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- O que é um gestor?
Alguém que coordena/dirige/supervisiona o trabalho de outros para que os objetivos da
organização sejam cumpridos.
Classificação tradicional:
1. Gestores de topo
2. Gestores intermédios
3. Gestores de primeira linha
4. Trabalhadores não gestores
Na atualidade o trabalho e desenvolvido por equipas de projeto cujos membros são moveis
e podem ser deslocados sucessivamente.
Principais abordagens:
o Planeamento/organização/comandar/ coordenar
Tipos de inovação:
1. Inovação sustentada : melhoramentos e alterações progressivas e incrementais nos
produtos serviços ou processos existentes
2. Inovação disruptiva: inovação nos produtos serviços ou processos que mudam
radicalmente as regras na indústria
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Principais ingredientes:
- Energia (hidráulica e vapor)
- Inovação na maquinaria
- Transportes (barcos a vapor e comboios) Grandes desafios:
- Grandes grupos de pessoas a trabalhar juntas
- Pessoas a trabalhar com máquinas
- Ritmo crescente na indústria
Finais 1700-1950
Abordagem comportamental
1940-1950
Abordagem quantitativa
1960-hoje
Abordagem contemporânea
Burocracia:
- autoridade hierárquica : cada nível controla o inferior e é controlado pelo superior
- divisão do trabalho : trabalho decomposto em tarefas bem definidas/rotinas
- processo de seleção formal : seleção e progressão baseadas nas qualificações e mérito
- orientação de carreiras : carreira longo prazo, cumprindo regras e bom desempenho
- regulamentos formais: procedimentos escritos e conhecidos a fim de evitar a
arbitrariedade
- impessoalidade: regras aplicadas igualmente a todos/equidade
Críticas à Burocracia:
- É sobretudo orientada para os gestores
- Falta de valorização da estrutura informal
- Atitude coerciva
- Falta de comunicação e motivação
- Limita a criatividade individual
Contudo foi proposto um sistema que:
- reduzisse as arbitrariedades e promovesse a equidade
- aumentasse a previsibilidade
- aumentasse a produtividade
- facilitasse a eficiência e eficácia
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL –
As organizações cumprem as suas missões através das ações das pessoas e focam se nos
fatores humanos das organizações.
Comportamento organizacional:
Este investiga o comportamento das pessoas em contexto organizacional Pioneiros:
- Robert Owen
- Hugo Münsterberg
- Mary Parker Follet
- Chester Barnard
Estes permitiram compreender o relevo das pessoas nas organizações e o que leva as
pessoas a esforçar se. Trouxeram variáveis como: Dinâmicas de grupo, Atitude e Gestão de
Conflitos. As suas ideias foram os fundamentos dos procedimentos da seleção de pessoas
programas de motivação, equipas de trabalho e gestão da envolvente.
1. Robert Owen
Foi um dos primeiros socialistas utópicos e um reformador social, dos primeiros a salientar
as necessidades humanas dos trabalhadores e a recusar o trabalho infantil, preocupou se
com as deploráveis condições do trabalho e argumentou que os investimentos nas
melhorias das condições de trabalho seriam investimentos inteligentes. 2. Hugo
Münsterberg
Foi o pioneiro da psicologia aplicada e a psicologia industrial, sugeriu que nestas podia ter
diferentes aplicações na gestão, nas decisões vocacionais, na publicidade, no desempenho
do trabalho e na motivação dos trabalhadores. Pensou sobre de que maneiras as pessoas
com qualidades mentais adequadas as tarefas a desempenhar (qual a melhor pesssoa) e que
condições psicológicas facilitam o desempenho (como conseguir o melhor trabalho). A fim
de assegurar melhores efeitos pensou em como influenciar as pessoas a comportamentos
adequados aos negócios.
3. Mary Parker Follet
Foi inovadora na abordagem a gestão de conflitos enquanto instrumento da gestão,
subordinados a duas leis:
Lei da situação : as decisões sore dilemas de gestão devem considerar as condições
especificas existentes
Lei ta integração : atender as necessidades compatíveis de cada parte em vez de atender ao
desejo incompatível de cada uma.
Foi também inovadora na abordagem a gestão no poder das organizações:
Poder coercivo: de um individuo sobre o outro
Poder coativo: partilha de responsabilidades e de recompensas
Foi também das primeiras a reconhecer que as organizações devem ser vistas na perspetiva
individual e de grupo, pra isso propôs que a gestão se centrasse mais nas pessoas do que na
organização cientifica do trabalho, ou seja mais na ética de grupo. 4. Chester Barnard
Foi dos primeiros a reconhecer as organizações como sistemas corporativos e p primeiro a
sugerir organizações como sistemas abertos, teorizou sobre a autoridade e os sistemas de
incentivos. Este acreditava que as funções do gestor eram sobretudo comunicar e estimular
os colaboradores para elevados níveis de esforço.
ABORDAGEM QUANTITATIVA-
O uso de métodos quantitativos, matemáticos e estatísticos para auxiliar a tomada de
decisão tomou o nome geral de Ciência da Gestão. É amplamente usada na filosofia de
gestão designada de Qualidade Total. – TQM
TQM:
Filosofia de gestão que visa a organização a longo prazo, baseada na melhoria continua e na
atenção as necessidades e expectativas dos clientes. Originada pelos trabalhos de W.
Edwards Deming e Joseph M.Juran.
• Foco no cliente (internos e externos)
• Melhoria continua
• Foco nos processos
• Melhoria da qualidade de toda a atividade da empresa
• Medições precisas(criação de padrões e comparação com o real para corrigir
desvios)
• Enpowerment dos colaboradores (recurso a trabalho de equipa para encontrar e
resolver problemas)
A abordagem contemporânea emergiu em duas teorias: Teoria dos sistemas e Teoria da
Contingência.
Noção de sistema: conjunto de partes interrelacionadas e interdependentes organizadas de
forma a produzir um todo unificado.
Teoria da contingência:
Esta teoria assume as organizações como diferentes pois enfrentam situações diferentes
(contingências) que requerem respostas de gestão diferentes (if then) . Joan Woodward
desenvolveu teorias entre as estruturas organizacionais e as tecnologias. As principais
abordagens à gesta adotavam uma postura estática, mas depois da investigação concluiu se
que há situações em que esses princípios não eram adequados.
- Várias contingenciais:
DIMENSAO:
Na medida em que aumenta o tamanho das organizações assim aumenta a sua
complexidade.
ROTINA DO TRABALHO TECNOLOGICO
Tecnologias rotineiras (sempre iguais) requerem estruturas organizacionais, estilos de
liderança e sistemas de controlo diferentes de tecnologias não rotineiras.
INCERTEZA DA ENVOLVENTE
As soluções de gestão para contextos turbulentos não são as mesmas do que para contextos
estáveis
DIFERENCAS INDIVIDUAIS
Uma vez que as pessoas diferem em termos de desejo de progressão, autonomia, tolerância
à ambiguidade e em expectativas, as mesmas técnicas de motivação também diferir.
CONCLUINDO, não existe uma melhor maneira ou princípios simplistas que os gestores
devam adotar em todas as situações.
O impacto da tecnologia:
A exponencial inovação e progressão da tecnologia tornou se num fator determinante da
evolução das características das empresas;
- Aumento da especialização científica das pessoas requerida para lidar com as novas
tecnologias
- Comunicação que permite equipas virtuais
- Inovação disruptiva
- Big data para determinar padrões de comportamento
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1. DE TOMADA DE DECISAO:
Identificar o problema – identificação dos critérios de decisão – alocar ponderações aos
critérios – desenvolver alternativas – analisar alternativas – selecionar a alternativa –
implementar a alternativa – avaliar a eficácia da solução
RACIONALIDADE:
Há a expectativa de que os gestores tomem a decisões racionais, o problema deve ser claro
e por isso ter um objetivo claro. Deve conhecer todas as alternativas possíveis e as suas
consequências, a alternativa de escolher maximiza a possibilidade de atingir o objetivo mais
logico evitando emoções ou conveniência.
RACIONALIDADE LIMITADA:
Os gestores tomam decisões racionais, mas são limitados na sua capacidade de processar
informação logo vem se obrigados a aceitar uma dada opção como satisfatória.
INTUICAO:
Os gestores tomam decisões recorrendo a experiência, sensibilidade e decisões anteriores.
A intuição envolve experiencia (decisões baseadas em experiencias anteriores), afeto
(decisões baseadas em sentimentos e emoções), processo cognitivo (decisões baseadas no
conhecimento e experiência), subconsciente (dados no processo mental subconsciente),
valores e ética (decisões baseadas na ética e na cultura).
EVIDENCIA:
O gestor toma decisões baseadas na melhor evidencia possível, são 4 os elementos
essenciais:
1. Experiência e capacidade de analise do leitor
2. Evidencia externa que tenha sido analisada pelo decisor
3. Opiniões, preferências e valores dos envolvidos na decisão
4. Fatores organizacionais internos releva de uma rede de pessoas alheias ao círculo
normal de decisão da empresa
CROWDSOURCING:
O gestor toma decisões baseado nas sugestões de uma rede de pessoas alheias ao círculo
normal de decisão de empresa, baseia se em experiencias diversificadas e opiniões coletivas
e permite encontrar soluções inovadoras.
As decisões programadas aplicam se a problemas estruturados (uma vez que estes são
facilmente identificáveis e recorrentes) a solução e geralmente evidente e por isso e
possível estabelecer rotinas pré-estabelecidas para lidar com eles. Podem ser:
procedimentos, regras e politicas/princípios.
- procedimentos -
As decisões programadas são conjunto de passos sequencias que permite a um decisor
responder a um problema estruturado.
- regras –
Declarações explicitas que indicam com clareza o que o decisor pode ou não fazer, são
simples de aplicar e asseguram consistência ao longo do tempo. São normalmente típicas
dos gestores de baixo nível.
- princípios –
São orientações gerais para tomar uma decisão, fornecem parâmetros gerais em vez de
estabelecer o que deve ser especificamente feito. Normalmente contem termos ambíguos
que requerem do decisor julgamento.
Os problemas não estruturados são problemas inesperados e não recorrentes para os quais
a informação disponível e ambígua e incompleta.
As decisões não programadas aplicam se a problemas não estruturados. São por norma:
únicas, não recorrentes e requerem soluções especificas, julgamento e criatividade.
Forma de pensar:
- Racional: privilegiam a analise de informação e testam a sua logica e consistência antes
de decidir
- Intuitivo: não privilegiam a analise de informação de forma logica, ficam confortáveis
analisando a globalmente Tolerância a ambiguidade:
- Baixa: desconforto com a ambiguidade, procura de ordem, procura de estabilidade e
previsibilidade, pouca tolerância ao risco
- Alta: conforto com a multiplicidade de pensamentos, maior tolerância ao risco
ESTILOS DE DECISAO:
DIRETIVO:
• Baixa tolerância a ambiguidade
• Lógicos e eficientes
• Pouca informação
• Poucas alternativas • Decisões rápidas
• Foco no curto prazo
ANALITICO:
• Bom convívio com a incerteza
• Capacidade de lidar com situações novas
• Decisões cuidadosas
COMPORTAMENTAL:
• Boa capacidade de trabalho em equipa
• Recetivos a ideias novas
• Recurso a comunicação
• Avessos ao conflito
• Procura de aceitação
CONCEPTUAL:
• Perspetivas amplas
• Consideram muitas alternativas
• Foco no longo prazo
• Soluções criativas
• São estratégias de decisão dos humanos, não racionais que ignoram parte da
informação para tornar a escolha mais rápida
• Devem se ao facto de não ser possível processar toda a informação
• Tem como vantagem a criatividade, a invenção, com base em experiência passada
ou em observação
• Podem ajudar a analise de problemas ambíguos e complexos
• Como desvantagens tem o facto de ser inconsciente e automática podendo levar a
enviesamentos e erros na análise de informação
Enviesamentos e erros:
- Excessos de confiança (presunção de que sabe mais do que efetivamente sabe ou falsa
consciência de si próprio)
- Retorno imediato (foco excessivo em opções que deem retorno a curto prazo) - Efeito de
ancora (tendência em valorizar mais a informação inicial e dificuldade em se ajustar a
informação posterior)
- Perceção seletiva (tendência a organizar a i formação de forma seletiva de acordo com as
suas preferências)
- Confirmação (tendência a procurar informação que justifique as suas decisões anteriores e
menosprezar informação que as contradiga)
- enquadramento (tendência a valorizar alguns aspetos de informação do que outros) -
disponibilidade (tendência a valorizar acontecimentos que estão mais presentes na
memoria)
- representação (tendência a valorizar acontecimentos parecidos com as que deparamos
valorizando analogias que ao existem)
- aleatoriedade (tendência a encontrar padrões em acontecimentos aleatórios
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Assim, os gestores não são nem destituídos de capacidade de intervenção nem detentores
de todas as soluções. Estão também sujeitos a limitações como as características da própria
organização (cultura organizacional).
Envolvente geral:
Conjunto de variáveis de envolvente que afetam a performance da organização de forma
indireta:
o Economia
o Demografia
o Politico-geral
o Sociocultural
o Tecnologia
o Global
Envolvente especifica:
Conjunto de variáveis da envolvente que afetam a performance da organização de forma
direta, pelo grau de incerteza e que podem ser determinantes na eficácia da organização e
no atingir dos seus objetivos.
o Fornecedores
o Clientes
o Concorrência
o Governo
o Grupos de pressão (ex: ativistas)
CULTURA ORGANIZACIONAL:
O conjunto de valores partilhados, princípios, tradições que influenciam a atuação dos
membros de uma organização e que distingue essa organização de outras.
Esta é uma perceção (identificam na através da sua experiência na organização), descritiva e
partilhada. A cultura organizacional é resultante das características combinadas de um
conjunto de variáveis: o Adaptabilidade o Atenção ao detalhe o Orientação para resultados
o Orientação para as pessoas o Orientação para o trabalho de equipa o integridade
- Culturas fortes:
São aquelas que os valores relevantes da cultura são intensamente seguidos e amplamente
partilhados - Culturas fracas
Tem pouca influencia no comportamento das pessoas
Planear Organizar
Nível de risco incorporado nos planos Nível de autonomia dos colaboradores
Planos feitos individualmente ou em equipa Atividades individuais ou em equipa
Grau de pesquisa da envovente em que a gestão se
Grau de interação entre os responsáveis das várias áreas
baseia
Liderar Controlar
Grau de empnho do gestores na satisfação dos Adotar controlos externos ou permitir aos colaboradores o seu
trabalhadores próprio controlo
Que estilos de liderança adotar Que critérios adotar na avlaição da performance e do desempnho
Grau em que os desacordos devem ser eliminados Repercursões de não cumprir ops orçamentos
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Globalização:
Processo no qual as organizações desenvolvem influencia ou operações para alem das
fronteiras nacionais, tem como pressuposto o livre comercio e fronteiras abertas.
As reduzidas tarifas aduaneiras promovem a livre circulação de pessoas e bens,
investimentos internacionais e a circulação de tecnologias de informação sem fronteiras.
Estas pressupõem redes de relações interdependência entre países.
Nacionalismo:
Promove ideias nacionalistas que glorificam os vares de um dado país e defende a
independência relativamente a outros países. Este incentiva também elevadas barreiras
alfandegarias para proteger da concorrência internacional as empresas de um dado país
Paroquialismo:
Visão do mundo centrada na própria perspetiva, ou seja, tem dificuldade a aceitar que há
outras maneiras de viver e trabalhar e tem uma convicção de que os valores próprios são
superiores aos outros.
Atitudes típicas dos gestores face a globalização:
Atitude etnocêntrica:
Crença paroquial de que as melhores abordagens ao trabalho são as do país de origem da
organização; Convicção de que os trabalhadores de outros países não detêm conhecimentos
competências e experiência que lhes permite tomar decisões adequadas comparativamente
com os nacionais. Normalmente é impeditiva de colocação dos trabalhadores estrangeiros
em lugares de decisão ou de controlo de informação.
Atitude policêntrica:
Perspetiva de que os trabalhadores e gestores do país de acolhimento são quem melhor
conhece as abordagens adequadas para conduzir negócios. E uma atitude que encara cada
operação exterior como única e difícil de entender e normalmente e incentivadoras de
colocar trabalhadores do país de acolhimento em lugares chave e a conduzir os negócios
locais.
Atitude geocêntrica:
Perspetiva globalmente orientada que se foca nas melhores abordagens das pessoas ao
longo do globo independentemente da origem.
Pressupõe: abdicar de atitudes paroquiais e desenvolver a compreencao das diferencas
transculturais.
A argumentação Win-Win:
Pela lei da “vantagem comparativa das ações” um país devera concentrar se na produção
dos bens para os quais consegue o menor custo e oportunidade (o menor custo de
produção). A fim de melhor competir nos mercados internacionais e fazer crescer as
economias de cada pais: aumentando os salários, reduzindo os preços dos produtos para os
consumidores e tornando se a maior forca de redução da pobreza nos países em
desenvolvimento.
Em alguns dos países mais desenvolvidos começaram a sentir que a logica win-win não
funcionava em plenitude e muitas comunidades são negativamente afetados pelos
mercados liberalizados e pela abertura das fronteiras. As desigualdades aumentaram, os
benefícios da globalização foram para as grandes multinacionais e as elites tal como
começaram a surgir movimentos anti-imigração advogando o fecho das fronteiras.
Global: Centraliza a gestão e outras decisões no país de origem e aborda um mercado como
um todo procurando maximizar eficiência.
FORMAS DE INTERNACIONALIZACAO:
- exportação e importação
As formas mais tradicionais de internacionalização que consistem em comercializar no
exterior produtos produzidos no pais de origem ou adquirir produtos no exterior para
comercializar no pais de origem.
- Aliança estratégica:
Parceria entre uma empresa nacional e uma ou várias empresas estrangeiras onde os
participantes partilham recursos e conhecimento para desenvolver novos produtos ou
construir instalações.
Na envolvente política o risco politico difere de pais para pais aumentando o grau de
incerteza da envolvente.
Na envolvente legal temos a necessidade de conhecer as leis e regulações locais,
• laboral (as leis de contratação e despedimento variam consoante as culturas jurídicas)
• comercial (são diferentes as leis de constituicao de sociedades e de registo)
• fiscal (são diferentes as leis fiscais e as regras de tributação)
• investimento estrangeiro (muitos países colocam condicionamento ao investimento
estrangeiro)
Na envolvente económica os gestores necessitam de conhecer o sistema económico vigente
num pais de acolhimento e as suas implicações;
- sistema económico –
O sistema económico vigente de um determinado pais condiciona as decisões dos gestores
• economias de mercado
Os recursos são predominantemente detidos e controlados pelo setor privado, apresentam
forcas de mercado onde a oferta e a procura dos produtos, serviços e trabalho determinam
o seu valor monetário
• economias planeadas
Os recursos naturais, a propriedade e os negócios são detidos coletivamente, normalmente
os interesses coletivos são administrados por um partido único.
- taxas de inflação, taxas de cambio e politica fiscal
Desvalorizações de moedas no pais de origem relativamente ao pais de acolhimento podem
reduzir significativamente os resultados e a inflação crescente significa preços mais altos nos
bens e serviços produzidos mas também nos custos de produção e no custo de vida,
afetando assim a taxa de cambio. Podem também criar se políticas fiscais.
Na envolvente cultural a atuação dos gestores e condicionada pelas culturas nacionais dos
diferentes países
• cultura nacional
Conjunto de valores e atitudes partilhadas pelos indivíduos de um pais que determinam o
seu comportamento e as suas convicções sobre o que e realmente importante.
Geert Hofstede, com base em estudos criou um quadro conceptual com 5 dimensões
para caracterizar as diferenças nas culturas nacionais. A investigação incide na forma como
a cultura de uma sociedade afeta os valores dos seus membros e em como estes valores
afetam o comportamento dos indivíduos. As dimensões são as seguintes:
• índice de distância ao poder
• Individualismo vs Coletivismo
• Tolerância a incerteza
• Masculinidade vs Feminilidade
• Orientação a curto prazo vs orientação a longo prazo
• Indulgencia vs restrição
O estudo das dimensões culturais iniciado por Geert Hofstede é relevante num processo de
globalização na medida em que fornece aos gestores que se confrontam com realidades
culturais de outros países uma matriz de análise que lhes permite alertar para (e avaliar)
potenciais problemas com que se podem deparar
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A diversidade no local de trabalho pode ser vista como as formas como as pessoas de uma
organização diferem ou são semelhantes. O desafio que se coloca aos gestores em relação a
diversidade e encontrar formas de desenvolver relações fortes e envolver todos os
colaboradores.
• 1960/1970
O foco esteve no cumprimento de leis e regulamentação;
Civil Rights Act : veio na sequencia do movimento dos direitos civis iniciado após a
abolição da escravatura. Este criou uma comissão de igualdade de oportunidade no trabalho
para administrar e fazer cumprir as leis dos direitos civis contra a discriminação no local de
trabalho
Affirmative Action : Politicas de favorecimento (sobretudo no local de trabalho) de
indivíduos pertencentes a grupos previamente discriminados negativamente
• Seculo XXI
Foco na diversidade e na inclusão como fator de sucesso em negócios
Diversidade da forca do trabalho como um tema central do sucesso das
organizações e dos negócios, o que se demonstra indispensável para conseguir rendibilidade
e crescimento.
Duas componentes da diversidade:
- Diversidade superficial
Determinada pelas diferentes características demográficas facilmente percebidas, pode
desencadear certos esteriotipos mas não refletem necessariamente o que as pessoas
sentem ou pensam
- Diversidade profunda
Determinada pelas dferencas nos valores, na personalidade ou preferências na forma de
trabalhar, pode influenciar a forma como as pessoas se comportam no trabalho e como
encaram o trabalho, a comunicação e como negoceiam.
1. Inclinação
Consistem numa tendência ou preferência relativa a uma perspetiva ou ideologia, é uma
visão unilateral e podem resultar em ideias preconcebidas sobre coisas e pessoas
(preconceito). Podem resultar em atitudes e julgamentos desadequados e imprecisos, tal
como podem afetar a forma como reagimos à diversidade.
2. Preconceito
Consiste em crenças, opiniões ou julgamentos preconcebidos (não testados) relativamente
a uma pessoa ou grupo de pessoas
3. Esteriotipo
Consiste em julgar uma pessoa com base na nossa perceção do grupo a que pertence
4. Discriminação
Consiste no tratamento desigual de outros que pertencam a um grupo determinado em
resultado de preconceitos e esteriotipos.
TIPOS DE DISCRIMINACAO
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RESPONSABILIDADE SOCIAL
1. Perspetiva Clássica
A única responsabilidade social dos gestores e maximizar o valor dos investimentos;
- Racional subjacente:
A maior parte dos gestores na atualidade são profissionais que não detém o controlo das
empresas que gerem, são responsáveis perante os acionistas e perante quem te obrigação
de gerir no seu interesse. O principal interesse dos detentores do capital e o valor dos seus
investimentos e a obtenção de um retorno financeiro.
Os recursos aplicados no bem social comprometem os mecanismos de mercado e alguém
terá de pagar por esta redistribuição de ativos. Se estas iniciativas reduzirem os lucros e os
dividendos das empresas, os detentores do capital são quem perde. Se os salários e os
benefícios tiverem de ser reduzidos, os trabalhadores perdem. Se os preços tiverem de
aumentar, perdem os consumidores. Se não for possível aumentar os preços e as vendas
baixarem, a empresa acabara com consequências negativas para todos os envolvidos.
Em especial, se os gestores tiverem de ter outro objetivo para alem do valor dos
investimentos e do retorno financeiro estão a assumir se como políticos não eleitos. E é
questionável se o gestor das empresas tem os conhecimentos e a legitimidade para decidir
como deve ser a sociedade.
A favor
Atualmente a opinião pública apoia o facto as empresas prosseguirem objetivos
Expetativas sociais
económicos e sociais
Retorno a longo parzo Empresas socialmente responsáveis tendem a ter lucros a longo prazo
Obrigação ética Empresas devem ser socialmente responsáveis porque é o certo a fazer
Imagem pública As empresas constroem reputação através da responsabilidade social
Melhor ambiente A participação das empresas pode ajudar a resolver problemas sociais
Desencorajar regulamentação Ao ser socialmente responsável de forma voluntária as empresas evitam regulamentação
governamental por parte dos governos
Equilíbrio entre poder e As empresas detêm muito poder e idêntico nível de responsabilidade é necessário para
responsabilidade restabelecer o equlíbrio
Interesse do detentores do capital A prazo, responsabilidade social tende a incrementar o valor das ações
Detenção dos recursos Os negócios detêm os recursos para apoiar inicitivas públicas que necessitem de apoio
As empresas devem abordar os problemas sociais antes de eles se tornarem
Preferível prevenir do que remediar
demaziado sérios e onerosos de corrigir
CONTRA
Violação do princípio da maximização do As empresas só são socialmente responsáveis quando prosseguem interesses
retorno financeiro económicos
Atender a objetivos sociais dilui o principal propósito das empresas que é a
Diluição do ojetivo
produtividade económica
Muitas iniciativas sociais não cobrem os respetivos custos e alguém tem de
Custos
pagar por isso
As empresas já têm muito poder e, caso prossigam objetivos sociais, ficam com
Demasiado poder
mais ainda
Os gestores das empresas têm falta de competências para lidar com assuntos
Falta de competências
sociais
Ausência de responsabilização Não existe possibilidade de responsabilização direta para as iniciativas sociais
RESPONSABILIDADE SOCIAL:
Conceito
A obrigação de uma empresa, para alem do que e determinado por lei e pela logica
económica de prosseguir objetivos de longo prazo que sejam bons para a sociedade.
Presume se que todas as empresas socialmente responsáveis ou não, obedecem a lei e
prosseguem interesses económicos. Assumem se as empresas como agentes morais.
Obrigação social:
• Cumprimento das obrigações económicas e legais
• Cumprimento do mínimo exigido por lei
• Uma empresa cumpre a sua obrigação social na medida em que atinja os seus
objetivos económicos
Responsividade social:
• Capacidade de adaptação das empresas as alterações das condições sociais
Responsabilidade social:
• A obrigação de uma empresa para alem do que e determinado pela lei e pela logica
económica, de prosseguir objetivos longo prazo que sejam bons para a sociedade
Responsividade social Responsabilidade social
Fundamentação dominante Pragmática Ética
Foco Nos meios Nos fins
Ênfase Adaptação (reativa) Obrigação moral (proativa)
Impacto temporal Curto/médio prazos Longo prazo
- sustentabilidade ambiental
Os processos e as ações através dos quais a humanidade evita o esgotamento dos recursos
naturais, a fim de manter um equilíbrio ecológico que não permita que a qualidade de vida
das sociedades modernas diminua
- green management
A consideração, pelos gestores, do impacto das suas organizações na natureza
Cada vez mais, um número significativo de empresas tende a alterar os seus produtos e as
formas de produção como uma parte dos seus esforços para preservar e proteger o
ambiente
Abordagem de mercado
Abordagem legal:
Posicionamento de atuar simplesmente com o previsto na lei
É um grau mais baixo de sensibilidade ambiental
Abordagem de mercado:
Posicionamento em atuar em resposta a preferências dos clientes por produtos “amigos” do
ambiente
É um exemplo de responsividade social
Abordagem dos stakeholders
Posicionamento de atuar de acordo com as expetativas de diferentes grupos de interesse,
designadamente, clientes, fornecedores, trabalhadores...
Abordagem ativista
Posicionamento de ter iniciativa de desenvolver produtos e soluções para proteger o
ambiente.
Ética: os princípios morais que definem uma conduta como certa ou errada. Os fatores que
determinam comportamentos éticos e não éticos.
Para além dos valores, duas variáveis de personalidade também influenciam as ações
individuais
Força do ego (ego strength)
• Mede a força das convicções individuais
• Indivíduos com elevada força de ego são mais prováveis de resistir a impulsos de atuar de
forma não ética e de atuar de acordo com as suas convicções
• Implicações nos gestores?
Variáveis estruturais
O desenho estrutural das organizações pode influenciar a forma como as pessoas se
comportam eticamente
Algumas estruturas fornecem orientação sobre o comportamento ético
Regras de conduta formais
Códigos de ética formais
Outras favorecem a ambiguidade
Variáveis estruturais:
Comportamento dos superiores hierárquicos (the tone on the top) como o maior fator
estrutural de influência sobre o comportamento moral nas organizações
Sistemas de avaliação de desempenho
Se focados apenas nos fins, comprometem comportamentos mais éticos
Se focados nos meios e nos fins, favorecem comportamentos mais éticos
Sistemas de recompensas
Quanto mais as recompensas (ou as punições) dependem de objetivos, maior a pressão para
se atingirem esses objetivos e a possibilidade de se comprometerem comportamentos mais
éticos
Cultura organizacional
O conteúdo e força da cultura organizacional pode influenciar o comportamento ético
As culturas organizacionais onde as dimensões Adaptabilidade, Orientação para as pessoas e
Integridade sejam relevantes são mais prováveis de impor padrões éticos
As culturas organizacionais fortes exercem mais influência nas pessoas do que as culturas
fracas
Se a cultura é forte e com elevada integridade (com elevados padrões éticos) pode ter uma
influência positiva no comportamento ético das pessoas nas organizações
Em culturas organizacionais fracas as pessoas são mais influenciadas por normas específicas
dos departamentos e dos grupos de trabalho.
A intensidade do tema e determinada por variáveis das quais resulta o grau de importância
ética que esse tema tem para o individuo.
A intensidade do dilema ético será tanto maior quanto:
- Dimensão do dano
- Consenso sobre o errado
- Probabilidade do dano
- Tempestividade das consequências
- Proximidade das vítimas
- Concentração do efeito
A nível internacional: a conduzir operações nos outros países os gestores devem ter em
consideração as influências destas variáveis no que se consideram comportamentos
aceitáveis e não aceitáveis.
A ONU tem um guia internacional para a ética dos negócios.