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Processo nº xxxxxxxxxxxxxxxxxx
“Para que a parte obtenha o benefício da assistência judiciária, basta a simples afirmação
de sua pobreza, até prova em contrário” (RSTJ 7/414).
Assim, a simples afirmação, através da declaração de pobreza, o que foi feito pelos
Autores, serve como fundamento para o pedido e a concessão do beneplácito da
assistência judiciária gratuita.
Contudo, apesar de preencherem os requisitos previstos na Lei 1060/50, os Autores
atenderam a todos os despachos determinando a comprovação da
miserabilidade jurídica, sendo que para tanto acostaram aos autos documentos
que comprovam que não possuem renda suficiente para arcar com custas
processuais e honorários de sucumbência.
De acordo com cópia da declaração de imposto de renda xxxxxxx acostada aos autos,
o único bem que a primeira Autora, Consuelo Pereira, possui é a participação de R$
5.000,00 em uma empresa.
Além disso, é viúva sendo, portanto a única provedora da família e não possui bens.
Assim, resta claro que todos preenchem os requisitos para a concessão dos benefícios
previstos na LAJUR, uma vez que se arcarem com custas processuais estarão
prejudicando enormemente o seu próprio sustento e o de suas famílias.
Pelo exposto, pugnam os Autores pela concessão do pálio da Justiça Gratuita e pela
expressa deliberação deste d. Juízo sobre este pedido.
Fulano
OAB/