de investir nas PVHS, discriminação, abuso, etc., e
estigma interno é a maneira sente-se por si mesmo, e tendo as suas subdivisões; Desenvolve-
-se por falta de informação sobre a transmissão do HIV.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Projecto SSR, Genero e HIV/SIDA. (Orgs) (2012). Módulo Básico: Habilidades de
Vida, Saúde Sexual e Reproductiva, Género e HIV (S/ed). Beira: UCM.
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