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DIA 06 DE ABRIL DE 2024

“DIA 4 – PROCESSO PENAL”

VOCÊ VIU QUE:


1- existem regras determinação de competência em caso de conexão ou continência
2- que é o existem hipóteses para separar processos unidos por conexão e continência

1- Na determinação da competência por conexão ou continência, serão


observadas as seguintes regras EM RELAÇÃO AO CONCURSO DE
COMPETÊNCIAS: REVISÃO EM 6 DE MAIO
I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a
competência
do júri;
Il - no concurso de jurisdições da mesma categoria a) preponderará a do lugar da infração, à qual
for cominada a pena mais grave;
b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas
penas forem de igual gravidade;
c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros casos;
III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação;
IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta.

2- A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento,


salvo:REVISÃO EM 6 DE MAIO
I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;
II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores

3- Cessará, EM QUALQUER CASO, a unidade do processo, se, em relação a algum


corréu, EM QUE HIPÓTESE? REVISÃO EM 20 DE MAIO
Se sobrevier o caso previsto no art. 152 (doença mental sobreveio à infração)

COMO PROCEDER QUANDO HOUVER CORRÉU FORAGIDO?REVISÃO EM 20


4 –
DE MAIO
A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver corréu foragido que não
possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461.

5- EM QUE HIPÓTESES SERÁ FACULTATIVA E OBRIGATÓRIA A SEPARAÇÃO DOS


PROCESSOS? REVISÃO EM 20 DE ABRIL
Facultativa:
Quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar
diferentes
Quando pelo excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória.
Outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

Obrigatória:

1-Concurso entre a jurisdição comum e a militar.


2-Concurso entre a jurisdição comum e o juízo de menores (ECA).
3-Sobrevier doença mental em relação a um corréu.
4- Houver corréu foragido.
5-Não houver número mínimo de jurados no tribunal do júri (é o chamado estouro de urna

6- COMO FICA A SITUAÇÃO QUANDO O JUIZ OU TRIBUNAL DESCLASSIFICA A INFRAÇÃO


PARA OUTRA QUE NÃO INCLUA A SUA COMPETÊNCIA OU PROFERE SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA DE PROCESSO DE SUA COMPETÊNCIA QUANDO HOUVE REUNIÃO POR
CONEXÃO OU CONTINÊNCIA? E NO JURÍ? REVISÃO PARA O DIA 07 DE MAIO
Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no processo da sua
competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração
para outra que não se inclua na sua competência, continuará competente em relação aos demais
processos.
Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a
desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do
júri, remeterá o processo ao juízo competente.

7- VAMOS SUPOR QUE MESMO COM TODOS OS CUIDADOS LEGAIS, EXISTAM PROCESSOS
SEPARADOS, QUE DEVERIAM ESTAR JUNTOS EM RAZÃO DA CONEXÃO OU
CONTINÊNCIA, O QUE FAZER?REVISÃO EM 20 DE MAIO
Se, não obstante a conexão ou continência, forem instaurados processos diferentes, a autoridade
de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já
estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade dos processos só se dará, ulteriormente, para o
efeito de soma ou de unificação das penas.

8- QUAIS SÃO AS SITUAÇÕES QUE ACABAM POR DETERMINAR O CRITÉRIO DA


PREVENÇÃO?
Como se depreende do citado artigo, se um dos juízos tiver se antecedido aos outros na prática de
algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da peça acusatória,
este se tornará prevento para a futura ação penal, isto é, este juízo deverá processar e julgar a eventual
ação penal que se originar daqueles fatos.
Nesse contexto, a fim de que essa diligência anterior ao oferecimento da exordial acusatória fixe a
competência por prevenção, duas condições devem ser verificadas no caso concreto:
• existência de prévia distribuição: o art. 83 do CPP deve ser compreendido em conjunto com o art.
75, parágrafo único, do mesmo Código, ou seja, só se pode cogitar de prevenção da competência quando a
decisão, que a determinaria, tenha sido precedida de distribuição, por isso que não previnem a
competência decisões de juiz de plantão, nem as facultadas, em caso de urgência, a qualquer dos juízes
criminais do foro. A título exemplificativo: fora do expediente judiciário, isto é, em período no qual não
havia expediente no setor responsável pela distribuição dos feitos, em comarca com 4 (quatro) juízos
criminais igualmente competentes, um juízo adota uma medida urgente que lhe fora requerida. Nessa
hipótese, este juízo não se torna prevento, porquanto sua anterior decisão foi adotada em caso de urgência;
• deve a medida ou diligência apresentar o mesmo caráter cautelar ou contra cautelar encontrado
nas hipóteses exemplificadas na regra contida no parágrafo único do art. 75 do CPP. Veja alguns exemplos
de diligências que previnem o juízo:
o concessão de fiança (arts. 321 a 350);
o conversão da prisão em flagrante em preventiva ou temporária (CPP, art. 310, II)
o decretação de prisão preventiva (arts. 311 a 316 do CPP) ou de prisão temporária (Lei nº 7.960/89);
o pedidos de medidas assecuratórias dos arts. 125 a 144 do CPP;
o pedidos de provas, como expedição de mandado de busca e apreensão, interceptação telefônica ou
quebra de sigilo bancário; e
o manifestação do juízo acerca da regularidade da prisão em flagrante delito, quando comunicado nos
termos do art. 5º, LXII,
Nesse sentido, não tornam o juízo prevento (LIMA, 2020, p. 636):
• habeas corpus em primeiro grau (v.g., quando um habeas corpus é impetrado contra ato de um delegado),
por se tratar de matéria especificamente constitucional;
• quando o juiz remete cópia dos autos ao MP (art. 40 do CPP);
• atos do juiz de plantão não tomam o juízo prevento ― após o fim do plantão, o processo deve ser objeto
de distribuição; e
• a simples antecedência de distribuição de inquérito policial, ou mesmo de ação penal ainda não
despachada, também não gera a prevenção do juízo, por não conterem nenhuma atuação jurisdicional.
o

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