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gua
LIVRO DO PROFESSOR
Por
ortuguesa
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
5
O
ANO
Língua
Portuguesa
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
5
O
ANO
LIVRO DO PROFESSOR
Presidência: Paulo Serino Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Diretor Editorial: Lauri Cericato Acerta Brasil : Língua Portuguesa : 5o ano : Ensino
Diretor de Unidade de Negócios - fundamental / Obra coletiva. – 2. ed. – São Paulo : Ática,
Soluções para Governos: Volnei Korzenieski 2020.
Gestão de projeto editorial: Luciana Guimarães,
Maria Fernanda e Conrado Duclos Suplementado pelo manual do professor
Coordenação pedagógica: Erika Buch Bibliografia
Colaboração: Rafael Canesin
ISBN: 978-85-0819-374-5 – aluno
ISBN: 978-85-0819-375-2 – professor
Edição: lab212
Revisão: lab212 1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)
Ilustração: lab212
Cartografia: lab212 20-1236 CDD 372.6
Licenciamento de textos: lab212
Projeto gráfico de capa e miolo: lab212 Angélica Ilacqua – CRB-8/7057
Diagramação: lab212
Ilustrações de capa: lab212
LAB212
TRÊS 3
Conheça Este livro apresenta situações
que permitem aprender
Ponto de partida
São apresentados alguns
questionamentos sobre a
imagem de abertura para
serem discutidos com os
colegas. Aqui você fala sobre
o que sabe de acordo com
a imagem apresentada e
também sobre a temática
Entendendo a Unidade da Unidade, antecipando
Texto localizado na abertura de cada Unidade, os seus conhecimentos.
informando o que será estudado nela.
Aquecendo
4 QUATRO
Valendo!
São propostas atividades relacionadas
aos temas estudados na Missão.
Prepare-se!
Orientações que intensificam
os estudos de compreensão,
interpretação e entendimento dos
diversos gêneros estudados para
Baú do conhecimento conduzir você para a realização
Boxe que traz resumidamente de atividades.
o conceito do gênero
Sugestão
estudado para auxiliar o
aluno a fixá-lo e a realizar as Apresenta uma orientação para a
atividades correlacionadas. resolução de uma atividade ou mais.
Missão final
Para finalizar, cada Unidade
apresenta um texto de acordo
com o gênero textual estudado
e propostas de atividades que
integram os temas da Missão.
Ícones
Ampliando pelo livro
Seção ao final do livro, com sugestões de
obras literárias, revistas, sites e locais para
visitação, todos eles relacionados aos Para atividades
temas e gêneros abordados no volume e com resposta oral.
que podem ajudar você em seus estudos.
CINCO 5
Sumário
1 ⏐ No dia a dia.................. 8
Missão 1 .................................................................. 10
Missão 2 ..................................................................15
Missão 3 .................................................................20
Missão 4 .................................................................24
Missão final ..........................................................26
6 SEIS
LAB212
3 ⏐ Uma viagem
pelas palavras ....... 54
Missão 1 ..................................................................56
Missão 2 .................................................................62
Missão 3 ..................................................................71
Missão 4 .................................................................79
Missão final ......................................................... 84
4 ⏐ Pesquisando
e aprendendo ........... 88
Missão 1 ................................................................. 90
Missão 2 .................................................................97
Missão 3 ...............................................................103
Missão final ........................................................108
SETE 7
1 NO DIA
A DIA
Entendendo a Unidade
O dia a dia de qualquer pessoa é
repleto de atividades sociais e cultu-
rais, sempre com possibilidades de
conhecer coisas novas. Nesta Unida-
de você vai conhecer textos de dife-
rentes gêneros que circulam em nosso
dia a dia. Serão apresentados cartuns,
histórias em quadrinhos, regras de
jogos, resenhas e outros.
8 OITO
Ponto de partida
Veja respostas e orientações no Manual do Professor.
1. Qual jogo, brincadeira ou atividade representados
nesta imagem você conhece?
LAB212
2. Qual é seu jogo preferido? Por quê?
3. No dia a dia, como se aprende um novo jogo ou uma
brincadeira?
4. Você tem o hábito de ler histórias em quadrinhos? Quais
são seus personagens preferidos?
NOVE 9
ssão
i EF15LP18 | EF05LP09
M
V ocê sabia que textos não são formados apenas por
Aquecendo
Você já brincou de Mamba? É um jogo muito popular entre as crianças da África do Sul.
Leia o texto a seguir para descobrir quais são as regras do jogo.
Mamba
Glossário
Mamba é um jogo de origem africana. Leia as indicações
para se divertir com os colegas. Mamba: nome dado a uma
espécie de cobra muito
1) Defina um espaço amplo para o jogo. Pode ser uma
venenosa e comprida,
quadra esportiva ou outro lugar em que se possa mar- existente na África do Sul.
JIRI PROCHAZKA/SHUTTERSTOCK
car o limite do espaço onde os jogadores podem ficar.
2) Um dos jogadores deve ser a cabeça da mamba.
Os demais vão tentar escapar dela.
3) A mamba tem a tarefa de capturar os jogadores, que
só podem se locomover no espaço delimitado.
LAB212
10 DEZ
4) O primeiro jogador capturado pela mamba deve segurar na cintura ou nos ombros dela.
5) Cada novo jogador capturado deve segurar no jogador capturado anteriormente,
para que se forme o “corpo” da mamba.
6) Somente o primeiro jogador da fila, a cabeça da mamba, poderá encostar nos
demais e pegá-los.
7) Os jogadores que fazem parte do corpo da mamba podem ajudar a limitar os movi-
mentos dos que ainda não foram pegos. Assim, fica mais fácil a mamba capturá-los.
8) Vence o jogo quem conseguir escapar da mamba!
Adaptado de Apostila de jogos infantis, africanos e afro-brasileiros. GeledŽs. Disponível em: <www.geledes.org.br/
wp-content/uploads/2015/11/apostila-jogos-infantis-africanos-e-afro-brasileiros.pdf>.
Acesso em: 30 set. 2019.
LAB212
ONZE 11
2 Qual é a função da cabeça da mamba?
Resposta: fugir da mamba para não serem capturados por ela. Quando são capturados pela cabeça da mamba, os
jogadores passam a fazer parte do corpo da cobra, ajudando-a na captura dos demais jogadores.
Baú do conhecimento
As regras de jogos são textos que têm por objetivo orientar, por meio de etapas, a
execução de um jogo. Em geral, elas também definem como os jogos devem começar
e terminar. Costumam ser veiculadas oralmente, mas atualmente é muito comum
virem em livros, revistas, jornais, apostilas, caixas de jogos, sites etc.
12 DOZE
Valendo!
Prepare-se!
▶ Releia a regra do jogo, observe as imagens e procure compreender como elas se
relacionam com o texto escrito.
▶ Você pode cobrir com as mãos as imagens e reler o texto. Houve alguma diferença
em relação à leitura anterior?
▶ Identifique os trechos do texto que estão representados nas imagens.
▶ Depois, contorne-os e numere-os, com o objetivo de poder localizá-los mais
facilmente.
Sugestão
Releia a regra do jogo e retome o trecho do texto representado pela 2a imagem
que você contornou.
1 A imagem tem a função de reforçar que quem pode tocar nos jogadores e
capturá-los é/são:
(A) apenas a cabeça da mamba.
(B) apenas os jogadores que ainda não foram pegos.
(C) apenas o último jogador atrás da mamba.
(D) todos os jogadores.
Resposta: alternativa A.
TREZE 13
Leitura 2 Regras de jogo
Heiné Kuputisü
Nesta brincadeira, as crianças formam uma fila na horizontal. Marca-se uma
linha no chão, que será o ponto de largada e uma, a uns 100 metros de distância,
à frente, que será o ponto de chegada. Cada uma terá de correr da linha de partida
à de chegada, num pé só, feito saci, sem trocar de pé. Os que conseguirem ultra-
passar a linha de chegada serão considerados vencedores. Se ninguém conseguir
chegar lá, vence quem foi mais longe.
LAB212
cipantes a ultrapassarem a
linha de chegada.
CENPEC EDUCAÇÃO.
Brincadeiras indígenas do Xingu.
Disponível em: <www.cenpec.org.
br/oficinas/brincadeiras-indigenas-do-
xingu>. Acesso em: 22 out. 2019.
2 A imagem que acompanha o texto tem como objetivo reforçar que o propósito do
jogo é o de cruzar a linha de chegada:
(A) correndo. (C) caminhando.
(B) pulando com um pé só. (D) rastejando.
Resposta: alternativa B.
14 QUATORZE
ssão
i EF15LP03
M
Você sabia que um texto tem “camadas”? Quando lemos
Aquecendo
Antes de ver um filme ou ler um livro, algumas pessoas gostam de se informar melhor e
leem resenhas. Leia a seguir a resenha de um filme.
https://revistaglamour.globo.com/Lifestyle/Must-Share/noticia/2020/01/hair-love-indicado-ao-oscar-curta-emociona-ao...
QUINZE 15
Lançado pela Sony Pictures Animation em dezembro de 2019, o curta
é estrelado por uma família negra e conta a história de um pai que tenta
arrumar os cabelos crespos da filha. Mesmo desajeitado, ele não desiste e
assiste a tutoriais para poder cuidar da pequena Zuri.
Issa Rae, que dubla a mãe, é a única personagem que fala durante o cur-
ta e foi a escolhida para apresentar os candidatos ao Oscar ao lado do ator
sul-coreano John Cho nesta segunda-feira, 13. Durante os anúncios, ela de-
monstrou insatisfação ao anunciar que não havia nenhuma mulher entre os
indicados a Melhor Diretor. “Parabéns a esses homens”, disse ela. Maravilhosa!
“HAIR Love”: indicado ao Oscar emociona ao mostrar pai aprendendo a cuidar do cabelo crespo da filha. Revista
Glamour. 11 jan. 2020. Disponível em: <https://revistaglamour.globo.com/Lifestyle/Must-Share/noticia/2020/01/
hair-love-indicado-ao-oscar-curta-emociona-ao-mostrar-pai-aprendendo-cuidar-dos-cabelos-da-filha.html;>.
Acesso em: 21 jan. 2020.
( X ) positiva. ( ) negativa.
Veja orientações no Manual do Professor.
Leve os alunos a perceber que essa informação contribui para valorizar positivamente o filme.
16 DEZESSEIS
Valendo!
Prepare-se!
▶ Leia a resenha crítica e numere os parágrafos para facilitar a busca de
informações.
▶ Leia os enunciados das atividades da página 19 e circule no texto a informação
que você precisa encontrar.
▶ Sublinhe as palavras-chave dessas informações, pois elas guiarão sua busca.
A seguir, você lerá uma resenha crítica sobre um livro escrito em forma de diário por uma
menina chamada Myriam Rawick. Veja orientações no Manual do Professor.
http://minasnerds.com.br/2018/08/31/resenha-o-diario-de-myriam
Entre 1942 e 1944, Anne Frank registrou em seu diário o cotidiano de sua
família judia em um esconderijo em Amsterdã durante a Segunda Guerra.
Em 1947, Otto Heinrich Frank, pai de Anne, publicou seu diário, que anos
depois seria considerado um dos livros mais importantes do século XX.
DEZESSETE 17
AFP/JOEL SAGET
Entre 2011 e 2017, com seu olhar
infantil, Myriam relatou o dia a dia
na Alepo pré-guerra, os primeiros
protestos contra o presidente Bashar
al-Assad, suas tentativas de entender
o que estava acontecendo em sua ci-
dade e o porquê de o caminho para
a escola estar se tornando perigoso.
Ao longo do livro, não apenas acom-
Myriam Rawick, garota síria, de 13 anos, que
panhamos a evolução da guerra, mas escreveu um diário contando o cotidiano da
também o crescimento da narradora. família na Síria, um país em guerra.
Acompanhamos sua família lamentar
os parentes perdidos nos conflitos, mudar-se em busca de um pouco mais
de segurança, tentar viver com o máximo de normalidade possível numa
cidade em que chove mísseis e os tiroteios parecem nunca acabar.
Ficha tŽcnica
Livro: O Diário de Myriam
Autora: Myriam Rawick
Editora: DarkSide Books
Ano: 2018
P‡ginas: 320
STEVAUX, Lívia. O diário de Myriam. Minas Nerds. 31 ago. 2018. Disponível em: <http://minasnerds.com.br/
2018/08/31/resenha-o-diario-de-myriam/>. Acesso em: 6 out. 2019.
18 DEZOITO
Sugestão
A resposta da atividade 1 está no 3 o parágrafo, bem na superfície do texto!
Baú do conhecimento
As resenhas críticas são textos, em geral, mais curtos e informativos, que têm
por objetivo apresentar uma obra (livro, filme, peça teatral, álbum musical etc.),
avaliando-a de forma positiva ou negativa. Os profissionais que escrevem resenhas
são chamados resenhistas.
DEZENOVE 19
ssão
i EF15LP14
M
O que faz você rir? Já imaginou como o humor é construído?
Aquecendo
PEANUTS, CHARLES SCHULZ © 1966 PEANUTS WORLDWIDE LLC / DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
1 A história em quadrinhos que você leu é composta de textos e imagens, ou seja, ela
se utiliza da linguagem:
( ) verbal. ( ) não verbal. ( X ) verbal e não verbal.
20 VINTE
2 No texto, a personagem Sally faz uma pergunta a Charlie Brown.
Resposta: Sally pergunta a Charlie Brown se ele havia usado a escova de dentes dela.
Resposta: ele responde que usou apenas o cabo, pois a escova de dentes é elétrica.
c) Diante da resposta dada por Charlie Brown, qual foi a reação de Sally?
Resposta: ela continua indignada pelo fato de ele ter usado a mesma “eletricidade” que ela.
3 Agora, observe a expressão facial dos personagens, o tipo de letra e as cores empre-
gadas no 5 o quadrinho da HQ e responda às questões a seguir.
Baú do conhecimento
História em quadrinhos (HQ) é um gênero que apresenta uma narrativa por meio
de uma sequência de quadrinhos. Nas HQs, as falas dos personagens aparecem em
balões, indicando circunstâncias diversas (grito, assobio, espirro, sussurro, choro, pen-
samento etc.). Os tipos de letras e as expressões faciais e corporais dos personagens
também contribuem para a construção dos sentidos do texto.
VINTE E UM 21
Valendo!
Prepare-se!
▶ Observe a imagem de cada quadrinho da HQ para compreender a história.
▶ Relacione as falas dos personagens às imagens e perceba a relação
entre elas.
▶ Observe com atenção a expressão facial e corporal dos personagens, pois elas
contribuem para formar os sentidos ao texto.
▶ Observe novamente os quadrinhos de 1 a 4 da HQ e diga o que você imagina que
acontecerá na sequência da história.
CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1988 WATTERSON / DIST. BY ANDREWS MCMEEL SYNDICATION
WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo – criaturas bizarras de outro planeta. São Paulo: Conrad, 2011. p. 20.
22 VINTE E DOIS
Veja orientações no Manual do Professor.
1 As ações do personagem Haroldo nos quadrinhos de 1 a 3 indicam que ele:
(A) não queria brincar com Calvin.
(B) estava dormindo.
(C) brincava enquanto Calvin estava na escola.
(D) estava se escondendo para assustar Calvin.
Resposta: alternativa D.
VINTE E TRÊS 23
ssão
i EF35LP03
M
Você sabe o que é um tema? Consegue identificá-lo em
Aquecendo
Leitura 1 Cartum
Baú do conhecimento
O cartum costuma fazer uma crítica a algum aspecto da sociedade, geralmente
por meio do humor. Os cartuns podem ou não apresentar linguagem verbal. Uma das
características de um cartum é a temporalidade, ou seja, a sua abordagem se dá por
meio de temas atuais.
24 VINTE E QUATRO
Valendo!
Prepare-se!
▶ Observe atentamente cada um dos elementos que compõem o cartum que
você leu.
▶ Reflita sobre a relação entre o pensamento e a ação do personagem do
cartum.
Leitura 2 Cartum
JEAN GALVÃO/FOLHAPRESS
GALVÃO, Jean. 1912 Titanic, 2012. Folha de S.Paulo, p. A2, 13 abr. 2012.
2 O cartum critica:
(A) as queimadas. Sugestão
(B) a poluição atmosférica. Dê um título ao cartum que
represente o assunto principal.
(C) o aquecimento global.
(D) o desmatamento.
Resposta: alternativa C.
VINTE E CINCO 25
Missão final
Neste momento, você vai ler uma história em quadrinhos e, por meio das atividades,
praticar e treinar as Missões 1, 2, 3 e 4, estudadas nesta Unidade.
O objetivo desta seção é que os alunos treinem, de forma articulada, os descritores estudados ao longo da Unidade. A leitura da
HQ, norteada pelo trabalho com os descritores, favorece o desenvolvimento da competência leitora dos alunos.
SOUSA, Mauricio de. Xadrez. Joca, São Paulo, n. 138, set. 2019.
26 VINTE E SEIS
Veja orientações no Manual do Professor.
1 A história em quadrinhos trata sobre:
(A) um campeonato de xadrez.
(B) um jogo de xadrez entre amigos.
(C) uma aula de xadrez.
(D) uma organização do tabuleiro de xadrez.
D6. Resposta: alternativa B.
EDITORA LTDA.
© MAURICIO DE SOUSA
(A) têm uma ideia para uma jogada.
(B) preocupam-se com o jogo.
(C) temem perder o jogo.
(D) assustam-se com a jogada do adversário.
D5. Resposta: alternativa A.
3 No último quadrinho, da HQ, tanto Cebolinha quanto Mônica estão em dúvida sobre:
(A) como vencer o jogo.
(B) quais são as regras do jogo.
(C) quem deverá jogar naquele momento.
(D) quando a partida termina.
D1. Resposta: alternativa C.
VINTE E SETE 27
2
EU PENSO
QUE...
Entendendo a Unidade
Você costuma participar de
debates sobre temas importantes
de sua comunidade? Como você se
informa sobre assuntos polêmicos
e de interesse coletivo? Nesta Uni-
dade, você vai ler notícias, charges,
reportagens, artigos de opinião e
textos de campanhas comunitárias.
Informe-se, estude, refl ita, dê sua
opinião e escute a opinião do outro!
Vamos lá?
28 VINTE E OITO
Ponto de partida
LAB212
Veja respostas e orientações no Manual do Professor.
1. O que está sendo representado na imagem?
2. Em sua opinião, por que é importante trocar ideias
e saber ouvir a opinião dos outros de maneira
respeitosa?
3. No dia a dia, você costuma ler notícias, charges,
reportagens, artigos de opinião ou anúncios?
O que sabe sobre esses textos?
VINTE E NOVE 29
ssão
i EF05LP16
M
Mesmo tema, olhares diferentes... Você sabia que, apesar
Aquecendo
Leitura 1 Charge Se necessário, antes da leitura da charge, leia com os alunos a notícia apresentada na página 31.
CAZO
30 TRINTA
1 Segundo os peixinhos da charge, por que não é bom ir para o Nordeste?
Resposta: a expressão refere-se tanto a uma situação difícil quanto ao fato de o mar estar poluído para os peixes e
outros seres vivos. É importante que os alunos identifiquem o duplo sentido da expressão.
3 A charge lida:
( ) explica o derramamento de óleo no Nordeste.
( X ) critica o derramamento de óleo no Nordeste.
Baú do conhecimento
A charge, assim como o cartum, é formada por linguagem verbal e não verbal,
apresentando de maneira bem-humorada uma crítica social. Ela trata de um assunto
recente, que acaba de acontecer e, por isso, se relaciona com as notícias do dia.
Leitura 2 Notícia
Uma notícia traz relatos do cotidiano. Leia a seguir uma notícia sobre um acidente
ambiental no Nordeste brasileiro.
https://tribunadoceara.com.br/noticias/ceara/manchas-de-oleo-atingem-canoa-quebrada-uma-das-praias-mais-visitadas-...
TRINTA E UM 31
Segundo informou a Prefeitura de Aracati nesta quinta-feira (24), foram
retirados 700 kg de óleo da praia, com intervenção da Marinha, por meio
da Capitania dos Portos de Aracati.
JOHN B MCMANUS/AGÊNCIA/SHUTTERSTOCK
AGÊNCIA O GLOBO/REPRODUÇÃO/SVM
Praia de Canoa Quebrada, Praia de Canoa Quebrada, no Ceará,
no Ceará, em 2017. contaminada por óleo em 2019.
MANCHAS de óleo atingem Canoa Quebrada, uma das praias mais visitadas do Ceará. Tribuna do Cear‡,
24 out. 2019. Disponível em: <https://tribunadoceara.com.br/noticias/ceara/manchas-de-oleo-atingem-
canoa-quebrada-uma-das-praias-mais-visitadas-do-ceara/>. Acesso em: 30 out. 2019.
32 TRINTA E DOIS
2 Com que objetivo essa notícia foi escrita?
Resposta: com a intenção de conferir aos fatos relatados maior veracidade e credibilidade.
Resposta: uma das praias mais turísticas do Ceará foi contaminada por óleo.
Resposta: pela leitura da notícia, não se sabe quem são os responsáveis pelo óleo derramado nas praias.
TRINTA E TRÊS 33
d) Quando a ação foi realizada?
Resposta: no ano de 2019. Se necessário, leve os alunos a observar a data de publicação da notícia no crédito
do texto.
Resposta: não se sabe, até o momento, o porquê do derramamento de óleo. A hora é oportuna para promover
com os alunos uma roda de conversa sobre os motivos de derramamento de óleo já divulgados pela mídia.
Baú do conhecimento
A notícia é um texto jornalístico que tem por objetivo informar os leitores sobre
acontecimentos atuais ou extraordinários. Costuma apresentar lide no início do
texto e ser veiculada em revistas e jornais (nas versões impressas e digitais) e em
sites de internet.
Valendo!
Prepare-se!
▶ Releia com atenção a notícia lida anteriormente e a apresentada logo a seguir.
▶ Sublinhe nos dois textos os acontecimentos e o lugar em que ocorreram.
▶ Observe novamente a charge e procure relacioná-la com as notícias.
É importante que os alunos retomem as informações que sublinharam na notícia, identificando o que há em
comum entre ela e a charge, reconhecendo que ambas tratam sobre problemas ambientais ocorridos no Brasil.
34 TRINTA E QUATRO
Leitura 3 Notícia
https://veja.abril.com.br/brasil/pais-registra-25-mais-queimadas-em-setembro-em-relacao-a-2018/
ROMANO, Giovanna. País registra 25% mais queimadas em setembro em relação a 2018. Veja,
2. out. 2019. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/brasil/pais-registra-25-mais-
queimadas-em-setembro-em-relacao-a-2018/>. Acesso em: 30 out. 2019.
TRINTA E CINCO 35
Leitura 4 Charge
Sugestão
Retome os trechos que você sublinhou nas duas notícias lidas e responda
às questões a seguir.
36 TRINTA E SEIS
ssão
i EF05LP07
M
Você já conseguiu entender que, para escrever um texto,
Aquecendo
Você já ouviu falar sobre Greta Thunberg? O que sabe sobre ela? Leia a reportagem a
seguir para conhecê-la melhor e entender a importância da luta dessa adolescente pelas
causas ambientais.
Leitura 1 Reportagem
TRINTA E SETE 37
mais efetivas dos governantes. Um aprendi sobre aquecimento global
dia antes do protesto de 15 de março, na escola, mas não tinha ideia dessas
Greta foi indicada ao prêmio Nobel consequências tão próximas”, diz. “É
da Paz, o maior prêmio da paz mun- realmente assustador.” Para Evelyn
dial. “Tudo precisa mudar. E precisa Araripe, 33 anos, diretora executiva
começar hoje”, disse Greta em en- da ONG Plant-for-the-Planet Brasil,
trevista ao News-O-Matic, site dos era esperado que o movimento por
Estados Unidos com notícias para aqui fosse menor do que em outras
crianças e jovens. partes do mundo. “Nas escolas bra-
sileiras, não se estuda a relação entre
Manifestações brasileiras as mudanças climáticas e problemas
do dia a dia, como enchentes e falta
O que está acontecendo
de água”, explica. Ainda assim, ela
com o planeta?
acredita que o movimento iniciado
Cientistas acreditam que ações
por Greta está ganhando visibilida-
humanas, como poluição e desma-
de e deve chamar mais a atenção
tamento, estão contribuindo para
de crianças e jovens no Brasil. “Não
o aumento da temperatura. Esse
podemos perder a esperança”.
processo, chamado aquecimento
global, traz diversas consequências,
38 TRINTA E OITO
1 A reportagem cita o movimento chamado FridaysForFuture (Sextas para o futuro).
a) Qual é o objetivo desse movimento?
Resposta: protestar contra a falta de atitude dos governantes para combater as mudanças climáticas.
JORNAL JOCA
Baú do conhecimento
A reportagem é um texto jornalístico que tem por objetivo informar sobre um
assunto específico, analisando-o. Além de ser escrita, pode ser oral (apresentada
em telejornais ou, ainda, em podcasts). Geralmente, são incluídos depoimentos e
falas de especialistas ou de pessoas envolvidas no assunto tratado, a fim de dar mais
credibilidade às informações.
TRINTA E NOVE 39
Valendo!
Prepare-se!
▶ Releia os textos quantas vezes precisar e numere os parágrafos para recorrer a
eles durante a realização das atividades.
▶ Contorne as palavras e expressões que ligam as palavras, as frases
e os parágrafos.
▶ Releia o texto suprimindo as palavras que você contornou. Elas fizeram falta?
Sugestão
Volte à reportagem e localize os parágrafos numerados. Isso vai ajudá-lo a
identificar os trechos do texto.
2 No trecho “No Brasil, protestos aconteceram em sete capitais, como Recife e Brasília”,
a expressão em destaque indica:
(A) modo. (C) tempo.
(B) finalidade. (D) lugar.
Resposta: alternativa D.
3 No trecho “Eu aprendi sobre aquecimento global na escola, mas não tinha ideia dessas
consequências tão próximas”, a palavra em destaque indica:
(A) conclusão. (C) adição.
(B) explicação. (D) oposição.
Resposta: alternativa D.
40 QUARENTA
Leitura 2 Notícia
Ler e escrever ajudam a compreender como o mundo funciona. Na notícia a seguir, veja
como uma criança ajudou um idoso nesse processo de aprendizagem.
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/04/18/crianca-ensina-a-ler-e-a-escrever-vendedor-de-picole-que-trabalha-ha-...
“Eu coloco palavras como ‘casa’ pra ele cobrir, desenhos, letras pontilhadas.
Aí ele vai tentando adivinhar as letras e cobrir os nomes”, explica a menina.
QUARENTA E UM 41
“Eu velho, já com 68 anos, né?. Mas ela chegou, deu essa forcinha e
então agora a gente vai aprender uma coisinha. O importante é aprender,
então estou feliz. Vai ser bom demais escrever meu nome. Na semana que
vem eu aprendo. Eu vou conseguir”, diz emocionado o idoso.
A avó de Bárbara, a aposentada Silvana Matos Costa, diz que ficou emocio-
nada ao saber da atitude da neta. “É muito gratificante. Eu só tenho uma palavra
pra dizer, que é gratidão. Eu tô orgulhosa e muito emocionada”, comentou.
FREITAS, Edson; ALMEIDA, Valdir. Criança ensina a ler e a escrever vendedor de picolé que trabalha há
40 anos em escola e história viraliza no Ceará. G1, 18 abr. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/ce/
ceara/noticia/2019/04/18/crianca-ensina-a-ler-e-a-escrever-vendedor-de-picole-que-trabalha-ha-40-
anos-em-escola-e-historia-viraliza-no-ceara.ghtml>. Acesso em: 26 out. 2019.
1 Na frase “A história de amizade entre os dois ‘viralizou’ nas redes sociais e emocio-
nou familiares [...].”, a palavra e em destaque indica:
(A) conclusão. (C) adição.
(B) explicação. (D) oposição.
Resposta: alternativa C. Retome com os alunos o conceito já estudado, ressaltando que a conjunção e liga
duas orações, conectando-as e estabelecendo uma relação de sentido de adição.
NIWAT SINGSAMARN/
SHUTTERSTOCK
2 No trecho “O importante é
aprender, então estou feliz”,
a palavra em destaque pode
ser substituída por:
(A) e.
(B) mas.
(C) pois.
(D) portanto.
Resposta: alternativa D.
Conclua com os alunos que a expressão então apresenta
sentido de conclusão, ou seja, “estar feliz” é uma conclu-
são da ação de aprender. Assim, a conjunção portanto
é a que apresenta esse mesmo valor.
42 QUARENTA E DOIS
ssão
i EF05LP16
M
Você sabe a diferença entre um fato e uma opinião? Pois
Aquecendo
Em sua opinião, o texto de uma poesia pode de alguma maneira mudar o mundo? De que
forma? Leia o artigo de opinião a seguir para ter contato com um ponto de vista sobre isso.
Ele mora em Perus, bairro da zona norte da cidade de São Paulo, e começou
a escrever poesia quando estava no 5º ano por conta de um trabalho de história.
Por meio das poesias, Wesley fala sobre a história dos negros no Brasil. Parece
pouco, mas, com isso, ele consegue impactar as pessoas e fazer com que reflitam
sobre a importância dos negros na nossa história e cultura.
LAB212
ele escrever e divulgar uma ideia de igualdade e equi-
dade faz muita diferença. Pessoas que não conhecem a
história dos negros e a importância deles no nosso país
podem aprender, ajudar a divulgar e rever suas opiniões,
mudando suas atitudes.
QUARENTA E TRÊS 43
1 Em que veículo o artigo de opinião lido foi publicado?
Resposta: espera-se que os alunos consigam concluir que pode ser em revistas impressas e digitais, blogs, em alguns
Resposta: a ideia central do texto é o fato de a poesia mudar a realidade das pessoas.
Resposta: para ilustrar e confirmar a ideia defendida: a poesia muda a realidade das pessoas.
5 De que forma as histórias como as de Wesley podem mudar a vida das pessoas?
Resposta: os textos escritos podem ajudar a informar as pessoas e a levá-las a refletir e, consequentemente, mudar de
6 Você conhece alguma história parecida com a de Wesley? Converse com os colegas
e o professor.
Resposta: oriente a conversa com a turma, para que as histórias possam ser compartilhadas e eles possam opinar.
Baú do conhecimento
O artigo de opini‹o é um texto argumentativo que trata de assuntos de interesse
social. Nesses textos, o autor emprega uma estratégia variada de argumentos para
convencer o leitor e levá-lo a mudar sua postura sobre o assunto discutido. Além
disso, os artigos de opinião costumam ser veiculados em revistas e jornais (nas ver-
sões impressas e digitais) e em sites de internet.
44 QUARENTA E QUATRO
Valendo!
Prepare-se!
Leia mais uma vez o texto de opinião Um pedacinho, meu pedacinho e responda ao
que se pede.
Sugestão
Retome as informações que você contornou e sublinhou no artigo de opinião.
Lembre-se de que o autor apresenta seu ponto de vista.
QUARENTA E CINCO 45
Leitura 2 Notícia
https://envolverde.cartacapital.com.br/consumo-consciente-como-o-uso-de-produtos-sustentaveis-ajudam-a-diminuir-o-...
46 QUARENTA E SEIS
Mas como praticar o consumo sustentável? Há muitas maneiras, seja
cultivando hábitos no dia a dia, revendo nossos valores e repensando as
necessidades materiais. Os produtos sustentáveis estão presentes em pra-
ticamente todos os segmentos: desde as tradicionais sacolas reutilizáveis
e não poluentes em supermercados ou até mesmo em produtos de mater-
nidade como fraldas ecológicas.
KUDRYASHKA/SHUTTERSTOCK
que comprovem seu caráter sustentável, como selos
de organizações. Além disso, conhecer a origem dele,
onde foi produzido, por quem e em quais condições de
trabalho, também são importantes na hora da tomada
de decisão. Ao invés de utilizar as sacolinhas plásticas,
você pode optar por sacolas de pano. Em casa, o ideal
é optar por produtos de limpeza que sejam feitos à
base de água e que não contenham produtos quí-
micos em sua composição. Outra saída é escolher lâmpadas fluorescentes
que gastam bem menos energia do que as incandescentes. Já os eletroele-
trônicos devem ser escolhidos de acordo com seu gasto energético.
OLIVEIRA, Laís de. O uso de produtos sustentáveis ajuda a diminuir a dívida ambiental?. Agência Envolverde
Jornalismo, 31 ago. 2018. Disponível em: <https://envolverde.cartacapital.com.br/consumo-consciente-como-o-
uso-de-produtos-sustentaveis-ajudam-a-diminuir-o-debito-com-o-meio-ambiente/>. Acesso em: 28 out. 2019.
QUARENTA E SETE 47
ssão
i EF05LP07
M
Você já notou que, entre as partes de um texto, há elemen-
Aquecendo
Em sua opinião, quais são os cuidados que devemos ter no trânsito? Leia o texto de
campanha comunitária a seguir para conhecer um desses cuidados e refletir sobre a
importância dele no trânsito.
Governo do Estado de
São Paulo. Campanha
“Foca no Trânsito".
48 QUARENTA E OITO
1 O texto de campanha comunitária que você acabou de ler tem por objetivo promover:
( ) uma marca, uma empresa. ( X ) uma ideia, uma causa.
Resposta: os responsáveis pelo anúncio são o Detran e o Governo do Estado de São Paulo.
Resposta: espera-se que o alunos concluam que foi pela frase: “Não use o celular na direção”, que pressupõe um
Resposta: foca se refere ao animal representado na imagem do anúncio e ao modo imperativo do verbo focar.
Baú do conhecimento
O texto ou cartaz de campanha comunitária tem por objetivo divulgar uma cau-
sa, difundir uma ideia, a fim de convencer uma população a aderir a ela. Em geral, é
composto de linguagem verbal e não verbal, relacionando essas linguagens para a
construção de sentidos do texto. São divulgados em diferentes veículos de comu-
nicação, como revistas, jornais, sites, outdoors, cartazes, folhetos.
QUARENTA E NOVE 49
Valendo!
Prepare-se!
▶ Leia atentamente o texto de campanha comunitária, observando os usos das
linguagens verbal e não verbal.
▶ Observe as ideias que apresentam uma relação de causa e consequência e
contorne-as.
O cartaz é uma maneira de despertar o leitor para questões cotidianas de maneira rápida
e objetiva. Veja um cartaz de campanha comunitária veiculada no estado do Paraná.
50 CINQUENTA
1 De acordo com o cartaz de campanha comunitária que você leu, a consequência de
se comprar algo de uma criança que trabalha na rua é:
(A) a diminuição do trabalho infantil.
(B) o incentivo ao trabalho infantil.
(C) o fim do trabalho infantil.
(D) a ajuda a uma criança.
Resposta: alternativa B.
GREENPEACE/DIVULGAÇÃO
1 De acordo com o cartaz de campanha institucional acima, para que as florestas bra-
sileiras não fiquem no passado, é preciso:
(A) desmatá-las. (C) isolá-las.
(B) preservá-las. (D) dizimá-las.
Resposta: alternativa B.
CINQUENTA E UM 51
Miss„o final
O objetivo desta seção é que os alunos estudem, de forma articulada, os descritores da Unidade. A leitura de notícias, norteada
pelo trabalho com os descritores, favorece o desenvolvimento da competência leitora dos alunos. Inicie a atividade, solicitando
Neste momento, você deve ler uma notícia e uma charge para praticar e conquistar as
aos alunos que numerem os parágrafos da notícia, pois
Missões 1, 2, 3 e 4, estudadas nesta Unidade! nas atividades haverá remissões aos parágrafos em que
se encontram os trechos explorados.
O Brasil tem altos índices de agrotóxicos liberados. Leia a notícia a seguir.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/10/mais-57-agrotoxicos-sao-liberados-no-brasil.shtml
FOLHAPRESS/FOLHAPRESS
O número de agrotóxicos liberados no
Brasil em 2019 passou para 382, segundo lista
divulgada nesta quinta (3) pelo Ministério
da Agricultura, 57 a mais do que na última
atualização da relação, em setembro, e com
cerca de 46 ingredientes que ainda não haviam
aparecido na lista neste ano.
MAIS 57 agrotóxicos são liberados no Brasil. Folha de S.Paulo, 3 out. 2019. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/10/mais-57-agrotoxicos-sao-liberados-
no-brasil.shtml>. Acesso em: 1o nov. 2019.
52 CINQUENTA E DOIS
JEAN GALVÃO/ FOLHAPRESS
Veja orientações no Manual do Professor.
1 Ao comparar a temática abordada na charge e na notícia, observa-se que elas:
(A) tratam do mesmo assunto com o mesmo objetivo.
(B) não tratam do mesmo assunto, mas têm o mesmo objetivo.
(C) tratam do mesmo assunto, mas com objetivos diferentes.
(D) não tratam do mesmo assunto nem têm o mesmo objetivo.
D15. Resposta: alternativa C.
CINQUENTA E TRÊS 53
3 UMA VIAGEM
PELAS PALAVRAS
Entendendo a Unidade
Ler é abrir portas e descobrir outros mundos. A leitura desperta a criatividade
e a imaginação e permite que vivenciemos novas experiências.
Nesta Unidade, você vai estudar alguns textos literários, como poemas, cordéis,
textos teatrais e contos. Pronto para essa grande aventura?
54 CINQUENTA E QUATRO
Ponto de partida
LAB212
Veja respostas e orientações no Manual do Professor.
1. Observe a imagem apresentada
nas páginas. O que está represen-
tado nelas?
2. Você tem o hábito de ler livros li-
terários? Como se sente quando
os lê?
3. Poema, cordel, conto ou texto tea-
tral: o que você sabe sobre esses
textos? Qual deles você já leu e
qual prefere?
CINQUENTA E CINCO 55
ssão
i EF35LP23
M
Você sabia que, quando lemos um texto, podemos encontrar
Aquecendo
Leitura 1 Poema
Você gosta de gatos? Por quê? Em sua opinião, por que os gatos conquistam tanto
as pessoas?
O gato
No alto do muro Só pode ser gato
é o gato, seguro.
o passado
De antigo
turo
e jeito futuro
vimento puro
movimento
cado
ar sofisticado
é o gato, de fato.
LAB212
COLASANTI, Marina. O gato. In: Cecília Meireles e outros. Caminho da poesia. São Paulo: Global, 2006. p. 24-25.
(Antologia de poesia para crianças)
56 CINQUENTA E SEIS
1 Sobre o que trata o poema lido?
Resposta: às crianças.
Resposta: espera-se que os alunos concluam qual é o público-alvo do poema pelo crédito do texto, que traz o nome
4 Segundo o eu lírico, ou seja, quem fala no poema, por que o gato é um acrobata nato?
Resposta: porque o gato, quando cai, costuma cair em pé, sem se machucar.
5 Cada uma das linhas do poema é chamada de verso e o conjunto de versos é a estrofe.
Sabendo disso, indique nos parênteses o que se pede sobre o poema lido.
( 14 ) Quantidade de versos.
( 3 ) Quantidade de estrofes.
6 A rima é a semelhança entre os sons de palavras no final ou no meio dos versos. Agora,
releia o poema e com lápis de cores diferentes, contorne as rimas.
Resposta: 1 – muro, escuro, apuro, puro, seguro, futuro; 2 – pulando, miando, entrando; 3 – passado, sofisticado;
4 – fato, exato, gato, nato
Baú do conhecimento
O poema é um texto literário escrito em versos. Ele pode ser organizado em
estrofes e apresentar ou não rimas.
Eu l’rico é a voz do poeta, a voz que se manifesta no poema.
CINQUENTA E SETE 57
Valendo!
Prepare-se!
▶ Releia os poemas e numere os versos para localizar as informações pedidas
nas atividades.
▶ Circule as palavras e as expressões que permitem saber quem é o eu lírico.
Leitura 2 Poema
Gente grande
Gangorrar nas folhas da bananeira era tão bom
FATONIAL D/SHUTTERSTOCK
chupar manga lá nas grimpas da mangueira era uma beleza
mas perigoso,
AMARANTE, Wania. Gente grande. In: Wania Amarante. Quarto de costura. 3. ed. São Paulo: FTD, 2013. p. 52.
58 CINQUENTA E OITO
Leve os alunos a perceberem
1 O verso em que se percebe que o eu l’rico Ž um adulto Ž: que, pela informação do verso,
é possível concluir que o eu
(A) “Gangorrar nas folhas da bananeira era tão bom”. (1o verso) lírico não é mais criança (“virei
gente grande”). Reforce a eles
(B) “Que delícia um bolo saído do forno”. (7o verso) que, ao longo dos versos, ao
citar os prazeres da infância e,
(C) “Que beleza as manhãs de inverno, a geada”. (11o verso). na sequência, apresentar um
aspecto negativo deles (intro-
duzido pela conjunção mas), é
(D) “foi assim que virei gente grande”. (16o verso). possível concluir que o eu lírico
Resposta: alternativa D. é um adulto.
Leitura 3 Poema
Chegou a hora de sonhar! Leia o poema a seguir ou, se preferir, peça ao professor para
ler enquanto vocês ouvem de olhos fechados.
Drome, minininha
Drome, menininha,
MICROONE /SHUTTERSTOCK
Que logo vem o dia,
Cachorro tá latindo
No sonho da cotia.
Fecha os zoio e drome,
Minina, minininha,
Fecha os zoio e drome,
Que noite mais escura!
Minina, minininha,
Que noite mais daninha!
A noite assa bolo,
No forno da cozinha.
Sossega, minininha,
Sossega, tá na hora,
Drome, minininha,
Logo vão se abri
LISKUS/SHUTTERSTOCK
Drome, minininha,
CAPPARELLI, Sérgio. 111 poemas para crian•as. Porto Alegre: L&PM, 2018. p. 49.
CINQUENTA E NOVE 59
Veja orientações no Manual do Professor.
1 No poema, o eu lírico se dirige a:
(A) um adulto.
(B) um idoso.
(C) um adolescente.
(D) uma criança.
Resposta: alternativa D.
COLORFUEL STUDIO/SHUTTERSTOCK
(B) rurais.
(C) periféricas.
(D) rurais e urbanas.
Resposta: alternativa B.
60 SESSENTA
Leitura 4 Poema
Você já viu um beija-flor? Você sabia que ele voa de flor em flor para se alimentar do néctar?
Jardim
ILUSTRAÇÕES; FREEPIK
— Menina faceira — Menina trigueira
SESSENTA E UM 61
ssão
i EF35LP04 e EF35LP23
M
Você sabia que nem sempre todas as informações estão
Aquecendo
Leitura 1 Cordel
A Bela e a Fera
era em cordel
[...] O pai de Bela ia viajar
ILUSTRAÇÕES: LAB212
Era bom comerciante. [...]
E era sempre
e bem-vinda. Viu a torre, felicidade!
[...]
62 SESSENTA E DOIS
ILUSTRAÇÕES: LAB212
Por fora do castelo, Você me desrespeitou,
[...] [...]
SESSENTA E TRÊS 63
ILUSTRAÇÕES: LAB212
Os dois juntos viajaram. Disse Bela aos presentes:
[...]
“Você fica em seu lugar
64 SESSENTA E QUATRO
Ao retornar ao castelo,
GOMES, Clara Rosa Cruz. A Bela e a Fera em cordel. São Paulo: Mundo
Mund Mirim, 2011. p. 7-26.
SESSENTA E CINCO 65
1 Ao tentar pegar uma flor no castelo para dar à filha, o que aconteceu com o pai de Bela?
Resposta: como seu pai estava doente, Bela se ofereceu para cumprir seu castigo e ficar como prisioneira da Fera.
Baú do conhecimento
O cordel é um texto de origem oral, que narra uma história. É escrito em ver-
sos, organizados em estrofes e, geralmente, apresenta rimas. Originalmente é
publicado em folheto, mas podemos encontrar cordel em livros e sites. As ilustra-
ções são típicas, pois são feitas por meio de uma técnica chamada xilogravura,
embora atualmente haja também outros tipos de ilustrações.
66 SESSENTA E SEIS
Valendo!
Prepare-se!
▶ Numere as estrofes do cordel para retomar os trechos quando for necessário.
▶ Releia o cordel e identifique a ideia central de cada estrofe, para reconhecer as
informações que estão escondidas, ocultas no texto.
4 O desfecho da história é:
(A) triste.
(B) feliz.
(C) assustador.
(D) divertido.
Resposta: alternativa B.
SESSENTA E SETE 67
Leitura 2 Cordel
Prefiro a simplicidade
Carne-seca e macaxeira Tem cuscuz na cuscuzeira,
ILUSTRAÇÕES: LAB212
um cozido de capote tapioca e mucunzá
68 SESSENTA E OITO
A criançada brincando Tem a seca, essa bandida
ILUSTRAÇÕES: LAB212
de ser livre, de ser vivo to,
que é cinza feito o asfalto,
BESSA, Bráulio. Poesia que transforma. Rio de Janeiro: Sextante, 2018. p. 58-59.
SESSENTA E NOVE 69
Veja orientações no Manual do Professor.
1 Qual é o tema do cordel lido?
(A) A saudade que o eu lírico tem do Sertão.
(B) O encantamento do eu lírico pela vida no Sertão.
(C) A mudança do eu lírico do Sertão para a cidade.
(D) A decepção do eu lírico com o Sertão.
Resposta: alternativa B.
Livros de cordel
pendurados em cordão,
Rio de Janeiro, 2009.
A literatura de cordel
tem como suporte
pequenos livros ou folhetos,
ilustrados com a técnica
da xilogravura, que são
pendurados em linhas,
barbantes ou cordões.
70 SETENTA
ssão
i EF05LP04
M
O texto teatral é um escrito para ser falado em voz alta.
Aquecendo
Você já assistiu a uma peça de teatro? Em sua opinião, o que orienta a criação de uma
peça? Leia o texto a seguir e vamos descobrir juntos!
O Leão e o Javali
Personagens:
Cenário:
Um botequim
LAB212
SETENTA E UM 71
LAB212
LEÃO e JAVALI
DONO DO BOTEQUIM
LEÃO e JAVALI
DONO DO BOTEQUIM
LAB212
72 SETENTA E DOIS
Começam a girar, um em torno do outro, rosnando e fazendo ameaças.
LEÃO Ó!...
JAVALI Ó!...
URUBU Ei, vão demorar muito? A gente quer saber logo se a janta é carne de
leão ou de javali!
ARAGÃO, José Carlos. Quando os bichos faziam cena. Fábulas de Esopo adaptadas para teatro.
São Paulo: Planeta Infantil: 2012. p. 5-7.
Resposta: ambos estavam com sede e desejavam beber água, mas no bar só havia uma garrafa.
SETENTA E TRÊS 73
3 O que os motivou a resolver o problema entre eles? Explique.
Resposta: ao ver o Leão e o Javali brigando, os urubus se aproximaram com a intenção de comer um dos dois. Mas o
Leão e o Javali decidiram fazer as pazes para não serem comidos pelos urubus.
5 Nos textos dramáticos, são empregadas as rubricas, ou seja, indicações cênicas com
a descrição do espaço, a movimentação dos personagens em cena ou os sentimentos
que eles devem expressar.
Baú do conhecimento
O texto teatral tem por objetivo orientar atores, diretores e equipe técnica
a encenar uma peça. Nele, são empregadas rubricas para indicar a descrição do
ambiente, a movimentação dos personagens, seus sentimentos, entonações etc.
74 SETENTA E QUATRO
Valendo!
Prepare-se!
▶ Contorne nos textos as pontuações empregadas de forma expressiva.
▶ Procure reler os trechos sem pontuação. Em seguida, conclua: qual das leituras
é mais expressiva, com pontuação ou sem pontuação?
Sugestão
Retome as informações que você contornou no texto teatral para responder
às questões.
2 Tanto o Leão quanto o Javali empregam a expressão “Ó!...”. Nesse trecho, as reticên-
cias reforçam:
(A) a surpresa.
(B) a provocação.
(C) o questionamento.
(D) a decepção.
Resposta: alternativa B.
SETENTA E CINCO 75
Leitura 2 Texto teatral
Você sabia que um texto teatral pode ter vários elementos não verbais, como cenário,
figurino, iluminação e muitos outros?
O menino e o rio
[...]
Cena II
(Um campo cerrado, com algumas árvores tortas e um ipê sem flores. Entra o
menino, seguido do mico, ambos com os braços estendidos, marcando a direção.
Atravessam a cena e saem. Logo depois entra o poeta-viajante, também com um
dos braços estendidos, marcando a direção. Em uma das mãos, segura um mapa
já velho e estragado.)
POETA-VIAJANTE – Por aqui? (olha o mapa) Não. Por ali? (olha o mapa) Também
não. (olha novamente o mapa). Ah! Por aqui. (segue em linha reta, olhando sempre
o mapa e com um braço estendido para a frente)
(Do outro lado, entra novamente o menino, seguido do mico, fazendo exatamente
a mesma coisa. No meio do palco, o menino tromba com o poeta e os dois dão
um grito de susto.)
OS DOIS – Ah!...
MENINO – Ótimo, então faça uma poesia pra gente. Nós estamos precisando
muito.
LAB212
CREDITO
76 SETENTA E SEIS
POETA-VIAJANTE – Esse é o problema. Eu não consigo mais fazer poesias. Perdi
a inspiração. Hoje, ando pelo mundo atrás de inspiração que perdi.
MENINO – É... Isso é muito sério. Mas você tem ideia de onde pode encontrar
inspiração?
MENINO – Pois o meu é. Ele entende de tudo sobre a natureza, sobre os bichos e
sobre as plantas. Disse que ainda existe um rio limpo no mundo, e agora eu e meu
amigo mico-estrela andamos atrás desse rio.
POETA-VIAJANTE – Que bom! Que bom! Quem sabe, a gente pode procurar junto...
MENINO – Ótima ideia! Assim nosso rio vai ficar sendo seu também. Nós estamos
tentando encontrar o Rio do Peixe.
POETA-VIAJANTE – Rio do
Peixe. LAB212
TODOS JUNTOS –
(apontando) Norte. Sul. Leste.
Oeste. Vamos! (saem)
[...]
SETENTA E SETE 77
Veja orientações no Manual do Professor.
1 No trecho “Ah!...” (1a fala da cena), as pontuações em destaque indicam:
(A) susto.
(B) surpresa.
(C) reclamação.
(D) raiva.
Resposta: alternativa A.
4 No trecho “Que bom! Que bom!”, a repetição de frases exclamativas indica que o
personagem ficou:
(A) irritado.
(B) calmo.
(C) desanimado.
LAB212
(D) empolgado.
Resposta: alternativa D.
78 SETENTA E OITO
ssão
i EF35LP29
M
Quando lemos um texto narrativo, você já reparou que existe
Aquecendo
Leitura 1 Conto
Com base no título e na ilustração do texto a seguir, sobre o que você imagina que o conto
vai tratar? Para descobrir, leia-o.
Asas de palha•o
Ângelo estava de férias e adorou quando o homem baixinho, de cabelos en-
caracolados e rosto rechonchudo, veio pintar sua casa. Logo se tornaram ami-
gos. O pintor deixava o menino fazer estripulias e nem ligava se derrubava tinta
pelo chão e estragava os pincéis. O pintor fazia mais artes que Ângelo: trepava
em sua comprida escada e, enquanto passava o rolo lá no alto das paredes, fazia
acrobacias e caretas como um palhaço.
Um dia, subiu no último degrau, soltou as mãos e ficou num pé só, equilibran-
do-se, enquanto retocava o beiral do telhado.
SETENTA E NOVE 79
Nessa mesma noite, sentado na varanda, Ângelo descobriu entre as folhagens,
ao lado da casa, a escada do pintor toda suja de tinta. “Ele se esqueceu”, pensou o
menino. Apoiou a escada numa árvore e foi subindo, subindo, e os degraus nunca
acabavam. Até que uma hora ergueu as mãos e, de repente, tocou o céu. As estre-
las cintilavam diante de seu nariz, e o menino começou a colhê-las, como frutas
numa árvore. Colocou-as dentro da camisa até ficar com uma barrigona e depois
desceu, devagarinho. Ao chegar em casa, guardou-as numa gaveta no fundo do
guarda-roupa.
As aulas recomeçaram e, na
LAB212
hora do recreio, os colegas quise-
ram mostrar o que tinham achado
nas férias. Alguns exibiram frutas
desconhecidas e seixos redondi-
nhos; outros, vaga-lumes e trevos
de quatro folhas. Mas a grandeu
sensação foram as estrelas que
Ângelo tirou do bolso. Todos se
encantaram, principalmente um
garoto que andava sempre triste e
nunca sorria. Ao ver aquelas maravilhas brilhando, os olhos do garoto faiscaram,
e ele abriu um lindo sorriso quando Ângelo lhe ofereceu uma delas.
À tarde, um tio de Ângelo apareceu para visitar a família. Era agricultor e estava
aborrecido porque perdera toda a colheita. O menino foi sorrateiramente até o guarda-
-roupa e pegou uma de suas estrelas. Enfiou-a no paletó do tio, que, ao vesti-lo,
mudou subitamente de humor. Reanimou-se, decidiu regressar no ato às suas
terras e preparar nova semeadura.
Pois assim, toda vez que via uma pessoa desiludida, Ângelo lhe dava uma
estrela para reanimá-la. Mas as estrelas acabaram. E o menino foi procurar e não
a encontrou. Tentou subir em outras escadas; nenhum chegava tão alto. Então,
começou a fazer brincadeiras, a dar cambalhotas e a falar coisas engraçadas. E toda
vez que divertia as pessoas com suas palhaçadas, Ângelo se lembrava do pintor,
seu amigo, e sentia um ruflar de asas às suas costas.
CARRASCOZA, João Anzanello. Histórias para sonhar acordado. São Paulo: Scipione, 2002. p. 46-48.
80 OITENTA
1 No conto lido, o narrador:
(A) ( X ) apenas conta a história.
(B) ( ) conta a história e participa dela.
2 Sublinhe nos trechos a seguir as palavras que indicam o tempo em que a ação
ocorreu.
A. Um dia, subiu no último degrau [...]
B. À tarde, um tio de Ângelo apareceu para visitar a família.
B O pintor desaparece.
A Ângelo conhece o pintor nas férias.
C As estrelas se acabam.
D Ângelo decide divertir as pessoas com palhaçadas.
Baú do conhecimento
O conto é um texto narrativo relativamente curto. A história narrada é construí-
da em torno de um personagem. Costuma apresentar os elementos na narrativa
(personagem, narrador, espaço e tempo), e as partes da narrativa: situação inicial,
conflito, clímax e desfecho.
LAB212
OITENTA E UM 81
Valendo!
Prepare-se!
▶ Leia o conto e observe qual acontecimento dá origem aos demais aconteci-
mentos da história.
▶ Observe as ideias que apresentam uma relação de causa e consequência e
contorne-as.
Leitura 2 Conto
Mas era muito difícil atracar, pois o mar estava muito bravio. Bran avistou sua
amada e acenou-lhe. Ela então lançou uma corda mágica ao navio, que se amarrou
à proa e o puxou até o porto.
82 OITENTA E DOIS
O tempo foi passando e, embora Bran e seus amigos tivessem a impressão de que
se encontravam na ilha havia apenas poucos meses, muitos anos tinham se passado.
Quando Bran voltou à terra natal para levar o amigo que não se casara, percebeu
que tudo estava mudado. Havia uma estátua dele no meio do porto: Bran havia se
tornado uma lenda.
— Fique conosco — disse ele ao amigo —, não desça do navio. Tudo mudou,
estes são outros tempos. Venha, precisamos retornar à ilha mágica.
Mas o amigo ignorou seus conselhos, lançou-se ao mar e nadou até a praia.
Porém, assim que fincou os pés na areia, seu corpo se transformou em uma estátua
de cinzas, que rapidamente se desvaneceu.
PRIETO, Heloisa. L‡ vem hist—ria. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 18-19.
OITENTA E TRÊS 83
Miss„o final
Neste momento, você lerá um conto e, por meio das atividades, irá praticar e con-
quistar as Missões 1, 2, 3 e 4, estudadas nesta Unidade. Veja orientações no Manual do Professor.
Galileu Conto
Foram quase vinte dias deliciosos com meus avós em uma pitoresca casa de
praia no litoral paulista.
Mas o passeio para a praia, promessa do meu pai e dos meus tios, tinha sido
um intervalo saboroso na minha vida em Nova Esperança. Apenas eu, meu primo
Zé Roberto, sua irmã Celinha e meus avós. Por alguns dias vivemos momentos de
experiências novíssimas e, certamente, inesquecíveis. Quando vi o mar pela primei-
ra vez, uma coisa grande parou no meio da minha garganta e depois desceu para
o peito. Não consegui ouvir a explicação do meu avô, nem suas recomendações
sobre o perigo daquela imensidão de água. Admirado, não conseguia imaginar
como uma criação tão linda da natureza poderia oferecer perigo a uma criança.
Quantas vezes, nesse período, em vez de brincar com a areia limpa e quente, eu
preferia mesmo ficar sentado debaixo do guarda-sol olhando para o mar.
84 OITENTA E QUATRO
LISKUS/SHUTTERSTOCK
Conversávamos, mastigáva-
mos, dormíamos e a distância
de trezentos quilômetros
foi diminuindo.
— Eu também.
— Você gostou?
— Muito.
A conversa seguiu mais um pouco nesse tom, até que eu juntei a coragem que
estava faltando e perguntei:
Minha mãe sentiu a pergunta. Sentou-se mais perto de mim na cama, espe-
rou alguns segundos, talvez pensando na melhor resposta. Não dei tempo a ela e
mandei de novo a pergunta, desta vez pro meu pai.
OITENTA E CINCO 85
Missão final
— Pai, cadê o Galileu?
O silêncio na casa indicava alguma coisa diferente do normal. Galileu não dava
sossego para ninguém. Ele por perto era sinônimo de muita alegria, muita farra.
Meu pai ensaiou uma resposta.
Claro que não era isso. Eles não teriam coragem de dar sumiço no Galileu
na minha ausência. Eles também gostavam muito dele. Era impossível não ficar
apaixonado pelo Galileu com poucas horas de convivência com ele. Manso, alegre,
brincalhão, até seu latido era uma voz de convívio fácil e gostoso.
Minha mãe foi mais forte. Fico imaginando quanta força ela deve ter arrumado
para contar a verdade para mim. Uma verdade tão grande e dura em uma frase
pequenina.
Quem falou que homem não chora? Quem falou nunca foi homem ou nunca
sentiu amor grande por qualquer coisa na vida. Quem já sentiu e perdeu sabe que
homem chora.
Ela me abraçou mais forte, enquanto soltei muitas lágrimas. Tão salgadas
quanto a água do mar.
GARCIA, Edson Gabriel. Meninos & meninas: as alegrias, os prazeres e as atrapalhações das férias.
São Paulo: Edições Loyola, 2001. p. 25-28.
86 OITENTA E SEIS
Veja orientações no Manual do Professor.
(A) fascinado.
(B) assustado.
(C) indiferente.
(D) desconfiado.
D4. Resposta: alternativa A.
2 Dos trechos a seguir, um deles tem características que indicam que o narrador também
participa da história, sendo, portanto, um narrador-personagem. Assinale a alternativa
Esclareça aos alunos que a alternativa D indica o narrador-personagem,
que traz essa indicação. com a história contada na primeira pessoa, pois o narrador participa
do enredo e acrescenta subjetividade,
com opiniões e emoções.
(A) “Quem já sentiu e perdeu sabe que homem chora.”
(B) “Eles também gostavam muito dele.”
(C) “Dele restou a casinha de madeira no fundo do quintal, a coleira e uma foto.”
(D) “Quantas vezes, nesse período, em vez de brincar com a areia limpa e quente, eu
preferia mesmo ficar sentado debaixo do guarda-sol olhando para o mar.”
D10. Resposta: alternativa D.
3 No trecho “— Bem... o Galileu... o Galileu não está mais aqui com a gente”, o emprego
das reticências e a repetição da expressão destacada indicam que o pai estava:
(A) calmo.
(B) nervoso.
(C) seguro.
(D) feliz.
D14. Resposta: alternativa B.
OITENTA E SETE 87
4
PESQUISANDO E
APRENDENDO...
Entendendo a Unidade
Você já deve ter feito várias atividades de estudo e pesquisa,
não é mesmo? Neste momento, vamos conhecer textos que são
resultados de pesquisas, como o artigo de curiosidade, o verbete
de enciclopédia e o texto de divulgação científica.
88 OITENTA E OITO
Ponto de partida
Veja respostas e orientações
LAB212
no Manual do Professor.
1. O que as crianças representadas na
imagem estão fazendo?
2. Quando você faz os trabalhos
da escola, de que forma você rea-
liza as pesquisas? Quem costuma
ajudá-lo?
3. Os textos lidos no dia a dia resultam
de pesquisas e de verificação das
fontes, como um artigo de curiosi-
dade e o verbete de enciclopédia.
Comente com os colegas o que você
sabe sobre esses textos.
OITENTA E NOVE
# 89
ssão
i EF35LP05
M
É possível saber o sentido que as palavras apresentam
Aquecendo
Você tem medo de baratas ou de outros insetos? Você imagina por que a maioria das
pessoas tem medo de barata? Leia um artigo de curiosidade para conferir.
NIKULINA TATIANA/SHUTTERSTOCK
Segundo o psiquiatra Tito Paes de Barros Neto,
autor do livro Sem medo de ter medo, a noção de
repulsa às baratas não tem a ver com a aparên-
cia asquerosa do animal. Trata-se na verdade
de um ciclo vicioso: “As crianças imitam o
comportamento dos pais. Se o filho observa
a mãe gritando ao ver uma barata, vai fazer
igual, mesmo sem saber direito o porquê”.
Você certamente já ouviu falar que as baratas seriam capazes inclusive de resistir
a uma guerra nuclear. Não é bem assim, embora, de fato, elas tenham maior chance
de sobrevivência porque vivem em abrigos subterrâneos e se adaptam facilmente
aos mais diversos ambientes.
POR QUE temos medo de barata? Guia dos curiosos. Disponível em: <http://guiadoscuriosos.uol.com.
br/curiosidades/bichos/insetos/barata/por-que-temos-medo-de-barata/>. Acesso em: 11 nov. 2019.
90 NOVENTA
1 O objetivo desse artigo de curiosidade é:
Resposta: o título do site, Guia dos curiosos, sugere que serão publicados nesse veículo textos de curiosidade.
Resposta: segundo o artigo de curiosidade, as pessoas tendem a observar o comportamento dos pais, reproduzindo-o.
Baú do conhecimento
O artigo de curiosidade apresenta aos leitores curiosidades sobre um assunto
específico de diversas áreas do conhecimento. Costuma ser divulgado em revistas
e jornais, nas versões impressas e digitais.
NOVENTA E UM 91
Valendo! Veja orientações no Manual do Professor.
Prepare-se!
▶ Releia o texto quantas vezes achar necessário, até compreendê-lo bem.
▶ Circule as palavras e as expressões desconhecidas para procurar descobrir o
sentido delas pelo contexto em que aparecem e, se necessário, consultar um
dicionário.
(C) afinidade.
(D) indiferença.
Resposta: alternativa B.
2 No trecho “as baratas seriam capazes inclusive de resistir a uma guerra nuclear.”,
a expressão em destaque significa:
(A) opor-se.
(B) não se submeter.
(C) recusar-se.
(D) sobreviver.
Resposta: alternativa D.
92 NOVENTA E DOIS
Leitura 2 Artigo de curiosidade
https://super.abril.com.br/blog/oraculo/quais-as-diferencas-entre-o-panda-e-outros-ursos/
Ciência
VOLODYMYR BURDIAK/SHUTTERSTOCK
ORHAN CAM/SHUTTERSTOCK
1. Hábitos
3. Dieta
ORÁCULO. Quais as diferenças entre o panda e outros ursos? Superinteressante. 13 jul. 2019.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/blog/oraculo/quais-as-diferencas-
entre-o-panda-e-outros-ursos/>. Acesso em: 12 nov. 2019.
NOVENTA E TRÊS 93
Veja orientações no Manual do Professor.
94 NOVENTA E QUATRO
Leitura 3 Artigo de curiosidade
O “ronron” dos gatos encantou o poeta Ferreira Gullar, que escreveu “O gato é uma
maquininha/que a natureza inventou”. Mas você já imaginou por que os gatos ronronam?
Descubra agora e boa leitura!
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/pets/voce-sabia-por-que-os-gatos-ronronam,b3495015b6226ce45a2040c43de7f94
Assim como o miado, o ronronar é uma forma que os felinos usam para
expressar seus sentimentos. “Os grandes felinos, como tigres, leões, leopardos
e onças-pintadas, conseguem rugir em vez de ronronar ou miar, como fazem
as espécies menores”, informa.
ANURAK PONGPATIMET/SHUTTERSTOCK
NOVENTA E CINCO 95
“O ronronar acontece quando o animal puxa o ar para dentro, diferente
do rugido, que é o momento em que o ar é expulso do corpo com bastante
força”, explicou.
VOCÊ sabia? Por que os gatos ronronam? Terra. Disponível em: <https://www.terra.com.br/
vida-e-estilo/pets/voce-sabia-por-que-os-gatos-ronronam,b3495015b6226
ce45a2040c43de7f940jbqry746.html>. Acesso em: 18 nov. 2019.
96 NOVENTA E SEIS
ssão
i EF35LP06 | EF35LP14
M
Para relacionar as partes de um texto, podemos empregar
Aquecendo
Você acredita que um cachorrinho pode saber o que as pessoas sentem? Por quê? Alguns
pesquisadores se interessaram pelo assunto e fizeram alguns testes. O que será que eles
descobriram? Leia o texto para conferir.
http://chc.org.br/habilidade-de-um-grande-amigo/
HALFPOINT/SHUTTERSTOCK
Quem tem um cachorro em casa talvez já desconfie de que eles são muito
atentos aos sentimentos de seus donos. Mas reconhecer emoções de um ser
de outra espécie – a humana, no caso – é uma habilidade muito complexa,
e os cientistas queriam testar se realmente os cães tinham essa capacidade.
NOVENTA E SETE 97
Por isso, realizaram um experimento com 17 cachorros de raças distintas.
Em uma tela, eram projetadas fotos de humanos ou cães com expressões
positivas (felicidade/brincadeira) ou negativas (raiva/agressividade). Ao
mesmo tempo, os animais ouviam sons que podiam combinar ou não com
as imagens.
Depois de comprovar a
esperteza dos cachorros, os STONE36/SHUTTERSTOCK
HABILIDADE de um grande amigo. Revista Ciência Hoje das Crianças. Disponível em:
<http://chc.org.br/habilidade-de-um-grande-amigo/>. Acesso em: 17 nov. 2019.
98 NOVENTA E OITO
Veja respostas e orientações no Manual do Professor.
Baú do conhecimento
O texto de divulga•‹o cient’fica apresenta a leitores não especialistas os re-
sultados de uma pesquisa científica, que pode ser de diversas áreas do conheci-
mento. Nesse texto, podem ser apresentadas citações dos pesquisadores envolvi-
dos na descoberta, a fim de atribuir mais credibilidade ao texto.
NOVENTA E NOVE 99
Valendo!
Prepare-se!
▶ Numere os parágrafos do texto de divulgação científica que você acabou de ler
para localizar as informações facilmente.
▶ Preste atenção às palavras empregadas para evitar repetição e contorne-as.
2 No trecho “isso mostra que os cães conseguiram interpretar as emoções” (3o parágrafo),
isso refere-se:
3 No trecho “nós mostramos que eles podem fazer mais do que isso” (4o parágrafo),
eles é a expressão que substitui:
(A) cientistas.
(B) pesquisadores.
(C) estudos.
(D) cães.
Resposta: alternativa D.
100 CEM
Leitura 2 Artigo de divulgação científica
Será que assistir a filmes pode ajudar as pessoas a viver melhor? Leia a seguir um artigo
de divulgação científica publicado no jornal Joca.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
MARVEL STUDIOS/DIVULGAÇÃO
Cenas de filmes de
Homem-Aranha ajudam a
tratar fobia, conclui estudo
Pesquisadores das universidades
Ariel e Bar-Ilan, em Israel, divulgaram
em abril um estudo sobre um tratamen-
to inusitado para pessoas com fobia de
aranhas e formigas: exibir cenas de fil-
mes dos personagens Homem-Aranha
e Homem-Formiga.
O estudo da área de psicologia foi feito com 424 voluntários que sofrem
dessas fobias.
Metade dos participantes assistiu a cenas de dois filmes dos heróis du-
rante sete segundos. Já os outros observaram imagens reais dos insetos.
Os sintomas da fobia diminuíram 20% entre aqueles que assistiram aos fil-
mes. No segundo grupo, não houve mudanças significativas. De acordo com
os autores da pesquisa, isso acontece porque nos longas da Marvel aranhas
e formigas ganham um sentido positivo ao serem associadas a heróis e ao
mundo do entretenimento.
CENTO E UM 101
Orientação de um especialista
(A) formigas.
(B) aranhas.
(C) baratas.
(D) formigas e aranhas.
Resposta: alternativa B.
(A) filmes.
(B) psicólogos.
(C) espectadores.
(D) medos.
Resposta: alternativa C.
(A) pessoas.
(B) especialistas.
(C) psicólogos.
(D) espectadores.
Resposta: alternativa A.
Aquecendo
Sobre o que você imagina que os verbetes de enciclopédia tratam? Conheça um exemplo
para saber como os verbetes se organizam e qual é sua principal função.
https://escola.britannica.com.br/artigo/teatro/482667
Teatro
FCG/AGÊNCIA/SHUTTERSTOCK
Teatro Amazonas.
Introdu•‹o
O teatro é um lugar aonde as pessoas vão para assistir a espetáculos, ge-
ralmente apresentados em um palco. A palavra “teatro” também se refere à
arte de representar, ou encenar, ao vivo. A forma mais comum de represen-
tação no palco é a peça teatral, uma história que é encenada para uma plateia.
Dentro do teatro
LEANDRO MORAES/FOLHAPRESS
A parte mais importan-
te de um teatro, como casa
de espetáculos, é o palco.
A encenação acontece na
parte da frente do palco,
conhecida como proscênio.
O palco costuma ser retan-
gular, com um lado aberto,
de frente para o público. A
plateia assiste à produção
que se desenvolve no pal-
co como se estivesse en-
xergando através da parede
de uma sala. Alguns teatros Espetáculo teatral Peter Pan e Wendy , no teatro Alfa, em São
têm um palco que avança Paulo, 2008.
parcialmente sobre a plateia.
O público ocupa três lados da seção projetada desse palco. Já no chamado
teatro de arena, também conhecido como anfiteatro, o público se dispõe
em torno do palco, pois ele fica no centro. Outras partes importantes do
teatro são os bastidores e os camarins. Há também uma cabine na qual
técnicos controlam a iluminação e o som.
Os profissionais do teatro
Montar uma peça de teatro é um trabalho de equipe. Muitas pessoas traba-
lham juntas, e cada uma tem sua função. Em uma peça, os papéis mais visíveis
são os dos atores. As pessoas principais que trabalham nos bastidores são o
produtor e o diretor. O produtor é o principal responsável pelo financiamento
da peça. É ele quem busca patrocínios e administra o dinheiro para a mon-
tagem. O diretor é quem decide como a peça será encenada, e isso envolve
dirigir o trabalho dos atores e da equipe técnica que trabalha nos bastidores.
O diretor também comanda os ensaios. Um dramaturgo escreve o roteiro ou
o texto da peça, que contém a história e as falas dos atores.
( X ) enciclopédia digital.
( ) revista.
( ) jornal.
( ) catálogo.
A. Introdução.
B. Dentro do teatro.
C. Os profissionais do teatro.
Resposta pessoal. Oriente os alunos a concluir que em verbetes de enciclopédia podemos encontrar informações sobre
Prepare-se!
▶ Releia o texto e contorne a entrada do verbete.
▶ Com base na leitura do texto, procure perceber a relação entre o texto e a pala-
vra da entrada.
(A) narrar.
(B) argumentar.
(C) relatar.
(D) informar.
Resposta: alternativa D.
Sugestão
Para responder às questões, retome a relação entre o texto e a entrada do verbete.
http://latinoamericana.wiki.br/verbetes/z/ziraldo
Ziraldo
Caratinga (Brasil), 1932
[...]
RICARDO BORGES/FOLHAPRESS
tórias em quadrinhos, teatrólogo, poeta, roteirista
de televisão, artista gráfico, publicitário e showman,
Ziraldo tem uma presença marcante na cena cultural
brasileira. É também um dos mais populares autores
de livros infantis brasileiros da atualidade. O seu O
menino maluquinho (1979) já passa de dois milhões
de exemplares vendidos, tendo sido também adap-
tado para teatro e cinema, além de gerar uma série
de outros produtos.
[...]
1 O verbete de enciclopŽdia lido tem a fun•‹o de: Veja orientação no Manual do Professor.
http://infantil.minasfazciencia.com.br/2019/05/22/abelha-abelhinha-faz-zunzum-pra-mim/
STUDIOSMART/SHUTTERSTOCK
Elas produzem o mel, o própolis,
a cera e a geleia real. Elas também
são responsáveis pela polinização de
aproximadamente 73% das espécies
de plantas cultivadas no mundo. Elas
são pequenas, coloridas e já foram
até protagonista de filmes. Já sabe
de quem estou falando? Isso mesmo,
das abelhas!
Insetos em extinção
Durante um ano inteiro, os pesquisadores coletaram abelhas em cinco
áreas de preservação diferentes. As armadilhas para capturar as abelhinhas
foram colocadas em pomares de macieira, oliveira, pêssego – que geralmente
Até então, os pesquisadores viram que a maior parte das abelhas foi encon-
trada na área de floresta nativa, com um total de 210 indivíduos de 11 espécies.
Os resultados mostram, também, que em áreas agrícolas a presença de abelhas
pode aumentar em até 30% a produção! É por isso que é importante para os
agricultores conciliarem a produção de alimentos com a presença de abelhas.
Contudo, a situação das abelhas no mundo não está das melhores. Com
o avanço da agricultura e da degradação do meio ambiente, as abelhas estão
sumindo do mapa! Atualmente, os cientistas sabem que pelo menos sete
espécies já estão na lista de extinção.
ALENCAR, Mariana. Abelha, abelhinha... faz zunzum pra mim!. Minas faz Ciência – infantil.
22 maio 2019. Disponível em: <http://minasfazciencia.com.br/infantil/2019/05/22/
abelha-abelhinha-faz-zunzum-pra-mim/>. Acesso em: 20 jan. 2020.
2 No 1o parágrafo do texto, o pronome elas foi empregado três vezes para se referir a:
(A) lavras.
(B) abelhas.
(C) florestas.
(D) agrícolas.
D2. Resposta: alternativa B.
DIVULGAÇÃO
MARTIN CLARET/
DIVULGAÇÃO
Revista Recreio
DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
As aventuras do Avião Vermelho
IMAGEM FILMES/
DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
Fernando Pessoa. Poemas
Para Crianças
MARTINS FONTES/
DIVULGAÇÃO
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão & coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 19 nov. 2019.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
COSSON, Rildo. Letramento literário. In: FRADE, I. C. A. S.; VAL, M. G. C.; BREGUNCI, M. G. C. (Orgs.). Glossário
Ceale, 2014. Disponível em: <http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/letramento-
literario>. Acesso em: 16 nov. 2019.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Matrizes e Escalas. Disponível
em: <http://portal.inep.gov.br/educacao-basica/saeb/matrizes-e-escalas.pdf/>. Acesso em: 19 nov. 2019.
KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 6. ed. Campinas: Pontes, 1998.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2001. (Caminhos
da Linguística).
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. 12. ed. São Paulo: Cultrix, 2004.
ROJO, Roxane. Hipermodernidade, Multiletramentos e Gêneros Discursivos. São Paulo: Parábola, 2015.
______. (Org.). Escol@ conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013.
______. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de
Letras, 2004.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. São Paulo:
Cortez, 2012.
Manual do Professor
5
O
ANO
SUMÁRIO
Orientações gerais ..........................................................4
Fundamentos teórico-metodológicos de Língua Portuguesa ......................4
O que é o Saeb? ................................................................................................ 10
Organização da coleção ................................................................................. 13
Referências ...................................................................................................... 15
Apoiados nesses ideais e a fim de contribuir para auxiliá-lo, propomos este orien-
tador didático, nos moldes de um manual. Nele, encontram-se os pressupostos teóri-
co-metodológicos, a organização geral da coleção e os comentários específicos para
a orientação das atividades propostas em cada um dos volumes desta coleção.
Boa jornada!
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
DE LÍNGUA PORTUGUESA
A importância da formação de leitores na Educação
Brasileira
Segundo dados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), divulgados pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2016,
os resultados sobre a proficiência em leitura e escrita dos alunos no final do 3o ano do
Ensino Fundamental indicaram que apenas cerca de 13% dos avaliados estavam no nível
4 de leitura, considerado o ideal. Os índices obtidos na escala de escrita revelaram que
aproximadamente 34% dos estudantes apresentaram proficiência insuficiente.
Um cenário parecido também se repetiu nos resultados do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017, divulgados no Relatório Saeb (2019), a partir
dos testes aplicados no 5o e no 9o ano do Ensino Fundamental. A proficiência nacional
do 5o ano em Língua Portuguesa no Brasil teve média de 214,5, nível 4 da escala de
proficiência, com referencial de 0 a 9. Na escala de proficiência de Língua Portuguesa dos
estudantes do 9o ano do Ensino Fundamental, com referencial de 0 a 8, a média nacional
(258,4) situou-se no intervalo referente ao nível 3.
De modo geral, os resultados dos 3o , 5o e 9o anos do Ensino Fundamental demonstram
que há um longo caminho a ser percorrido para a melhoria das habilidades de leitura
desenvolvidas pelos alunos em cada nível das escalas de proficiência.
Os dados indicam ser fundamental que o professor se conscientize a respeito da
importância do aperfeiçoamento da proficiência leitora dos alunos, essencial para o
desenvolvimento integral do ser humano. O ato de ler é geralmente ligado aos livros e a
uma prática mais voltada ao ambiente escolar. No entanto, a leitura vai além da decodi-
ficação. Segundo Martins (1990), a leitura de mundo, a compreensão, é mais abrangente
do que a decodificação; é preciso extrapolar essa visão mecânica, pois as pessoas se
educam “mediatizadas pelo mundo” (FREIRE, 1983, p. 79), o tempo todo.
Assim, é preciso levar os alunos a refletir sobre as diversas leituras de mundo como
preponderantes na compreensão do processo de significação e significantes, dentro e
fora do mundo escolar, dos muros que circundam a escola. A leitura é o caminho para
a interação entre os interlocutores, sendo reconhecida como um processo individual e
único pelo qual um indivíduo perpassa: ler, entender, compreender gestos; decodificar
a mensagem de placas, anúncios, outdoors, dentre outros. Assim, a leitura torna-se es-
sencial ao longo da Educação Básica e no decorrer de todo o processo escolar e deve ser
intensificada e retomada em todas as áreas do conhecimento.
4 Manual do Professor
A leitura é um processo de construção de sentido, sentido dos textos e contextos, es-
tabelecido pelo leitor a partir das informações do texto e de seus conhecimentos. Assim,
é preciso que os alunos compreendam, reflitam e formem senso crítico sobre o que leem,
em um processo ativo, partindo da decodificação para o estabelecimento de relações
entre as informações decodificadas e os seus conhecimentos prévios, seu conhecimento
textual, reconhecendo a intertextualidade. Desse modo, essa ação articula-se ao tópico
III sobre a relação entre textos da Matriz Saeb para o 5o ano, quanto à habilidade de re-
conhecer informações na comparação entre textos de mesmo tema (descritor 15), bem
como aos demais procedimentos de leitura.
Antecedendo à leitura, é fundamental que os alunos façam um levantamento de hi-
póteses, comparação e reflexão em relação ao texto, dialogando com o autor. Assim,
Kleiman (2004) propõe o ensino de estratégias de leitura e procedimentos para que os
alunos leiam com objetivos determinados. Para tanto, importa discutir diferentes gêneros
textuais e traçar objetivos de leitura, a fim de que os aprendizes possam estimular sua
competência leitora e ampliar seu conhecimento de mundo e seu repertório cultural, de
modo a torná-los leitores competentes. É fundamental que a formação básica do cidadão
seja norteada mediante:
6 Manual do Professor
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, re-
siliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos
na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. p. 18-19.
8 Manual do Professor
processos de ensino e aprendizagem da palavra escrita, permite diagnosticar o estágio
em que os alunos se encontram quanto à leitura e à escrita (pré-silábico, silábico, silá-
bico-alfabético, alfabético), permitindo a busca de intervenções mais adequadas. Para
essa finalidade, importa selecionar atividades para identificar a capacidade de decodi-
ficação (leitura silabada; decodificação com fluência e compreensão do sentido; leitura
somente no nível da palavra, recuperando alguns significados; leitura fluente, entre ou-
tras). A partir desse panorama dos alunos, o professor pode propor intervenções didáti-
cas mais assertivas.
▶ Avaliação somativa – por meio dessa avaliação, é possível verificar o rendimento
para realizar um balanço geral, ao final de uma etapa de aprendizagem, permitindo
um diagnóstico de aprendizado em um período mais longo. Ela sintetiza as apren-
dizagens do aluno.
Avaliações externas
As avaliações externas buscam mensurar competências e habilidades que devem ser
adquiridas em determinadas etapas da escolarização.
A avaliação de larga escala, um tipo de avaliação externa, compõe um dos instrumentos
para indicação de resultados educacionais. Ela apresenta como objetivo demonstrar o de-
sempenho dos alunos e o contexto social e econômico das escolas por meio de indicadores
(representados por valores estatísticos). Esses resultados possibilitam a implementação de
políticas públicas. Dessa maneira, busca garantir a qualidade na educação, além de apre-
sentar um cenário do desempenho educacional.
10 Manual do Professor
das respostas dadas aos itens, é possível verificar quais habilidades previstas na matriz
foram de fato desenvolvidas. Desse modo, podem colaborar na intervenção pedagógica, no
sentido de levar o professor a repensar estratégias para conduzir os alunos a desenvolver
essas aprendizagens.
Os tópicos que compõem a Matriz de Referência de Língua Portuguesa do Saeb são
descritos a seguir. Logo após, são listados os descritores aos quais esses tópicos estão
vinculados.
12 Manual do Professor
ORGANIZAÇÃO DA COLEÇÃO
A coleção Acerta Brasil é destinada aos alunos, professores e gestores que buscam apri-
morar o desempenho em avaliações externas. Cada um dos quatro volumes (2o ao 5o ano) da
coleção está organizado em quatro Unidades Temáticas. A abordagem dos descritores da Ma-
triz Saeb nessas Unidades tem como pano de fundo os Campos de Atuação, relacionados às
práticas de linguagem estabelecidas pela BNCC para os Anos Iniciais: Campo da vida cotidiana,
Campo da vida pública, Campo artístico-literário, Campo das práticas de estudo e pesquisa.
Cada Unidade é iniciada por duas páginas de Abertura, ilustradas de acordo com a temá-
tica dos Campos de Atuação da BNCC. Ainda na Abertura, nos boxes Entendendo a Unidade
e Ponto de Partida, são apresentados, respectivamente, uma situação e alguns questiona-
mentos para que o professor desenvolva estratégias de leitura de imagens junto aos alunos,
a partir do levantamento de hipóteses e da ativação dos conhecimentos prévios a respeito
dos temas das Unidades, além de serem antecipados os gêneros que serão estudados e
estão relacionados a essas temáticas.
Após a Abertura de Unidade, a Missão apresenta um desafio que está diretamente re-
lacionado ao descritor. Para o desenvolvimento desse descritor – dada a centralidade do
gênero textual no ensino de Língua Portuguesa, com suas funções sociais e comunicativas,
além do fato de os alunos estarem se apropriando de muitos deles – propõe-se, a cada
Missão, a leitura de textos de um gênero relacionado ao Campo de Atuação da Unidade.
Na seção Aquecendo, é proposta a leitura de um exemplar do gênero selecionado para a
Missão, seguida de atividades relacionadas a esse gênero. Essas atividades têm como ob-
jetivo preparar os alunos, ou “aquecê-los”, para a seção Valendo!, quando o descritor será
devidamente explorado.
Após as atividades, o boxe Baú do conhecimento resume e sistematiza algumas carac-
terísticas do gênero textual estudado. Vencido esse desafio, no boxe Prepare-se! os alunos
recebem novas indicações de estratégias de leitura para desenvolver o descritor trabalhado
na Unidade, preparando-os para a próxima fase.
A seção Valendo! traz atividades com foco no descritor; os alunos são estimulados a trei-
nar o desenvolvimento de habilidades com base na leitura do texto estudado no Aquecendo
ou, agora que já estão familiarizados, com outros textos do gênero. Para tanto, são propostas
questões de múltipla escolha contendo quatro alternativas, formuladas nos moldes da Pro-
va Saeb. Nessa seção, o boxe Sugestão fornece indicações para a resolução das atividades.
Em Missão final, por meio da leitura de um ou mais textos dos gêneros do Campo de
atuação selecionado para a Unidade, são propostas atividades que avaliam os descritores
estudados de forma articulados.
Finalmente, o aluno, ao cumprir a missão proposta, completa a experiência de leitura de
diversos gêneros do mesmo campo.
O Manual do Professor, organizado em duas partes, apresenta, na primeira, os pressu-
postos teóricos e metodológicos que norteiam a coleção e a relação do material com a
Matriz de Referência do Saeb e com as habilidades da BNCC, esclarecendo algumas no-
menclaturas relacionadas a essas avaliações.
Na segunda parte, traz o Manual Específico, apresentando o Itinerário Matriz Saeb, um
sumário dos descritores por tópicos (que organizam os descritores da Matriz Saeb), siste-
matizando o mapeamento dos temas discutidos na coleção, além de orientações didáticas
específicas para o desenvolvimento da dinâmica do trabalho do professor.
14 Manual do Professor
REFERÊNCIAS
▶ BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
▶ BORTONI-RICARDO, Stella M.; CASTANHEIRA, Salete F.; MACHADO, Veruska R.
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▶ BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
▶ BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portugue-
sa. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
▶ BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
Relatório Saeb [recurso eletrônico]. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, 2019.
▶ BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
Relatório Saeb/ANA 2016: panorama do Brasil e dos estados. Brasília: Instituto Nacio-
nal de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2018.
▶ BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
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Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2017.
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Coordenação de Edições Técnicas, 2017.
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▶ FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
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Cartilha do Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb), 2019. Disponí-
vel em: <http://portal.inep.gov.br/informacao-da-publicacao/-/asset_publisher/
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▶ KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. São Paulo: Pon-
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▶ ______, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábola Editorial, 2008.
▶ MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 12. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
▶ SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de
Educação. Rio de Janeiro, n. 25, abr. 2004.
▶ ______, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 4. ed. Belo Horizonte: Autên-
tica, 2010.
▶ SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
16 Manual do Professor
Descritor 13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. Páginas 20 a 23
18 Manual do Professor
EF05LP07: Identificar, em textos, o
Descritor 8 – Estabelecer relação causa/ uso de conjunções e a relação que
consequência entre partes e elementos do estabelecem entre partes do texto:
texto. adição, oposição, tempo, causa,
condição, finalidade.
20 Manual do Professor
na sequência, localizem qual trecho do texto refere-se a ela. tir a um filme. Após a leitura, indague-os se a resenha lida
Leve-os a observar em cada ilustração: o espaço em que despertou neles o interesse pelo filme ou não e o porquê.
o jogo está sendo realizado, a quantidade de jogadores, a Oriente-os, durante a leitura das resenhas, a observar as pa-
função e a posição de cada um deles. lavras e expressões empregadas para caracterizar o filme/
O comentário a seguir refere-se às atividades da página 13. livro ou os elementos do filme/livro. Peça a eles que subli-
nhem essas expressões e concluam se elas atribuem um
1. Os alunos devem relacionar o texto à segunda imagem, re- valor positivo ou negativo às obras.
conhecendo a função do jogador que desempenha o papel
de cabeça da mamba: capturar os demais jogadores. É im- Prepare-se! ▶ Página 17
portante destacar que essa atividade prepara os alunos para
que eles cheguem à conclusão da resposta da atividade 2, Se necessário, oriente os alunos a identificar os parágra-
reconhecendo a importância das imagens em regras de jogo. fos do texto, retomando com eles esse conceito e verifique,
ao final, se a numeração está correta. Leve-os a concluir que
Os comentários a seguir referem-se às atividades da pá-
as informações que aparecem imediatamente após o título
gina 14.
não são parágrafos, mas trazem informações importantes
1. É importante que os alunos percebam que a ilustração sobre a resenha: a área de atuação na qual ela se insere, o
da regra do jogo contextualiza o leitor, mostrando os ele- nome da autora e palavras-chave.
mentos importantes para a realização do jogo, como o es-
paço e os jogadores e, ainda, a finalidade. Valendo! ▶ Páginas 17 a 19
2. Nesta atividade, os alunos devem relacionar o texto à Antes da leitura da resenha apresentada nas páginas 17 e
imagem, reconhecendo o objetivo do jogo. 18, informe aos alunos que no Brasil a primeira notícia sobre
a menina Myriam foi publicada no jornal Joca, destinado a
MISSÃO 2 ..................................... Páginas 15 a 19 crianças e adolescentes. Após a publicação, os jovens lei-
tores escreveram ao jornal manifestando o desejo de que
D1 – Localizar informações explícitas em um texto. esse livro fosse publicado no Brasil. A fundadora do jornal,
Neste momento, os alunos serão levados a realizar uma Stéphanie Habrich, diante de tantos pedidos dos leitores,
importante estratégia de leitura, a localização de informa- entrou em contato com a editora DarkSide e, em 2018, o
ções explícitas no texto. Essa estratégia, articulada a outras, livro O diário de Myriam foi traduzido para o português e
contribui para o desenvolvimento da competência leitora publicado no Brasil, agradando, assim, os jovens leitores.
dos alunos e, justamente por isso, precisa ser explorada com
1. Peça aos alunos que releiam o terceiro parágrafo da rese-
eles. Ao serem levados a localizar informações explícitas em
nha crítica, a fim de perceber que o ponto comum entre as
resenhas, os alunos desenvolvem o descritor 1 e a habilida-
meninas citadas é o fato de elas terem registrado de forma
de EF15LP03.
poderosa e comovente em diários os horrores da guerra
Habilidade da BNCC (Segunda Guerra Mundial e Guerra na Síria). Para solucionar
esta atividade, as crianças devem analisar os sentidos dos
▶ EF15LP03: Localizar informações explícitas em textos. adjetivos empregados nas alternativas, a fim de compreen-
der qual delas é a resposta correta.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 2. Sugira aos alunos que releiam o quinto parágrafo do
texto, identificando a informação solicitada. Peça-lhes que
Objetivos da Missão contornem os substantivos principais das alternativas (pes-
simismo, otimismo, crescimento e tristeza) e verifiquem
• Compreender as características de uma resenha qual deles revela a informação.
crítica.
• Retomar ideias do texto, localizando as informa- 3. Peça aos alunos que releiam o sexto parágrafo do texto
ções explícitas. e identifiquem que o jornalista colaborou com o enrique-
cimento da linguagem do diário escrito por Myriam, tendo,
portanto, ajudado a menina na organização e publicação do
livro. Para responder a essa atividade, oriente-os a observar
Aquecendo ▶ Páginas 15 e 16 com atenção as formas verbais empregadas nas alternati-
vas (ajudou, escreveu, publicou e traduziu). Reconhecer o
Antes da leitura da resenha, questione os alunos se eles sentido dos verbos é fundamental para responder com cla-
têm o hábito de ler resenhas antes de ler um livro ou assis- reza à questão.
Se necessário, esclareça aos alunos a diferença entre 1. É importante que os alunos construam os sentidos do
resenha e sinopse. Leve-os a perceber que sinopse é um texto por meio da leitura das imagens dos quadrinhos. Nesta
resumo de uma obra (filme, livro, peça de teatro etc.) escri- atividade, o objetivo é que os alunos identifiquem a expec-
ta com a finalidade de permitir ao leitor saber sobre o que tativa que a HQ cria no leitor. Ao mostrar Haroldo se escon-
trata a produção. A resenha, além de apresentar um breve dendo, a expressão facial do personagem no 3o quadrinho
resumo, também buscar analisar a obra, apresentando uma revela que ele tem a intenção de assustar Calvin.
apreciação positiva ou negativa do resenhista em relação ao 2. É fundamental que os alunos percebam a expectativa
objeto resenhado. criada em relação à ação de Calvin, sugerindo que ele deve
assustar Haroldo, surpreendendo-o.
MISSÃO 3 ....................................Páginas 20 a 23 3. Leve os alunos a concluir que a expectativa era de que
Calvin assustasse Haroldo e se divertisse com isso, mas,
D13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em pelo contrário, acaba sendo arranhado e se dando mal, fi-
textos variados. cando irritado. Peça-lhes que observem o penúltimo qua-
drinho da HQ e vejam que Haroldo, ao se assustar, perde o
Neste momento, os alunos são levados a localizar e a re- controle e sai pulando para todo lado.
fletir sobre os efeitos de humor em história em quadrinhos,
4. Oriente os alunos a concluir que o efeito de humor das
gênero produtivo para esse trabalho. Para identificar o hu-
HQs costuma ser construído ao longo dos quadrinhos e é
mor da HQ lida, eles precisam ser orientados a identificar o
provocado, geralmente, por uma quebra de expectativa. Em
contexto da história, a expectativa criada no leitor, a que-
resumo, a expectativa no texto lido é que Calvin assuste Ha-
bra de expectativa, as palavras e expressões empregadas
roldo e se divirta com isso, mas o menino é surpreendido
e, por fim, a concluir como o humor é construído ao longo pelo susto de Haroldo, que acaba arranhando o garoto.
dos quadrinhos. Por meio dessas práticas, criam-se opor-
tunidades para que os alunos desenvolvam o descritor 13 e
a habilidade EF15LP14 da BNCC. MISSÃO 4 .................................... Páginas 24 e 25
D6 – Identificar o tema de um texto.
Habilidade da BNCC
A identificação do tema de um texto é fundamental du-
▶ EF15LP14: Construir o sentido de histórias em quadri- rante a leitura de qualquer gênero, por isso é um importante
nhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e inter- objeto de estudo, pois só assim é possível apreender seu
pretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, sentido global, reconhecendo as informações principais e
onomatopeias). as secundárias. Na identificação do tema em cartuns, res-
salte aos alunos a importância de relacionar as linguagens
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS verbais e não verbais, observando tanto as frases quanto os
elementos visuais. Ao propor a leitura de cartuns e a iden-
tificação temática, os alunos são levados a desenvolver o
Objetivos da Missão descritor 6 e a habilidade EF35LP03.
• Compreender as características de histórias em
quadrinhos. Habilidade da BNCC
• Analisar as expectativas criadas no leitor e os ▶ EF35LP03: Identificar a ideia central do texto, demons-
elementos que levam à quebra da expectativa. trando compreensão global.
• Concluir como o humor é construído nas histó-
rias em quadrinhos. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Objetivos da Missão
Aquecendo ▶ Páginas 20 e 21
• Compreender as características de um cartum.
3. Chame a atenção dos alunos para o fato de que as co- • Identificar a ideia central em torno da qual um
texto é construído.
res e os tipos de letras, bem como a expressão facial dos
personagens, são recursos empregados nas HQs de forma • Reconhecer informações principais e secundárias.
expressiva, a fim de contribuir com os efeitos de sentidos.
22 Manual do Professor
Baú do conhecimento ▶ Página 24 MISSÃO FINAL ..........................Páginas 26 e 27
Ao estudar o cartum com os alunos, se houver necessi- 1. D6 – Nesta atividade os alunos são levados a refletir so-
dade, diferencie-o da charge. Nesse sentido, destaque a eles bre o tema da HQ, identificando-o no texto lido. Para isso,
que os cartuns abordam temas universais e atemporais, en- leve-os a compreender globalmente o texto, questionan-
quanto as charges dialogam com um acontecimento atual e do-os sobre cada uma das cenas da HQ, as ações das per-
localizável no tempo. sonagens e os efeitos de sentido das expressões faciais de
Mônica e Cebolinha.
Valendo! ▶ Página 25
2. D5 – Por meio desta atividade, os alunos devem refletir
sobre um dos recursos visuais importantes na HQ, a expres-
2. Nesta atividade, apresentada na Leitura 2, pergunte aos são facial dos personagens, a qual contribui para a expressi-
alunos se eles sabem o que foi o Titanic. Informe-lhes que vidade e os sentidos construídos na leitura do texto.
essa embarcação foi um navio britânico de passageiros que
naufragou em sua viagem inaugural em 1912 ao colidir com 3. D1 – Neste momento, os alunos têm a oportunidade de
um iceberg. Na sequência, peça a eles que observem atenta- desenvolver a localização de informações explícitas. Para
mente a geleira no quadro 1 do cartum. Questione-os sobre o isso, peça-lhes que observem com atenção o último qua-
que aconteceu com a geleira no quadro 2. Leve-os a concluir drinho da HQ.
que ela derreteu, fato confirmado pela imagem de um urso 4. D13 – Neste momento, a habilidade de inferir o humor
polar tentando se equilibrar no que sobrou do gelo. Pergunte do texto é desenvolvida. Nesse sentido, as questões 1 a 3
a eles se sabem o porquê de a geleira ter derretido, levando- preparam os alunos para a conclusão da questão 4. Por isso,
-os a inferir a causa do acontecimento. Espera-se que eles é importante que eles compreendam bem as atividades 1 a
concluam que o cartum faz uma crítica ao aquecimento glo- 3 antes de chegar a essa conclusão.
bal. Se necessário, esclareça aos alunos que o aquecimento
global se refere ao aumento da temperatura média da Terra.
ANOTAÇÕES
24 Manual do Professor
e a compreensão da notícia o mais fácil possível. lni- 2. Por meio desta atividade, os alunos devem concluir que,
cia-se com o Lead/Lide (v.), que deve informar quem apesar de a charge tratar dos mesmos temas das notícias,
fez o que, a quem, quando, onde, como, por que e elas têm objetivos distintos, pois a charge visa criticar os
para que e depois continua-se o relato dos fatos, se- problemas ambientais, incentivando os leitores a refletir
guindo-se a ordem previamente selecionada. sobre o assunto e, consequentemente, a mudar de postura.
COSTA, Sergio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Por outro lado, as notícias visam informar os leitores sobre
Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 142-143.
os acontecimentos.
Habilidade da BNCC
Integrada do Alto Uruguai e das Missões. Disponível em:
<http://www.revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/
view/147/285>. Acesso em: 23 fev. 2020.
▶ EF05LP07: Identificar, em textos, o uso de conjunções e
a relação que estabelecem entre partes do texto: adição,
oposição, tempo, causa, condição, finalidade.
Valendo! ▶ Páginas 34 a 36
26 Manual do Professor
MISSÃO 4 .................................... Páginas 48 a 51 com eles, a fim de que percebam a relação entre a causa e
a consequência expressas no trecho.
D8 – Estabelecer relação causa/consequência 1. Na segunda atividade na página 51, os alunos devem con-
entre partes e elementos do texto. cluir que a resposta está no trecho que aparece na parte in-
Nesta missão, os alunos serão orientados a identificar as ferior do cartaz. Para complementar o estudo desse texto,
relações estabelecidas entre as diversas partes que com- peça aos alunos que observem a imagem central (ampu-
põem um texto, averiguando sequências de causa e efeito, lheta) e busquem relacioná-las com o tema e o texto verbal
problema e solução etc. Esse descritor avalia a percepção que apresentado.
os alunos têm da organização dos elementos do texto. Em ge-
ral, os fatos se sucedem numa ordem de causa e consequên-
cia, ou de motivo e efeito. Estabelecer esse nexo constitui um
MISSÃO FINAL .......................... Páginas 52 e 53
recurso significativo para a apreensão de sentidos do texto. 1. D15 – É importante que os alunos consigam realizar com-
Dessa forma, ao serem levados a identificar os elementos que parações entre os textos e, por consequência, identifiquem
estabelecem a relação de causa e consequência e reconhe- o tema que é comum: o aumento do uso de agrotóxico no
cer sua importância na coesão e continuidade textual, eles Brasil. Além disso, eles devem observar que os textos apre-
desenvolvem o descritor 8 e a habilidade EF05LP07 da BNCC. sentam funções diferentes: a notícia informa o leitor e a
charge traz uma crítica por meio de uma situação exagera-
Habilidade da BNCC da que gera humor. Para complementar o estudo da charge,
▶ EF05LP07: Identificar, em textos, o uso de conjunções e questione os alunos sobre os elementos visuais que contri-
a relação que estabelecem entre partes do texto: adição, buem para a situação de exagero e causam humor. Eles de-
oposição, tempo, causa, condição, finalidade. vem citar o repositor de maçãs com roupas e equipamentos
de proteção e o vendedor cobrindo o nariz com o chapéu.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 2. D12 – Leve os alunos a concluir que a expressão por-
que, no contexto da frase, indica explicação. Se necessário,
Objetivos da Missão questione-os que outras expressões poderiam ser empre-
gadas substituindo a expressão porque, mas mantendo o
• Compreender as características de Cartazes de mesmo sentido. Espera-se que eles citem como exemplos
campanha comunitária e institucional (anúncios as expressões pois, visto que.
de propagandas).
3. D11 – Os alunos devem perceber que os trechos apresen-
• Identificar a relação de causa e consequência tam fatos, com exceção do trecho A, que traz uma opinião
entre os fatos apresentados em cartazes de de um dos entrevistados, ao julgar como cinismo o mo-
campanha comunitária e institucional. mento vivido antes. Reforce aos alunos que, apesar de as
notícias relatarem fatos, elas podem apresentar em alguns
momentos marcas de subjetividade.
Valendo! ▶ Páginas 50 e 51 4. D8 – Peça que os alunos releiam o 3o parágrafo da notí-
cia, identificando que a causa do licenciamento relacionado
1. Na primeira atividade da página 51, leve os alunos a per- aos agrotóxicos é a falta de alternativas. Nesta atividade, é
ceber que a resposta a esta questão está no trecho desta- importante que eles consigam observar as relações de cau-
cado no fundo vermelho do cartaz. Se necessário, releia-o sa e consequência no texto.
ANOTAÇÕES
28 Manual do Professor
Valendo! ▶ Páginas 58 a 61 Na Missão 2, os alunos vão desenvolver a habilidade de
inferir informações implícitas, as quais aparecem claramen-
Os comentários a seguir referem-se às atividades da pá- te no texto, mas devem ser subentendidas ou pressupos-
gina 60. tas. Nesse sentido, por meio da leitura de cordéis, os alunos
1. Os alunos devem identificar no poema o vocativo em- serão levados a criar técnicas para realizar esses tipos de
pregado (menininha e minina, minininha) e, com base nisso, inferências. Nesse sentido, as atividades propostas favore-
concluir que o eu lírico se dirige a uma criança. cem o desenvolvimento do descritor 4 e das habilidades
EF35LP04 e EF35LP23 da BNCC.
2. É importante que os alunos reconheçam o vocativo
empregado no poema (menininha), o que permite concluir Habilidade da BNCC
que o eu lírico dialoga com uma criança que está sendo
ninada por ele. ▶ EF35LP04: Inferir informações implícitas nos textos lidos.
3. Verifique se os alunos reconhecem que drome e orora ▶ EF35LP23: Apreciar poemas e outros textos versifica-
são exemplos de variedades regionais, empregadas de for- dos, observando rimas, aliterações e diferentes modos
ma mais produtiva em algumas regiões rurais do Brasil. de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de
sentido.
4. Destaque aos alunos que no poema foram emprega-
das: expressões próprias de um registro mais informal
(como a não concordância nominal de acordo com as
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
regras da norma-padrão), marcas de oralidade (como a
redução de palavras – tá) e variedade linguística (como Objetivos da Missão
drome e orora, consideradas por alguns teóricos como
exemplos de dialeto rural). Ressalte aos alunos que a • Compreender as características de um texto de
presença desses elementos no poema reforça o modo cordel.
de falar do eu lírico. • Reconhecer marcas linguísticas que permitem
inferir informações.
Os comentários a seguir referem-se às atividades da
• Inferir as características de personagens por
página 61.
meio da análise de suas ações.
1. É importante que os alunos identifiquem as marcas lin-
guísticas que permitem concluir quem são os interlocutores
presentes no diálogo do poema. Assim, leve-os a perceber
o emprego do vocativo mamãe na segunda estrofe e a refe- Valendo! ▶ Páginas 67 a 70
rência à menina na segunda e terceira estrofes, sugerindo
que se trata de um diálogo entre mãe e filha. Para que os alu- Os comentários a seguir referem-se às atividades da
nos percebam esse diálogo no poema, peça a dois alunos página 67.
voluntários que façam a leitura, um deles representando a 1. Para inferir as qualidades de Bela, os alunos precisam
mãe, e outro, a filha. analisar suas ações no texto, especialmente no trecho
2. Os alunos precisam analisar o tema do poema e a lingua- mencionado na atividade. Assim, eles irão concluir que a
gem empregada, a fim de concluir que se trata de um poema personagem é solidária, generosa, corajosa e determinada.
infantil. Peça a eles que, para isso, observem o emprego de Oriente-os a reler o poema.
mamãe no poema, vocativo muito empregado por crianças, 2. É importante que os alunos notem que, neste momento
e o contexto infantil construído de forma poética. da história, é possível perceber que Bela, de fato, amava a
Fera e, por isso, se preocupava com ele.
MISSÃO 2 ....................................Páginas 62 a 70 Os comentários a seguir referem-se às atividades da
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto. página 70.
Para que a leitura de um texto seja significativa, devem-se 1. Os alunos devem demonstrar que compreenderam o
empregar diversas estratégias de leitura, como o levanta- tema do cordel, reconhecendo a ideia central implícita nos
mento de conhecimentos prévios antes da leitura, a reto- versos do texto. Leve-os a perceber que, em alguns momen-
mada desses levantamentos após a leitura, a localização de tos, o eu lírico contrasta situações da vida na cidade e da
informações explícitas, a realização de inferências, a extra- vida no Sertão, apresentando uma preferência pela simpli-
polação para relacionar as informações e construir novos cidade do Sertão, mostrando, assim, seu encantamento por
conhecimentos. essa região.
30 Manual do Professor
4. É fundamental que os alunos concluam que as repeti- Habilidade da BNCC
ções, assim como as pontuações, são recursos expressi-
vos importantes em um texto literário. Nesse sentido, leve ▶ EF35LP29: Identificar, em narrativas, cenário, persona-
os alunos a inferir o que a repetição da frase exclamativa gem central, conflito gerador, resolução e o ponto de
sugere. Eles devem concluir que sugere a empolgação do vista com base no qual histórias são narradas, diferen-
personagem. ciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
32 Manual do Professor
lhante à ação de degustar. Os alunos devem concluir que é b) Para a realização da pesquisa, foram escolhidos 17 ca-
a resposta C (provando). chorros de diferentes raças. Eles deveriam observar em uma
tela imagens de humanos ou cães com expressões positivas
3. Informe aos alunos que alguns animais, durante o inver-
ou negativas e, ao mesmo tempo, ouvir sons que combina-
no, entram em estado de hibernação para poder poupar
vam ou não com as imagens. Assim, os cães observavam
energia e sobreviver à estação, utilizando-se de reservas
por mais tempo as imagens quando os sons transmitiam a
energéticas acumuladas em meses com temperaturas
mesma emoção.
mais amenas.
4. Releia o trecho apresentado no intertítulo anatomia, para c) Com a pesquisa, foi descoberto que os cães consegui-
que, pelo contexto, eles cheguem à resposta. ram interpretar as emoções retratadas nas fotos e reforça-
das pelos sons.
5. Releia o trecho apresentado no intertítulo dieta, a fim de
que eles concluam que se refere ao tipo de alimentação. 2. A função do texto é divulgar uma pesquisa e seus re-
sultados. Reforce aos alunos que, muitas vezes, divulga-se
também as contribuições esperadas com a pesquisa, mos-
MISSÃO 2 ..................................Páginas 97 a 102 trando sua relevância social.
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, 3. O texto foi publicado na versão digital da Revista Ciência
identificando repetições ou substituições que con- Hoje das Crianças. Oriente os alunos a observar a fonte após
tribuem para a continuidade de um texto. o texto, localizando o veículo de publicação.
Nesta Missão, os alunos serão orientados, por meio de Valendo! ▶ Páginas 100 a 102
leituras de textos de divulgação científica, a reconhecer
o uso de pronomes em funções anafóricas e sinônimos, Para responder às questões propostas nesta seção, peça
empregados com a finalidade de evitar repetições desne- aos alunos que voltem aos parágrafos numerados, a fim de
cessárias e contribuir para a coesão e continuidade textual. que os releiam e observem o contexto.
Dessa forma, ao longo do estudo, os alunos desenvolvem o Os comentários a seguir referem-se às atividades da
descritor 2 e as habilidades EF35LP06 e EF35LP14 da BNCC. página 100.
Habilidade da BNCC 1. Peça que os alunos releiam o primeiro parágrafo e
▶ EF35LP06: Recuperar relações entre partes de um texto, percebam que a expressão essa capacidade se refere ao
identificando substituições lexicais (de substantivos por reconhecimento de sentimentos. Indague-os a respeito
sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóri- da função desse emprego: evitar a repetição e garantir a
cos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que con- fluidez do texto.
tribuem para a continuidade do texto. 2. É importante que os alunos percebam a função anafórica
▶ EF35LP14: Identificar em textos e usar na produção tex- do pronome demonstrativo isso, substituindo a informação
tual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, apresentada sobre os resultados do teste.
como recurso coesivo anafórico. 3. Os alunos devem perceber a função anafórica do prono-
me pessoal eles, substituindo a expressão cães, empregada
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS anteriormente. Reforce que esse uso contribui para a coe-
são e continuidade textual, evitando a repetição desneces-
Objetivos da Missão sária de palavras no texto.
Os comentários a seguir referem-se às atividades da pá-
• Compreender as características de um texto de
gina 102.
divulgação científica.
• Localizar palavras que retomam informações. 1. Os alunos devem reler o segundo parágrafo do texto e
perceber que a expressão animal é um sinônimo empre-
• Conhecer a importância de elementos coesivos
gado para se referir às aranhas, citadas como exemplo no
para a continuidade textual.
trecho.
2. Peça aos alunos que releiam o quarto parágrafo do texto
Aquecendo ▶ Páginas 97 e 99 e concluam que o teste mostrou que os sintomas da fobia
diminuíram 20% entre aqueles que assistiram aos filmes.
1. a) O objetivo da pesquisa era descobrir se os cães con- 3. Releia com os alunos o quinto parágrafo do texto e
seguem reconhecer os sentimentos dos humanos. peça-lhes que contornem os pronomes consigo e seus.
ANOTAÇÕES
34 Manual do Professor
REFERÊNCIAS
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