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Competência profissional
(Licenciatura em Contabilidade e Auditoria)
Universidade Rovuma
Lichinga
2024
Adelino Miguel Michael
Zulmira Assumane
Universidade Rovuma
Lichinga
2024
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
6. Conclusão.......................................................................................................................... 16
1. Introdução
As competências profissionais são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que
um indivíduo deve possuir para desempenhar de forma eficaz e eficiente as actividades
relacionadas a uma determinada profissão ou cargo. Elas são fundamentais para o sucesso e
desenvolvimento da carreira, pois permitem que o profissional se destaque e se adapte às
constantes mudanças do mercado de trabalho.
O conceito de competências profissionais surgiu na década de 1970, quando pesquisadores
começaram a estudar quais características e comportamentos diferenciavam os profissionais
de alto desempenho daqueles com desempenho mediano. Essa abordagem se contrapunha à
visão tradicional, que se concentrava apenas nos conhecimentos e qualificações formais dos
indivíduos.
Actualmente, as competências profissionais são amplamente reconhecidas como um factor
chave para o sucesso organizacional. Elas permitem que as empresas identifiquem,
desenvolvam e retenham talentos, alinhando as habilidades individuais aos objetivos e
estratégias da organização.
Além disso, as competências profissionais são fundamentais para a empregabilidade dos
indivíduos. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico, os
profissionais precisam estar constantemente actualizados e preparados para enfrentar novos
desafios. O desenvolvimento de competências essenciais, como adaptabilidade, criatividade e
liderança, torna-os mais atractivos e valorizados pelas organizações.
Portanto, o domínio de competências profissionais é essencial para que os indivíduos
alcancem o sucesso em suas carreiras, contribuindo também para o desempenho e a
competitividade das empresas em que atuam.
2. Competência profissional
Segundo Dolz (2004, p. 33), “o termo, agora, grafado no plural, “competências”, recebe novo
valor semântico, voltando-se ao nível do indivíduo, como a capacidade do indivíduo de se
pronunciar acerca de algum assunto ou sabe”.
Com base nos princípios taylorista, as empresas procuravam qualificar seus colaboradores em
relação às habilidades técnicas para o exercício de actividades específicas. Posteriormente, em
decorrência de pressões sociais e do aumento das relações de trabalho, as organizações
passaram a considerar, no processo de desenvolvimento profissional de seus colaboradores,
não somente as habilidades técnicas, mas também o comportamento social relacionado ao
trabalho.
Nesse sentido, a partir da segunda metade do século XX, os princípios da organização
taylorista passaram a ser questionados cientificamente com o advento da teoria dos sistemas,
o qual a organização passou a ser estudada como um sistema aberto em interacção constante
com o ambiente onde está inserida, mostrando assim, novas perspectivas para o
desenvolvimento organizacional.
Segundo Saupe, (2006), Diz que “ a competência profissional associa-se ao verbo acção, isto
é, a prática de uma acção fundamentada em conhecimento, desenvolvidas conforme a
necessidade do profissional para melhorar seu desempenho em suas actividades, considerando
o ambiente o qual está inserido”. Assim, a competência profissional é a construção do
conhecimento com responsabilidade e reconhecimento de todos. Contudo, em relação às
habilidades, é necessário que os indivíduos conheçam bastante suas especificidades.
Competência profissional pode ser entendido como sendo o conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes necessários ao desempenho das funções dos que as pessoas exercem,
visando o alcance dos objectivos da instituição.
Competência
Profissional
Atitudes
(saber ser)
HABILIDADES
(Saber Fazer)
3. Tipologias de competências
A tipologia de competências adoptada pelo governo e empresas passa por transformações de
tempos em tempos. Assim, vamos começar discutindo os tipos de competências mais comuns
encontrados na literatura sobre a área.
De acordo com Brandão (2012, p. 32), a “competência salvar vidas humanas por meio de
intervenções cirúrgicas apropriadas ao tratamento de enfermidades é classificada como sendo
organizacional ou colectiva, por ser resultado de interacções sociais entre pessoas em um
determinado contexto organizacional (anestesista, cirurgião, enfermeiro, etc)”. Assim, a
competência é produto de uma equipe e não dos indivíduos. Dessa forma, ainda são exemplos
de competências organizacionais:
Por sua vez, o modelo de gestão por competência, cumpre a finalidade de criar um ambiente
de formação continuada para se tornar realidade. O que significa que para gerir competência
profissional é preciso gerir conhecimento, habilidades e atitudes.
Por outro lado, Fisher (1998, apud Bertolini, 2004) afirma que este modelo de competência
desenvolve as seguintes actividades:
trabalho através de uma avaliação de competência para identificar os pontos fortes e fracos
existentes nos profissionais.
Segundo Brandão (2010), parte da premissa que toda competência envolve uma acção, algo
que o indivíduo faz em um contexto. Para descrever uma acção, é recomendado iniciarmos a
descrição de uma competência com um verbo e seu objecto de acção, Por exemplo: elaborar
Desenvolver, Arquivar. Além do verbo, baseado no padrão de qualidade imposto pela
organização, uma boa descrição de competências inclui a condição: ferramenta, técnica ou
procedimento que deve ser seguido ou utilizado para que o desempenho seja adequado.
Quando estabelecemos somente o que deve ser feito, sem definir a ferramenta a ser utilizada
ou como o desempenho é considerado de qualidade em nossa organização, a entrega pode não
ser a esperada.
Uma abordagem comum para descrever competências profissionais é por meio de referências
de desempenho. Nesta abordagem, as competências são definidas e descritas com base em
comportamentos observáveis e mensuráveis que indicam um desempenho eficaz em
determinada função ou actividade.
6. Conclusão
Este trabalho conclui que as competências profissionais nas organizações no que se refere ao
conhecimento, devem estar relacionadas à aptidão e a formação, o que indica se não a busca o
desejo de contínua qualificação e, em correlato, melhoria no desempenho das actividades
profissionais. Assim, trata-se de um desenvolvimento contínuo das competências
profissionais. Em relação à habilidade, nota-se que as competências profissionais apresentam
como sua importância ao espírito de equipe. Quanto à atitude, ressalta-se que a valorização da
ética por parte dos profissionais indica a adequação entre a moral dos profissionais e o
trabalho que desempenham nas organizações.
Contudo, as competências profissionais nas organizações não podem ser generalizadas para
todo e qualquer tipo de empresa. Para definir as competências profissionais é necessário fazer
um levantamento envolvendo um número estatisticamente significativo de profissionais nas
diversas organizações existentes. Com esse levantamento é possível validar os indicadores de
competência profissional associada às dimensões - conhecimento, habilidade e atitude - que
compõem o modelo de análise, isto é, validar na prática as competências profissionais
definidas teoricamente. Além da validação dos indicadores de competência profissional e,
numa perspectiva mais ampla, das competências profissionais definidas teoricamente, sugere
se o estudo comparativo das competências profissionais de tipos diferentes de organizações
no âmbito público e privado.
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7. Referências Bibliografia